A coordenação viso motora resulta na direção intencional dos olhos para alguma direção; controle
rigoroso e preciso dos músculos extra oculares; acuidade visual, ou seja, na capacidade de ver e
diferenciar objetos apresentados no campo visual com significado e precisão. Afinal, não tem como
falar de visão na infância pensando somente nos olhos. Os desenvolvimentos visual e motor estão
interligados, e quando bem integrados, auxilia no processo de aquisição da escrita e leitura,
através da memória e organização visual, que significam a discriminação das letras, integração dos
símbolos, formação da imagem visual das palavras, sinais de pontuação e integração significativa
do material simbólico com outros dados sensoriais, respectivamente.
Ao passo que a criança começa a perceber melhor o mundo ao seu redor, suas habilidades
motoras afloram. O movimento coordenado dos olhos e das mãos, depois dos olhos e dos pés, são
a base para as atividades do o dia a dia da criança, seja na hora de vestir-se, comer ou brincar,
inclusive para a escrita e a leitura, na fase escolar.
Você já pensou que a forma como a criança brinca e desenvolve a sua coordenação viso motora
pode impactar em todo o processo de aprendizagem? Logo a seguir algumas atividades de
coordenação viso motora que iram ajudar os educadores no desenvolvimento infantil.
jogar e pegar; quicar e rebater bola; cursar um trajeto com os pés e com as mãos;
Mas para que o desenvolvimento das atividades de coordenação viso motora seja completa, é
necessário a colaboração dos pais ou responsáveis pela criança. Aqui vão algumas perguntas para
ver se você papai e mamãe estão realmente colaborando:
Você é do tipo que deixa seu filho explorar, tentar fazer sozinho? Ou entrega tudo à mão, basta a
criança mostrar interesse ou apontar?
É importante analisar as pequenas atitudes do dia a dia, uma vez que exercitar e desenvolver
atividades de sua coordenação viso motora, não apenas ajuda a prepará-la para a escrita, o
rastreamento e a leitura na vida escolar., mas promove ainda o controle emocional, as conexões
neurais cerebrais para organização e resolução de problemas.
Para a mudança dos hábitos comece dando chance da criança tentar, sem fazer tudo por ela, a não
ser que realmente precise de ajuda. Além do mais, dá para explorar bem os brinquedos que quase
toda criança ganha e compra, indicados para suas idades.
Enfim, são ideias, há muito mais possibilidades, lembrando que é importante brincar estimulando
a criança de forma global
A precisão de um movimento, a eficácia de uma ação, assim como muitas atividades do cotidiano
escolar, por exemplo, depende de uma boa coordenação viso motora (habilidade em coordenar a
visão com movimentos corporais).
Jogos da Memória para imprimir e colorir; Jogo de Adivinha com desenho para colorir,
Materiais:
Desenvolvimento: monte em um espaço amplo um circuito com seis estações. Mescle atividades
que trabalhem a coordenação das mãos, dos pés e dos olhos.
1 – Tiro ao alvo: as crianças tentam acertar um alvo na lousa com bola de tênis;
4 – Drible: quicar a bola no chão entre duas linhas paralelas, sem sair desse espaço;
5 – Recortes: recortar papéis com linhas retas, curvas, etc. bem em cima da linha;
6 – Labirintos: faça desenhos de labirintos simples no papel. Com um lápis a criança tenta achar a
saída;
7 – Desenhar diagonais é o mais difícil de aprender. Jogue jogos que envolvam relações diagonais,
como damas, jogo do galo ou 4 em linha;
8 – Desenhe formas com um marcador, de forma a que a criança possa “traçar por cima”;
9 – Livros para colorir: crianças com mais de 4 anos de idade devem ser encorajadas a colorir
dentro das linhas;
10 – Jogos de dardos. Enquanto se tenta acertar no alvo, isso melhora a pontaria e aumenta a
coordenação olho/mão;
11 – Jogos com raquetes (tênis e ping-pong) são uma ótima forma de melhorar a coordenação viso
motora.
jogos de coordenação olhos-pé:
1 – Chutes a gol: peça às crianças para chutarem de um lado do gol, depois do outro, no centro,
etc;
2 – Amarelinha: saltar com os dois pés dentro de um bambolê e, depois, com um pé em cada
bambolê, quando houver um ao lado do outro;
4 – Obstáculos de alturas diferentes: a criança deve observar as alturas dos obstáculos e pulá-los;
5 – Tábuas de equilíbrio: elas podem ser de borracha e de larguras diferentes para dificultar a
caminhada.