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JOINVILLE
2017
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JOINVILLE
2017
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SUMÁRIO:
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................04
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA............................................................................05
1.2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................06
1.3 OBJETIVOS.....................................................................................................07
1.3.1 Objetivo Geral..................................................................................................07
1.3.2 Objetivos Específicos.......................................................................................07
2 REVISÃO DE LITERATUTA............................................................................08
3 METODOLOGIA..............................................................................................10
3.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DA PESQUISA...........................................10
3.2 UNIVERSO DA PESQUISA.............................................................................10
3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS....................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
Hoje, sem dúvida o homem está buscando um ideal de vida sustentável, seja
no âmbito pessoal ou profissional, grande exemplo é a empresa Natura, que segundo
seu vice-presidente de desenvolvimento organizacional e sustentabilidade Marcelo
Cardoso, em entrevista no RIO+20 na cobertura do site g1 da Rede Globo, a empresa
na época já havia investido mais de 150 milhões de reais na Amazônia, e segundo
ele: “A nossa ambição é estar, em 10 anos, com 10 mil famílias e um investimento de
mais de R$ 1 bilhão na região”, se referindo ao projeto da empresa na Amazônia para
a extração de matérias-primas e ativos utilizados na produção de cosméticos de forma
sustentável e em parceria com as comunidades locais, fomentando a economia e
incentivando a sustentabilidade.
No esporte não poderia ser diferente e principalmente no Brasil que ficou no
centro das atenções no cenário esportivo por sediar a Copa do Mundo e Olimpíadas
em 2014 e 2016 respectivamente. Com um investimento de mais de 8 bilhões de reais,
dado divulgado pelo portal do jornal Estadão, e com certeza uma das pautas de
destinação dessas verbas, inclusive como exigência da FIFA, era a sustentabilidade
e dentro desse assunto a reutilização da agua da chuva era uma das preocupações
dos engenheiros, pois, complexos que receberam e receberão milhares de pessoas
demandam uma grande quantidade de agua, e um elemento que está cada vez mais
escasso merece uma preocupação especial.
Dentro desse aspecto, principalmente os estádios da Copa do Mundo tiveram
em seus projetos de infraestrutura uma importância para a reutilização da agua da
chuva, podemos perceber isso que a maioria dos estádios da copa tem certificação
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é aquela que certifica
os empreendimentos que tiveram excelencia em sustentabilidade no seu projeto.
Exemplo disso é o estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, que esta
localizado em Belo Horizonte, é uma das referências de construção sustentavel na
copa, principalmente na utilização da agua da chuva, com 57 pontos na certificação
LEED, segundo dados do Governo do Estado de Minas Gerais, assim possuindo uma
certificação Silver, e possuindo um sistema que capta agua pelo teto e este conduz a
agua até canos que levam-na até reservatórios subterrâneos.
Em suma, com essa breve introdução, nosso objetivo de estudo é como os
grandes complexos esportivos utilizam a agua da chuva em seu funcionamento, como
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foi feito o projeto para adaptar a captação pluvial nesses complexos e qual os
benefícios e as dificuldades da implementação desse artificio nesses grandes projetos
da construção civil. Além disso nosso foco é explicar e desmistificar as dificuldades
de um ideal sustentável, explicar como funciona a certificação LEED e principalmente
incentivar a captação da agua da chuva, pois se foi utilizado em grandes complexos
em obras de grande porte, a utilização nas casas e no dia a dia das pessoas não é
um sonho, mas sim uma possibilidade.
A agua é, sem dúvida, o recurso natural mais importante para a vida humana.
O homem utiliza a agua para seu próprio consumo, higiene, lazer, irrigação,
geração de energia, processos industriais, entre outros usos. Apesar de ser
considerada um recurso renovável, a agua de qualidade se tornou escassa
em vários lugares do mundo, sendo, inclusive, motivo de conflitos em
algumas regiões. (HAGEMANN,2009)
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
2 REVISÃO DE LITERATURA
A água com o passar do tempo vem se tornando um dos recursos naturais mais
escassos, principalmente nas regiões de baixa disponibilidade, nos âmbitos industriais
e agrícolas. Essa escassez induz a procura por alternativas, sendo que uma delas é
o reaproveitamento da água da chuva, que demanda uma análise técnica e econômica
(FURGHESTTI, 2011).
O crescimento demográfico juntamente com avanço tecnológico são
responsáveis por ampliar a demanda de água e por intensificarem as atividades
humanas. Como consequência disso, há hoje uma menor disponibilidade de recursos
hídricos, os quais às vezes se encontram em condições impróprias para uso. Tendo
isso em vista, o reaproveitamento da água é uma forma de aumentar a sua
disponibilidade ao reduzir o desperdício. (COUTO, 2012).
O índice de perdas da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo,
empresa que opera em 366 municípios em todo o Estado de São Paulo, atualmente
está em 33%; sendo 15% físicas e 18% comerciais. Este índice representa nove mil
litros de água perdidos em um único segundo. Porém, estes valores estão próximos
da medição feita por países de Primeiro Mundo, como o Canadá, que perde 14% de
água, a Inglaterra 17,3% do total produzido. Em Tóquio, o índice é de apenas 8,4%,
pois as tubulações são feitas de aço inoxidável em função de problemas com
terremotos (SABESP, 2007). De acordo com Marinoski (2007, p. 21),
3. METODOLOGIA
REFERÊNCIAS:
http://anadreyer.blogspot.com.br/2009/01/o-que-leed.html
http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,custo-das-obras-dos-
estadios-da-copa-do-mundo-salta-263-em-seis-anos,1140010
http://www.copa2014.gov.br/pt-br/sedes
http://www.copa2014.gov.br/sites/default/files/publicas/sobre-a-
copa/camaras-tematicas/1-oficina-de-certificacao-e-gestao-sustentavel-
das-arenas-copa-do-mundo-fifa-2014/arena-mineirao/ctmas-leed.pdf
http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/investir-em-
sustentabilidade-da-lucro-diz-executivo-da-natura.html
http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/iniciativas-
sustentaveis-na-construcao-das-arenas
https://exame.abril.com.br/revista-exame/estadio-seculo-21-518428/
COUTO, Vanessa Bacca. Projeto de aproveitamento da água da
chuva para o ginásio de esportes da Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC) em Joinville. 2012. 205 f. TCC (Graduação)-
Universidade do Estado de Santa Catarina, Engenharia Civil, 2012
Disponível em: http://www.pergamumweb.udesc.br/dados-
bu/000000/000000000017/00001738.pdf
MAY, Simone. Estudo da viabilidade do aproveitamento de água de
chuva para consumo não potável em edificações. 2005.
Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2004.
TOMAZ, Plínio. Água de Chuva. 4. Ed. São Paulo: Navegar Editora,
2011.
MARINOSKI, Ana Kelly, APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL
PARA FINS NÃO POTÁVEIS EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ESTUDO
DE CASO EM FLORIANÓPOLIS – SC.207.118f. TCC (Graduação)-
Universidade Federal de Santa Catarina, Engenharia Civil,2007.
HAGEMANN, S. P. Avaliação da qualidade da água da chuva e da
viabilidade de sua captação e uso. 2009. 140 p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Santa
Maria, Santa Maria. 2009
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