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ESCOLA MUNICIPAL RURAL JOSÉ TEIXEIRA ROSAS–

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITANHAÉM


INFORMÁTICA APLICADA III

ATAIDE MARTINS FERNANDES JUNIOR

CLEMERSON DIAS DE ASSIS SILVA

MARCIO DORNELES BORBA

PAULO VITOR DOS SANTOS SILVA

WILLIAM DOS SANTOS NASCIMENTO

ESTUDO SOBRE FONTES RENOVAVÉIS E NÃO RENOVAVÉIS: ENERGIA


HIDRELETRICA

ITANHAÉM-SP 2019

ATAIDE MARTINS FERNANDES JUNIOR

CLEMERSON DIAS DE ASSIS SILVA


MARCIO DORNELES BORBA

PAULO VITOR DOS SANTOS SILVA

WILLIAM DOS SANTOS NASCIMENTO

Trabalho apresentado á E.M.R,José Teixeira Rosas como


parte dos requisitos para obtenção de nota parcial na
disciplina Informática Aplicada III

Orientador: Roberto S. Sobrinho

ITANHAÉM-SP 2019
ESTUDO SOBRE FONTES RENOVAVÉIS E NÃO RENOVAVÉIS: ENERGIA
HIDRELETRICA

Trabalho apresentado á E.M.R,José Teixeira Rosas como


parte dos requisitos para obtenção de nota parcial na
disciplina Informática Aplicada III.

PROFESSOR(es) AVALIADOR(es)

Professor Avaliador:

Professor Avaliador:

Professor Avaliador:
AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente à Deus, que me deu energia e benefícios pra concluir todo esse trabalho
7

"Há sempre um lugar a ser conquistado no


mundo. Lamentar o que não foi alcançado é um
jeito estranho de eternizar a derrota".

Padre Fabio de Melo


8

RESUMO

Palavras chaves: Desenvolvimento, Sustentável, Energia.


9

ABSTRACT
14

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 15
Objetivo geral ............................................................................................. 16
1.2.1 Objetivos específicos ................................................................................... 16
JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 16
ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................... 17
2. A ENERGIA E O CONTEXTO BRASILEIRO.............................................................. 18
ENERGIA .......................................................................................................... 18
FONTES ENERGÉTICAS ................................................................................. 19
ENERGIAS RENOVÁVEIS .............................................................................. 21
Energia Solar .............................................................................................. 26
Energia Eólica ............................................................................................. 32
Biomassa ..................................................................................................... 40
PROJETOS ENERGÉTICOS EM SANTA CATARINA .................................. 50
Energia Solar: Celesc .................................................................................. 51
Energia Eólica ............................................................................................. 54
Biomassa: Klabin ........................................................................................ 59
AVALIAÇÃO DO MELHOR MÉTODO .......................................................... 60
3. METODOLOGIA .............................................................................................................. 64
QUESTÕES DE PESQUISA .............................................................................. 64
DEFINIÇÃO CONSTITUCIONAL DE TERMOS E VARIÁVEIS .................. 64
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ......................................................................... 65
DELINEAMENTO DO ESTUDO ..................................................................... 65
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 68
APÊNDICE I ........................................................................................................................... 72
APÊNDICE II ......................................................................................................................... 73
1. INTRODUÇÃO
2. ENERGIAS RENOVÁVEIS

2.1. Solar

A luz solar é um recurso renovável, e seu uso mais direto é conseguido capturando a energia do

sol. Uma variedade de tecnologias de energia solar é usada para converter a energia e a luz do sol

em calor: iluminação, água quente, eletricidade e (paradoxalmente) sistemas de refrigeração para

empresas e indústrias.

Sistemas fotovoltaicos (PV) usam células solares para converter luz solar em eletricidade . Os

sistemas de água quente solar podem ser usados para aquecer edifícios através da circulação de

água através de coletores solares de placa plana. Pratos espelhados que são focados para ferver

água em um gerador de vapor convencional podem produzir eletricidade concentrando o calor do

sol. Edifícios comerciais e industriais também podem alavancar a energia do sol para necessidades

de maior escala, como ventilação, aquecimento e resfriamento. Finalmente, projetos arquitetônicos

inteligentes podem aproveitar o sol como fonte de luz para aquecimento e resfriamento.

2.2. Eólica

O vento pode ser considerado uma forma de energia solar porque o aquecimento desigual e o

resfriamento da atmosfera causam ventos (assim como a rotação da terra e outros fatores

topográficos). O fluxo de vento pode ser capturado por turbinas eólicas e convertido em

eletricidade. Em menor escala, os moinhos de vento ainda são usados hoje para bombear água nas

fazendas. Sistemas de geração movidos a energia eólica de nível comercial estão disponíveis para

atender às necessidades de energia renovável de muitas organizações. As turbinas de vento único

podem gerar eletricidade para complementar um fornecimento elétrico existente. Quando o vento

sopra, a energia gerada pelo sistema vai compensar a necessidade de eletricidade fornecida pela

concessionária.
2.3. Geotérmica

A energia geotérmica é derivada do calor da terra. Este calor pode ser obtido perto da superfície

ou de rochas aquecidas e reservatórios de água quente debaixo de nossos pés.

Usinas geotérmicas aproveitam essas fontes de calor para gerar eletricidade. Em uma escala

muito menor, um sistema de bomba de calor geotérmica pode aproveitar a temperatura constante

do solo, encontrada a apenas três metros abaixo da superfície, para ajudar a fornecer calor a um

edifício próximo no inverno ou para ajudar a resfriá-lo no verão.

A energia geotérmica pode ser parte de uma solução energética comercial de utilidade em larga

escala, ou pode ser parte de uma prática sustentável em nível local. O uso direto de energia

geotérmica pode incluir: aquecimento de edifícios comerciais ou fábricas; ajudando a cultivar

plantas de efeito estufa; aquecimento de água em fazendas de peixes; e ajudando com vários

processos industriais (por exemplo, pasteurizando o leite).

2.4. Biomassa

A Biomassa pode ser definida como toda e qualquer matéria orgânica (esterco, restos de

alimentos, cana de açúcar entre outros) não fóssil. Este tipo de fonte pode ser transformado em

energia por meio da decomposição e queima desses resíduos.

O grande diferencial desse tipo de energia é que ele aproveita materiais que seriam

descarados, contribuindo para a redução do lixo no planeta. Existem três tipos de biomassa usadas

como fonte de energia: sólidas (madeira, carvão vegetal e restos orgânicos vegetais e animais),

líquidas (etanol, biodiesel e outros líquidos obtidos por meio de processos químicos ou biológicos)

e gasosos (conseguidos pela transformação industrial ou natural de restos orgânicos, como o

biogás).
2.5. Hidrelétrica

A energia hidrelétrica não é uma invenção nova, embora as rodas d’água antes usadas para

operar os moinhos e as serrarias dos primeiros Estados Unidos agora estejam funcionando em

grande parte como locais históricos e museus.

Hoje, a energia cinética dos rios que correm é capturada de maneira muito diferente e

convertida em hidroeletricidade. Provavelmente, o tipo mais familiar de energia hidrelétrica é

gerado por um sistema onde barragens são construídas para armazenar água em um reservatório

que, quando liberado, flui através de turbinas para produzir eletricidade.

Isso é conhecido como “energia hidrelétrica com armazenamento bombeado”, onde a água é

reciclada entre os reservatórios inferior e superior para controlar a geração de eletricidade entre os

períodos de baixa e alta demanda.


3. ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS

3.1. Petróleo

O Petróleo é, ainda nos dias atuais, a principal matéria-prima e uma das principais fontes de

energia do mundo. Assim sendo, sua extração e utilização foram e ainda são alvos de conflitos

envolvendo potências imperialistas e países produtores e refinadores. Trata-se, assim, de um

recurso natural de caráter estratégico, pois é amplamente utilizado por veículos, constituindo-se

como um elemento importante nos meios de transporte, além de também poder ser utilizado na

fabricação de produtos derivados, notadamente o plástico.

Ilustração 1 - Processo da Usina de petróleo

3.1.1. Plataforma de extração de petróleo

Sabe-se que o petróleo é um hidrocarboneto que se forma a partir da deposição de restos

orgânicos de animais e vegetais no fundo dos oceanos, onde também se constituem as bacias

sedimentares. Assim, o soterramento desse material durante a consolidação das diversas camadas

de sedimentos ao longo dos anos dá origem a um ambiente desprovido de oxigênio que se torna

propício para a constituição de hidrocarbonetos.


Os combustíveis oriundos do petróleo são profundamente criticados sob o ponto de vista

ambiental, pois a sua queima é responsável pela emissão de poluentes na atmosfera. Por esse

motivo, vários países e entidades vêm buscando alternativas, a exemplo dos biocombustíveis.

Além disso, o uso de outras fontes de energia também seria uma importante forma de depender

menos economicamente desse tipo de recurso natural. Mesmo assim, podemos dizer que vivemos a

“era do petróleo”, em que quem domina ou controla o uso desse material possui, em torno de si,

um amplo poder econômico e político.

3.2. Carvão Mineral

O carvão mineral passou a ser amplamente utilizado a partir das revoluções industriais

resultantes do capitalismo, sendo ainda hoje uma fonte de energia bastante utilizada em todo o

mundo, perdendo somente para o petróleo. No total, ele corresponde a pouco menos de 26% dos

recursos utilizados na produção de energia mundialmente, um número que cai para cerca de 6% no

Brasil.

Área de extração de carvão mineral, uma das fontes de energia mais utilizadas no planeta

Ilustração 2 - Processo da Usina de carvão mineral

A formação do carvão mineral assemelha-se, em partes, com a do petróleo, pois ambos (e

também o gás natural) são combustíveis fósseis, que se formaram em áreas sedimentares. Durante

o período carbonífero da Era Paleozóica, havia áreas com imensas florestas e pântanos onde houve

um gradativo acúmulo de plantas mortas, constituindo um material orgânico que foi por diversas
vezes soterrado por várias camadas de sedimentos. Assim, com o tempo, formou-se uma condição

natural de grande pressão sobre esse material que se transformou em carvão mineral.

Para extrair o carvão mineral do subsolo, constroem-se túneis e poços. Em alguns casos,

sua disponibilidade ocorre em áreas de reservas ambientais ou florestais, o que pode gerar

impactos ambientais elevados. Além disso, a queima do carvão mineral é considerada ainda mais

poluente que a do petróleo. Esse material foi muito utilizado em trens de ferro como combustível e

também é adotado em alguns tipos de usinas termoelétricas.

3.3. Gás natural

O gás natural nada mais é do que a mistura de hidrocarbonetos leves na forma gasosa, tais como o

metano, etano, propano, butano e outros. Suas reservas encontram-se quase sempre

disponibilizadas nas áreas onde se extrai o petróleo, passando pelo mesmo processo de

constituição. No entanto, ao contrário do petróleo e do carvão mineral, o gás natural é menos

poluente, embora a sua combustão ainda sim apresente alguns níveis de poluição que causam

danos à atmosfera.

Ilustração 3 - Processo de Usina a gás natural

3.3.1. Usina de produção de gás natural

O gás natural é muito utilizado em usinas termoelétricas, sendo considerado como uma

fonte mais vantajosa por apresentar menor impacto ambiental, maior facilidade de transporte, além

de uma necessidade quase nula de armazenamento. É também utilizado como fonte de energia em
indústrias, residências (gás de cozinha) e também em alguns tipos de veículos com adaptação para

esse tipo de combustível.

O transporte do gás natural é realizado por meio de gasodutos, que são estruturas de custo

mediano para instalação, mas de fácil manutenção, o que representa certa vantagem em

comparação com outras fontes de energia. No Brasil, existem importantes áreas de extração desses

recursos, com destaque para a Bacia de Santos, havendo também gasodutos que transportam

petróleo retirado da Bolívia, produto de importação.

3.4. Energia nuclear

A energia nuclear é obtida a partir do processo de fissão nuclear de átomos de urânio, que é

considerado uma fonte esgotável de energia. Quando ocorre a fissão do núcleo desse material,

libera-se uma grande quantidade de energia, que é utilizada para a produção, principalmente, de

eletricidade.

Ilustração 4- Processo de Usina nuclear


Trata-se de um recurso energético estratégico, principalmente para países ou regiões que

apresentam um baixo potencial hidrelétrico, além de ser menos dependente de outras fontes de

energia. As energias nucleares contam com reservas maiores, utilizam menores áreas e não emitem

poluentes gasosos na atmosfera.

Por outro lado, existem muitas críticas direcionadas à energia nuclear em razão de suas

desvantagens, a saber: a destinação nem sempre eficaz do lixo atômico (radioativo e muito

perigoso) das usinas nucleares, os elevados custos de produção, os altos riscos ambientais e sociais

em casos de acidentes e também o fato de essa ser a mesma tecnologia utilizada para a fabricação

de armamentos nucleares.

4. MATRIZ HIDRELÉTRICA

A energia hidrelétrica é aquela obtida pela força das águas. Essa energia é produzida pelo

aproveitamento do potencial hidráulico, ou seja, da força das águas dos rios, mediadas pela

construção de usinas hidrelétricas, aquelas que fornecerão energia elétrica para a população.

4.1. Energia Hidrelétrica no Brasil

Importante destacar que no Brasil mais de 90% da energia elétrica produzida são fornecidas

pelas usinas hidrelétricas uma vez que o país possui grande quantidade de rios caudalosos sendo

seu potencial hidráulico (Bacias: Amazonas, São Francisco, Tocantins, Paraná, Uruguai) o terceiro

melhor do mundo, depois da Rússia e da China.

4.2. Como funciona a Energia Hidrelétrica

A energia hidrelétrica é produzida nas usinas hidrelétricas consoante o processo de

transformação de energia potencial, cinética e mecânica que, por sua vez, chega para a população

em forma de energia elétrica transportada pelos fios. Em outras palavras, a usina hidrelétrica

aproveita a energia hidráulica para a produção de energia elétrica.

A construção das usinas hidrelétricas se dá sempre em locais onde podem ser aproveitados
os desníveis naturais dos cursos dos rios e deve-se ter uma vazão mínima para garantir a

produtividade. De acordo com o potencial de geração de energia podemos classificar as

hidrelétricas em: PCH’s, ou Pequenas Centrais Hidrelétricas, que operam em uma faixa de geração

de 1 a 30 MW e com um reservatório de área inferior a 3km²; e GCH’s, ou Grandes Centrais

Hidrelétricas, que operam com potências acima de 30MW.

A maior hidrelétrica do mundo (em geração de energia) é a Itaipu Binacional com capacidade de

geração de 12.600 MW.

As hidrelétricas podem receber classificações ainda, de acordo com o tipo de queda ou o

tipo de reservatório, mas o princípio de funcionamento é o mesmo: a água, armazenada em um

reservatório (represa), passa pela turbina fazendo-a girar. A turbina por sua vez, está acoplada a um

gerador que transforma a energia da turbina em energia elétrica.

Os principais componentes das usinas hidrelétricas, também são quase sempre os mesmos:

a barreira, ou represa, onde fica armazenada a água que irá gerar a energia e é, na maioria das

vezes, aproveitado para atividades de lazer pela população, assim como, é também o maior

responsável pelo impacto ambiental de uma usina; o canal, por onde a água passa assim que a porta

(ou comporta) de controle é aberta enviando água para o duto que a levará às turbinas; turbinas,

geralmente do tipo “Francis” (com várias lâminas curvas em um disco que ao serem atingidas pela

água, giram em torno de um eixo) e que fazem cerca de 90 rpm (rotações por minuto); geradores,

eles possuem uma série de ímãs que produzem corrente elétrica; um transformador elevador, que

aumenta a tensão da corrente elétrica até um nível adequado à sua condução até os centros de

consumo.

4.3. Vantagens e Desvantagens da Energia Hidrelétrica

A despeito de ser considerada um energia renovável, limpa (não emite poluentes na

atmosfera), a energia hidrelétrica uma vez que precise da construção de usinas hidrelétricas para

ser produzida, acarreta alguns impactos ambientais, a saber: alagamento de áreas, destruição de

ecossistemas (fauna, flora, solo), extinção de espécies, destruição de comunidades ribeirinhas,


quilombolas e indígenas. Nesse sentido, importante ressaltar que para a construção de uma usina

hidrelétrica, os locais determinados são afastados dos centros urbanos, porém próximo de muitas

comunidades que vivem da terra, da caça, da pesca.

Quase 20% da energia elétrica mundial é fornecida pelas usinas hidrelétricas.

Além da Rússia, China e Brasil, outros países que possuem muito potencial hidráulico são: Estados

Unidos e Canadá.

5. ASPECTOS AMBIENTAIS
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

A Celesc em 2009: Relatório Anual. Disponível em:


<http://www.b2i.cc/Document/1449/109554.pdf>. Acesso em 04 jan. 2014.

A Biomassa como alternativa energética para o Brasil. Disponível em:


<.http://www.rbciamb.com.br/images/online/02_artigo_4_artigos83.pdf>. Acesso em 28 dez
2013.

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