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BeH
Nomes alternativos para B [2]
nome usado por
matemáticos
indução magnética
engenheiros eletricistas
Matematicamente, a força em um
magneto de momento magnético m é:[8]
Torque em um magneto
devido a um campo B
Um magneto colocado em um campo
magnético sofre um torque que tenta
alinhá-lo com o campo magnético. O
torque em um magneto devido a um
campo magnético externo é fácil de
observar: basta colocar dois magnetos
próximos, deixando com que um deles
gire. O torque N em um magneto
pequeno é proporcional ao campo B
aplicado e ao momento magnético m do
magneto:
Visualizando o campo
magnético usando linhas de
campo
Linhas de campo magnético demonstradas por
limalha de ferro. As linhas de campo não são
precisamente as mesmas de um magneto isolado; a
magnetização da limalha altera o campo.
Monopolo magnético
(hipotético)
Força em um condutor
H e B dentro e fora de
materiais magnéticos
As fórmulas derivadas para o campo
magnético acima estão corretas quando
lidando com a corrente inteira. Um
material magnético colocado dentro de
um campo magnético, entretanto, gera
sua própria corrente acoplada que pode
ser muito difícil de calcular. Esta corrente
acoplada é devido à soma dos laços de
correntes de escala atômica e o spin das
partículas subatômicas como elétrons
que fazem parte do material. O campo H
como definido acima ajuda a fatorar esta
corrente acoplada, mas para ver como, é
útil introduzir primeiro o conceito de
magnetização.
Como a Relatividade
Conecta os Campos Elétrico
e Magnético
Embora os campos Elétrico e Magnético
já estivessem intrinsecamente
interligados antes da Relatividade esta
interligação era um dado experimental.
Após a relatividade esta interligação
tornou-se uma conclusão teórica. Assim,
em um mundo onde existam o campo
elétrico (ou magnético) e a teoria da
relatividade deve necessariamente haver
o campo eletromagnético. [15]
Magnetismo e magnetização
Eletromagnetismo: a relação
entre os campos elétrico e
magnético
O campo magnético devido a
um campo elétrico variável
Medição de campo
magnético
No Brasil, a ABNT é o órgão responsável
pela padronização de medidas. Existem
diversos instrumentos para a medição de
campo magnético, entre eles o
magnetômetro fluxgate, bobinas de
indução e o sondas de efeito Hall. Os
instrumentos podem apresentar medida
em uma ou três dimensões (nesse caso
deve indicar o valor r.m.s. da medida). O
sistema de medição para campos
magnéticos alternados deve indicar o
valor r.m.s. de campos magnéticos
uniformes com uma incerteza menor que
± (10% de leitura + 20 nT).[16]
Exposição a campo
magnético
A exposição a campos magnéticos de
grande magnitude e/ou por longos
períodos pode ser prejudicial a saúde. A
Organização Mundial da Saúde mantém
pesquisas sobre os efeitos da exposição
a campos elétricos e magnéticos[17] e
recomenda que a exposição para público
geral a campos magnéticos variáveis no
tempo na frequência de 50 a 60 kHz seja
de até 83x10-6 T.[18]
Ver também
Diamagnetismo
Eletromagnetismo
Ferromagnetismo
Paramagnetismo
Notas
1. O livro-texto padrão de John David
Jackson, "Classical Electrodynamics"
segue a tradição, especificamente,
"Na presença de materiais
magnéticos o dipolo tende a se
alinhar em uma certa direção. Esta
direção é por definição a direção da
densidade de fluxo magnético,
denotada por B, desde que o dipolo
seja suficientemente pequeno e
fraco e não perturbe o campo
existente". De forma semelhante, na
seção 5 do livro de Jackson, H é
referido como campo magnético.
Daí, Edward Purcell, em "Electricity
and Magnetism", McGraw-Hill, 1963,
escreve, Mesmo alguns autores
modernos que tratam B como o
campo primário sentem-se
obrigados a chamá-lo de indução
magnética por que o nome campo
magnético está historicamente
representado por H. Isto parece
atrapalhado e pedante. Se você for
ao laboratório e perguntar a um
físico qual a causa da curvatura das
trajetórias pion na câmara de bolhas,
ele provavelmente irá responder "o
campo magnético", e não "a indução
magnética". Raramente você ouvirá
um geofísico falar da indução
magnética da Terra, ou um
astrofísico falar sobre a indução
magnética da galáxia. Propomos
continuar chamando B de campo
magnético. Da mesma forma para o
H, apesar de outros nomes terem
sido inventados para ele, devemos
chamá-lo de "o campo H" ou mesmo
"o campo magnético H." De uma
forma similar, M Gerloch (1983).
Magnetism and Ligand-field
Analysis . [S.l.: s.n.] p. 110.
ISBN 0521249392 Parâmetro
desconhecido |edutira= ignorado
(ajuda) diz: "Assim podemos pensar
tanto de B quanto de H como
campos magnéticos, mas
abandonamos a palavra 'magnético'
quando falamos de H para manter a
distinção … Como Purcell aponta,
'são só os nomes que causam
confusão, não os símbolos'."
2. Os termos B e H são acompanhados
de uma "confusão" em suas
nomenclaturas. Segundo Griffths, J.
David, em seu livro Introduction to
Eletrodynamics, Third Edition -
Printice Hall - ISBM:0-13-805326-X,
pág. 271 " Em um laboratório você
vai ouvir frequentemente as pessoas
falando sobre o H, (mais do que o B
em si)... A razão é esta: para
construir um eletroímã você circula
uma certa corrente em uma bobina.
A corrente é a grandeza mensurável
no instrumento, e ela determina H
(ou sua integral de linha). B depende
especificamente dos materiais
sendo utilizados, e no caso do ferro,
até mesmo da história do seu
magneto. Vários autores chamam H,
não B, de "campo magnético". Então
eles têm que inventar um novo nome
para B: a "densidade de fluxo
magnético", ou "indução magnética"
(uma escolha absurda, uma vez que
este termo tem pelo menos dois
outros significados em
eletrodinâmica). De qualquer modo,
B é inquestionavelmente a
quantidade fundamental. e assim
continuaremos a chamá-la de campo
magnético. como todos o fazem na
linguagem falada. H não tem nome
específico: simplesmente chame-o
H." (ou campo H, ou indução H)..
3. O uso de limalhas de ferro para
mostrar um campo apresentam uma
exceção a esta figura. As limalhas
alteram o campo magnético
deixando-o muito mais forte nas
"linhas" do ferro, de vido à grande
permeabilidade magnética do ferro
em relação ao ar.
4. Para ver que isto deve ser verdadeiro
imagine a colocação de uma bússola
dentro de um magneto. Lá, o pólo
norte da bússola irá apontar em
direção ao pólo norte do magneto, já
que magnetos colocados em série
um sobre o outro apontam para a
mesma direção.
5. Na teoria da relatividade especial
isto significa que tanto os campos
magnético quanto elétrico são parte
de um mesmo fenômeno. Uma carga
em movimento produz tanto um
campo magnético quanto um campo
elétrico. Mas em um sistema de
referência onde a partícula não
esteja se movendo só aparece um
campo elétrico. Ainda assim, a física
é a mesma em todos os sistemas de
referência. É um erro, portanto, dizer
que o campo elétrico produz o
campo magnético quando a
relatividade é levada em conta, já
que a mesma não favorece nenhum
sistema de referência (podemos
também dizer que o campo
magnético causou o campo elétrico).
Mais importante ainda, não é sempre
possível mover-se em um sistema de
coordenadas em que todas as
cargas sejam estacionárias. Veja
eletromagnetismo clássico e a
relatividade espacial.
Referências
1. Tecnicamente, o campo magnético é
um pseudo vetor. Pseudo-vetores,
que também incluem o torque e a
velocidade de rotação são similares
a vetores, exceto que eles
permanecem inalterados quando as
coordenadas são invertidas.
2. HELD, Mark A.; MARION, Jerry B.
(1994). Classical Electromagnetic
Radiation 3ª ed. [S.l.]: Brooks Cole.
p. 1
3. Magnetic Field Strength H
4. Magnetic Field Strength Converter
5. H. P. Myers (1997). Introductory solid
state physics 2ª ed. [S.l.]: Taylor &
Francis. p. 366. ISBN 074840659X
6. Yuval Ne ̕eman, Y. Kirsh (1996). The
Particle Hunters 2 ed. [S.l.]:
Cambridge University Press. p. 56.
ISBN 0521476860
7. John S Townsend (2000). «Stern-
Gerlach experiments». A Modern
Approach to Quantum Mechanics 2
ed. [S.l.]: University Science Books.
pp. 1–23. ISBN 1891389130
8. See Eq. 11.42 in E. Richard Cohen,
David R. Lide, George L. Trigg (2003).
AIP physics desk reference 3 ed.
[S.l.]: Birkhäuser. p. 381.
ISBN 0387989730
9. Griffiths, David J. (1999).
Introduction to Electrodynamics (3rd
ed.). [S.l.]: Prentice Hall. pp. 255–8.
ISBN 0-13-805326-X.
OCLC 40251748
10. Dois experimentos produziram
eventos candidatos que foram
interpretados inicialmente como
monopólos, mas agora são
considerados inconclusivos. Para
detalhes e referências, veja
monopólo magnético.
11. Griffiths, David J. (1999).
Introduction to Electrodynamics (3rd
ed.). [S.l.]: Prentice Hall. 438 páginas.
ISBN 0-13-805326-X.
OCLC 40251748
12. Na prática a lei Biot-Savart e outras
leis de magnetostática podem
geralmente ser utilizadas mesmo
quando a carga está sendo alterada
com o tempo, desde que não esteja
sendo alterada muito rapidamente.
Esta situação é conhecida como
sendo quasistática.
13. Griffiths, David J. (1999).
Introduction to Electrodynamics (3rd
ed.). [S.l.]: Prentice Hall. pp. 222–5.
ISBN 0-13-805326-X.
OCLC 40251748
14. A lei de Biot-Savart contém a
restrição adicional (condição de
contorno) de que o campo B deve
chegar a zero rapidamente conforme
aproxima-se do infinito. Isto também
depende da divergência de B ser
zero, que é sempre válido (não
existem cargas magnéticas).
15. How Relativity Connects Electric and
Magnetic Fields ".
16. http://www.abricem2.com.br/web3/p
dfs/normas/abnt_norma.pdf
17. http://www.who.int/peh-
emf/publications/facts/fs322/en/
18. http://www.abricem2.com.br/web3/p
dfs/normas/60hz.pdf
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