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EFISEMA PULMONAR
A mecânica bronco pulmonar se altera pela obstrução inicial, que depois degenera em
processos expansivos dos brônquios. O intercambio do oxigênio entre a via aérea e o vaso
sanguíneo perialveolar fica então deficitário, pela falta de pressão negativa, por não haver
suficiente elasticidade tissular. Ai as células sanguíneas recebem pouca quantidade de oxigênio
em cada respiração e o processo fica incompleto.
A enfermeira nestes casos, terá papel importante: poderá saber que tipo de respiração o
paciente apresenta, quanto tempo está com dispneia, observará se existe alterações no pulso, se
as veias no pescoço são visíveis, se existe cianose, etc.
Os objetivos do tratamento:
Outrossim, este tipo de paciente deverá estar vacinado contra os agentes virais, como no caso
da influenza.
O escarro tem que ser fluidificado. Para isso o aumento da hidratação é muito útil.
Uma grande vantagem se pode obter com os nebulizadores: eles podem ajudar a desobstruir
e diminuir o edema. Geralmente se usam com pressão positiva, porque o paciente está com
dificuldade respiratória; assim o oxigênio pode ser introduzido e ao mesmo tempo eliminado o
CO2..
Quando isto acontece existe uma melhora clinica que se vê no fato de o paciente respirar mais
livremente e o quadro hipóxico melhora.
Para ser acompanhado no decorrer de sua doença, o paciente com enfisema requer um
processo de preparação e educação. A enfermeira o encorajará com uma serie de dados e medidas
sobre a doença. Explicará que primeiro se deve preservar a função pulmonar. Que a supervisão e
a terapia deverão seguir o paciente constantemente. Também escolherá de comum acordo com o
paciente as atividades que não produzam dispneia. Orientará como o paciente evitará os ambientes
de alta poluição.
Embolia Pulmonar
Ocorre quando um trombo, geralmente das veias dos membros inferiores, desemboca
pelas artérias pulmonares e se localiza num vaso estreito para o tamanho do mesmo e obstrui
bruscamente a irrigação desse setor. Geralmente o fator predisponente é a inatividade, a estase da
circulação, estados pós-operatórios, pós-parto.
Tratamento: o melhor para tratar uma embolia pulmonar é procurar prevenir a sua
formação mediante deambulação precoce, exercícios ativos e passivos nos pacientes deitados.
Uma boa ingestão de líquidos permite diminuir a viscosidade sanguínea. As meias elásticas são
também de muita importância especialmente em cirurgias dos quadris.
Em caso de aparição de uma embolia, o quadro tem de ser resolvido dentro das
características de uma emergência maior:
No caso de grandes coágulos, com poder embólico potencial, pode ser necessário efetuar
uma embolectomia. Um método de grande utilidade é a interrupção da veia cava inferior, usando
um sistema do coador dos coágulos, por meio de grampos especiais, sem suspender totalmente o
fluxo venoso.
Os tumores Torácicos
Podem ser primários ou metastásicos, estes últimos aparecem pelo aporte sanguíneo de
células tumorais que podem vir de órgãos distantes, com malignidade acentuada (caso dos
tumores de próstata). Os tumores primários pode ser benignos ou malignos. Os primeiros são do
tipo edematoso. Como são altamente vascularizados, um dos sintomas é o sangramento
endobrônquico. Os tumores malignos podem ser broncogenéticos, isto é, nascem na luz bronquial
– geralmente epidermóides. Os adenocarcinomas podem ser de origem parenquimatosa.
Câncer Pulmonar
A radioterapia: as radiações são uteis em tumores sensíveis às mesmas, assim como nos
casos em que não é possível operar. Geralmente o paciente se recupera da sua tosse e da sua dor.
Porém os resultados duram pouco tempo, voltando o paciente a piorar dos sintomas.
Quimioterapia: um novo campo está aberto, atualmente, pelo uso de drogas combinadas.
O efeito delas também implica certo grau de toxicidade, razão pela qual deve ser observado o
limite estrito para sua aplicação.
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Após uma cirurgia, os pulmões se adaptam muito bem às novas condições, pela enorme
reserva que possuem. Isto, somado à perícia profissional e às anestesias atuais, permite obter bons
resultados. Logicamente, deve-se respeitar as condições que possam aparecer previamente para
negativizar ou limitar uma cirurgia.
Raspagem da pele
Sedante no dia anterior para dormir
Opcionalmente um clister
Drenagem postural, no mesmo dia da cirurgia.
As operações
Decorticação: retira-se uma capa fibrinosa da pleura visceral que cobre o pulmão. Efetua-
se nos casos de empiema. Usam-se tubos de drenagem para obter a reexpnsão do pulmão. Quando
o pulmão esteve preso muito tempo com a capa de fibrina, sua reexpansão é muito problemática
após a decorticação. Então se impõe efetuar uma toracoplastia. Esta operação é um procedimento
extrapleural que se efetuou durante muito tempo, ressecando um determinado número de costelas,
para reduzir o tamanho da cavidade torácica. Começou a deixar de ser feita quando chegou a era
das ressecções pulmonais. Às vezes se faz como operação prévia de uma pneumonectomia,
porque assim se vai evitar o desvio mediastinal, ocasionado pela segunda intervenção. Não se
retiram mais que três costelas, e se evita o desvio paradoxal do mediastino, isto é, para o lado
contrário.
O pós-operatório
Por ser a respiração uma função vital e continua, a enfermeira deverá ter um programa
preestabelecido, compreendendo vários itens importantes:
Cuidados imediatos: O paciente descansa na horizontal até que os sinais vitais estejam sobre
controle absoluto. Aqui se pode iniciar a movimentação, cuidando para não comprimir os tubos
de drenagem. É necessário administrar oxigênio, porque após a cirurgia o paciente está com a
capacidade pulmonar reduzida.
Os sinais vitais deverão ser controlados a cada 15 minutos nas primeiras duas horas depois
de um certo tempo uma vez por hora, durante um dia.
A pressão pode oscilar durante esse tempo, observar qualquer perda de sangue através
dos tubos de drenagem; avisar imediatamente ao cirurgião.
Para tossir, o paciente pode inclusive ficar sentado à beira do leito com os pés encostados
sobre uma cadeira
Se houver roncos, encorajar ao paciente tossir, até que eles desapareçam, sinal de que a
via aérea está limpa. A tosse também ajuda a reexpandir o pulmão e a evitar a atelectasia. Se o
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paciente não pode tossir bem, será necessário efetuar aspiração traqueal, que também serve para
despertar o reflexo da tosse.
A rotina da tosse deverá ser aplicada capitalizando o efeito dos analgésicos, ou seja, 20 -
30 minutos após o calmante.
A dor
O paciente deverá estar confortável sem dor, porque também ela o impede de tossir e isto
pode trazer as complicações já comentadas. Poderão ser dados narcóticos porem em doses que
não causem depressão respiratória.
Ao tossir, os tubos causam dor, detalhe que a enfermeira deverá observar, porque o
paciente pode adaptar-se a uma respiração superficial, que é inefectiva para os fins da ventilação
pulmonar. Caso contrário, impõe-se um bloqueio anestésico intercostal.
O paciente sai do centro cirúrgico com uma transfusão. Ela estará controlada porque
especialmente nos casos de grande exéreses, a sobrecarga liquida pode iniciar um quadro de
edema pulmonar. Ante o aparecimento de dispneia, expectoração sanguinolenta espumosa,
estertores e ruídos de borbulhamento, avisar imediatamente o médico e iniciar tratamento de
emergência.
Drenagem pós-operatória
Sabemos que os pulmões estão cobertos por duas camadas de pleura. No espaço entre
elas a pressão é negativa. Para manter o pulmão em expansão. Quando se opera um paciente a
pressão intrapleural, por causa da incisão, passa a ser positiva.