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Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a
mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que
vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho
as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que vistes, e as que
são, e as que hão de acontecer depois destas. Apocalipse 1.17-19
O livro de Apocalipse é único dentro do NT. Embora as características
de Apocalipse sejam comparáveis às de outras epístolas do NT, o livro tem,
de modo geral, um estilo muito diferente, o que exige especial reflexão e
explicação.
Um retrato surpreendente
O último livro da Bíblia assustou e causou repulsa às pessoas que o
leram por primeiro. As congregações aceitaram de forma imediata e
universal os Evangelhos como retratos genuínos de Jesus, os cristãos
precisaram de um tempo para enxergar o valor do Apocalipse. Algumas
congregações, na Igreja Primitiva, não queriam incluir Apocalipse em sua
lista de livros a serem lidos durante o culto, muito embora João tenha escrito
Apocalipse para esse propósito específico,
“Bem-Aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras
da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.”
Ap 1.3.
No entanto, com o tempo, os cristãos adotaram este intenso e dramático
retrato – uma revelação pessoal – de nosso Senhor Jesus Cristo.
Estilo apocalíptico
Talvez
1
O Livro do Apocalipse não parece concretizar o que seu título promete,
confundindo seus leitores com todas as imagens, figuras e números que ali se
encontram.
1
William Milligan, The Revelation of St. John (Londres: Macmillan, 1886), p. 6.
2
Todo o Livro do Apocalipse chama a atenção para seu compositor
primário, Deus. Ele é o artista divino, o principal arquiteto. Este é um volume
divinamente construído no qual Deus exibe a obra de sua mão.
A. Padrão
1. Os Números
2
O número sete aparece 54 vezes no Apocalipse. Veja Stephen A. Hunter, Studies in the Book of
Revelation (Pittsburgo: Pittisburgh Printing, 1921), p. 248.
3
William Hendriksen, Mais Que Vencedores (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1987, p. 58.