Você está na página 1de 4

RESUMO CRÍTICO DO LIVRO

O MONGE E O EXECUTIVO UMA HISTÓRIA SOBRE A


ESSÊNCIA DA LIDERANÇA

O livro começa nos contando a história de John, um gerente-geral de uma


grande indústria que resolveu passar uma semana em um mosteiro no Norte
de Michigan.

Para explicar o que leva John ir a esse mosteiro, começamos a falar de sua
vida ao final dos anos 90 quando ele estava empregado em uma importante
indústria de vidro plano e era gerente-geral de uma fábrica com mais de
quinhentos funcionários e mais de cem milhões de dólares em vendas anuais.

John era casado com Rachel há dezoito anos e queria ter filhos, mas devido ao
problema de fertilidade da mulher resolveram adotar um que recebeu o nome
de John Jr. Dois anos após a adoção ocorreu um milagre, Rachel acabou
ficando grávida de uma menina ao qual deram o nome de Sara.

A vida de John parecia bem em todos os sentidos, pois ele possuía um bom
emprego o que lhe dava uma vida confortável, além de aparentemente o
convívio com a sua família está ocorrendo bem.

Sem que John percebesse, sua vida estava se desestruturando. Sua mulher se
queixava que não se sentia feliz, além dos problemas de relacionamento com
os filhos onde John Jr estava cada vez mais rebelde e não dava atenção a
nada que os pais diziam e Sara estava diferente e parecia cada vez mais
distante do relacionamento com John.

A vida profissional era a única área da vida de John onde o mesmo se sentia
com sucesso, mesmo após uma recente mudança. Os empregados da fábrica
fizeram uma campanha para que o sindicato os representasse, mas no fim a
empresa conseguiu vencer a votação. O chefe de John o deu a entender que
esse problema com os funcionários era um problema de gerenciamento de
John e ele não se reconhecia culpado pelo que aconteceu.

John treinava um time da Pequena Liga de Basebol como voluntário e mesmo


com suas vitórias, os pais dos reclamavam ao chefe da Liga, alegando que os
seus filhos não se divertiam. As coisas não estavam fáceis para ele.

Devido a todos esses problemas John estava muito mal e Rachel ao ver aquilo
sugeriu a John que procurasse o pastor de sua igreja. Mesmo não querendo
John resolveu ir devido à insistência da mulher.

O pastor sugeriu a ele que se afastasse por uns dias para tentar refletir e
colocar as coisas em ordem e sugeriu que ele participasse de um retiro para o
mosteiro. John não pensava em segui a sugestão, mas o pastor lhe falou que
um dos frades do mosteiro era Leonard Hoffman em ex-executivo de uma das
maiores empresas dos Estados Unidos.

Como Rachel gostou da idéia, mesmo contra sua vontade John resolveu ir.
Chegando ao mosteiro, John ficou sabendo que iria dividir o quarto com Lee
Buhr um ministro batista de Pewaukee, no Wisconsin e que teria cinco
cerimônias religiosas por dia, além de aulas durante os sete dias que estaria lá.

John descobriu que Len Hoffman, que era a pessoa que mais lhe interessava
naquela lugar, agora tinha um nome diferente e era Simeão. John ficou
surpreso com a descoberta, pois Simeão era um nome que lhe perseguia.
Desde criança havia coincidências que unia ele a esse nome.

Capítulo Um – As definições

John sente dificuldades para começar a nova rotina, mas participa do que foi
programado no mosteiro. No seu tempo livre ele resolve pesquisar na internet
sobre Len Hoffman. Encontrou um artigo da revista Fortune falando sobre a
vida de Len e gostou muito do que viu. O artigo dizia que Len era muito
conhecido e respeitado como executivo e suas habilidades para liderar e
motivar as pessoas eram muito famosas no mundo empresarial. Ficou
conhecido por transformar várias companhias à beira do fracasso em grande
sucesso. Vários empregados de Hoffman, seus companheiros no Exército e
nos negócios, assim como alguns amigos, foram entrevistados para o artigo.
Vários deles falaram espontaneamente sobre seu amor e afeição por Hoffman.
O artigo dizia que, aos sessenta e poucos anos e no topo de uma carreira bem-
sucedida, Hoffman demitiu-se e desapareceu, todos acreditavam que era
devido a morte de sua esposa. O desaparecimento de Hoffman era um
mistério, mas havia rumores de sua adesão a uma seita secreta ou algo assim.

Mais tarde naquele dia, John enfim, encontrou-se com Len Hoffman e pediu a
ele para poder encontrá-lo todos os dias antes das aulas enquanto ele
estivesse no mosteiro. John queria conselhos para poder melhorar sua vida.

Naquele dia houve o primeiro dia de aula com Simeão, aquelas aulas tinham o
propósito de ensinar alguns princípios sobre liderança. Além de John havia
outras cinco pessoas, sendo Lee, o pregador companheiro de quarto de John;
Greg, um sargento do exército; Teresa, uma diretora de uma escola pública;
Chris, uma treinadora do time de basquete da Universidade Estadual de
Michigan e Kim a enfermeira-chefe do Centro Neonatal do Hospital Providence
no sul do estado. Como todos exerciam atividades de liderança, Simeão
destacou os anos de liderança que todos da sala juntos possuíam e que
esperava ensinar aprender com todos. Simeão destacou também como é difícil
exercer o papel de líder não somente no trabalho, mas também em outras
partes da vida, como por exemplo, na família como pai ou mãe.
Simeão fala que uma das características mais importantes de um líder é a
capacidade de ouvir e questionado por um dos alunos do porque utiliza tanto
as palavras líder e liderança e não gerente ou gerência Simeão responde que
gerenciar, nos gerenciamos coisas e com pessoas você lidera.

Com a ajuda da turma Simeão definiu a palavra liderança que é a habilidade de


influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos
objetivos identificados como sendo para o bem comum. Simeão afirma que
liderança é uma habilidade e por isso pode ser aprendida e desenvolvida por
alguém que pratique as ações adequadas. Para poder influenciar as pessoas é
necessário compreender a diferença entre poder e autoridade. Poder é forçar
ou coagir alguém a fazer a sua vontade devido a sua posição ou força mesmo
que a pessoa não deseja fazer e autoridade é a habilidade de levar as pessoas
a fazerem de boa vontade o que você quer devido a sua influência pessoal. Por
essa diferença nas definições, líderes podem exercer cargos de poder, mas
não terem nenhuma autoridade sobre os seus liderados, da mesma forma
pessoas que não tenham poder podem exercer autoridade sobre as outras.
Outra diferença entre poder e autoridade é que o poder pode ser dado ou
comprado e a autoridade não, ela só pode ser conquistada.

Simeão fez um exercício com os alunos para que eles penassem em pessoas
que exerciam influência sobre eles, ou seja, que exerciam autoridade e
enumerassem as qualidades dessas pessoas. As qualidades descritas eram
muito parecidas e dentre elas as principais respostas foram:

 Honestidade, confiabilidade
 Bom exemplo
 Cuidado
 Compromisso
 Bom ouvinte
 Conquistava a confiança das pessoas
 Tratava as pessoas com respeito
 Encorajava as pessoas
 Atitude positiva e entusiástica
 Gostava das pessoas

Simeão explicou que todas essas qualidades são comportamentos e por isso
são escolhas, como são escolhas nós não nascemos com elas, elas podem ser
aprendidas e praticadas. Tanto que praticamos todas essas qualidades em
algum momento com alguém, dependendo do que essas pessoas representam
para você.

Todo líder tem que ter equilíbrio, pois sempre haverá duas situações em jogo
que é a tarefa a ser executada e o relacionamento com as pessoas que vão
executar a tarefa. É comum o líder perder o equilíbrio se concentrando mais em
uma ou em outra. Se o líder se concentrar apenas na tarefa haverá má
qualidade do trabalho, ninguém vai querer trabalhar com esse líder, entre
outras situações que prejudicam o ambiente. Mas se ele se preocupar apenas
com o relacionamento ele irá perder a sua liderança, então a chave para a
liderança é executar as tarefas a serem cumpridas enquanto se constroem
relacionamentos saudáveis. O ingrediente chave para construir
relacionamentos duradouros é a confiança um bom líder tem que passar
confiança se não, não há como construir um bom relacionamento nas situações
em que ele irá liderar.

Um erro comum é promover as pessoas a cargos de liderança devido as suas


aptidões técnicas, pois isso não significa que a pessoa saberá lidar com as
pessoas ao quais ela irá liderar.

Capítulo Dois - O velho paradigma

John havia combinado com Simeão que iria encontra-lo todos os dias antes da
primeira cerimônia. Neste encontro Simeão começa falando a John sobre a
mania que o mesmo tem de interromper as pessoas, o mesmo não havia
percebido essa maia, pois se considerava um bom ouvinte. Simeão explicou a
John o que essa atitude transmite negativamente as pessoas. É passada a
mensagem que a sua opinião é mais importante do que a da pessoa, que a
opinião dela não lhe interessa.

Na aula do dia, Simeão explicou o que era paradigma, que são padrões
psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Os
paradigmas podem ser muito importantes na vida da pessoa se usados
corretamente, mas podem prejudicar muito se usados como uma verdade
imutável, que não há possibilidades de mudança, isso não nos deixa
adaptarmos ao mundo o qeu não nos deixa evoluir.

Você também pode gostar