O filme “Para Sempre Alice” retrata a história de uma professora e
pesquisadora de Linguística da Universidade de Harvard de 50 anos, Alice Howland, que é casada com um também professor e tem três filhos. Inicialmente Alice tem alterações de humor, depois começa a ter lapsos de memória, como por exemplo enquanto ela palestra e esquece de uma palavra ou quando ela se perde na rua ao voltar para casa. Alice sempre foi uma mulher de certezas, bem-sucedida, independente e uma pessoa com “controle” das situações. Nessas ocasiões, ela começa a perder esse controle e sofrer muito com a perda de memória que lhe ocorre, sentindo estar perdida. Preocupada com a perda de memória, ela procura sua médica particular que a encaminha para um neurologista e ele pede uma bateria de exames. Após isso, ele dá a Alice um diagnóstico de Alzheimer precoce uma vez que ocorre normalmente acima dos 65 anos e ela começou a apresentar os sintomas aos 50 anos. O Alzheimer é uma doença degenerativa que provoca o declínio nas funções cognitivas reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa. O paciente começa a perder suas memórias mais recentes. Com o tempo, o grau da doença vai aumentando, Alice tem dificuldades no trabalho, nos relacionamentos, consigo mesma e em suas atividades diárias no geral. Mesmo com todos os seus obstáculos, ela inicia um grupo de ajuda para pacientes com a mesma doença que ainda estão em estágios iniciais do Alzheimer. Com isso, ela consegue compartilhar de sua experiência e tenta ajudar essas pessoas na prevenção da piora da doença.