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A prática da alegria

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A Prática da Alegria
 

Texto básico: Ne 8.10

Não vos entristeçais, — a alegria do Senhor é a vossa força [Ne 8.10]

Textos de apoio:
Gl 5.22
3 Jo 4
2 Sm 6.14, 15
Dt 16.11
Fp 2.18
Fp 3.1; 4.4

A alegria não é só uma opção de vida. É uma ordem de Deus ao seu povo. Em Cristo, é uma aberração não ser
alegre. É um mau testemunho. É uma contraevangelização. É uma falta de coerência.

O mandamento da alegria está espalhado nas Escrituras Sagradas: nos livros da lei, nos salmos, nos profetas, nos
Evangelhos, nas epístolas e no Apocalipse.

A Bíblia ensina uma alegria teimosa, aparentemente arrogante, baseada na fé, e não na instabilidade das
circunstâncias de tempo e lugar, comprometida mais com a saúde da alma do que com o bem­estar físico. Não
significa necessariamente um sorriso nos lábios, mas uma atitude interior de confiança, esperança e satisfação em
Deus.

1. Para entender o que a Bíblia fala

a) Como era possível o profeta Habacuque manifestar alegria em meio a tanta desolação? (Hc 3.17­19)

b) Como Paulo, estando preso, podia exortar aos crentes de Filipos que se alegrassem? (Fp 4.4, 11­13)

c) A Bíblia descreve o regozijo do povo de Deus no correr dos anos e não economiza palavras para mencionar a
intensidade e a qualidade dessa alegria.

Como ela é definida nestes textos?
>> 2 Co 8.2
>> Sl 16.11
>> 1 Pe 1.8
>> Is 51.11

d) Quem está na origem da verdadeira alegria? (Sl 16.11; 43.4; 90.14; Ec 2.25) Várias vezes a Bíblia se refere à
alegria em Deus ou alegria no Senhor. O que isso significa? (Sl 9.2; 32.11; 63.11; 97.12; Hc 3.18; Fp 3.1; 4.4)

e) Quais são as minas de alegria, que estão sempre relacionadas à pessoa de Deus?
>> 1 Ts 1.6
>> Lc 10.20
>> At 15.3
>> Is 53.11
>> Sl 119.162
>> Pv 21.15
>> At 20.35
>> Tg 1.2

Hora de avançar

A prática da alegria é a arte de oferecer resistência à tristeza por meio do gozo proporcionado pela presença de
Deus na vida daquele que o busca honesta e continuamente. Depende da descoberta e exploração das muitas e
variadas minas de alegria que estão à margem do caminho em direção à vida eterna.

2. Para Pensar

As vozes da alegria provocada pela restauração e dedicação dos muros de Jerusalém na época de Esdras e
Neemias foram ouvidas a uma grande distância (Ne 12.43). O Salmo 42 lembra com saudades da multidão em festa
por ocasião das procissões à casa de Deus, “entre gritos de alegria e louvor” (v. 4).

Mas nem todo tempo é tempo de alegria. Afinal, ainda vivemos num mundo de dor, pecado, morte e tristeza.
Salomão já dizia: [Há] tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar de alegria (Ec 3.4). O
próprio Jesus, a fonte de toda a alegria, teve momentos de tristeza. Veja alguns exemplos e os nomes dos
personagens que sentiram ou deveriam ter sentido tristeza (Rm 9.1­5; Jó 31.29; Os 9.1; e, Tg 4.9). A tristeza não
deve durar para sempre. Ela deve cumprir o seu papel e ser substituída novamente pela alegria: Ao anoitecer pode
vir o choro, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30.5); Alegra­nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos
anos quantos suportamos a adversidade (Sl 90.15).

O que disseram

A alegria propicia o louvor: “Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg 5.13). À alegria se conjuga o louvor, ao louvor
se conjuga a música e à música se conjuga a expressão corporal. Momentos de intensa alegria foram
descarregados na música e na dança, como no exemplo de Miriã, logo depois da travessia do mar Vermelho (Êx
15.20­21).

Os motivos de alegria do cristão são diametralmente opostos aos motivos seculares; estes, na verdade, produzem
mais sensação do que condição de bem­estar. A alegria dos secularizados depende do ter, e não do ser; de
receber, e não de dar; de galgar posições, e não de servir; de proteger­se, e não de arriscar­se pelo Senhor.

3. Para responder

a) Você está vivendo um tempo de chorar ou um tempo de saltar de alegria?

b) Mesmo que a situação humana não favoreça, como você pode ser fortalecido pela alegria do Senhor?

Você e Deus

Busque continuamente a Deus, pois na sua presença “há plenitude de alegria” (Sl 16.11).

>> Estudo bíblico a partir do capítulo 18 do livro Práticas Devocionais. Editora Ultimato.

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