Você está na página 1de 19

ORIENTAÇÕES DA VIGILÂNCIA

SANITÁRIA PARA HOTÉIS,


MOTÉIS E SIMILARES
ORIENTAÇÕES DA VIGILÂNCIA
SANITÁRIA PARA HOTÉIS, MOTÉIS
E SIMILARES

Secretário Municipal de Saúde


Marcelo Gouvêa Teixeira

Secretário Municipal de Saúde Adjunto


Fabiano Pimenta Júnior

Elaboração
Andreia Maria Martins Mello
Carlos Augusto Cardoso
Cirlene Rodrigues Ribas
Eduardo Antônio de Oliveira Lobo
Etna Monducci Fonseca Moreira
Evaristo Rabelo da Matta
Fernanda Nascimento Campos
Gisele de Fátima Araújo
Jocely Caetano Borges
José Carlos da Silva
Leandro Esteves de Vasconcellos
Luciana Balsamão
Mara Machado Guimarães Corradi
Maurício da Silva Bastos
Paula Martins
Paulo César Nogueira
Pedro Campos Coutinho
Selene Guimarães Pequeno Moura
Tânia Maria Silva Gonçalves
Wagner Cândido da Silva
Zilmara Aparecida Guilherme Ribeiro

Belo Horizonte
2012
Sumário
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 4 5 CONTROLE DE PRAGAS E VETORES.......................................................................................17
2 DOCUMENTOS SOLICITADOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA 6 CUIDADOS A SEREM ADOTADOS PARA A PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS SEGUROS.....18
QUANDO É REALIZADA INSPEÇÃO EM HOTEL, MOTEL OU SIMILAR.......................... 4 6.1 Cuidados a serem adotados pelos manipuladores de alimentos.......................19
6.1.1 POPS referentes à higiene e saúde dos manipuladores....................................20
3 ROTINAS DE LIMPEZA.................................................................................................................. 5
3.1 Introdução................................................................................................................................ 5 7 MEDIDAS PARA DIMINUIR O RISCO DE APARECIMENTO
3.2 Objetivos................................................................................................................................... 5 DE ANIMAIS SINANTRÓPICOS ................................................................................................20
3.3 Recomendações..................................................................................................................... 6
3.3.1 Cuidados a serem observados na compra e uso de saneantes.............................. 6 8 MEDIDAS PARA O CONTROLE DO TABAGISMO................................................................21
3.4 Operações de limpeza.......................................................................................................... 7
3.4.1 Quartos................................................................................................................................... 7 9 PRECAUÇÕES QUANTO À SAÚDE DO TRABALHADOR ..................................................21
A - Piso......................................................................................................................................... 7
B - Paredes e tetos................................................................................................................... 7 10 PREVENÇÃO DE AIDS E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST)............23
C - Mobíliário............................................................................................................................. 9
3.4.2 Instalação sanitária............................................................................................................ 9 11 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO .......................................................24
A - Paredes e tetos.................................................................................................................. 9
B - Pia.........................................................................................................................................10 12 COMO PROCEDER EM EMERGÊNCIAS EM SAÚDE............................................................25
C - Vaso sanitário (bacia sanitária)...................................................................................10
D - Piso......................................................................................................................................11 13 Preparo de solução clorada......................................................................................28
E - Banheiras............................................................................................................................11
F - Recipientes de lixo..........................................................................................................12 GLOSSÁRIO....................................................................................................................................28
3.4.3 Piscinas.................................................................................................................................12
3.4.4 Roupas de cama e toalhas ............................................................................................12 REFERÊNCIAS................................................................................................................................30
3.4.5 Caixa d água.......................................................................................................................13
3.4.5.1 POPS referentes à higienização do reservatório (caixa d água).................... 14 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO (SAC).............................................................31

4 FUNCIONÁRIOS............................................................................................................................15
4.1 Vestuário e EPI.......................................................................................................................15
4.2 Higienização das mãos.......................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO • Alvará de Localização e Funcionamento;
• Alvará de Autorização Sanitária;
• Caderneta de Inspeção Sanitária autenticada pela Vigilância Sanitária
quando houver comércio de alimentos;
Esta Cartilha tem como objetivo transmitir aos funcionários de hotéis, motéis • Manual de Boas Práticas de Fabricação de alimentos contendo os pro-
e similares, informações necessárias para se obter uma adequada, higiênica e cedimentos operacionais padronizados (POPS) referentes à higieniza-
segura prestação de serviços. ção de instalações, equipamentos e móveis; controle integrado de ve-
Procure lê- la, e faça a sua parte! tores e pragas urbanas; higienização do reservatório; higiene e saúde
dos manipuladores quando houver comércio de alimentos;
• Certificado de Curso de Manipulador de Alimentos ou Certificado de

2 DOCUMENTOS SOLICITADOS PELA VIGILÂNCIA Responsabilidade Técnica quando houver comércio de alimentos;
SANITÁRIA QUANDO É REALIZADA INSPEÇÃO EM • Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) dos
funcionários, contendo exames médicos admissionais,periódicos e
HOTEL, MOTEL OU SIMILAR. demissionais;
• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
• Comprovante da realização de serviço de controle químico, fornecido pela
empresa executora, que deverá possuir de Alvará de Autorização Sanitária;
• Registro periódico de manutenção dos equipamentos e dos compo-
nentes do sistema de climatização;
• Certificado de execução do serviço de higienização do reservatório de
ALVARÁ DE ALVARÁ DE
AUTORIZAÇÃO água, se realizado por empresa terceirizada ou registro da execução
FUNCIONAMENTO
E LOCALIZAÇÃO SANITÁRIA do serviço;
• Registro da troca periódica dos elementos filtrantes do filtro para água;
• Registro periódico de controle da qualidade da água da piscina (cloro e ph).

3 ROTINAS DE LIMPEZA

3.1 Introdução
RECEPÇÃO
A limpeza é o cartão de visita de um estabelecimento e é por meio dela que
os usuários julgam se ele desempenha bem suas tarefas. Além do mais, um am-
biente limpo estimula a higiene de uma forma global, facilitando a adesão de
todos os profissionais às rotinas gerais preconizadas.

3.2 Objetivos
• Promover a segurança e o conforto dos usuários e funcionários;
• Oferecer um ambiente agradável e seguro para a realização das atividades;

4 5
• Contribuir com a boa imagem do estabelecimento; da umidade. Não devem ser misturados com outros, a não ser que isso esteja
• Desenvolver e aprimorar a realização de técnicas corretas de higienização; indicado no rótulo. Uma mistura indevida pode causar reações explosivas ou
• Manter integração com os demais serviços. vapores tóxicos.
Os saneantes que não são regularizados perante a ANVISA/MS são considera-
3.3 Recomendações dos clandestinos, seu uso contraria a legislação sanitária e o usuário fica sujeito
às penalidades cabíveis.
Para se realizar uma higienização adequada é necessário que os pisos, pare- Apesar de custarem menos, os saneantes clandestinos não garantem a lim-
des e tetos das instalações sejam mantidos conservados, sem rachaduras, gotei- peza e desinfecção como deveriam. Além da exposição a germes e bactérias,
ras, infiltrações, mofos e descascamentos. eles podem causar outros danos à saúde como queimaduras, problemas respi-
Para desempenhar as atividades inerentes à limpeza, são recomendadas as ratórios, irritações na pele ou nos olhos e graves intoxicações.
seguintes normas de conduta e higiene:
• Retirar todos os adornos; 3.4 Operações de limpeza
• Vestir o uniforme próprio e limpo;
• Manter os cabelos presos; A frequência da limpeza será determinada pela realidade do local, garantindo
• Usar calçados limpos e fechados; que estejam constantemente limpos. Realizar as atividades utilizando Equipa-
• Usar equipamentos de proteção individual, quando recomendado, mento de Proteção Individual (EPI) adequado. Todo material usado na limpeza
tais como luvas, botas, máscaras, etc; e desinfecção (baldes, panos, etc.) e EPI passível de reutilização (luvas de segu-
• Higienizar as mãos após procedimento de limpeza, após utilizar o ba- rança, óculos, etc.) devem ser higienizados e guardados em local apropriado, ao
nheiro, ao tossir, ao assoar o nariz e ao terminar o dia de trabalho e término das atividades.
sempre que necessário.
3.4.1 Quartos
3.3.1 Cuidados a serem observados na compra e uso de saneantes
a - Piso
Todos os produtos para limpeza e desinfecção devem ser devidamente regu-
larizados perante o órgão competente, possuindo notificação ou registro. O piso deve ser sempre higienizado a cada troca de hóspedes e ainda de
Além do nome e função do produto (amaciante, sabão em pó, detergente, acordo com a necessidade.
etc.), os rótulos dos saneantes devem conter: Primeiramente deve-se varrer o local e depois lavar /passar seguindo-se as
• Nome do fabricante ou importador, endereço completo, telefone, etapas abaixo:
• Nome do técnico responsável pelo produto e o prazo de validade; • Usar dois baldes de cores diferentes, um com água limpa e outro com
• A frase “Produto notificado na ANVISA/MS” ou número do registro no água e sabão;
Ministério da Saúde; • Retirar os detritos (lixo em geral);
• A frase “Antes de usar, leia as instruções no rótulo”. Isso facilitará o uso • Lavar esfregando com solução de água e sabão;
do produto; • Remover a solução com o rodo, do fundo para a saída;
• Avisos sobre os perigos e informações de primeiros socorros; • Secar com pano úmido embebido em água limpa;
• Número de telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). • Limpar e guardar os utensílios utilizados em local próprio;
• Higienizar as mãos com água e sabão líquido, secar com papel toalha.
O rótulo não pode estar rasgado, manchado, ilegível, nem descolado da embalagem.
Os saneantes devem ser usados de acordo com a indicação do fabricante B - Paredes e tetos
contida no rótulo.
Os produtos saneantes devem ser guardados em local próprio, separados de As paredes e tetos devem ser limpos, de acordo com a necessidade, em rotina
outros produtos, principalmente, de alimentos, e protegidos do sol, da chuva e descrita pelo estabelecimento.

6 7
Procedimentos: c - Mobiliário
• Colocar um pano embebido em água e sabão em um rodo;
• Limpar primeiro o teto; I - Colchões e travesseiros
• Limpar as paredes com movimentos de cima para baixo; Os colchões e travesseiros devem estar em perfeito estado de conservação
• Passar um pano embebido em água limpa; e higiene. Devem ser higienizados a cada troca de hóspede e ainda de acordo
• Limpar e guardar os utensílios utilizados, em local próprio; com a necessidade.
• Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha.
II - Bancadas
A higienização deverá ser feita a cada troca de hóspede e ainda de acordo
com a necessidade.
Procedimentos para a limpeza:
• Limpar com água e sabão;
• Desinfetar com produto adequado;
• Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha.

III - Armários e mobiliários


(telefone, ar condicionado, cortinas, persianas, frigobar etc.)
Os armários e os mobiliários devem ser de material que facilite a limpeza.
A limpeza deverá ser feita de acordo com a necessidade.
Procedimentos para a limpeza:
• Retirar os detritos;
• Se possível, lavar com água e sabão;
• Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha
• Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha.

OBS.: O ar condicionado deve passar por manutenção periódica, realizado


por profissional habilitado.

3.4.2 Instalação sanitária

A limpeza da instalação sanitária deve iniciar pelos tetos, paredes, janelas e


portas, seguidas das pias, vaso sanitário e piso.
Procedimentos finais:
• Recolher o lixo/resíduos;
• Higienizar as mãos com água e sabonete líquido, secar com papel toalha.

a - Paredes e tetos
As paredes e tetos devem ser limpos, de acordo com a necessidade, em rotina
descrita pelo estabelecimento.

8 9
Procedimentos: • Enxaguar com água;
• Colocar um pano embebido em água e sabão em um rodo; • Secar a alavanca ou botão de descarga, a tampa e o vaso sanitário com pano;
• Limpar primeiro o teto; • Higienizar as mãos com água e sabonete líquido e secá-las com papel toalha;
• Limpar as paredes com movimentos de cima para baixo; • Se houver presença de matéria orgânica, após a limpeza deve-se:
• Passar um pano embebido em água limpa; - Aplicar o hipoclorito de sódio 1% (Tabela I) na superfície onde havia
• Limpar e guardar os utensílios utilizados em local próprio; presença de matéria orgânica utilizando pano seco embebido com o
• Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha. produto. Deixar agir por 10 minutos e retira- lo com água.
- No caso de superfícies metálicas (torneira, registro, etc.) utilizar
b - Pia álcool 70%. Embeber um pano seco com o produto, friccionar na su-
perfície, esperar secar e repetir três vezes a aplicação.
Limpar a superfície interna e externa das pias, torneiras e instalações hidráulicas
utilizando- se bucha ou esponja umedecida com detergente líquido; Obs.: Todo material usado na limpeza e desinfecção (baldes, panos, etc.) e
Procedimentos: EPI passível de reutilização (luvas de segurança, óculos, etc.) devem ser hi-
• Enxaguar com água; gienizados e guardados em local apropriado, ao término das atividades.
• Secar a pia com pano seco; As buchas e escovas utilizadas na higienização do vaso sanitário deverão
• Se houver presença de matéria orgânica, após a limpeza, deve-se: ser exclusivas.
- Aplicar o hipoclorito de sódio 1% (Tabela I) na superfície onde há
presença de matéria orgânica utilizando pano seco embebido com o d - Piso
produto. Deixar agir por 10 minutos e retira- lo com água;
- No caso de superfícies metálicas (torneira, registro, etc.) utilizar álco- O piso deve ser sempre higienizado a cada troca de hóspede ou de acordo
ol 70%. Embeber pano seco com o produto, friccionar na superfície, com a necessidade.
esperar secar e repetir três vezes a aplicação. Procedimentos:
• Retirar detritos;
c - Vaso sanitário (bacia sanitária) • Lavar esfregando com solução de água e sabão;
• Remover a solução com rodo;
O vaso sanitário deverá ser SEMPRE higienizado a cada troca de hóspede ou • Secar;
de acordo com a rotina estabelecida. • Desinfetar com produtos apropriados;
Procedimentos: • Limpar e guardar os utensílios utilizados em local próprio;
• Colocar água nos baldes (um somente com água e outro com água e • Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha.
detergente neutro);
• Dar descarga no vaso sanitário com a tampa fechada; e - Banheiras
• Esfregar a tampa, a parte externa e o assento do vaso sanitário com
bucha* ou esponja embebida em solução detergente; Devem ser mantidas bem conservadas e com revestimentos íntegros.
• Enxaguar a tampa, o assento e a parte externa do vaso sanitário, com água; As banheiras deverão ser higienizadas sempre a cada troca de hóspede ou de
• Jogar a solução de detergente dentro do vaso sanitário, esfregando-o acordo com a rotina do estabelecimento.
com escova própria, iniciando pela borda interna do vaso e terminan- Procedimentos:
do na saída de água; • Esfregar por dentro e por fora (inclusive as torneiras), com bucha ex-
• Dar descarga no vaso sanitário, continuando a esfregar a parte interna clusiva embebida em sabão;
com a escova até a água ficar limpa; • Caso o sistema de circulação de água seja dotado de pré-filtro, realizar
• Lavar a alavanca ou botão de descarga com bucha ou esponja embe- a verificação e higienização após cada uso;
bida em solução com detergente; • Usar o sistema de retro-lavagem para higienização das tubulações;

10 11
• Enxaguar; Procedimentos:
• Usar produto desinfetante adequado; • As roupas sujas devem ser minimamente manuseadas, evitando-se o
• Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha. contato com o corpo;
• Retirar os lençóis e fronhas com cuidado, enrolando pelas pontas, sem
f - Recipientes de lixo agitá-los para evitar a suspensão de partículas e conseqüente conta-
minação do ambiente e do funcionário;
Os recipientes de lixo deverão ser limpos a cada troca de hóspede ou de acor- • Recolher as toalhas utilizadas;
do com a necessidade. • Todas as roupas sujas deverão ser acondicionadas e transportadas em
sacos plásticos fechados e íntegros ou em compartimentos com tam-
pa de uso exclusivo;
• Todas as roupas sujas deverão ser acondicionadas e transportadas em
sacos plásticos fechados e íntegros ou em compartimentos com tam-
pa de uso exclusivo;
• O profissional deverá usar luvas de borracha no recolhimento e trans-
porte da roupa suja;
• Armazenar as roupas sujas em recipientes próprios, impermeáveis e
de fácil limpeza;
• Caso as roupas estejam sujas com dejetos (vômitos, secreções, fezes e
Procedimentos: urina), elas deverão passar por pré-lavagem com desinfecção;
• Remover o saco de lixo e se houver resíduos, retirá-los; • O processo de lavagem das roupas deve ser feito com água e sabão na
• Lavar com água e sabão utilizando escova ou bucha de uso exclusivo máquina de lavar;
para este fim; • Enxaguar bem;
• Enxaguar com água corrente, secar com pano seco e limpo; • Observar o fluxo do processo de lavagem das roupas evitando cruza-
• Utilizar sacos plásticos resistentes e manter os recipientes de lixo tampados; mento de roupas sujas com as limpas;
• Higienizar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha. • Após a secagem, passar as roupas colocá-las em sacos plásticos e ar-
mazená-las em armários exclusivos para roupas limpas;
3.4.3 Piscinas • Lavar as mãos com sabão líquido e secar com papel toalha.

As piscinas deverão estar em perfeito estado de conservação, limpeza e fun-


cionamento. 3.4.5 Caixa d’água
Devem possuir filtros eficientes, que retenham as impurezas em suspensão
mantendo a água limpa. A limpeza e desinfecção das caixas d’água e reservatórios devem ser realiza-
A água da piscina deverá estar limpa, desinfetada, sem resíduos ou turbidez, das de seis em seis meses, no mínimo e permanecerem devidamente tampados
com ph entre 7,0 (sete) e 8,0 (oito) e concentração de cloro entre 0,4 mg/l e 1,0 e bem conservados, sem vazamentos ou rachaduras.
mg/l, e o controle da qualidade da água deve ser mantido registrado. • Os responsáveis pelo estabelecimento têm a obrigação de supervisio-
nar a execução da rotina de limpeza e desinfecção das caixas, reserva-
tórios e pontos de coleta de água, como bebedouros, torneiras e filtros;
3.4.4 Roupas de cama e toalhas • Todos os produtos de limpeza e desinfecção devem possuir registro
no Ministério da Saúde e/ou Autorização da ANVISA (Agência Nacional
A troca da rouparia deverá ser feita sempre a cada troca de hóspedes e ainda de Vigilância Sanitária).
de acordo com a necessidade.

12 13
4
3.4.5.1 POPS referentes à higienização do reservatório (caixa d’água) FUNCIONÁRIOS
Os POPs referentes às operações de higienização do reservatório de água de-
vem conter as seguintes informações: natureza da superfície a ser higienizada,
método de higienização, princípio ativo selecionado e sua concentração, tempo A satisfação do cliente está diretamente relacionada com as condições do
de contato dos agentes químicos e/ou físicos utilizados na operação de higieni- estabelecimento e com a prestação de serviços de qualidade. São os funcioná-
zação, temperatura, frequência de higienização. rios que podem garantir essa qualidade propiciando a satisfação do cliente e a
Procedimentos: proteção à sua saúde.
• Fechar o registro de entrada de água ou amarrar a bóia e retirar toda a
água da caixa d’água sem agitar a sujeira, abrindo as torneiras e regis- 4.1 Vestuário e EPI
tros e acionando as descargas;
• Tampar a saída de água com um tampão para que a sujeira da caixa
não entre pela tubulação;
• Retirar a sujeira com o auxílio de panos, baldes e pá;
• Lavar as paredes e o fundo da caixa d’água com água e sabão. Utensí-
lios, como vassoura, escova, rodo e pano, devem ser de uso exclusivo
OBS: Não usar sabão ou detergente caso a caixa d’água seja constituída
de material absorvente, tal como cimento ou amianto e não use escova
de aço caso a mesma seja de plástico a fim de não danificar suas paredes.
• Lavar as paredes e o fundo da caixa d’água com água e sabão. Utensí-
lios, como vassoura, escova, rodo e pano, devem ser de uso exclusivo;
• Abrir a saída de água e retirar todo o sabão com água corrente;
• Fechar a saída de água;
• Após concluir a limpeza passe para a desinfecção do reservatório, utili-
zando uma solução desinfetante preparada diluindo-se1 litro de água
sanitária em 5 litros de água. Esse volume é apropriado para uma caixa
d’água de 1000 litros;
• Espalhar a solução nas paredes e fundo da caixa d água com uma bro-
xa ou pano. Aguardar por 30 minutos; Os funcionários responsáveis pela limpeza do estabelecimento devem usar
• Enxaguar novamente a caixa d água com um jato forte de água pura, vestuário e EPIs adequados:
retirando todo o resíduo de desinfetante; • Avental de cor clara
• Esgotar toda a água acumulada; • Avental impermeável (se envolvido em limpeza e higienização de am-
• Encher a caixa com água potável para utilização; bientes ou lavanderia)
• Anotar a data da limpeza e programe a próxima que deverá ocorrer no • Botas ou calçados fechados
prazo máximo de seis meses; • Luvas de borracha
• Lavar a tampa da caixa d água que não poderá ter nenhum tipo de • Protetor de cabelos (toucas, redes etc.)
rachadura ou frestas;
• Fechar bem a caixa d’água para evitar a sua contaminação com mate- Após a realização de procedimentos de limpeza e higienização dos equipamen-
riais indesejáveis, pequenos animais e insetos principalmente, o mos- tos, móveis e utensílios, bem como do estabelecimento, o funcionário deve retirar
quito transmissor da dengue. as luvas, a fim de evitar o contato com artigos limpos, lava- las com água e sabão,
desinfeta- las e guarda- las secas em local adequado.

14 15
Caso tenha havido contato com matéria orgânica, deve-se fazer a desinfecção IMPORTANTE:
das luvas com solução clorada. • Durante as atividades, o funcionário não deverá usar adornos nas
Após a limpeza do EPI, o funcionário deverá realizar sua higiene corporal. mãos e braços (anéis, pulseiras, relógios, esmaltes, etc.).
• Ao apresentar algum sintoma ou indício de doença infecto-contagio-
sa, o funcionário deverá ser imediatamente afastado das atividades.
4.2 Higienização das mãos

5
Para limpar as mãos, os funcionários devem: CONTROLE DE PRAGAS E VETORES
• Molhar as mãos com bastante água;
• Aplicar sabonete líquido sobre a palma;
• Ensaboar vigorosamente todas as faces por 40 a 60 segundos, confor-
me técnica abaixo; O que é?
• Após devidamente enxaguadas e enxutas, esfregar as mãos com um São cuidados com o ambiente para evitar o aparecimento de vetores (inse-
pouco de produto antisséptico. tos, roedores, aves e outros) que podem causar agravos à saúde.

Objetivo:
Manter o ambiente em condições saudáveis.

Os POPs relacionados ao controle integrado de vetores e pragas urbanas


devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a
atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas.
No caso da adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresen-
tar comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada
contratada, que deverá possuir de Alvará de Autorização Sanitária.

AMBIENTE
DESINSETIZADO

Devem ser tomados os seguintes cuidados com o ambiente para evitar o apa-
recimento de vetores:
• Manter lixeiras com saco plástico e tampa em todos os setores, sempre
fechadas;
• Manter vedadas caixas de esgoto e ralos sifonados;

16 17
• Manter as grelhas de água pluvial teladas;
• Recolher o lixo regularmente;
• Evitar alimentar-se fora do refeitório;
• Dar ao lixo o destino adequado;
• Evitar a presença de frestas, saliências, azulejos soltos e quebrados, can-
tos e aberturas que possam abrigar ou permitir a entrada de animais.
• Manter a área externa sempre limpa e isenta de acúmulo de lixo e entulhos;
• Manter a área de acondicionamento do lixo sempre limpa, com janelas
teladas e portas sempre fechadas;
• Fiscalizar cuidadosamente todas as mercadorias que entram no esta-
belecimento, pois suas embalagens podem trazer insetos e roedores • Os alimentos devem ser descongelados sob refrigeração e não podem
escondidos; ser recongelados;
• Proteger alimentos para impedir o acesso de vetores; • Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas a fim de
• Armazenar adequadamente os produtos alimentícios sobre estrados minimizar o risco de conta-
laváveis e distanciados da parede e do piso; minação cruzada;
• Manter rigorosa limpeza e higiene. • Deve ser respeitado o pra-
zo de validade constante
na embalagem das maté-

6 CUIDADOS A SEREM ADOTADOS PARA A PREPARAÇÃO rias primas e ingredientes;


• As matérias-primas e os
DE ALIMENTOS SEGUROS
ingredientes, quando não
utilizados em sua totali-
• Os alimentos, produtos, substâncias, insumos ou outros devem apre- dade, devem ser adequa-
sentar-se em perfeitas condições para consumo; damente acondicionados
• Os alimentos, produtos, substâncias, insumos ou outros devem ser oriundos e identificados com, no
de fontes aprovadas ou autorizadas pela autoridade sanitária competente; mínimo, as seguintes in-
• Os gêneros alimentícios devem ser obrigatoriamente protegidos por formações: designação do produto, data de fracionamento e prazo de
invólucros próprios e validade após a abertura ou retirada da embalagem original;
adequados no arma- • Alimentos a serem consumidos crus e ou in natura devem ser submeti-
zenamento, trans- dos a processo de higienização adequada e com produtos registrados
porte, exposição; no MS/ANVISA;
• Para conservação a • Os produtos usados na higienização dos alimentos devem estar regu-
quente, os alimen- larizados no órgão competente do Ministério da Saúde.
tos devem ser sub-
metidos à tempera- 6.1 Cuidados a serem adotados pelos manipuladores de alimentos
tura superior a 60 ºC;
• Os alimentos devem Os funcionários devem manter rigoroso asseio corporal e do vestuário:
ser conservados sob • Os manipuladores de alimentos devem manter os cabelos presos e
refrigeração a temperaturas inferiores a 10 ºC; com proteção;
• Os alimentos devem ser conservados congelados de acordo com a • Os manipuladores devem manter bons hábitos higiênicos durante a
orientação do fabricante; manipulação - não fumar, não tossir, não espirrar, não falar desneces-

18 19
sariamente por sobre os alimentos, não manipular dinheiro, não co- condições de acumular água;
mer, manter unhas curtas e limpas, sem esmalte ou base e retirar todos • Caixas d’água ou depósitos de água sem tampa;
os objetos e adornos pessoais; • Piscinas, lagos ou espelhos d’água decorativos com água sem tratamento;
• Os manipuladores que apresentem lesões e ou sintomas que eviden- • Ralos com entupimento ou em desuso;
ciem doenças contagiosas devem ser afastados das suas atividades, só • Vasos sanitários em desuso sem tampa;
retornando após eliminar possibilidade de contágio, comprovado por • Cacos de vidro nos muros que possam acumular água;
meio de atestado médico; • Bandeja externa de geladeira e ar condicionado com acúmulo de água;
• Cartazes destinados aos manipuladores orientando sobre hábitos de • Falta de higienização no suporte de água mineral sempre que houver
higiene e a correta lavagem das mãos, principalmente após qualquer troca do galão;
interrupção no processo produtivo e após o uso das instalações sani- • Área externa, inclusive canaletas, com lixo.
tárias, devem estar afixados em locais apropriados;
• Os funcionários responsáveis pela limpeza devem fazer uso supervi-

8
sionado de EPI (Equipamento de Proteção Individual): luvas de borra- MEDIDAS PARA O CONTROLE DO TABAGISMO
cha, avental impermeável e botas.

6.1.1 POPS referentes à higiene e à saúde dos manipuladores


Ao se garantir ambientes livres
Os POPs relacionados à higiene e saúde dos manipuladores devem contem- do fumo, preserva-se o direito de
plar as etapas, a freqüência e os princípios ativos usados na lavagem e anti-sep- todos à saúde, fumantes e não fu- PROIBIDO
sia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos casos
em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermi-
mantes, sejam eles freqüentado-
res dos ambientes coletivos ou os
FUMAR
dade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a qualidade trabalhadores que ali exercem as
higiênico-sanitária dos alimentos. suas atividades.
Devem-se especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos Em recintos coletivos (locais fechados, de acesso público, destinados a per-
são submetidos, bem como a periodicidade de sua execução. manente utilização simultânea por várias pessoas), privados ou públicos é proi-
O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, bido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro pro-
sendo determinada a carga horária, o conteúdo programático e a freqüência de duto fumígeno, derivado ou não do tabaco.
sua realização, mantendo-se em arquivo os registros da participação nominal Placas informando a proibição de fumar deverão estar afixadas no estabelecimento.
dos funcionários.
Cartazes contendo orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem

9
das mãos e sua freqüência deve estar afixado em locais apropriados. PRECAUÇÕES QUANTO À SAÚDE DO TRABALHADOR

7 MEDIDAS PARA DIMINUIR O RISCO DE APARECIMENTO DE


ANIMAIS SINANTRÓPICOS • Observar obrigatoriamente as Normas Regulamentadoras - NR, rela-
tivas à segurança e medicina do trabalho, do Ministério do Trabalho e
Emprego;
Não devem existir condições que propiciem alimentação, proliferação ou • Informar aos trabalhadores: os riscos que possam originar-se nos lo-
abrigo de animais sinantrópicos, tais como: cais de trabalho; os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medi-
• Pratinhos de vasos de plantas; das adotadas pela empresa; os resultados dos exames médicos e de
• Latinhas, embalagens, descartáveis, pneus ou material em desuso em exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios traba-

20 21
lhadores forem submetidos; os resultados das avaliações ambientais durante a execução do trabalho.
realizadas nos locais de trabalho; • Manter todos os produtos químicos com rótulos que descrevam a com-
• Realizar exames ocupacionais (admissional, demissional, mudança de posição, riscos e cuidados, mesmo que este seja fracionado a partir de
função, retorno ao trabalho, periódico) às custas da empresa conforme embalagens maiores. Não reutilizar embalagens de produtos químicos;
legislação pertinente; • Somente permitir manuseio de produtos químicos às pessoas previa-
• As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da ava- mente treinadas, com uso de EPI adequado;
liação, previstas no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais); • Promover rotatividade de tarefas e pausas em trabalhos com repetiti-
• Elaborar protocolo de imunização, com prévia avaliação sorológica vidade e monotonia;
dos trabalhadores expostos a doenças passíveis de proteção por meio • Proporcionar número adequado de trabalhadores às tarefas existen-
de vacinação (hepatites, tétano, difteria, entre outras). A vacinação tes, sem sobrecarga de poucos;
deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde. Sempre • Proporcionar meios adequados (carrinhos, entre outros) para carregamen-
que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os to de cargas pesadas, reduzindo-se a sobrecarga física do trabalhador;
trabalhadores estiverem, ou puderem estar expostos, o empregador • Evitar que trabalhadores com doenças infectocontagiosas entrem em
deve fornecê-las gratuitamente. contato com demais pessoas no trabalho, inclusive as crianças, duran-
• Registrar a vacinação no prontuário clínico individual do trabalhador; te o período de transmissibilidade, se possível com o afastamento do
• Informar sobre as principais doenças da infância aos trabalhadores, prin- trabalhador, conforme orientações do Serviço Especializado em Enge-
cipalmente sobre meios de transmissão e medidas para evitar contágio; nharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa.
• Avaliar as condições de conforto com relação ao frio, vento, chuva, ca-
lor, ruído, entre outros;

10
• Fornecer EPI – adequado à função e às características físicas do trabalhador; PREVENÇÃO DE AIDS E DOENÇAS SEXUALMENTE
• Fornecer local adequado para guarda dos pertences dos trabalhado-
TRANSMISSÍVEIS (DST)
res bem como dos equipamentos de proteção individual;
• Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equi-
pamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas Os preservativos (camisinhas) devem ser fornecidos aos usuários de motéis,
atividades laborais; hotéis e similares devendo estar à disposição nos quartos e apartamentos, sem
• Propiciar condições adequadas para higiene pessoal, incluindo sanitá- que haja acréscimo à diária cobrada pelo estabelecimento.
rio em boas condições; Avisos de que os preservativos estão à disposição deverão ser afixados em
• Adequar os pisos dos locais de trabalho (antiderrapantes, de fácil hi- local visível, nos quartos e apartamentos.
gienização), de forma a eliminar irregularidades que possam constituir
riscos aos trabalhadores;
• Sinalizar adequadamente os locais de trabalho;
• Propiciar local adequado para refeições;
• No caso de acidente com material biológico de risco, encaminhar ime-
diatamente o trabalhador acidentado, após lavar a lesão com água e PRESERVATIVOS
sabão, juntamente com a fonte, à UPA (Unidade de Pronto Atendimen-
to) de referência; À DISPOSIÇÃO
• Emitir Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT – em quatro vias, GRATUITAMENTE
para todos os acidentes ou doenças do trabalho, inclusive acidentes
com material biológico de risco, mesmo sem afastamento do trabalho
no prazo máximo de 24 horas;
• Descartar, em local adequado, objetos perfuro-cortantes utilizados

22 23
11 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO
12 COMO PROCEDER EM EMERGÊNCIAS EM SAÚDE

Os sistemas de climatização do estabelecimento devem estar em condições Segue abaixo, algumas orientações para os casos de agravos agudos ou piora aguda
adequadas de limpeza, manutenção, operação e controle, visando à prevenção nas condições clínicas de um indivíduo que esteja hospedado em seu estabelecimento.
de riscos à saúde.
Os componentes do sistema de climatização, tais como: bandejas, serpenti- A Urgência e Emergência em Belo Horizonte
nas, umidificadores, ventiladores e dutos devem ser mantidos limpos com pro-
dutos biodegradáveis devidamente registrados no Ministério da Saúde. Agravos agudos ou piora aguda nas condições clínicas caracterizam as condi-
As condições físicas dos filtros devem ser verificadas periodicamente, sendo ções de urgência e emergência.
mantidos em condições de operação e realizando sua substituição quando ne- Esse tipo de atendimento é realizado nos Centros de Saúde – CS, nas Unidades
cessário. de Pronto Atendimento – UPA e nas Portas Hospitalares de Urgência – PA ou PS.
O compartimento onde está instalada a caixa de mistura do ar de retorno e Abaixo citamos as situações mais usuais e como agir em cada uma delas:
ar de renovação deve ser de uso exclusivo do sistema de climatização, sendo
proibida a manutenção de materiais, produtos ou utensílios. • Quem acionar em caso de urgência e emergência:
A captação de ar externo deve ser livre de possíveis fontes poluentes exter- SAMU – Serviço de Atendimento Móvel - 192
nas que apresentem riscos à saúde humana e sendo dotada no mínimo de filtro URR – Unidade de Resposta Rápida - 3277-7767 das 8 às 18h.
classe G1(um). - 8835-3120 – Plantão.
A adequada renovação do ar de interior dos ambientes climatizados deve ser
garantida com no mínimo de 27 m3/h/pessoa. • Quando acionar a urgência e emergência:
As sujidades sólidas retiradas do sistema de climatização devem ser descar- • Febre, mal estar, tosse, vômitos, procurar a Unidade de Urgência
tadas e devidamente acondicionadas em sacos de material resistente e porosi- mais próxima;
dade adequada. • Exantema (manchas pelo corpo) associado à febre e rigidez na
Estabelecimentos com sistemas de climatização com capacidade acima de 5 nuca, acionar a Unidade de Resposta Rápida;
TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H) devem manter um responsável técnico habi- • Desmaios, inconsciência, parada, dor cardíaca, convulsão em não
litado e um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) implantado e epilético, vômito com sangue, desidratação, agressão com penetra-
disponível no imóvel. ção de objeto, desmaios ou tonteiras, déficit neurológico (motor,
O PMOC deve conter a identificação do estabelecimento, a descrição das ati- linguagem ou visão) e atropelamento acionar o SAMU que dará a
vidades a serem desenvolvidas, sua periodicidade, as recomendações a serem melhor alternativa para o atendimento.
adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência para garantia
de segurança do sistema de climatização e outras especificações. • Onde procurar por atendimento de urgência e emergência:
Os registros da execução dos procedimentos estabelecidos no PMOC devem • Trauma
ser mantidos disponíveis no estabelecimento, e os resultados das atividades de UPA – Pequenos traumas;
manutenção, operação e controle devem ser divulgados aos ocupantes. Hospital João XXIII, Hospital Odilon Behrens,
Hospital Risoleta Tolentino Neves.
• Urgências Clínicas
UPA;
Hospital das Clínicas, Hospital Alberto Cavalcanti,
Hospital Júlia Kubitschek.

24 25
• Pediatria Unidades de Saúde de Belo Horizonte - 2011
Hospital João Paulo II, Hospital das Clínicas, Hospital Odilon Behrens.

• O que fazer nos casos de emergência (situações que ameaçam a vida).


• Mantenha a calma; NORTE
• Ligue 192 para pedir ajuda; VENDA NOVA
HRTN
• Tente responder as perguntas realizadas; UPA VENDA
• Siga as orientações corretamente;
• Chame novamente, em de caso de mudança do quadro clínico ou HRTN
se necessário. UPA NORTE
NORDESTE
Endereços das unidades de Urgência e Emergência da Cidade PAMPULHA HOB
HOB UPA NORDESTE
UNIDADE ENDEREÇO RAMAL UPA PAMPULHA
UPA BARREIRO Rua – Aurélio Lopes, nº 20 – Diamante 3277-5821
UPA CENTRO SUL Rua: Domingos Vieira, nº 488 – Santa Efigênia 3238-5925
UPA LESTE Rua : 28 de Setembro , nº 372 – Esplanada 3277-1101
UPA NORDESTE Rua: Itamaracá, nº 535 – Concórdia 3246-7501 HC
UPA NORTE Rua A, nº 270 - Primeiro de Maio 3277-6759 UPA Leste
UPA OESTE Av: Barão Homem de Melo, nº 1710 – Jardim América 3277-6856
LESTE
HOB JOÃO XXIII
UPA PAMPULHA Av: Santa Terezinha, nº 515 – Santa Terezinha 3277-8447 NOROESTE
UPA VENDA- NOVA Rua: Padre Pedro Pinto, nº 175 - Venda Nova 3277-8904
Hospital João XXIII Av. Alfredo Balena nº 400 - Santa Efigênia 3239-9327
Hospital das Clínicas Av. Alfredo Balena nº 110 - Santa Efigênia 3409-9327
HAC
Hospital Odilon Behrens Rua Formiga nº 50 – São Cristovão 3277-6185 HC
UPA Oeste
Hospital Risoleta Tolentino Neves Rua das Gabirobas nº 01 – Vila Clóris 3459-3331 OESTE UPA Centro Sul
Hospital Alberto Cavalcanti Rua Camilo de Brito nº 636 – Padre Eustáquio 3462-4089 CENTRO-SUL
Hospital Julia Kubitschek Av. Dr. Cristiano Resende nº 312 – Milionários 3389-7888
Hospital João Paulo II Alameda Ezequiel Dias nº 345 - Centro 3239-9025

HJK HRTN
Risoleta Tolentino Neves
UPA BARREIRO
HOB
Odilon Behrens
HC
Hospital das Clínicas

JOÃO XXIII
BARREIRO HAC
Alberto Cavalcanti
HJK
Júlia Kubitschek

26 27
13
• Desinfecção: é a redução, através de agentes químicos ou métodos físicos adequados,
PREPARO DE SOLUÇÃO CLORADA do número de microorganismos no prédio, instalações, maquinários e utensílios, a um
nível que não comprometa a segurança do alimento

• Equipamentos de Proteção Individual (EPI): são meios ou dispositivos destinados


tabela 1 - Preparo de solução clorada a serem utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos à sua saúde ou segurança
(receitas para preparar 5 litros de solução)* durante o exercício de uma determinada atividade.
Produto a ser utilizado
Item / Local a ser desinfectado • Higienização: operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção.
Hipoclorito de sódio a 1%
Alimentos crus 75 ml ou 1 e ½ copinho de café do produto. Acrescentar água até • Limpeza: operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis,
(frutas, legumes e verduras) completar 5 l. Deixar agir por 15 minutos. Enxaguar. tais como terra, poeira, gordura e outras sujidades.
125 ml ou 2 e ½ copinhos de café. Acrescentar água até completar
Bancadas, mobiliário e equipamentos
5 l. Deixar agir por 2 minutos. • Manual de Boas Práticas: documento que descreve as operações realizadas pelo es-
500ml ou 2 e ½ copos comuns (de água). Acrescentar água até tabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios,
Paredes e pisos
completar 5 l. Deixar agir por 2 minutos. a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o
500mL ou 2 e ½ copos comuns (de água). Acrescentar água até controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas,
Roupas a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o mane-
completar 5 l. Deixar agir por 15 minutos.
jo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado.
Produto puro, sem acréscimo de água.
Sanitários (pia / vaso sanitário)
Deixar agir por 2 minutos.
• Microrganismos: são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por
*OBS.: a solução deve ser usada preferencialmente no mesmo dia em que for feita diluição,
para evitar a perda do poder germicida do cloro. Fonte: Prefeitura de São Paulo, 2000.
meio de microscópio; são divididos nos seguintes grupos: vírus, bactérias e fungos.

• Órgão competente: é o órgão oficial ou oficialmente reconhecido ao qual o País lhe


outorga mecanismos legais para exercer suas funções.

GLOSSÁRIO • Papel toalha de primeiro uso: é o papel toalha não reciclado, isento de produtos e
pigmentos tóxicos, indicado para utilização em cozinhas e alimentos.

• POP - Procedimento Operacional Padronizado: é uma descrição detalhada de todas


• Adequado: entende-se como suficiente para alcançar a finalidade proposta; as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro
padronizado para realizar uma atividade (passo-a-passo). Os POP devem conter as
• Antissepsia: operação que visa à redução de microrganismos presentes na pele em instruções seqüenciais das operações e a frequência de execução, especificando o
níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete antisséptico ou por uso de nome, o cargo e ou a função dos responsáveis pelas atividades. Devem ser aprovados,
agente antisséptico, após a lavagem e secagem das mãos. datados e assinados pelo responsável do estabelecimento.

• Pragas: animais capazes de contaminar direta ou indiretamente os alimentos.


• Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a
fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com • Registro: anotação em planilha e ou documento, apresentando data e identificação
a legislação sanitária. do funcionário responsável pelo seu preenchimento.

• Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, • Resíduos: materiais a serem descartados, oriundos da área de produção e das demais
química ou física que sejam considerados nocivos ou não para saúde humana. áreas do estabelecimento.

• Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações pre- • Saneantes: substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou
ventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a prolife- desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e ou públicos, em lugares de uso
ração de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária comum e no tratamento de água.
do alimento.
• Sinantrópicos: espécies animais que coabitam com os seres humanos.

28 29
REFERÊNCIAS SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO (SAC)

BELO HORIZONTE. DECRETO MUNICIPAL Nº 5616 DE 15 DE MAIO DE 1987. Aprova Informações: 156
o Regulamento da Lei 4323/86. Internet: www.pbh.gov.br/sac

BELO HORIZONTE. LEI MUNICIPAL 6.858 DE 02 DE MAIO DE 1995. Institui a política


municipal de prevenção da AIDS e das doenças sexualmente transmissíveis.

BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Belo Ho-


rizonte. ORIENTAÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA INSTITUIÇÕES DE LONGA
PERMANÊNCIA PARA IDOSOS.

BRASIL. ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO RDC Nº 216


DE 16 DE SETEMBRO DE 2004. Dispõe sobre regulamento técnico de Boas Práticas
para serviços de alimentação.

BRASIL. ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO RDC Nº 52


DE 22 de outubro de 2009. Dispõe sobre o funcionamento de empresas especiali-
zadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas e dá outras
providências.

BELO HORIZONTE. LEI MUNICIPAL 6.858 DE 2 DE MAIO DE 1995. Institui a política


municipal de prevenção da AIDS e das doenças sexualmente transmissíveis.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998. (Apro-


va Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos
de verificação visual dos procedimentos de limpeza, remoção de sujidades por
métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os
componentes dos sistemas de climatização, para garantir a qualidade do ar interior
e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados).

BRASIL. ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. CARTILHA SOBRE BOAS


PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO: Resolução RDC nº 216/2004. Brasília,
3ª ed.

30 31
Os treze capítulos desta cartilha, no todo ou em partes, podem ser reproduzidos para fins
educacionais e de pesquisa, desde que sejam dados os devidos créditos aos autores. Porém, é
vedada sua comercialização, nos termos da Lei dos Direitos Autorais, Lei 9.610/98.

32

Você também pode gostar