Você está na página 1de 5

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

Secretaria da Ciência e da Tecnologia


FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
Reconhecida pela Portaria nº 821/MEC – D.O.U. de 01.06.94

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA


Prof.: Luan Lucas
luanlucas7@hotmail.com
Fluxograma 2012.1
Disciplina Carga horária Créditos Pré-requisito

LHI 17 – Historiografia 60 03 LHI 12 – Teoria e


Brasileira Metodologia da
História II

Ementa

• Construção historiográfica brasileira no século XIX – o IHGB, ensino de História e os moldes da


identidade nacional;
• Colônia – a produção e visão historiográfica brasileira;
• Império – historiografia e teoria;
• República – construção do imaginário social, história e historiografia;
• Do Golpe de 64 à Nova República – produção histórica e teoria social.

Conteúdo Programático
Unidade I – Construindo a identidade nacional no século XIX: a disciplina histórica, o IHGB e o
passado colonial;
Unidade II – Brasil Colônia;
Unidade III – Brasil Imperial;
Unidade IV – Brasil Republicano;
Unidade V – Do Golpe Militar à Nova República.

1
Metodologia
• Aulas expositivas e debates;
• Discussão dos textos e da bibliografia sugerida;
• Apresentação de vídeos sobre os temas estudados.

Avaliação
• Pontualidade e assiduidade;
• Participação na discussão dos textos;
• Avaliação Escrita I (N1);
• Avaliação Escrita II (N2)
• Autoavaliação (N3)

Bibliografia
Unidade I:
DE ABREU, Capistrano. Capítulos de História Colonial (1500-1800). Brasília: Conselho Editorial
do Senado Federal, 1998 [1907]. Cap. III-IV, p. 31-45.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. Exaltar a pátria ou formar o cidadão? In: ________. História &
Ensino de História. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. Cap. III, p. 37-89.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Introdução – História não é bula de remédio. In: ________. Sobre o
autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 11-26.
Unidade II:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Índios, “os escravos da terra”. In: ________. O trato dos viventes:
formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Cap. IV, p. 117-154.
FREYRE, Gilberto. Características gerais da colonização portuguesa no Brasil: formação de uma
sociedade agrária, escravocrata e híbrida. In: ________. Casa grande & senzala: formação da
família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48ª ed. São Paulo: Global, 2003 [1933], p. 64-
154.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Trabalho & aventura. In: ________. Raízes do Brasil. 26ª ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995 [1936], p. 41-70.
JÚNIOR, Caio Prado. Sentido da colonização. In: ________. Formação do Brasil contemporâneo:
colônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 [1942], p. 13-31.
SANTOS, Georgina Silva dos; VAINFAS, Ronaldo. Igreja, Inquisição e religiosidades coloniais. In:
FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Brasil Colonial 1443-1580. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2014, v. 1, p. 479-519.

2
SCHWARTZ, Stuart. O Nordeste açucareiro no Brasil colonial. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria
de Fátima (orgs.). O Brasil Colonial 1580-1720. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, v. 2, p.
337-378.
SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no
Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
VAINFAS, Ronaldo. Moralidades brasílicas: deleites sexuais e linguagem erótica na sociedade
escravista. In: SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida
privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, v. 1, p. 221-273.
WEFFORT, Francisco. No começo eram os mitos. In: ________. Espada, cobiça e fé: as origens
do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, p. 89-107.
Unidade III:
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Onda negra, medo branco: o negro no imaginário das elites –
século XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
________. Imagens de escravo. In: ________. Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma história
comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003 [1993]. Cap. III, p. 99-156.
BOSI, Alfredo. Cultura. In: CARVALHO, José Murilo de (coord.). A construção nacional 1830-1889.
São Paulo: Objetiva, 2014. Coleção História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 2, cap. V, p. 225-279.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro de sombras:
a política imperial. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
DA COSTA, Emília Viotti. Liberalismo: teoria e prática. In: ________. Da Monarquia à República:
momentos decisivos. 6ª ed. São Paulo: Editora da Unesp, 1999 [1985]. Cap. III, p. 131-168.
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo:
Companhia das Letras, 2002.
EL FAR, Alessandra. Páginas de sensação: literatura popular e pornográfica no Rio de Janeiro
(1870-1924). São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. São Paulo: Global, 2013 [1936].
ILUSTRÍSSIMA CONVERSA 9: Ilustríssima Conversa fala sobre racismo no Brasil. Entrevistadores:
Uirá Machado. Entrevistada: Lilia Moritz Schwarcz. São Paulo: Folha de São Paulo, 11 jun. 2018.
Podcast. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/06/racismo-no-brasil-nao-
e-so-heranca-da-escravidao-diz-antropologa.shtml.>. Acesso em: 20 out, 2019.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: Dom Pedro II, um monarca nos trópicos. 2ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Unidade IV:
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Imagens de senhor. In: ________. Abolicionismo: Estados
Unidos e Brasil, uma história comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003 [1993]. Cap. II,
p. 59-98.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. 3ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

3
________. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1990.
FRONTEIRAS NO TEMPO 34: sistema político na República Velha (1889-1930). Cesar Agenor (C.A)
e Marcelo Silva (Beraba). [S. l]. Portal Deviante, 25 set. 2018. Podcast. Disponível em:
<https://fronteirasnotempo.com/fronteiras-no-tempo-34-sistema-politico-na-republica-velha-1889-
1930/>. Acesso em: 20 out, 2019.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil.
7ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012 [1948].
MALUF, Marina; Maria Lúcia Mott. Recônditos do mundo feminino. In: SEVCENKO, Nicolau (org.).
História da vida privada no Brasil – República: da Belle Époque à era do rádio. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998, v. 3, p. 367-421.
MATTOS, Hebe. A vida política. In: SCHWARCZ, Lilia (coord.). A abertura para o mundo 1889-
1930. São Paulo: Objetiva, 2014. Coleção História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 3, cap. II, p. 85-
131.
VISCARDI, Cláudia. O teatro das oligarquias: uma revisão da “política do café com leite”. Belo
Horizonte: Fino Traço, 2012.
Unidade V:
ARAÚJO, Paulo César de. Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e Ditadura Militar. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
CHALHOUB, Sidney. A “velha corrupção”: carta aberta aos jovens sobre as eleições. In: MATTOS,
Hebe; BESSONE, Tânia; MAMIGONIAN, Beatriz G. (orgs.). Historiadores pela democracia – o
golpe de 2016: a força do passado. São Paulo: Alameda, 2016.
CHUTANDO A ESCADA 101: a bolsonarização do Brasil. Entrevistadores: Filipe Mendonça, Geraldo
Zahran, Débora Prado e Carol Pavese. Entrevistada: Esther Solano. [s. l]. Portal Deviante, 26 mar.
2019. Podcast. Disponível em: < https://chutandoaescada.com.br/2019/03/26/a-bolsonarizacao-do-
brasil-com-esther-solano/>. Acesso em: 20 out, 2019.
COLAÇO, Athaysi Gomes. Memória social da atuação feminina no movimento estudantil fortalezense
durante a ditadura militar (1964-1972). In: Anais do XI Encontro Regional Nordeste de História
Oral – Ficção e poder: oralidade, imagem e escrita. Fortaleza, 9-12 mai, 2017. Disponível em:
<http://www.nordeste2017.historiaoral.org.br/resources/anais/7/1494007789_ARQUIVO_Art
goXIencontroregionaldehistoriaoralAthaysi.pdf>. Acesso em: 20 out, 2019.
FRONTEIRAS NO TEMPO – HISTORICIDADE 25: história e democracia. Entrevistadores: Cesar
Agenor (C.A) e Marcelo Silva (Beraba). Entrevistada: Heloisa Starling. [S. l]. Portal Deviante, 17 set.
2019. Podcast. Disponível em: <http://fronteirasnotempo.com/fronteiras-no-tempo-historicidade-25-
historia-e-democracia/>. Acesso em: 20 out, 2019
GOMES, Angela de Castro. As marcas do período. In: ________. (coord.). Olhando para dentro
1930-1964. São Paulo: Objetiva, 2014. Coleção História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 4, p. 23-39.
________.; FERREIRA, Jorge. Brasil, 1945-1964: uma democracia representativa em consolidação.
In: Locus: revista de história. Juiz de Fora, v. 24, n. 2, p. 251-275, 2018. Disponível em:
<https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/20880/11254>. Acesso em: 20 out, 2019.

4
SCHWARCZ, Lilia. Intolerância. In: ________. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo:
Companhia das Letras, 2019. Cap. 8, p. 207-221.
STARLING, Heloísa. O passado que não passou. In: ABRANCHES, Sérgio et al. Democracia em
risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
REIS, Daniel Aarão. A vida política. In: ________. Modernização, ditadura e democracia 1964-
2010. São Paulo: Objetiva, 2014. Coleção História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 5, p. 75-125.
VALLE, Maria Ribeiro do. 1968: o diálogo é a violência – movimento estudantil e Ditadura Militar no
Brasil. 2ª ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2008.

Que os jogos comecem!

Você também pode gostar