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aula 1
Introdução aos
Fenômenos de Transporte
Fatos da natureza de interesse científico que podem ser observados, descritos e expli-
cados cientificamente, nos quais algo é transportado.
2. Transporte de Calor:
3. Transporte de Massa:
1
Esta tabela estabelece as possíveis modalidades dos transportes escolhendo-se um elemento de cada coluna para
caracterizar uma modalidade. Por exemplo, “Transporte de calor por convecção em estado transiente” é uma modalidade
de transporte de calor.
2
O transporte ocorre por causa de diferenças (gradientes) das grandezas entre dois pontos, por exemplo: diferença
de pressão (transporte de quantidade de movimento), diferença de temperatura (transporte de calor) e diferença de
concentração (transporte de massa).
3
Deve-se lembrar, neste caso, da equação da equivalência massa-energia, proposta por Albert Einstein: E = mc2,
onde E = energia, m = massa e c = velocidade da luz no vácuo. Devido as características dos processos industriais, nos
estudos dos Fenômenos de Transporte não será necessário realizar esse tipo de conversão, a massa será tratada como
tal. Mas fica aqui essa nota para vermos que a inclusão da massa, entre os Fenômenos não destoa das outras partes,
explicitamente energias. Ver, também: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Equival%C3%AAncia_massa-energia>.
Figura 1-1.
Ave sendo assada
em um espeto.
Se for considerado o sistema ave + espeto + meio ambiente (ar, solo, etc.)
+ fonte de aquecimento (fogueira) para um estudo sobre os fenômenos
que ocorrem enquanto a ave está assando, a escala seria macroscópica;
caso o objeto do estudo fosse uma parcela da carne da ave, a escala é mi-
croscópica; o comportamento das moléculas dos fluídos (sucos) da carne
corresponde à escala molecular.
→→ Condução;
→→ Convecção;
→→ Radiação.
tijolo
(a)
θ=1 θ=2
Tface 1 T1 T2 T3 Tface 2 Tface 1 T'1 T'2 T'3 T'face 2
Taq Taq
chama T'1 > T1 , T'2 > T2 , T'3 > T3 , T'face 2 > Tface 2
(b) (c)
θ=3 θ = θequil
Tface 1 T''1 T''2 T''3 T''face 2 Tface 1 Tface 1 Tface 1 Tface 1 Tface 1
depois de
certo tempo
Taq Taq
T''1 > T'1 , T''2 > T'2 , T''3 > T'3 , T''face 2 > T'face 2 < Tface 1
(d) (e)
Figura 1-4. T∞
Esquema de uma T
esfera aquecida em
TW = temperatura da parede
contato com o ar. TW da esfera
Corrente de ar
aquecido ascendente
T∞ = temperatura do ar
longe da esfera
TW > T > T∞
→→ Convecção forçada;
→→ Convecção natural (ou livre);
→→ Convecção com mudança de fase
Convecção forçada +
Figura 1-5. Esquema Convecção natural Corrente de convecção
convecção natural
de ar sendo aquecido
em uma superfície Ar frio Ar frio
por convecção. Movimentação do ar por Fluido mais
Ar quente convecção natural frio desce
Movimentação
do ar induzida Fluido mais
pelo ventilador quente sobe
Ts = temperatura da superfície Ts Ts
Esse exemplo do ar aquecido por uma superfície aquecida pode ser usado
para explicar o efeito óptico chamado de miragem ou espelhismo, co-
mum em dias ensolarados, especialmente sobre rodovias, em paisagens
desérticas, ou também em alto-mar (efeito Fata Morgana). A miragem é
Vapor d'água
Figura 1-6. Esquema
de ar sendo aquecido
em uma superfície
por convecção.
Alimento
Fonte de calor
Figura 1-7. Esquema
do Sol aquecendo a
Radiação Solar
Terra por transporte
de calor por radiação.
Terra
Calor
por condução em
regime transiente. k
Tamb
θeq θ
(a) (b)
de física
Figura 1-9. Relação
entre as diversas ciência dos
matérias das materiais
Engenharias.
física resistência dos
materiais
disciplinas
matemática termodinâmica termodinâmica química específicas
fenômenos de
outros assuntos outros assuntos
transporte
1.4. Nomenclatura
letras gregas
a Parâmetro de equação de estado cúbica Adim
ρ Densidade ML-3
q Dimensão temperatura –
q Tempo T
Bibliografia
Bird, R. B.; Lightfoot, E. N.; Stewart, W. E. Curitiba, Brasil, Positivo Informática Ltda.,
Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro, 2004.
RJ, Brasil, LTC/GEN/Grupo Editorial Nacio- Houaiss, A. Dicionário Eletrônico da Lingua
nal, 2004 Portuguesa. Versão 1.0.5, Rio de Janeiro,
Bird, R. B.; Lightfoot, E. N.; Stewart, W. E. Brasil, Editora Objetiva, 2002.
Transport Phenomena. Hoboken, NJ, USA, Terron, L. R. Termodinâmica química apli-
John Wiley & Sons, 1960. cada. São Paulo, SP, Brasil, Manole, 2009.
Buarque de Holanda Ferreira, A. Novo Di-
cionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0,