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Título: INTRODUÇÃO
Objetivo: Definir a área de conhecimento da topografia, suas divisões e atuações,
bem como os seus conceitos básicos.
Conteúdo: Disciplina - Topografia
Generalidades: Planimetria, Altimetria, Planialtimetria, Topologia,
Topometria; Fotogrametria; Medida dos Ângulos; Bússola; Escalas; Medidas
Diretas e Indiretas; Métodos de Levantamentos; Coordenadas Geográficas e
Planimétricas; Desenho Topográfico – elaboração de curva de nível e perfil
topográfico.
Etimologicamente a palavra topografia deriva do grego topos (lugar); graphen
(descrever), portanto descrição minuciosa do lugar.
Definição: topografia é um conjunto de princípios, métodos, aparelhos e convenções
utilizadas para a determinação do contorno, da superfície da terra, do fundo dos mares
ou do interior de minas.
A topografia faz parte de uma área de conhecimento mais geral, a Geodésia, que tem
por objetivo o estudo da forma e das dimensões da terra. A representação do terreno
com a utilização dos princípios geométricos e trigonométricos é a essência da
topografia. As operações realizadas no terreno, com o objetivo de colher dados para a
representação de sua superfície, são denominadas “levantamentos topográficos”.
Há registros de que se praticava topografia, no antigo Egito, nos anos de 1.400 aC,
quando se procurava delimitar as áreas produtivas que ficavam às margens do Rio Nilo.
1.2 DEFINIÇÃO
1.3. OBJETIVO
É a obtenção das dimensões (lineares, angulares, superfície), contornos (perímetro)
e posição relativa (localização em relação a uma direção de referência) de uma parte da
superfície terrestre.
1.4. FINALIDADE
É a representação gráfica (gerar um desenho) dos dados obtidos no terreno sobre
uma superfície plana. A esta se dá o nome de Planta ou Desenho Topográfico.
2. GEODÉSIA
É uma ciência que se ocupa dos processos de medição e especificações para o
levantamento e representação cartográfica de uma grande extensão da superfície
terrestre, projetada numa superfície geométrica e analiticamente definida por parâmetros
que variam em número, levando-se em consideração a curvatura terrestre.
TOPOGRAFIA GEODÉSIA
Extensões limitadas Grandes extensões
Não leva em consideração a curvatura da
Leva em consideração a curvatura da terra
terra
Planta ou desenho topográfico Carta ou mapa
ELIPSE
Parâmetros do SAD-69 a
South American Datum 69
a = 6.378.160,000 m;
b = 6.356.774,719 m.
Algumas pessoas pensam que os animais e os povos primitivos tem um senso de direção
inato. Isso é falso, pois tanto os animais quanto índios ou pessoas que vivem no campo
podem muito bem um dia, por uma razão qualquer, se perderem. Porém, em geral eles
aprenderam a ser mais observadores do que os povos modernos. Qualquer pessoa pode
muito bem ter senso de direção, para isso basta apenas um pouco mais de atenção e ser
mais perspectiva.
A direção por definição, só pode ser determinada com referência (relação) a
alguma coisa. O ponto de referência pode estar perto ou longe, pode ser concreto ou
abstrato. Esse ponto de referência estabelece uma linha de referência baseada entre o
observador e ele. Esse capítulo apresenta alguns pontos e linhas de referência úteis e os
sistemas de referência baseados nelas. Depois, são relacionados ao mapa e seu uso no
campo e gabinete.
3.2 O Norte Geográfico (NG) (Também Chamado Norte Verdadeiro (NV) ou Norte
Astronômico)
O Norte Verdadeiro Norte geográfico está localizado no polo norte (no eixo de rotação
da Terra) onde os meridianos se encontram, portanto, se vê que cada meridiano segue a
direção exata do norte verdadeiro. Uma linha de qualquer lugar da terra para o polo
norte, sendo uma linha de longitude (meridiano), serve como linha de referência do
norte verdadeiro, uma vantagem do norte verdadeiro é que pode geralmente ser
localizado aproximadamente no campo sem a utilização de nenhum instrumento
especial. Pode-se determinar sua direção com a utilização de objetos simples
encontrados naturalmente no campo, exatamente como faziam alguns povos primitivos.
Um bom exemplo disso é a utilização das estrelas e do sol para determinar o norte
verdadeiro.
Provavelmente o norte foi escolhido como o ponto zero nos mapas porque existem
muitos sinais celestes que ajudam a encontrá-lo. Um dos mais velhos e mais práticos
indicadores é a estrela do Norte ou Polares. Ela está situada no universo diretamente
acima do polo norte. A diferença entre as linhas Polares e o eixo da rotação da terra é de
apenas 11/2°, um desvio desprezível menos nos estudos de geodesia. Portanto, para
encontrar o norte verdadeiro somente é necessário localizar Polares, o que é muito fácil.
Ela é uma das maiores estrelas visíveis do hemisfério norte e por causa da rotação da
terra em redor de seu eixo, todas as outras estrelas dão a impressão de estarem se
movimentando em rotas concêntricas em volta de Polares.
No hemisfério sul, o lugar no céu diretamente acima do polo sul é o cruzamento dos
eixos da constelação Cruzeiro do Sul, isso é tão importante que está representado nas
bandeiras de cinco países, Samoa ocidental, Brasil, Austrália, Nova Zelândia, e Papua
Nova Guiné.
O sol também indica a direção do norte verdadeiro.
inferior) que é possível medir com um transferidor a declinação entre o norte geográfico
e o norte da quadrícula.
A convergência meridiana é o ângulo C, que num determinado ponto P, é formado pela tangente
ao meridiano deste, e a paralela ao meridiano central.
Desta forma a convergência meridiana é o ângulo formado entre o norte verdadeiro e o norte de
quadricula.
NV = norte verdadeiro;
NQ = norte da quadrícula;
C = convergência meridiana;
MC = Meridiano central.
C positivo
C negativo
C = convergência meridiana;
NV = norte verdadeiro.
NQ = norte de quadrícula.
O azimute verdadeiro é utilizado em topografia para cálculos das coordenadas locais (x, y).
5.0 GONIOLOGIA
Goniômetro - Todo aparelho usado para medir ângulos. Nas operações topográficas, o
goniômetro comumente empregado é o TEODOLITO.
Limbo - Círculo graduado, onde fazemos as leituras dos ângulos horizontais e verticais.
É a parte especializada dos teodolitos.
Centesimal Sexagesimal
5.1 SEXAGESIMAL
No Brasil, o sistema adotado é o sexagesimal, no qual a circunferência está
o
dividida em 360 partes iguais, sendo cada parte de 1 (um grau, que constitui a unidade
do sistema sexagesimal). Cada grau está dividido em 60 partes iguais, onde cada parte
corresponde a um ângulo de 1’ (um minuto).
Cada minuto está dividido em 60 partes iguais, sendo que cada parte corresponde a um
ângulo de 1” (um segundo).
5.3 RADIANO
Chama-se de radiano, ao ângulo central que corresponde a um arco de comprimento
igual ao raio. A circunferência está dividida em rd (6,2832 rd), onde 1 radiano
corresponde a um ângulo, no sistema sexagesimal, a 57º 17’44,8”. A aplicação prática
desta unidade de medida angular dá-se principalmente na medida de ângulos pequenos.
CONVERSÃO DE UNIDADES:
Portanto:
Exemplo:
Resolução:
6.0 DEFLEXÕES:
Ângulo: É dado pela diferença de direção entre duas retas que se encontram em um
determinado ponto chamado de vértice.
A medição do ângulo vertical, junto com a medição da distância inclinada, tem duas
finalidades: servir ao cálculo da distância horizontal (reduzida) e do desnível entre
pontos topográficos. A definição do que genericamente se chama “ângulo vertical”
depende da origem de sua contagem. Define-se ângulo vertical (símbolo V) o ângulo
formado entre a linha do horizonte (plano horizontal) e a linha de visada, sendo a
origem de contagem do ângulo a própria linha do horizonte.
6.5 INSTRUMENTAÇÃO
A construção de instrumentos medidores de ângulos acompanha a evolução da
engenharia. A groma, aparato da era romana para medição de alinhamentos, é o
primeiro instrumento de medição angular que se tem notícia. Na sequência, a dioptra
(dio: através; optero: observar) permitia também a medição de ângulos verticais. Na era
moderna, surgiram os instrumentos ótico-mecânicos, por exemplo, os clinômetros para
medição rápida de ângulos verticais e os teodolitos (theo: visar; hodos: caminho), para
medição precisa de ângulos horizontais e verticais.
1º e 2º Quadrante: 3º e 4º Quadrante:
Azimute (ré) = Azimute (vante) + 180º Azimute (ré) = Azimute (vante) – 180º
Azimute (vante) = Azimute (ré) – 180º Azimute (vante) = Azimute (ré) + 180º
8.0 RUMO
Rumo de uma linha é o menor ângulo horizontal, formado entre a direção NORTE/SUL
e a linha, medindo a partir do NORTE ou do SUL, no sentido horário (à direita) ou
sentido anti-horário (à esquerda) e variando de 0º a 90º ou 0g a 100g sendo contado do
Norte ou do Sul por leste e oeste. Este sistema expressa o ângulo em função do
quadrante em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo acrescenta-se uma
sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se realiza a
contagem e a segunda indica a direção do giro.
A² = b² + c² - 2bc * Cos A
B² = a² + c² - 2ac * Cos B
C² = a² + b² - 2ab * Cos C
Cálculo da área:
½ x Ca x Cb x sen > α.
Nivelamento trigonométrico:
“nivelamento que realiza a medição da diferença de nível entre pontos no terreno,
indiretamente, a partir da determinação do ângulo vertical da direção que os une e da
distância entre estes, fundamentando-se na relação trigonométrica entre o ângulo e a
distância medidos, levando em consideração a altura do centro do limbo vertical do
teodolito ao terreno e a altura sobre o terreno do sinal visado.” ABNT (1994, p.4).
Nivelamento taqueométrico:
“nivelamento trigonométrico em que as distâncias são obtidas taqueometricamente e a
altura do sinal visado é obtida pela visada do fio médio do retículo da luneta do
teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no ponto cuja diferença de nível em
relação à estação do teodolito é objeto de determinação.” ABNT (1994, p.4).
A NBR 13133 estabelece, em seu item 6.4, quatro classes de nivelamento de linhas ou
circuitos e de seções, abrangendo métodos de medida, aparelhagem, procedimentos,
desenvolvimentos e materialização (ABNT, 1994, p.15):
a) Classe IN - nivelamento geométrico para implantação de referências de nível
(RN) de apoio altimétrico;
b) Classe IIN - nivelamento geométrico para a determinação de altitudes ou
cotas em pontos de segurança (Ps) e vértices de poligonais para levantamentos
topográficos destinados a projetos básicos executivos e obras de engenharia;
c) Classe IIIN - Nivelamento trigonométrico para a determinação de altitudes ou
cotas em poligonais de levantamento, levantamento de perfis para estudos preliminares
e/ou de viabilidade de projetos;
d) Classe IVN - Nivelamento taqueométrico destinado a levantamento de perfis
para estudos expeditos.
A norma apresenta para estas quatro classes uma tabela abrangendo os métodos de
medição, aparelhagem, desenvolvimento e tolerâncias de fechamento. Somente como
exemplo, para a classe IN (nivelamento geométrico), executado com nível de precisão
alta, a tolerância de fechamento é de 12 mm k1/2, onde k é a extensão nivelada em um
único sentido em quilômetros. Cabe salientar que na prática costuma-se adotar o valor
de k como sendo a média da distância percorrida durante o nivelamento e
contranivelamento, em quilômetros. Independente do método a ser empregado em
campo, durante um levantamento altimétrico destinado a obtenção de altitudes/cotas
para representação do terreno, a escolha dos pontos é fundamental para a melhor
representação do mesmo.
Nivelamento Barométrico
O nivelamento barométrico baseia-se na relação que existe entre a pressão atmosférica e
a altitude num ponto, o que se expressa pela fórmula, chamada barométrica.
Este processo parte do princípio em que a pressão do ar menor nas camadas superiores
da atmosfera do que nas inferiores, assim pode-se, pela avaliação da diferença de
pressão entre dois pontos, determinar a sua diferença de altitude. Em média para cada
milímetro de variação de pressão, há uma diferença de altitude de aproximadamente 11
metros.
Esse processo de levantamento altimétrico do ponto apresenta-nos a vantagem de não
ser condicionado à medida de distâncias; e, de verdade, se ele não nos apresenta grande
precisão, entretanto, a rapidez de suas operações nos aconselha seu mais amplo emprego
nos levantamentos expeditos de grandes extensões. Os instrumentos usados são os
barômetros, que podem ser:
a) Barômetros de Mercúrio; b) Barômetros Aneroides; c) Barômetros Hipsômetro.
Apesar de ser simples, tal processo não tem a precisão requerida para serviços
topográficos, apontado neste estudo, para simples registro.
1. Seções transversais.
Definição de uma linha base na área onde se quer criar as curvas de nível, e o seu
estaqueamento. A partir desta linha base, são feitas as seções transversais. As seções
transversais são cortes feitos nas estacas inteiras e pontos relevantes da linha base. As
seções transversais são linhas perpendiculares à linha base.
2. Malha triangular
A partir do desenho dos pontos com as respectivas cotas é criado para cada três pontos,
um triângulo. Este processo define uma malha triangular que recobrirá todos os pontos
do levantamento. A geração das curvas de nível se dará pela interpolação das cotas dos
vértices dos triângulos. Em cada aresta será definido o ponto onde está localizada a cota
inteira. A ligação dos pontos de cota inteira calculados anteriormente permitirá a
geração das curvas de nível.
Pontos cotados
1.800 2.810
3.804 4.808
5.805,525 6.812,210
O cálculo das distâncias, a partir dos vértices da malha triangular, onde estão
localizadas as cotas inteiras que permitirão a geração das curvas de nível, é feito da
seguinte forma: Identificar em cada aresta a distância e a diferença de nível entre os
vértices. Através de uma regra de três, calcular a distância para a próxima cota inteira a
partir de um determinado vértice. Em cada aresta será definido o ponto onde passa a
cota inteira.
Aresta 1-2
Construção de uma regra de três para calcular a distância entre as cotas inteiras:
d=0,551m é a distância entre as cotas inteiras. Como a cota dos vértices é inteira, a
partir de qualquer um deles marca-se 0,551m e neste ponto temos uma cota inteira, mais
0,551m teremos a próxima cota e assim sucessivamente até alcançar o próximo vértice.
Construção de uma regra de três para calcular a distância entre as cotas inteiras:
d=0,823m é a distância entre as cotas inteiras. Como a cota dos vértices 5 e 6 não é
inteira, deveremos calcular para cada vértice qual é próxima cota inteira a partir deles, e
definir qual é o desnível do vértice para esta cota. Pegar o valor deste desnível e
multiplicar por d para identificar a distância para a próxima cota inteira a partir do
vértice.
Após o cálculo dos pontos de cota inteira em todas as arestas, fazer a ligação dos pontos
de mesma cota, obtendo as curvas de nível.
Ex.: planta na escala 1:50.000 —> a distância vertical entre as curvas de nível indicada
é 50 metros.
A representação das curvas de nível é feita com a quinta curva de nível sempre
destacada em relação às demais, e recebe o nome de curva de nível mestra, ou
simplesmente curva mestra. Este destaque pode ser feito através de cor ou espessura. A
espessura é a mais indicada uma vez que os desenhos técnicos são apresentados
normalmente monocromáticos.
OBS.:
As curvas de nível devem ser traçadas a partir dos pontos notáveis definidores
do relevo, passando pelas interpolações controladas nas altitudes ou cotas entre
pontos de detalhe;
As curvas de nível podem ser classificadas em curvas mestras ou principais e
secundárias. As mestras são representadas com traços diferentes das demais
(mais espessos, por exemplo), sendo todas numeradas;
As curvas-mestras, espaçadas de cinco em cinco curvas, devem ser reforçadas e
cotadas. No caso de haver poucas curvas-mestras, as intermediárias também
devem ser cotadas;
As curvas de nível devem ser numeradas para que seja possível a sua leitura;
As curvas de nível são "lisas", ou seja não apresentam cantos;
Duas curvas de nível nunca se cruzam;
As curvas de níveis cruzam cursos d’água;
Duas curvas de nível nunca se encontram e continuam em uma só;
Quanto mais próximas entre si, mais inclinado é o terreno e quanto mais
distantes o terreno é mais plano.
Nivelamento taqueométrico;
Nivelamento trigonométrico;
Nivelamento geométrico simples ou composto conforme o caso.
1º passo: fazer o corte da seção escolhida para cálculo, neste caso será a seção 1 (S1).
CÁLCULOS DA SEÇÃO 01
Figuras Altura (h) Base maior (B) Base menor (b) Área (m²) Prof. Volume (m³)
01 2,5805 1,00 0,00 1,2903 2,5 3,226
02 3,0005 2,00 1,00 4,5008 2,5 11,252
03 3,483 3,00 2,00 8,7075 2,5 21,769
04 3,9845 4,00 3,00 13,9458 2,5 34,864
05 2,248 5,00 4,00 10,1160 2,5 25,290
06 2,16 6,00 5,00 11,8800 2,5 29,700
07 2,5435 7,00 6,00 16,5328 2,5 41,332
Área total da seção (m²) 66,9730 m²
Volume total da seção (sem empolamento >>> m³) 167,4325 m³
Empolamento (30% >>> m³) 217,6623 m³
Peso do material (± 1.700,0 kg/m³) 284.635,2500 kg
Para o cálculo dos referidos volumes (Vc ou Va) serão necessários executá-los
utilizando-se o MÉTODO DAS SEÇÕES.
Para um melhor entendimento será desenvolvido um exemplo numérico onde será
explicada cada etapa para a dedução do método dos pesos, considerando cada situação
descrita acima.
Exemplo:
Seja o levantamento planialtimétrico representado pela figura abaixo, calcular a cota
média pelo Método das Seções e Método dos Pesos.
Portanto, não faça confusão. A Altura média é a distância vertical medida da Cota de
Apoio do projeto (cálculos) até a Cota Média. Cota Média pode ser considerada a
distância vertical medida a partir da RN = 0,00 m.
Neste cálculo utiliza-se a média das cotas de cada platô, desta forma poderemos calcular
de maneira simplificada o volume do material conforme abaixo:
CÁLCULOS
Ordem Níveis Cotas de níveis
Platô 01 0,00 0,10 0,08 0,12 0,18 0,25
Platô 02 1,00 1,26 1,35 1,05 0,90 0,96
Platô 03 2,00 1,87 2,12 2,10 2,18 2,07 2,190
Média (níveis do Platô 01) 0,1460 D.N. 0,1460 Área 01 (m²) 108,00
Média (níveis do Platô 02) 1,1040 D.N. 0,1040 Área 02 (m²) 108,00
Média (níveis do Platô 03) 2,0883 D.N. 0,0883 Área 03 (m²) 120,00
Ordem Volume do material (m³) S/E Volume do material (m³) C/E - 30%
Platô 01 15,768 20,4984
Platô 02 11,232 14,6016
Platô 03 10,600 13,780
Ordem Peso do material (± 1.700,0 kg/m³)
Platô 01 26.805,600 kg
Platô 02 19.094,400 kg
Platô 03 18.020,000 kg
12.0 ESCALAS
Onde:
M = denominador da escala;
d = distância no desenho;
D = distância no terreno.
d = 5 cm
D = 0,5 km
Uma escala é dita grande quando apresenta o denominador pequeno (por exemplo,
1:100, 1:200, 1:50, etc.). Já uma escala pequena possui o denominador grande
(1:10.000, 1:500.000, etc.).
O valor da escala é adimensional, ou seja, não tem dimensão (unidade). Escrever 1:200
significa que uma unidade no desenho equivale a 200 unidades no terreno. Assim, 1 cm
no desenho corresponde a 200 cm no terreno ou 1 milímetro do desenho corresponde a
200 milímetros no terreno. Como as medidas no desenho são realizadas com uma régua,
é comum estabelecer esta relação em centímetros:
QUADRADO 2u x 2u.
At = Ad . m²
A seguir encontra-se uma tabela com as principais escalas utilizadas por engenheiros e
as suas respectivas aplicações.
Aplicação Escala
Detalhes de terrenos urbanos 1:50
Planta de pequenos lotes e edifícios 1:100 e 1:200
Planta de arruamentos e loteamentos urbanos 1:500 e 1:1000
Planta de propriedades rurais 1:1000 1:2000 1:5000
Planta cadastral de cidades e grandes propriedades rurais ou industriais 1:5000 1:10 000 1:25 000
Cartas de municípios 1:50 000 1:100 000
Mapas de estados, países, continentes, etc. 1:200 000 a 1:10 000 000
Exercícios:
01. Em um mapa topográfico na escala 1:100.000 a maior dimensão gráfica medida entre as
margens de um rio é de 15,7 mm. Assim sendo, é verdadeiro afirmar que a respectiva distância
máxima natural entre essas margens é de
a) 1.570 m.
b) 6.369,40 m.
c) 157.000 m.
d) 15.700 m.
e) 636,94 m.
a) A escala numérica é representada por uma linha reta dividida em partes iguais.
03. Um mapa cuja escala é 1:55.000.000, a distância, em linha reta, entre as cidades de São
Paulo e Brasília é de 1,6 cm. Na realidade, essa distância é de aproximadamente
a) 880 km
b) 1200 m
c) 8875 km
d) 239 km
e) 890 m
04. A escala é definida como a relação da distância real entre dois pontos quaisquer na
superfície da Terra com a distância entre esses dois pontos num documento cartográfico. Se, em
uma carta, na escala 1:50.000, a distância em linha reta entre duas cidades for de 10 cm, no
terreno essa distância será de:
a) 0,5 km.
b) 1 km.
c) 100 km.
d) 500 km.
e) 5 km
05. Assinale a alternativa que indica corretamente a distância real entre duas cidades, A e B,
considerando que no mapa de escala 1:50.000.000, a distância linear é de 3,5 cm.
a) 1.500 km
b) 15.000 jm
c) 175 km
d) 17.500 km
e) 1.750 km
06. A distância real entre São Francisco e Nova York é de 4.200km. A distância sobre a carta é
de 105mm. Com base nestes dados, assinale a alternativa que indica corretamente a escala deste
mapa é:
a) 1 : 400.000
b) 1 : 4200.000
c) 1 : 10.500.000
d) 1 : 40.000.000
e) 1 : 105.000.000
07. Para obter, em um mapa, informação mais detalhada, qual das escalas a seguir é utilizada?
a) 1/100.
b) 1/1.000.
c) 1/10.000.
d) 1/100.000.
e) 1/1000.000.
De acordo com a NBR 13133 (ABNT, 1991, p. 3), Norma Brasileira para execução
de Levantamento Topográfico, o levantamento topográfico é definido por:
qual faça frente, bem como a sua orientação e a sua amarração a pontos materializados
no terreno de uma rede de referência cadastral, ou, no caso de sua inexistência, a pontos
notáveis e estáveis nas suas imediações. Quando este levantamento se destinar à
identificação dominial do imóvel, são necessários outros elementos complementares,
tais como: perícia técnico-judicial, memorial descritivo, etc. Compreende o conjunto de
operações necessárias para a determinação de pontos e feições do terreno que serão
projetados sobre um plano horizontal de referência através de suas coordenadas X e Y
(representação bidimensional).
14.0 TAQUEOMETRIA
14.1 Princípios Gerais
A Taqueometria, do grego “takhys” (rápido), “metren” (medição), compreende uma
série de operações que constituem um processo rápido e econômico para a obtenção
indireta da distância horizontal e diferença de nível. O instrumento utilizado é o
teodolito provido de fios estadimétricos, que além de medir ângulos, acumula, também,
a função de medir oticamente as distâncias horizontais e verticais. São feitas as leituras
processadas na mira com auxílio dos fios estadimétricos, bem como o ângulo de
inclinação do terreno, lido no limbo vertical do aparelho.
14.2 Cálculos da Distância Horizontal e Diferença de nível
A determinação indireta de uma distância está detalhadamente descrita no capítulo de
Planimetria, procedendo-se de forma idêntica neste caso.
FI = (FM x 2) - FS
FM = (FS + FI) /2
FS = (FM x 2) – FI
DH=(FS-FI)x100
ou
DN = DH.cotg Z - FM + Ai
sendo que Z é o ângulo zenital.
Substituindo a fórmula da distância horizontal anteriormente vista:
DN = 100.I.cos² α.tg α - FM + Ai
sendo:
tg α = sen α / cos α
temos:
DN = 100.I.cos² α.(sen α / cos α) - FM + Ai
DN = 100.I.cos α.sen α - FM + Ai
sendo:
cos α.sen α = ½ .sen (2.α)
temos:
DN = 100.I.½ .sen (2.α) - FM + Ai
DN = 50.I.sen (2.α) - FM + Ai
ou
DN = 50.I.sen (2.Z) - FM + Ai
Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer
ponto no globo terrestre.
Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90º
(Norte ou Sul) e longitudes, que vão de 0 a 180º (Leste ou Oeste). Para efeitos
práticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais: N=Norte, S=Sul,
E=Leste/Este, W=Oeste.
Para as latitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois o grande círculo tem
20.003,93km, dividindo este último por 180, conclui-se que um grau (°) equivale a
111,133km. Dividindo um grau por 60, toma-se que um minuto (') equivale a
1.852,22m. Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (") equivale a
30,87m.
Para as longitudes, há um valor específico para cada posição, que aumenta de 0 nos
Polos até a Linha do Equador, onde está o seu valor máximo.
Como forma de se demonstrar as diferenças entre cada um dos sistemas, usar-se-á
o exemplo para as coordenadas de um lugar específico: a Catedral Metropolitana de
Porto Alegre.
Neste sistema, cada grau é dividido em 60 minutos, que por sua vez se subdividem,
cada um, em 60 segundos. A partir daí, os segundos podem ser divididos decimal mente
em frações cada vez menores.
Deste modo, a localização da Catedral neste sistema é: 30°01'59,512"S e
51°14'07,012"W.
17.0 DATUM
O Datum indica o ponto de referência a partir do qual a representação gráfica dos
paralelos e meridianos, e consequentemente de todo o resto que for desenhado na carta,
está relacionado. A diferença entre os data (plural de Datum) são baseadas em modelos
matemáticos distintos da forma e dimensões da Terra e do fator adicional da projeção,
seja por razões históricas, seja para garantir uma representação gráfica mais
proporcionada; tomando como exemplo o Japão, onde usam um ponto de projeção que
não está no centro da terra, mas em algum lugar sob o Japão, isto permite uma menor
distorção na projeção de uma esfera sobre o plano, quando o Japão é representado, mas,
no entanto o uso dessa mesma projeção para os EUA resultaria em um mapa muito
estranho!
A importância do Datum prende-se com a necessidade de projetar um corpo curvo e a
três dimensões (a Terra), num plano a duas dimensões, mantendo, no entanto os
cruzamentos em ângulo retos dos meridianos e paralelos (o mapa).
A primeira abordagem de sucesso foi a famosa projeção de Mercator, em que a Terra é
transformada num cilindro que toca a superfície terrestre no equador (Latitude 0º 0' 0").
Posteriormente surgiram outras em que um cone intercepta a Terra em duas latitudes
com pontos acima do polo, e outra ainda é a de um cilindro tocando a Terra numa
determinada latitude ou longitude. Todas estas projeções criam representações gráficas
diferentes, ou seja, datas diferentes.
2. Determinação ∆x e ∆y:
∆x ∆y
Exercícios:
19.0 ERROS
Após a leitura dos ângulos à direita da poligonal (internos ou externos), faz-se uma verificação
do fechamento angular.
ÂNGULOS DA POLIGONAL
ΣAi = 180º (− 2)
ΣAe = 180º (+ 2)
Σ =180 (7 − 2) = ____________________
Sabe-se que o erro de fechamento angular (Efa) e dado pela fórmula (7.3) quando o ângulo
medido é interno; ou pela fórmula (7.4) quando o ângulo medido é externo:
Aqui as medições são feitas duplamente (ida e volta), mas qualquer discrepância encontrada
entre medições feitas sob condições similares, não revela nenhum erro sistemático. As medições
duplas servem para detectar enganos, frequentemente cometidos. Em condições médias, para a
medição direta, um trabalho razoável é representado pela relação 1/2000 ou 1/1000 para
levantamentos expeditos.
O comprimento de uma trena de aço varia com as condições de temperatura, tração e flexão;
portanto um diastímetro é dito de comprimento correto somente sob determinadas condições.
Isto produz um erro sistemático que pode ser praticamente anulado, aplicando-se correções.
c) Alinhamento incorreto:
O operador cravando as fichas ora de um lado, ora de outro do alinhamento correto, causam
erros provenientes da má orientação do auxiliar de ré. Isto produz um erro sistemático variável,
que poderá ser reduzido pelo cuidado nas operações. Resultam valores maiores e, portanto são
erros positivos.
Se, por falta de cuidado, o auxiliar inclina a baliza, ao invés de mantê-la na vertical, o
diastímetro estará medindo um valor maior ou menor, conforme a inclinação da baliza.
e) Catenária:
É um erro que ocorre sempre que o diastímetro for suportado pelas extremidades; devido ao
peso próprio da corrente, faz que surja uma curvatura ao invés de se medir em reta, ficando a
distância horizontal entre os pontos menor do que usando a corrente estivesse inteiramente
suportada ou colocada sobre o solo. A flecha formada ou catenária pode ser diminuída,
aplicando-se tensões mais fortes.
Enquanto na medição direta de distâncias, a maioria dos erros é sistemática, e por isto a precisão
de tais levantamentos varia diretamente com a distância, nas medições indiretas, por
estadimetria, a precisão dependerá dos erros cometidos nas leituras dos ângulos horizontais e
verticais e nas leituras dos retículos. Como os erros provenientes da leitura de ângulos são
acidentais, o erro principal cometido é na observação dos
retículos interceptando a mira, que também é um erro acidental, supondo a mira mantida na
posição vertical. Assim, é de se esperar que os erros variem com a raiz quadrada da distância, o
que é uma das mais importantes vantagens que a estadimetria apresenta sobre a medição direta.
a) Determinação:
O erro pode ser determinado, logo no final do levantamento no campo, por duas maneiras:
Tomando-se por base o azimute inicial MP-1 (de saída), que foi lido no círculo horizontal e
comparando com o azimute final MP-1 (de chegada) que foi calculado em função das sucessivas
deflexões e azimutes dos alinhamentos anteriores, tem-se por diferença, o erro angular de
fechamento.
OBS.: É bom lembrar que o primeiro azimute é lido, e os outros serão calculados.
Como a poligonal é fechada, evidentemente, deveria “fechar” com 0º ou 360º. E como se tem
deflexões á direita e á esquerda, a diferença entre os somatórios das duas colunas de deflexões
deveria teoricamente ser igual a 0º ou 360º. A diferença para mais ou para menos de 360º, será o
erro angular de fechamento, que logicamente será igual ao valor encontrado pelas diferenças de
azimutes do alinhamento MP - 1. Assim, o erro angular será:
O erro angular de fechamento encontrado ao final do levantamento será comparado com o erro
máximo permissível, que será função do número de estações ou vértice do polígono. Os
diversos autores não são unânimes quanto ao valor deste limite, que é baseado na lei da
propagação dos erros; entretanto, a maioria deles recomenda que o limite de tolerânciaN ou
até o dobro desse valor, sendo N o número de estações do aparelho usadas no levantamento e o
erro será expresso em minutos. Assim, poder-se-ia dizer que o valor do erro angular estando
dentro desses limites indicariam:
Entretanto, a bibliografia mostra que o erro angular de fechamento não dá total segurança
quanto ao julgamento de um levantamento. O valor encontrado é simplesmente um resíduo dos
erros acidentais, pois podem ocorrer as compensações naturais durante o trabalho; assim
errando-se um ângulo num sentido, esse erro poderá ser total ou parcialmente anulado pelo erro
seguinte cometido em direção oposta. Na verdade, houve um erro duplo, mas nos cálculos
desaparecerá pela compensação natural. Embora não seja um índice rígido quanto á qualidade
de um trabalho, é uma das maneiras com que se depara para tal julgamento e, portanto terá que
ser levado em conta. O que se pode afirmar é que, estando o erro angular dentro dos limites
preconizados, provavelmente o trabalho foi bem executado.
• Are : corresponde a superfície de um quadrado de 10 metros de lado ou seja 100 m2. É muito
usado o múltiplo destas unidades, o HECTARE (100 vezes o ares) que equivale a 10.000 m2 e
corresponde à superfície de um quadrado de 100 metros de lado. A conversão de um número
qualquer de m2 para hectare (ha) basta dividi-lo por 10.000 e separá-lo a partir da direita, em
casas de algarismo, assim:
Área = 1.278.493 m²
Assim, temos:
♦- As deflexões, isto é, mudanças de direção na passagem de um lado para o outro (para direita
ou para a esquerda).
As Referências de Nível (RRNN) são marcas características de metal (latão ou bronze) cravadas
em pilares de concreto erguidos nos extremos das seções ou (obras de arte, monumentos,
estações ferroviárias ou rodoviárias) pontos notáveis dos percursos de linhas geodésicas. Abaixo
é ilustrada a materialização de uma Referência de Nível.
É possível obter as informações sobre a rede altimétrica brasileira através do site do IBGE
(www.ibge.gov.br). Para tal, deve-se conhecer o nome da RN e sua posição (latitude e
longitude), tendo em vista que as informações foram organizadas com base nas folhas da Carta
Internacional do Mundo ao Milionésimo.
22.0 EQUIPAMENTOS
3. Teodolito (nomenclatura)
4. Nível
Marco de Concreto.
Na chapa metálica será encontrada uma marca (figura 6.28), que representa o ponto topográfico.
Teoricamente, após o equipamento estar devidamente calado e centrado sobre o ponto, o
prolongamento do eixo principal do equipamento passará por esta marcação sobre a chapa.
Enquanto os equipamentos não estiverem sendo utilizados, deve-se evitar deixá-los apoiados em
pé, pois estes podem cair e sofrer alguma avaria. O ideal é deixar os equipamentos sempre
“deitados” no chão, conforme ilustra a figura abaixo. Escolhido o ponto onde será estacionado o
equipamento, é hora de instalar o tripé.
O tripé possui parafusos ou travas que permitem o ajuste das alturas das pernas (figura abaixo).
Inicialmente o tripé deve ser aberto e posicionado sobre o ponto. Deve-se procurar deixar a base
do tripé numa altura que posteriormente, com a instalação do instrumento de medida, o
observador fique em uma posição confortável para manuseio e leitura do equipamento. É
fundamental cravar bem as pontas das pernas do tripé para evitar que o mesmo se mova
posteriormente durante as medições.
Dois pontos devem ser observados nesta etapa, para facilitar a posterior instalação do
equipamento: o primeiro é que a base do tripé deve estar o mais horizontal possível (figura
abaixo) e que através do orifício existente na base do tripé deve-se enxergar o ponto
topográfico.
Terminada esta etapa o equipamento já pode ser colocado sobre o tripé. O mesmo deve ser
retirado com cuidado do seu estojo. É importante deixar o estojo fechado em campo para evitar
problemas com umidade e sujeira, além de dificultar a perda de acessórios que ficam guardados
no estojo. A figura abaixo ilustra esta questão.
B) CENTRAGEM E NIVELAMENTO
Após o equipamento estar fixo sobre o tripé é necessário realizar a centragem e o nivelamento
do mesmo. Centrar um equipamento sobre um ponto significa que, uma vez nivelado, o
prolongamento do seu eixo vertical (também chamado principal) está passando exatamente
sobre o ponto (figura abaixo). Para fins práticos, este eixo é materializado pelo fio de prumo,
prumo ótico ou prumo laser.
Inicialmente, com o auxílio dos parafusos calantes, posiciona-se o prumo laser sobre o ponto
(abaixo). Para prumos óticos não se deve esquecer de realizar a focalização e centrar os retículos
sobre o ponto.
O nivelamento "fino" ou de precisão é realizado com auxílio dos parafusos calantes e níveis
tubulares ou digitais. Inicialmente alinha-se o nível tubular a dois dos parafusos calantes (figura
abaixo).
Atuando nestes dois parafusos alinhados ao nível tubular, faz-se com que a bolha se desloque
até a posição central do nível. Cabe salientar que os parafusos devem ser girados em sentidos
opostos, a fim de calar a bolha do nível (figura abaixo).
Após a bolha estar calada, gira-se o equipamento de 90º, de forma que o nível tubular esteja
agora ortogonal à linha definida anteriormente (figura abaixo).
Para equipamentos com níveis digitais não é necessário rotacionar o equipamento, basta atuar
diretamente no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros dois. Repete-se o
procedimento até que, ao girar o equipamento, este esteja sempre calado em qualquer posição.
Caso isto não ocorra, deve-se verificar a condição de verticalidade do eixo principal e se
necessário, retificar o equipamento.
Ao terminar este procedimento, verifica-se a posição do prumo. Se o mesmo não está sobre o
ponto, se solta o parafuso de fixação do equipamento e desloca-se o mesmo com cuidado até
que o prumo esteja coincidindo com o ponto. Deve-se tomar o cuidado de não rotacionar o
equipamento durante este procedimento, realizando somente uma translação do mesmo.
Feito isto, deve-se verificar se o instrumento está calado e caso isto não seja verificado, realiza-
se novamente o nivelamento fino. Este procedimento deve ser repetido até que o equipamento
esteja perfeitamente calado e centrado. Ao final desta etapa, o equipamento estará pronto para a
realização das medições.
• Posicionar o tripé sobre o ponto tomando o cuidado de deixar o prato o mais horizontal
possível sendo possível enxergar o ponto através do orifício existente na base do tripé;
• Nivelar a bolha esférica com o auxílio do movimento de extensão das pernas do tripé;
• Verificar se o prumo sai do ponto. Caso isto ocorra, soltar o equipamento e deslocar o mesmo
até que o prumo esteja posicionado sobre o ponto;
• Repetir os dois últimos procedimentos até que o equipamento esteja perfeitamente nivelado e
centrado.
BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA:
COMPLEMENTAR: