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TRABALHO DE BIOLOGIA

ITAPERUNA 21 DE OUTUBRO DE 2019


Grupo: ​Lorena Balbino, Pietro Limas e Thamyres Costa
1.1- Técnicas de para conservar alimentos
Existem diversas técnicas que ajudam a conservar os alimentos para que não
estraguem ou percam o valor nutritivo, ajudando, também, a evitar o
desperdício.
● Resfriamento e congelamento
Com a técnica de resfriamento, os alimentos são, normalmente, esfriados pelo
refrigerador ou pela geladeira, em um ambiente com baixas temperaturas, mas
acima de 0 ºC. Ela permite que os alimentos fiquem conservados por alguns
dias.

Já o congelamento ocorre com a temperatura abaixo de 0 ºC no congelador ou


freezer. Normalmente, os alimentos ficam em uma temperatura que varia entre
-10 ºC e -30 ºC. Devido ao fato de serem congelados, a conservação dura por
mais tempo que os alimentos resfriados.Além de tudo isso,as baixas
temperaturas levam a condições ambientais desfavoráveis para o
desenvolvimento dos microrganismos que fazem a decomposição dos
alimentos.

● Fervura
Quando um alimento é cozido, ele se conserva por mais tempo do que quando
estão crus. Ao ferver os microrganismos que ficam no alimento são eliminados.
Essa é uma técnica muito usada pelas indústrias de alimentação.

● Desidratação
Existem processos mais tradicionais de desidratação que podem ser realizados
para uma grande escala em indústria e em pequenas produções artesanais.
São três os processos de desidratação: defumação, salgamento e isolamento.A

defumação é a técnica utilizada para a conservação de peixes, carnes e


linguiças, em que o alimento é seco pela fumaça.

O salgamento é a forma de desidratação mais fácil para a conservação de


carnes de boi, porco ou peixe. A carne pode ser salgada e colocada para secar
ao sol.

A desidratação por isolamento consiste em manter os alimentos dentro das


embalagens a vácuo para a retirada do ar. Dessa forma, os alimentos ficam
conservados por um longo período de tempo, porque os microrganismos são
eliminados pela falta de oxigênio.

Outras formas de conservação

Uma forma comum e simples de conservar alimentos, é colocá-los em frascos


que são hermeticamente fechados. Nas indústrias o uso de aditivos para
conservação de alimentos é comum, ajudando a conservar, adoçar, realçar o
sabor, a cor e o aroma. Ainda, há os corantes utilizados em doces e
refrigerantes.

Limpeza

Para que esses alimentos sejam conservados por mais tempo é preciso fazer a
higienização de forma correta. Essa medida também é importante para tirar a
maior quantidade possível de agrotóxicos.

1.2- Pesquisa em rótulos e embalagens:


2- Quadro comparativo do sistema digestório dos
principais grupos de invertebrados e vertebrados

INVERTEBRADOS:

1. Anelídeos: ​possuem o sistema digestório completo. Sua boca se


localiza no primeiro segmento e o ânus no último. Eles tem uma
digestão extracelular. Geralmente, é composto por: boca, faringe, moela,
intestino e ânus; e a boca das diferentes espécies será bastante
especializada.

2. Platelmintos: ​Seu sistema digestório é incompleto, ou seja, a boca é a


única abertura para o exterior. A digestão pode ser intra ou extracelular
e seu intestino é bastante ramificado. As planárias possuem a boca na
região do ventre e uma faringe exteriorizada, o que vai facilitar a
captação do alimento.
VERTEBRADOS:

1. Mamíferos: ​É formado por um longo tubo que vai da boca ao


ânus.Vários órgãos e glândulas produzem sucos digestivos que
vão "quebrando" as substâncias nutritivas dos alimentos
(proteínas, gorduras, açucares) até que fiquem em "pedaços" tão
pequenos que o intestino consiga absorvê-los. Os restos - que
não são digeridos ou aproveitados - são eliminados pelo ânus sob
a forma de fezes.

2. Répteis: ​Seu sistema digestivo é formado por boca, faringe,


esôfago, que conduz ao estômago, intestino e cloaca. Os anexos
são: fígado e pâncreas. Estes órgãos estão adaptados aos
hábitos alimentares das espécies.

3- Conceito químico de pH e o que faz o pH alterar:


A sigla ​pH​ ​significa ​potencial (ou potência) hidrogeniônico​ e indica o teor de
íons hidrônio (H​3​O​+​(aq)​) livres por unidade de volume da solução. Quanto mais
hidrônios houver no meio, mais ácida será a solução. Por consequência,
podemos dizer que quanto mais íons OH​-​(aq)​ houver no meio, mais básica ou
alcalina será a solução.

A escala de ​p​H​ é uma maneira de indicar a concentração de íons de hidrogênio


(H+) numa solução. Esta escala varia entre o valor mínimo ​0​ (acidez máxima) e
o máximo ​14 ​(acidez mínima ou basicidade máxima).
● Para pH = 7,​ o meio será ​neutr​o (indica concentração de H+ igual
à concentração de OH–);
● Para pH > 7,​ o meio será ​básico​ (indica concentração de H+ menor que
a concentração de OH–);
● Para pH < 7,​ o meio será ​ácido​ (indica concentração de H+ maior que
a concentração de OH–).

*O pH de uma substância pode variar de acordo com sua composição,


concentração de sais, metais, ácidos, bases e substâncias orgânicas e da
temperatura.

4- Doenças:
● Cirrose;
A cirrose é uma doença em que o fígado sofre danos permanentes e
perde sua estrutura normal. Células saudáveis ​do fígado são
substituídas por tecido cicatricial. O fígado não consegue desempenhar
suas funções normais, como desintoxicar os organismos de substâncias
nocivas, purificar o sangue e produzir nutrientes vitais.
Além disso, as cicatrizes diminuem o fluxo normal de sangue pelo
fígado, de modo que o sangue procura por caminhos alternativos. Isso
pode causar uma hemorragia dos vasos, conhecida como varizes
esofágicas ou gástricas.
Os fatores que podem aumentar a probabilidade de ter cirrose são:

● Abuso de álcool
● Infecção hepática
● Câncer de fígado
● Uso de drogas tóxicas para o fígado
● Estar acima do peso ou ganhando peso
● Diabetes mal controlado
● Ingestão de muito ferro

Anorexia​ é um tipo de transtorno alimentar. Esses transtornos são


caracterizados por perturbações na alimentação ou no comportamento ligado à
comida. No caso da anorexia, essas perturbações estão ligadas um distúrbio
de imagem, ou seja, a pessoa enxerga-se sempre muito acima do seu peso
real.

Essas pessoas têm muita dificuldade para aceitar sua fisionomia. Assim,
passam a viver em torno do objetivo de emagrecer cada vez mais. Quem tem
anorexia desenvolve o comportamento de evitar a comida, alimentando-se de
forma insuficiente.
Existem outros transtornos alimentares com características diversas. Na
bulimia, por exemplo, o comportamento comum é ter momentos de compulsão,
em que se come muito, provocando o vômito logo em seguida. No caso da
anorexia, há uma recusa em se alimentar, provocada pelo​ ​medo intenso de
ganhar peso.

O transtorno alimentar é uma condição muito complexa. Estão associados a ele


dificuldades da ordem fisiológica, psicológica e social. Não são conhecidas as
causas exatas da doença, mas sabe-se que há influência de fatores biológicos,
emocionais e ambientais.

A anorexia também pode estar relacionada a outros problemas psicológicos,


como depressão e​ ​ansiedade. Ela é mais comum em mulheres, principalmente
em adolescentes. Além disso, o número de casos é maior em algumas
profissões marcadas pela pressão do padrão de beleza.

Como identificar se uma pessoa tem anorexia?


Não é simples perceber esse transtorno. Isso porque, em geral, as pessoas
procuram escondê-lo. Mesmo adolescentes conseguem deixar a anorexia
imperceptível para sua família por algum tempo. Por isso, muitas vezes a
condição só fica clara quando os sintomas se tornam mais perceptíveis
conforme o transtorno se agrava.

Para prevenir a anorexia, fique atento se você, ou alguém do seu convívio,


estiver dando muita importância à questão corporal. Preocupar-se muito com a
opinião alheia e querer emagrecer a todo custo para entrar em um padrão são
comportamentos de risco para desenvolvimento de transtornos alimentares.

Para identificar se você ou algum conhecido já está com o transtorno, fique de


olho nos seguintes comportamentos:

● Preocupação excessiva com o peso;


● fobia de engordar;
● distorção da imagem corporal (considerar-se mais gorda do que é);
● emagrecimento rápido;
● mudanças no padrão de alimentação (isolar-se nas refeições, por
exemplo);
● disposição para fazer dietas restritivas;
● dedicação excessiva aos exercícios físicos;
● uso de roupas mais largas para esconder a perda rápida de peso;
● utilização de medicamentos ou técnicas não saudáveis para perder
peso;

Além dessas alterações comportamentais, uma pessoa que está com anorexia
há algum tempo pode ter sintomas físicos. Por exemplo:

● Interrupção da menstruação;
● ossos aparentes;
● queda de cabelo;
● atrofia e perda de massa muscular;
● queda na imunidade;
● desidratação;
● sensibilidade ao frio;
● insônia;
● cansaço excessivo;
● pele manchada ou amarela;
● raciocínio lento;
● tontura e desmaio.

Quem está mais vulnerável à anorexia?


Qualquer pessoa pode desenvolver um transtorno alimentar em algum
momento da vida. Entretanto, há alguns grupos sociais mais propensos a
desencadear alguma tipo de relação doentia com a comida e com o próprio
corpo. São eles: adolescentes, mulheres e pessoas que trabalham em
profissões da área da beleza.

Como as mulheres são as maiores consumidoras das mídias e publicidades de


beleza, recai sobre elas a maior pressão para atingir a magreza dos corpos
considerados ideais. Assim, muitas pessoas comuns acabam adoecendo na
busca por um padrão irreal que, em muitos casos, foi construído em programas
de edição de imagem.

Como funciona o tratamento?


A anorexia deve ser tratada de forma multidisciplinar. Diversos esforços são
necessários para recuperar a saúde física e​ ​emocional da pessoa. O
diagnóstico pode partir de diversos profissionais, como nutricionistas,
psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas ou clínicos gerais.

Depois desse primeiro contato, o tratamento precisa ser estendido. A


realização de exames físicos pela equipe médica é essencial para entender a
profundidade do problema, mas também é importante o acompanhamento
nutricional e psicológico ao paciente com anorexia.

Após identificar os comportamentos de risco, o psicólogo atua dando apoio ao


paciente no enfrentamento de suas emoções doentias. Muitas vezes, o desafio
é que a pessoa perceba que tem um transtorno, já que muitos pacientes com
anorexia não reconhecem a doença.

A adesão da pessoa ao tratamento não é uma tarefa simples. É preciso suporte


emocional para que ela aceite o ganho de peso saudável. Além de mudanças
na alimentação, outras estratégias utilizadas são:
● Adaptar as atividades físicas a um limite adequado;
● estimular a vida social;
● fortalecer a rede de apoio com familiares, amigos e profissionais.

Quanto mais cedo o transtorno for identificado, melhor será para a realização
do tratamento. Quando os sintomas chegam a um nível avançado e a pessoa
vivencia essa realidade há muito tempo, o enfrentamento do problema pode se
tornar mais complexo.

Bulimia​ ​é um transtorno alimentar no qual uma pessoa oscila entre comer


exageradamente, com um sentimento de perda de controle sobre a alimentação, e
episódios de vômitos ou abusos de laxantes tentando impedir o ganho de peso.
Também chamada de bulimia nervosa, o distúrbio leva as pessoas a estarem sempre
preocupadas com a aparência, principalmente com o peso.

A bulimia e anorexia não são a mesma coisa. As pessoas com​ ​anorexiapodem abusar
de dietas ou exercícios, ou usar outros métodos para emagrecer.

Causas

A causa exata da bulimia ainda é desconhecida. Trata-se de um transtorno de


alimentação e, por isso, muitos fatores podem estar envolvidos nos motivos que levam
à sua ocorrência. A influência exercida pela mídia sobre o comportamento e o padrão
de beleza das pessoas também pode estar entre as possíveis causas da bulimia. O
culto ao corpo magro e o desprezo às pessoas acima do peso pregado pela indústria
da beleza e da moda, aparentemente, levam milhões de pessoas em todo o mundo a
apresentar quadros de bulimia. Dessa forma, a bulimia é um distúrbio de imagem, no
qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a
impressão de que está acima do peso em níveis acima da realidade. Isso pode levar a
um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso
rapidamente, ao mesmo tempo em que busca conforto na comida.

Fatores de risco

Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais podem


contribuir para seu desenvolvimento. A bulimia provavelmente ocorre devido a mais de
um fator.

A bulimia afeta muito mais mulheres do que homens e é mais comum em mulheres
adolescentes e em jovens adultas.

A genética também pode ser um fator de risco para a bulimia. Estudos mostram que
ter um parente com bulimia pode favorecer o desenvolvimento da doença.

No entanto, ainda não está certo se é um fator genético que predispõe à bulimia ou o
comportamento familiar que favorece a doença.

Sintomas de Bulimia
Os sintomas de bulimia mais comuns são:

● Preocupação excessiva com o peso e com a silhueta


● Ter medo de ganhar peso
● Perder o controle sobre o que come
● Comer em excesso até sentir desconforto ou dor
● Ir ao banheiro imediatamente após as refeições
● Forçar o vômito após comer
● Fazer uso de diuréticos e laxantes após comer
● Usar suplementos diários de perda de peso.

Diagnóstico de Bulimia

Quando há suspeita de bulimia, o médico deverá realizar um exame físico completo do


paciente em questão e pedir para que ele faça um exame de fezes e urina.

É comum também que haja necessidade de avaliação psicológica do paciente, uma


vez que bulimia é um distúrbio alimentar muitas vezes relacionado ao psicológico.

Tratamento e Cuidados

Tratamento passo a passo

Com mais frequência, uma abordagem passo a passo é usada para pacientes com
bulimia. O tratamento depende da gravidade da bulimia, assim como a resposta da
pessoa aos tratamentos. Veja exemplos:

● Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis, que
não têm nenhum problema de saúde
● A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os
melhores tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio
● Antidepressivos geralmente são usados para bulimia.

Terapia

Os pacientes com bulimia podem desistir dos programas se tiverem esperanças não
realistas de serem "curados" somente com terapia. Antes do início de um programa,
deve-se esclarecer o seguinte:

● Várias terapias provavelmente serão experimentadas até que o paciente possa


superar esse distúrbio grave
● É comum a bulimia retornar (recaída), mas isso não é motivo para desespero
● O processo é doloroso e exige um trabalho árduo da parte do paciente e de
sua família.

Medicamentos para Bulimia

Os medicamentos mais usados para o tratamento de bulimia são:

● Daforin
● Fluoxetina​.

Bulimia tem tratamento que pode levar à cura -


Siga à risca as orientações do médico e o tratamento

● Siga uma dieta saudável, devidamente orientada por um especialista


● Informe-se bastante sobre bulimia, frequente grupos de apoio e saiba das
consequências que podem ser geradas
● Procure ajuda médica em caso de recaída
● Tenha paciência consigo mesmo
● Exercite-se, mas com cautela. Siga sempre as orientações dos médicos.

Complicações possíveis

A bulimia pode ser perigosa e levar a complicações médicas graves ao longo do


tempo. Por exemplo, os vômitos frequentes colocam ácido gástrico no esôfago (o tubo
que liga a boca ao estômago), o que pode lesar permanentemente essa área.

Possíveis complicações da bulimia incluem:

● Constipação
● Desidratação
● Cáries
● Desequilíbrios eletrolíticos
● Hemorroidas
● Pancreatite
● Inflamação na garganta
● Rasgos no esôfago devido ao excesso de vômitos

Bulimia tem cura?

A bulimia é uma doença com efeitos a longo prazo. Muitas pessoas ainda
apresentarão alguns sintomas, mesmo com o tratamento.

Pessoas com menos complicações médicas de bulimia e aquelas que têm vontade e
podem participar da terapia têm uma chance maior de recuperação.

Prevenção

Prevenção

Apesar de não haver um meio 100% garantido de se prevenir da bulimia, é sempre


possível evitar o contato com alguns fatores contribuintes. Veja:

● Cultive sempre a ideia de um corpo saudável com seu filho ou filha,


independentemente da silhueta ou do peso
● Converse com o pediatra de seu filho ou filha. Eles podem notar desde cedo
algumas indicações de distúrbios alimentares e as melhores maneiras de evitar
que eles se desenvolvam
● Converse com um médico também se souber de algum parente da família que
já teve ou tem algum tipo de distúrbio alimentar. A pessoa pode ajudar a
aprender desde cedo a lidar com a questão e a impedir que o problema evolua
também.

Doença celíaca​ é uma reação exagerada do sistema imunológico ao​ ​glúten​,


proteína encontrada em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e o malte. De origem
genética, pode causar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose, câncer e até
déficit de crescimento em crianças.

O corpo de quem tem o problema não possui uma enzima responsável por quebrar o
glúten. Como a proteína não é processada direito, o sistema imune reage ao acúmulo
e ataca a mucosa do intestino delgado. Isso causa lesões e prejudica o funcionamento
do órgão.

A doença celíaca costuma dar os primeiros sinais entre o primeiro e o terceiro ano de
vida, período em que muitos dos cereais são introduzidos na dieta das crianças. Mas
há casos em que o diagnóstico só acontece na vida adulta, quando o indivíduo já
apresenta carências nutricionais graves, pela falta de sintomas específicos.

Sinais e sintomas

– Barriga estufada

– Gases

– Ânsia de vômito

– Diarreia

– Irritabilidade

– Perda de peso

– Lesões na pele

–​ ​Queda de cabelo

Fator de risco

– Predisposição genética: familiares de pacientes celíacos têm maior risco de


desenvolver o quadro

A prevenção

Por ora, não existem maneiras de impedir o aparecimento da doença celíaca. Porém,
como a genética está envolvida no processo, o histórico familiar pode ajudar no
diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de adaptar a dieta e evitar lesões no
intestino.

O diagnóstico

Com sintomas parecidos a diversos outros problemas gastrointestinais, não é fácil ter
certeza de que o glúten é o responsável pelo incômodo. Casos confirmados de doença
celíaca na família ajudam o médico a direcionar a investigação. O diagnóstico inclui
exame de sangue, que verifica a presença de anticorpos específicos do problema.
Mas, sozinho, esse teste não é suficiente.

Para confirmar a detecção, o gastroenterologista prescreve a biópsia do intestino


delgado. Essa é a única maneira de flagrar com certeza a doença celíaca. Com esse
exame, é possível verificar se as vilosidades, pequenas dobras do órgão responsáveis
pela absorção de nutrientes, estão atrofiadas.

O tratamento

Não existem medicamentos ou procedimentos específicos para tratar a doença


celíaca. A única maneira de se livrar dos transtornos intestinais e evitar complicações
é​ ​e​liminar todos os produtos com glúten do cardápio​. A lista de alimentos que devem
ser evitados é extensa. Pão, macarrão, pizza e pastel devem sair do cardápio. Há
produtos que possuem glúten e pouca gente sabe. É o caso de molhos prontos, sopas
instantâneas, achocolatados em pó e até cerveja.

Um nutricionista ajuda a tirar dúvidas sobre a dieta restritiva e orienta como substituir
os itens que não podem entrar na dieta. Farinha de milho, de arroz e de mandioca, por
exemplo, estão livres da substância. A lei brasileira ainda obriga que a indústria de
alimentos informe no rótulo se aquele produto contém glúten ou não.

Nem todo paciente celíaco tem o mesmo grau da doença. Há casos sensíveis em que
apenas 50 miligramas da proteína — o equivalente a um centésimo de uma fatia de
pão — já lesionam as paredes do intestino. Em outros casos uma pequena quantidade
de glúten é tolerada.

Após suspender o consumo da proteína de trigo, cevada e centeio, a mucosa do


intestino começa a se recuperar. Em geral, o órgão fica novo em folha dentro de 1 a 2
anos depois do corte total de glúten.

Programas e medidas governamentais para melhorar a


qualidade da alimentação no Brasil:
O objetivo da campanha é sensibilizar a população em geral, assim como os
agentes de abastecimento das Ceasas sobre a importância de uma alimentação
adequada e saudável
Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) lançou a
primeira fase da Campanha de Incentivo ao Consumo de Frutas, Legumes e Verduras
nas Centrais de Abastecimento (Ceasas). O objetivo é melhorar a alimentação e
proporcionar melhor qualidade de vida aos brasileiros.

Visto que o consumo médio atual de frutas, legumes e verduras (FLV) pela população
brasileira é menos da metade da recomendação (400g/dia) da Organização Mundial
da Saúde (OMS), a Conab visa incentivar a oferta de alimentos fornecidos nas Ceasas
do País.

O objetivo da campanha é sensibilizar a população em geral, assim como os agentes


de abastecimento das Ceasas, sobre a importância de uma alimentação adequada e
saudável, com o foco no aumento do consumo de frutas, legumes e verduras.

A campanha tem a parceria da Conab juntamente com a Associação Brasileira das


Centrais de Abastecimento (Abracen), Ministérios da Saúde (MS), Desenvolvimento
Social, Combate a Fome (MDS) e Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o
Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort).

Riscos à saúde

O peso dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos. De acordo com dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a obesidade atinge 12,5% entre
os homens e 16,9% entre as mulheres e o excesso de peso é observado na metade
da população.

Este cenário, associado ao maior consumo de alimentos industrializados e à baixa


prática de atividade física, tem impacto direto na saúde dos brasileiros, contribuindo
para o aumento da prevalência de excesso de peso e das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT), principalmente das doenças cardiovasculares, diabetes e
alguns tipos de neoplasias.

● ​País investe em ações para aumentar a qualidade de vida dos brasileiros


● Distribuição de Vitamina A supera em 85% meta de campanha
● Obesidade masculina

Campanha

Esta primeira etapa da campanha será direcionada ao público interno das Ceasas,
como agricultores familiares, permissionários e concessionários. "Nesta fase, a
campanha está voltada para questões relacionadas à oferta de produtos com
qualidade e seguros, com orientações aos agentes de abastecimento sobre a
importância do uso de embalagens adequadas, rotulagem dos produtos, valorização
de alimentos regionais, redução do desperdício, entre outros fatores", pondera a
analista da Gerência de Modernização e Mercado Hortigranjeiro, Diracy Betânia
Lacerda. A segunda fase será voltada aos consumidores que frequentam as Centrais
de Abastecimento.
Nesta quarta-feira (20) será realizada na Conab ma oficina para capacitar os técnicos
das Ceasas que irão desenvolver as atividades. "Essas pessoas serão responsáveis
por sensibilizar os demais agentes do mercado atacadista", ressalta a analista.

Alimentação saudável

Uma alimentação saudável deve ser baseada em práticas alimentares que assumam a
significação social e cultural dos alimentos como fundamento básico conceitual. Neste
sentido, é fundamental resgatar estas práticas bem como estimular a produção e o
consumo de alimentos saudáveis regionais (como legumes, verduras e frutas), sempre
levando em consideração os aspectos comportamentais e afetivos relacionados às
práticas alimentares.
Programas do governo federal
atuam para levar alimentação
saudável à população

publicado em 30/01/2017 09h07

LOC: ​54% da população brasileira estão com sobrepeso e 20%, obesa./ A informação
é do relatório “​Panorama da segurança alimentar e nutricional da América Latina e
Caribe​”, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e a
Agricultura, a FAO, e pela Organização Pan-Americana de Saúde, a Opas./ No
documento, apresentado nesta sexta-feira em Brasília, foi destacada a importância das
políticas públicas que promovam o acesso da população a alimentos mais saudáveis./
Mais da metade dos brasileiros está acima do peso./ O problema é ainda mais grave
entre mulheres e crianças./ Para o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic,
transformar esta realidade exige medidas que ajudem a mudar os hábitos alimentares
do brasileiro./

Sonora: Alan Bojanic – representante da FAO no Brasil

LOC: ​O governo federal já trabalha para atender estas recomendações./ O Ministério


do Desenvolvimento Social e Agrário é um dos principais responsáveis pelas políticas
que incentivam a produção e o consumo de alimentos saudáveis./ Programas, como o
de Aquisição de Alimentos, criam mercados para a agricultura familiar, o que gera
renda e incentiva os pequenos agricultores a permanecerem no campo./ O programa
também possibilita que os mais pobres tenham acesso a alimentos mais saudáveis./ É
o que destaca a ​diretora do Departamento de Estruturação e Integração dos
Sistemas Públicos Agroalimentares do Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário, ​Patrícia Gentil.

Sonora: Patrícia Gentil – Diretora do Departamento de Estruturação e Integração


dos Sistemas Públicos Agroalimentares do Ministério do Desenvolvimento
Social e Agrário

LOC:​ Incentivar a agricultura familiar é uma das alternativas para que os alimentos
saudáveis e ricos em nutrientes cheguem até a mesa da população./ Outra medida
importante é conscientizar as pessoas a consumirem menos produtos
industrializados./ A chefe de cozinha e apresentadora Rita Lobo foi uma das
palestrantes do evento./ Ela destacou que é preciso incentivar as pessoas a
retomarem o hábito de preparar o próprio alimento./ Cozinhar também é uma forma de
manter a alimentação saudável./
Equipe:
Lorena Balbino;
Pietro Limas;
Thamyres Soares;

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