ESPERANÇA
RESENHA: HOBBES: O medo e a esperança.
• INTRODUÇÃO
o A GUERRA SE GENERALIZA
COMENTÁRIO CRÍTICO
COMENTÁRIO CRÍTICO
o IGUALDADE E LIBERDADE
Tudo e todos na natureza tem o direito de ir mais além (como o rio que, se não
tivesse os morros que o limitasse, invadiria muito mais espaços), e quando
surge algum impedimento, o desejo de liberdade se torna uma obsessão e
provoca conflitos.
"… Um homem livre é aquele que, naquelas coisas que graças a sua força de
engenho é capaz de fazer, não é impedido de fazer o que tem vontade de
fazer." ( Pág. 67)
Quando o indivíduo abre mão de seu direito de natureza ele firma o contrato
social e contribui para proteger a própria vida. Mas o indivíduo não perdeu a
liberdade, ele deve obediência ao soberano, caso ele seja ordenado, por
exemplo, para matar-se ou confessar algum crime, ele tem plena liberdade
para recusar-se.
Já a liberdade, se for ilimitada impede que exista paz entre as pessoas de uma
sociedade. Então falta nos distinguir a diferença entre liberdade e libertinagem,
pois, para que tenhamos uma sociedade organizada precisamos respeitar a
liberdade do outro, ou seja: " minha liberdade vai até onde começa a liberdade
do outro".
Hobbes diz: o soberano governa pelo temor que infringe a seus súditos.
"Porque sem medo, ninguém abriria mão de toda a liberdade que tem
naturalmente; se não temesse a morte violenta, que homem renunciaria ao
direito que possui ,por natureza, a todos os bens e corpos?" ( Pág. 71)
Mas, sabemos que sem o poder controlador, nos destruiríamos a nós mesmos,
levados pela nossa ganância e ambição incontrolável.
Para Hobbes a lei é fundamental para que exista justiça entre o que "é meu" e
o que "é teu". Seria impossível alguém deixar uma herança para seus
descendentes, pois qualquer cidadão poderia apossar-se de suas
propriedades. Portanto: todos os súditos que tenham o direito a propriedade de
suas terras ou seus bens, podem excluir os outros súditos dessas terras ou
bens. Mas não de excluir o governante.
COMENTÁRIO CRÍTICO
Não acredito que um súdito obedeça a seu soberano apenas por medo de um
castigo ou de morte violenta. Acredito sim, que ele o respeita e respeita as
suas regras para garantir sua própria segurança, de seus familiares, de suas
propriedades, terras e bens materiais.
Nenhum homem por mais rebelde, ambicioso ou egoísta que possa ser, não
colocaria sua vida em risco para ter novamente a liberdade natural que lhe
concede todos os direitos, pois esta liberdade pode permitir que ele faça tudo o
que tem vontade, mas não lhe dá proteção e paz.
UM PENSADOR MALDITO