introducción

«Bello» — a l i g u a l q u e «gracioso», « b o n i t o » , o b i e n «sublime», «maravilloso»,

« s o b e r b i o » y e x p r e s i o n e s s i m i l a r e s — es u n a d j e t i v o q u e u t i l i z a m o s a
m e n u d o p a r a calificar u n a c o s a q u e n o s g u s t a . En e s t e s e n t i d o , p a r e c e
q u e s e r b e l l o e q u i v a l e a s e r b u e n o y, d e h e c h o , e n d i s t i n t a s é p o c a s
históricas se h a e s t a b l e c i d o u n e s t r e c h o v í n c u l o e n t r e l o B e l l o y l o B u e n o .
P e r o si j u z g a m o s a p a r t i r d e n u e s t r a e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a , t e n d e m o s
a considerar b u e n o aquello q u e n o solo nos gusta, sino q u e además
q u e r r í a m o s p o s e e r . S o n i n f i n i t a s las c o s a s q u e n o s p a r e c e n b u e n a s
— u n amor correspondido, una fortuna honradamente adquirida, un manjar
r e f i n a d o — y e n t o d o s e s t o s c a s o s desearíamos p o s e e r e s e b i e n . Es u n b i e n
aquello q u e estimula nuestro deseo. Asimismo, cuando juzgamos buena
u n a a c c i ó n v i r t u o s a , n o s gustaría q u e f u e r a o b r a n u e s t r a , o e s p e r a m o s l l e g a r
a realizar u n a acción d e mérito s e m e j a n t e , e s p o l e a d o s p o r el e j e m p l o d e
l o q u e c o n s i d e r a m o s q u e está b i e n . O b i e n l l a m a m o s b u e n o a a q u e l l o q u e
se a j u s t a a c i e r t o p r i n c i p i o i d e a l p e r o q u e p r o d u c e d o l o r , c o m o la m u e r t e
g l o r i o s a d e u n h é r o e , la d e d i c a c i ó n d e q u i e n c u i d a a u n l e p r o s o , el s a c r i f i c i o
d e la v i d a d e u n p a d r e p a r a s a l v a r a s u h i j o . . . E n e s t o s c a s o s r e c o n o c e m o s
q u e la a c c i ó n es b u e n a , p e r o — y a s e a p o r e g o í s m o o p o r t e m o r — n o n o s
gustaría v e r n o s e n v u e l t o s e n u n a e x p e r i e n c i a s i m i l a r . R e c o n o c e m o s e s e
h e c h o c o m o u n bien, pero u n bien ajeno, q u e c o n t e m p l a m o s c o n cierto
d i s t a n c i a m i e n t o , a u n q u e c o n e m o c i ó n , y s i n s e n t i r n o s a r r a s t r a d o s p o r el
deseo. A m e n u d o , para referirnos a actos virtuosos q u e preferimos admirar
a r e a l i z a r h a b l a m o s d e u n a «bella a c c i ó n » .

Si r e f l e x i o n a m o s s o b r e la p o s t u r a d e d i s t a n c i a m i e n t o q u e n o s p e r m i t e
calificar d e bello u n b i e n q u e n o suscita e n n o s o t r o s deseo, nos d a m o s
c u e n t a d e q u e h a b l a m o s d e b e l l e z a c u a n d o d i s f r u t a m o s d e a l g o p o r lo q u e
es e n sí m i s m o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l h e c h o d e q u e l o p o s e a m o s . I n c l u s o
HISTORIA DE LA BELLEZA

u n a t a r t a n u p c i a l b i e n h e c h a , si la a d m i r a m o s e n e l e s c a p a r a t e d e u n a
pastelería, n o s p a r e c e b e l l a , a u n q u e p o r r a z o n e s d e s a l u d o f a l t a d e a p e t i t o
n o la d e s e e m o s c o m o u n b i e n q u e h a y q u e c o n q u i s t a r . Es b e l l o a q u e l l o
q u e , si f u e r a n u e s t r o , n o s haría f e l i c e s , p e r o q u e s i g u e s i e n d o b e l l o a u n q u e
p e r t e n e z c a a o t r a p e r s o n a . N a t u r a l m e n t e , n o e s t a m o s c o n s i d e r a n d o la
actitud d e q u i e n , ante u n objeto bello c o m o el c u a d r o d e u n gran pintor,
d e s e a p o s e e r l o p o r el o r g u l l o d e ser su dueño, para p o d e r c o n t e m p l a r l o
t o d o s l o s días o p o r q u e t i e n e u n g r a n v a l o r e c o n ó m i c o . Estas f o r m a s d e
pasión, c e l o s , d e s e o d e p o s e s i ó n , e n v i d i a o a v i d e z n o t i e n e n n i n g u n a relación
c o n e l s e n t i m i e n t o d e l o b e l l o . El s e d i e n t o q u e c u a n d o e n c u e n t r a u n a f u e n t e
se p r e c i p i t a a b e b e r n o c o n t e m p l a s u b e l l e z a . Podrá h a c e r l o m á s t a r d e ,
u n a v e z q u e h a a p l a c a d o s u d e s e o . D e ahí q u e e l s e n t i m i e n t o d e la b e l l e z a
d i f i e r a d e l d e s e o . P o d e m o s j u z g a r bellísimas a c i e r t a s p e r s o n a s , a u n q u e n o
las d e s e e m o s s e x u a l m e n t e o s e p a m o s q u e n u n c a p o d r e m o s p o s e e r l a s .
E n c a m b i o , si d e s e a m o s a u n a p e r s o n a ( q u e , p o r o t r a p a r t e , i n c l u s o podría
s e r fea) y n o p o d e m o s t e n e r c o n e l l a las r e l a c i o n e s e s p e r a d a s , s u f r i r e m o s .
E n e s t e análisis d e las i d e a s d e b e l l e z a q u e s e h a n i d o s u c e d i e n d o a l o l a r g o d e
los s i g l o s i n t e n t a r e m o s , p o r t a n t o , i d e n t i f i c a r a n t e t o d o a q u e l l o s c a s o s e n q u e
u n a d e t e r m i n a d a c u l t u r a o u n a d e t e r m i n a d a é p o c a histórica h a n r e c o n o c i d o
q u e h a y c o s a s q u e r e s u l t a n a g r a d a b l e s a la v i s t a , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l
d e s e o q u e e x p e r i m e n t e m o s a n t e ellas. E n e s t e s e n t i d o , n o p a r t i r e m o s d e
u n a i d e a p r e c o n c e b i d a d e b e l l e z a , s i n o q u e i r e m o s e x a m i n a n d o las c o s a s
q u e los s e r e s h u m a n o s h a n c o n s i d e r a d o (a l o l a r g o d e l o s m i l e n i o s ) b e l l a s .
O t r o d e l o s c r i t e r i o s q u e t e n d r e m o s e n c u e n t a e s q u e la e s t r e c h a relación
q u e la é p o c a m o d e r n a h a e s t a b l e c i d o e n t r e b e l l e z a y a r t e n o e s t a n o b v i a
c o m o n o s p a r e c e . Si b i e n c i e r t a s teorías estéticas m o d e r n a s s o l o h a n
r e c o n o c i d o la b e l l e z a d e l a r t e , s u b e s t i m a n d o la b e l l e z a d e la n a t u r a l e z a ,
e n o t r o s p e r í o d o s históricos h a o c u r r i d o l o c o n t r a r i o : la b e l l e z a e r a u n a
c u a l i d a d q u e p o d í a n p o s e e r l o s e l e m e n t o s d e la n a t u r a l e z a ( u n h e r m o s o
c l a r o d e l u n a , u n h e r m o s o f r u t o , u n h e r m o s o c o l o r ) , m i e n t r a s q u e la única
f u n c i ó n d e l a r t e e r a h a c e r bien las c o s a s q u e hacía, d e m o d o q u e f u e r a n
útiles p a r a la f i n a l i d a d q u e s e les había a s i g n a d o , h a s t a e l p u n t o d e q u e s e
c o n s i d e r a b a arte t a n t o el d e l p i n t o r y d e l e s c u l t o r c o m o el d e l c o n s t r u c t o r
d e barcas, d e l carpintero o d e l barbero. N o f u e hasta m u c h o más tarde
c u a n d o s e e l a b o r ó la n o c i ó n d e «bellas artes» p a r a d i s t i n g u i r la p i n t u r a ,
la e s c u l t u r a y la a r q u i t e c t u r a d e l o q u e h o y día l l a m a r í a m o s artesanía.
V e r e m o s , s i n e m b a r g o , q u e la relación e n t r e b e l l e z a y a r t e s e h a p l a n t e a d o
Página siguiente: a m e n u d o d e f o r m a a m b i g u a p o r q u e , a u n p r i v i l e g i a n d o la b e l l e z a d e la
Ai|iiolii Hmn/mn, • . , , ,

/!/,,,,„„, n a t u r a l e z a , s e a d m i t í a q u e e l a r t e podía r e p r e s e n t a r la n a t u r a l e z a d e u n a
''' ( '" >
,l, ll,, f o r m a b e l l a , i n c l u s o c u a n d o la n a t u r a l e z a r e p r e s e n t a d a f u e s e e n sí m i s m a
I Vl'i I IIIHIICS,

N . i u . i f i . i i c,. ry peligrosa o repugnante.

E n c u a l q u i e r c a s o , e s t a e s u n a h i s t o r i a d e la b e l l e z a y n o u n a h i s t o r i a d e l a r t e
(o d e la l i t e r a t u r a , o d e la música) y, p o r t a n t o , s e citarán las i d e a s q u e s e h a n
i d o e x p r e s a n d o s o b r e el arte s o l o c u a n d o esas ideas e s t a b l e z c a n u n a
relación e n t r e a r t e y b e l l e z a .
HISTORIA DE LA BELLEZA

L a p r e g u n t a q u e c a b e e s p e r a r e s : ¿ p o r q u é , e n t o n c e s , e s t a h i s t o r i a d e la
b e l l l e z a s o l o está d o c u m e n t a d a c o n o b r a s d e a r t e ? P o r q u e h a n s i d o l o s
a r t i s t a s , los p o e t a s , los n o v e l i s t a s los q u e n o s h a n e x p l i c a d o a través d e
los s i g l o s qué era e n su opinión lo bello, y n o s h a n d e j a d o e j e m p l o s . Los
c a m p e s i n o s , l o s albañiles, l o s p a n a d e r o s o l o s s a s t r e s h a n h e c h o c o s a s
q u e tal v e z también c o n s i d e r a b a n bellas, p e r o nos h a n q u e d a d o p o c o s
r e s t o s ( u n a v a s i j a , u n a c o n s t r u c c i ó n p a r a a l b e r g a r a l o s a n i m a l e s , u n traje);
lo m á s i m p o r t a n t e e s q u e n u n c a e s c r i b i e r o n u n a p a l a b r a p a r a d e c i r n o s si
y p o r qué c o n s i d e r a b a n bellas estas cosas, o para e x p l i c a r n o s qué era para
e l l o s la b e l l e z a n a t u r a l . H a s t a q u e l o s a r t i s t a s n o r e p r e s e n t a r o n p e r s o n a s
vestidas,cabanas y utensilios n o p o d e m o s pensar q u e nos dieran alguna
información acerca d e l ideal d e b e l l e z a d e los a r t e s a n o s d e su época,y ni
s i q u ¡era así p o d e m o s e s t a r c o m p l e t a m e n t e s e g u r o s . A v e c e s l o s a r t i s t a s , p a r a
r e p r e s e n t a r p e r s o n a j e s d e s u é p o c a , s e i n s p i r a b a n e n las i d e a s q u e t e n í a n
a c e r c a d e la m o d a e n t i e m p o s d e la B i b l i a o d e los p o e m a s h o m é r i c o s ; o t r a s
v e c e s , e n c a m b i o , a la h o r a d e r e p r e s e n t a r p e r s o n a j e s d e la B i b l i a o d e l o s
p o e m a s h o m é r i c o s , s e i n s p i r a b a n e n la m o d a d e s u é p o c a . N u n c a p o d e m o s
estar seguros d e los d o c u m e n t o s e n los q u e nos b a s a m o s , p e r o p o d e m o s
intentar efectuar inferencias, siempre q u e sean cautas y prudentes.
M u c h a s v e c e s , a n t e u n r e s t o artístico o a r t e s a n a l a n t i g u o , r e c u r r i r e m o s
a la a y u d a d e t e x t o s l i t e r a r i o s y filosóficos d e la é p o c a . P o r e j e m p l o ,
n o p o d r e m o s d e c i r si el q u e esculpía m o n s t r u o s e n las c o l u m n a s o e n l o s
c a p i t e l e s d e las i g l e s i a s r o m á n i c a s l o s c o n s i d e r a b a b e l l o s ; s i n e m b a r g o ,
e x i s t e u n t e x t o d e san B e r n a r d o (para q u i e n estas r e p r e s e n t a c i o n e s n o
e r a n n i b u e n a s n i útiles) q u e d a f e d e q u e l o s f i e l e s d i s f r u t a b a n c o n s u
c o n t e m p l a c i ó n ( h a s t a e l p u n t o q u e i n c l u s o s a n B e r n a r d o , al c o n d e n a r l a s ,
d a m u e s t r a s d e s u c u m b i r a su fascinación).Y d e este m o d o , d a n d o gracias
al c i e l o p o r el t e s t i m o n i o q u e n o s l l e g a d e d o n d e m e n o s cabría e s p e r a r ,
p o d r e m o s a f i r m a r q u e la r e p r e s e n t a c i ó n d e l o s m o n s t r u o s , p a r a u n místico
d e l s i g l o XII, e r a b e l l a ( a u n q u e m o r a l m e n t e r e p r o b a b l e ) . E s t e l i b r o s e o c u p a
s o l o d e la i d e a d e la b e l l e z a e n la c u l t u r a o c c i d e n t a l . D e l o s l l a m a d o s
p u e b l o s p r i m i t i v o s , t e n e m o s h a l l a z g o s artísticos c o m o máscaras, g r a f f i t i ,
e s c u l t u r a s , p e r o n o d i s p o n e m o s d e t e x t o s t e ó r i c o s q u e n o s e x p l i q u e n si
estos o b j e t o s e s t a b a n d e s t i n a d o s a ser a d m i r a d o s , a los ritos r e l i g i o s o s o
s i m p l e m e n t e al u s o c o t i d i a n o . P a r a o t r a s c u l t u r a s , c o n g r a n r i q u e z a d e t e x t o s
p o é t i c o s y filosóficos ( c o m o p o r e j e m p l o la i n d i a o la c h i n a ) , e s c a s i s i e m p r e
difícil e s t a b l e c e r h a s t a q u é p u n t o a l g u n o s c o n c e p t o s p u e d e n a s i m i l a r s e a
l o s n u e s t r o s , i n c l u s o si la tradicición n o s h a l l e v a d o a t r a d u c i r l o s e n t é r m i n o s
Página siguiente:
Paul G a u g u i n , o c c i d e n t a l e s c o m o " b e l l o " o " j u s t o " E n c u a l q u i e r c a s o s e trataría d e u n a
Aha oe feíi
e m p r e s a q u e iría m á s allá d e l o s límites d e e s t e l i b r o . H e m o s d i c h o q u e
(detalle), 1 8 9 2 .
San Petersburgo, utilizaríamos c o n p r e f e r e n c i a d o c u m e n t o s q u e p r o c e d e n d e l m u n d o d e l
Erniit.i(|i'.
a r t e . P e r o , s o b r e t o d o al a c e r c a r n o s a la m o d e r n i d a d , d i s p o n d r e m o s t a m b i é n
d e d o c u m e n t o s q u e n o t i e n e n u n a f i n a l i d a d artística, s i n o d e m e r o
e n t r e t e n i m i e n t o , d e p r o m o c i ó n c o m e r c i a l o d e satisfacción d e i m p u l s o s
eróticos, c o m o , p o r e j e m p l o , las i m á g e n e s q u e p r o c e d e n d e l c i n e c o m e r c i a l ,
HISTORIA DE LA BELLEZA

d e la televisión o d e la p u b l i c i d a d . E n p r i n c i p i o , c o n c e d e r e m o s e l m i s m o
vjilor a las g r a n d e s o b r a s d e a r t e q u e a l o s d o c u m e n t o s d e e s c a s o v a l o r
estético, c o n t a l d e q u e n o s a y u d e n a c o m p r e n d e r cuál e r a e l i d e a l d e
belleza e n u n d e t e r m i n a d o m o m e n t o . A l d e c i r esto se n o s podrá acusar
d e r e l a t i v i s m o , c o m o si q u i s i é r a m o s d e c i r q u e la c o n s i d e r a c i ó n d e b e l l o
d e p e n d e d e la é p o c a y d e las c u l t u r a s . Y e s t o e s e x a c t a m e n t e l o q u e
p r e t e n d e m o s decir. H a y u n célebre pasaje d e Jenófanes d e Colofón, u n o
de l o s filósofos presocráticos, q u e d i c e así: «Si l o s b u e y e s , l o s c a b a l l o s y l o s
l e o n e s t u v i e s e n m a n o s , o p u d i e s e n d i b u j a r c o n las m a n o s , y h a c e r o b r a s
c o m o las q u e h a c e n l o s h o m b r e s , s e m e j a n t e s a l o s c a b a l l o s representaría
el c a b a l l o a l o s d i o s e s , y s e m e j a n t e s a l o s b u e y e s e l b u e y , y l e s d a r í a n
c u - r p o s c o m o l o s q u e t i e n e c a d a u n o d e ellos» ( C l e m e n t e , Stromatay, 110).
Es p o s i b l e q u e , m á s allá d e las d i s t i n t a s c o n c e p c i o n e s d e la b e l l e z a , h a y a
a k u n a s r e g l a s únicas p a r a t o d o s l o s p u e b l o s y e n t o d o s l o s t i e m p o s . E n e s t a
ob"a n o n o s empeñaremos e n el i n t e n t o d e buscarlas y hallarlas todas, sino
qu- n o s d e d i c a r e m o s m á s b i e n a s a c a r a la l u z las d i f e r e n c i a s . D e b e r á s e r
e l l e c t o r q u i e n b u s q u e la u n i d a d q u e s u b y a c e a e s t a s d i f e r e n c i a s .
Est? l i b r o p a r t e d e l p r i n c i p i o d e q u e la b e l l e z a n u n c a h a s i d o a l g o a b s o l u t o
e i r i m u t a b l e , s i n o q u e h a i d o a d o p t a n d o d i s t i n t o s r o s t r o s s e g ú n la é p o c a
h i s ó r i c a y e l p a í s : y e s t o e s a p l i c a b l e n o s o l o a la b e l l e z a física ( d e l h o m b r e ,
d e a m u j e r , d e l p a i s a j e ) , s i n o t a m b i é n a la b e l l e z a d e D i o s , d e l o s s a n t o s
o d- las i d e a s . . .

E n í s t e s e n t i d o s e r e m o s m u y r e s p e t u o s o s c o n el l e c t o r . A v e c e s m o s t r a r e m o s
que, m i e n t r a s e n u n m i s m o p e r í o d o histórico las i m á g e n e s d e l o s p i n t o r e s
y d i los e s c u l t o r e s parecían c e l e b r a r u n c i e r t o m o d e l o d e b e l l e z a (de los
serfS h u m a n o s , d e la n a t u r a l e z a o d e las i d e a s ) , la l i t e r a t u r a c e l e b r a b a o t r o .
Es p o s i b l e q u e a l g u n o s líricos g r i e g o s h a b l e n d e u n t i p o d e g r a c i a f e m e n i n a
q u e s o l o v e r e m o s p l a s m a d a e n la p i n t u r a y e n la e s c u l t u r a d e o t r a é p o c a .
P o r ^ t r a p a r t e , b a s t a p e n s a r e n la e s t u p e f a c c i ó n q u e e x p e r i m e n t a r í a u n
m a f ¡ano d e l p r ó x i m o m i l e n i o q u e d e s c u b r i e r a d e r e p e n t e u n c u a d r o d e
P i c o s o y la d e s c r i p c i ó n d e u n a h e r m o s a m u j e r e n u n a n o v e l a d e a m o r
d e I) m i s m a é p o c a . N o e n t e n d e r í a q u é relación e x i s t e e n t r e las d o s
Página siguiente:
c o n c e p c i o n e s d e b e l l e z a . D e ahí q u e d e v e z e n c u a n d o d e b a m o s h a c e r u n
Alien Jones
con Philip Castle, esfuerzo y ver c ó m o d i s t i n t o s m o d e l o s d e b e l l e z a c o e x i s t e n e n u n a m i s m a
Calendario Pirelli,
épo-a y c ó m o o t r o s s e r e m i t e n u n o s a o t r o s a través d e é p o c a s d i s t i n t a s .
1973
El p p y e c t o y la inspiración d e la o b r a s e a n t i c i p a n d e s d e e l c o m i e n z o
parahacer q u e el lector c u r i o s o sienta d e i n m e d i a t o el g u s t o p o r
la o t r a ; al p r i n c i p i o s e p r e s e n t a n d i e z t a b l a s c o m p a r a t i v a s p a r a v i s u a l i z a r
i n m e d i a t a m e n t e d e q u é m o d o las d i s t i n t a s i d e a s d e b e l l e z a r e t o r n a n
y s e d e s a r r o l l a n (tal v e z t r a n s f o r m a d a s ) e n é p o c a s d i s t i n t a s y e n las o b r a s
d e fiósofos, e s c r i t o r e s y a r t i s t a s e n o c a s i o n e s m u y d i s t a n t e s e n t r e sí.
Posteriormente, para c a d a época o m o d e l o estético f u n d a m e n t a l
se presentarán j u n t o al t e x t o i m á g e n e s o c i t a s r e l a c i o n a d a s c o n
el p r o b l e m a t r a t a d o , e n a l g u n o s c a s o s c o n u n a remisión d e s t a c a d a
tamrjén e n e l c u e r p o d e l t e x t o .
 VI:NUSDI;SNUI)\

milenio xxx a.C. milenio IV-III a.C. siglo iv a.C. siglo ni a.C. siglo xiv 1470-1480
siglo II a.C. siglos II i a.C. • h|l<> i a.C. siglo iv-v

Venus de WMendorf, Antinea, Venus de Cnido, Venus agachada, Tapiz del Apocalipsis Pintor anónimo
Fragmento arquitectónico Maestro de San Martino,
Venus de Milo, Estatuilla d e marfil Marte y Venus,
Viena, Jabbaren.Tassili copia romana q u e r e p r e s e n t a la Visión d e la Baja Renania,
París, c o n V e n u s q u e sale Venus adorada por seis
París, d e la d i o s a L a k s m i i ,is,i d e M a r t e
Kunsthistorisches d e Praxíteles, de la gran prostituta Magia del amor,
Museo del Louvre d e l m a r , El C a i r o , amantes legendarios,
Museo del Louvre procedente de y Venus en Pompeya,
Museum ( A p o c a l i p s i s 17), Leipzig, M u s e u m
Roma, p l a t o d e fabricación
P o m p e y a , Ñapóles, fresco. Ñapóles, Museo Copto
Museo Nacional florentina, detalle. Angers, der b i l d e n d e n Künste
Museo Arqueológico Museo Arqueológico
Romano París, M u s e o d e l L o u v r e Castillo d e l rey R e n a t o
Nacional l l.ii l o n a l

c.1482 1650
1509 1545 1630
1538

Sandro Botticelli, Pieter Paul Rubens, D i e g o Velázquez,

Lucas Cranach, Giorgione, Agnolo Bronzino,
Tiziano,
Nacimiento de Venus, Elena Fourment Venus del espejo,
Venus y Amor Venus dormida, Alegoría de Venus,
Venus de Urbino,
F l o r e n c i a , Galería
que lleva el panal Dresde, Londres, como Afrodita, Londres,
Florencia,
d e los Uffizi
de miel, Roma, Gemáldegalerie National Gallery Viena, National Gallery
Galería d e l o s Uffizi
Galería Borghese Kunsthistorisches
Museum

1804-1808 1863
1814

Francisco d e Goya Édouard Manet,

Antonio Canova, Francesco Hayez,
Jean-Auguste-Dominique Ingr
y Lucientes, Olimpia, París,
Paulina Borghese, Magdalena penitente,
La gran odalisca,
Maja desnuda, Madrid, Museo d'Orsay
Roma, Milán,
París,
M u s e o del Prado
Galería Borghese Galería M u n i c i p a l
Museo del Louvre
de Arte Moderno
 V E N U S DESNUDA

Pablo Picasso, Gustav Klimt, Josephine Baker Marilyn Monroe : )ot Monica Bellucci

Gran Dríada, Salomé, C a l e n d a r i o Pirelli

S.IM l'clc(sl)lll(|0, San Petersburgo, Venecia,

I lmit.l(ll' Ermitage Galería d e A r t e
Moderno
ADONIS D E S N U D O

470-400 a.C. 440 a.C. siglo i d.C. 1474

Anne-Louis Girodet-Trioson,
Caravaggio, G u i d o Reni,
Discóbolo, copiia romana Maestro de Olimpia, Doríforo, copia Apolo de Belvedere, Antonello El sueño de Endimión,
San Juan Bautista, Hipómene y Atlanta
de Mirón, R o m i a , Bronces de Riace, r o m a n a de Policleto, Roma, da Messina,
Ñapóles, M u s e o París, M u s e o d e l L o u v r e
Museo Arqueológico San Sebastián, Roma,
M u s e o Nacion¿al Romano Reggio Calabria, Ñapóles, Museo Vaticano
de Capodimonte
N.H Kin.il Dresde, Pinacoteca Capitolina
Museo Nacional Museo Arqueológico
Nacional Gemáldegalerie

mi; 1906 1907 1923

Arnold Schwarzenegger,
I l.llli ii ll.iyiv, l ' . i h l o l'K .1SSO, Cayley-Robinson, iv.mullcr, Marión Brando,
Henri Matisse,
Comando
Adolescentes, Boceto para «La música», Juventud, »II.III,I d e JulioCésar

París, M u s e o N u e v a York, colección privada ,iylcy Robinson

i i.ili'il.xli' Allí' de l'Orangerie Museum
Moderno of M o d e r n A r t