M1 - Introdução Aos Sistemas Operativos

1º GPSI – Sistema Operativos
M1 – Introdução
aos Sistemas Operativos
Contextualização e perspetiva histórica
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1. PARA QUE SERVE UM COMPUTADOR?
• Para facilitar a vida aos utilizadores
• Para executar programas (aplicações)
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2. SISTEMA INFORMÁTICO
• Hardware (HW)
• Componentes físicos ‐ eletrónicos, eletromecânicos
que constituem o computador.
• Software(SW)
• Programas de computador, ou seja, instruções
capazes de fazer funcionar um computador.
• SW de Sistema ‐ Conjunto de programas que se
destinam a gerir e controlar o computador.
• SW de Aplicação – Conjunto de programas que se
destinam a efetuar tarefas para o utilizador.
• Utilizadores: pessoas, outros computadores,
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3. O QUE É UM SISTEMA OPERATIVO?
• Conjunto de programas (rotinas e procedimentos), cuja finalidade é a
de criar um interface lógico entre a máquina e o utilizador. É usado
para a gestão dos recursos de HW, SW e dados.
• Recursos disponíveis para o SO gerir:
• Processador;
• Memoria;
• Periféricos;
• Programas;
• Dados.
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• O sistema operativo situa‐se entre o hardware de um sistema
informático e os programas de aplicação ou utilizador, atuando
como intermediário ou interface.
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• O Sistema Operativo é considerado a primeira camada de software

indispensável para que um sistema informático possa funcionar
nomeadamente:
• Gere o trabalho do processador e a utilização da memória;
• Controla a interação com os periféricos;
• Controla as solicitações dos programas em relação aos recursos do
sistema, etc;
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6. SISTEMA OPERATIVO
• O Sistema Operativo SO (Operating System ‐ OS) pode ser visto genericamente

como o “Software que gere o Hardware”.
• Então o SO é um gestor de recursos
• Os recursos podem ser:

• ficheiros,
• memória principal,
• periféricos (unidades de disco, impressoras, etc.)
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7. Esquema de von Neumann
• U.A.L.  Unidade Aritmética e Lógica

• U.C.  Unidade de Controlo
• Registos  Onde são armazenados temporariamente os dados intermédios do
processamento efetuado pelo processador
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8. FUNÇÕES DE UM SO
• Controla a atividade do processador;

• Gere a memória RAM;
• Assegura a interação com os periféricos;
• Responsável pela organização da informação (ao nível dos discos e suportes de
armazenamento) ‐ pela forma como é organizado;
• Atua como intermediário ou interface entre o hardware e o software;
• Controlar a execução de programas e as respetivas operações de I/O
(input/output);
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9. FUNÇÕES DE UM SO
• Proporciona aos utilizadores e aos programas de aplicação formas de acederem e

manipularem a informação guardada nos discos ou outros suportes de
armazenamento.
• Permite a partilha de informação – neste caso se estiverem ligados em rede.
• Coordenar e comandar de forma adequada todo o hardware solicitado a
desempenhar uma determinada ação a partir dos programas de aplicação;
• Tornar possível o acesso de vários utilizadores em simultâneo aos recursos do
computador;
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• O Sistema Operativo distingue‐se dm dois níveis

principais:
• Interface – Face visível do SO com a qual o
utilizador pode interagir. Esta interface pode ser
CLI (Command Line Interface) ou GUI (Graphics
User Interface);
• Núcleo – assegura a funções básicas de controlo
de hardware;
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CLI (Command Line Interface) – Sistema em que

se escreve as instruções numa linha de
comando.
GUI (Graphics User Interface) ‐ Surge sob a

• forma de um interface gráfico com janelas e
• ícones.
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12. NÚCLEO (KERNEL)
• Interface principal entre o HW básico e o SO propriamente dito.
• Todos os SO tem um núcleo próprio
• Windows 10, Linux (Ubuntu, Fedora, Mint, etc.).
• As rotinas do núcleo residem permanentemente na memória RAM.
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13. FUNÇÕES DO NÚCLEO
• Tratamento de interrupções
• Criação e eliminação de processos;
• Sincronização e comunicação de processos;
• Apoiar as operações de entrada e saída (E/S ou I/O);
• Gestão de memória;
• Gestão do sistema de ficheiros.
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14. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS OPERATIVOS
• Processamento Série – 1940 ‐1955
• Máquinas simples, sem qualquer tipo de sistema

operativo.
• Acesso em serie (um de cada vez).
• Os programas eram introduzidos pelo utilizador e depois
executados pela máquina.
• Hardware baseado em tubos de vácuo.
• Input através de cartões perfurados.
• Output através de lâmpadas.
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• Baixa produtividade era sempre necessário introduzir tudo à mão.

• Todas as operações tinham que ser definidas pelos programas.
• Evolução Primeira aproximação a um SO foi um programa utilitário Monitor de Controlo
• Permitia ao utilizador carregar os seus programas em memória, editá‐los e verificar a sua
execução.
• No final da sessão guardavam os programas e os resultados sob a forma de listagens,
fitas de papel perfuradas ou, nos sistemas mais evoluídos, em fita magnética.
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• Processamento em Lotes (Batch)

• Automatizavam a sequência de operações que envolvem a execução de um programa:
• O programa é enviado ao operador do computador.
• O operador junta o programa ao conjunto de programas existentes, criando um lote ‐ consiste num
conjunto de tarefas (jobs).
• Cada lote de programas é executado sequencialmente pelo computador.
• Os resultados são fornecidos ao operador à medida que os programas vão acabando.
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17. EVOLUÇÃO DOS SISTEMA OPERATIVOS
• Problemas
• Não é possível a interação entre um programa a correr o utilizador e a sua tarefa (job)
• Uma vez submetida para execução uma tarefa de batch pode ficar horas a espera de
ser executado dependente da carga no sistema.
• O tempo de execução de um programa é predominantemente determinado pelas

operações de I/O.
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• Multiprogramação
• Vários programas (jobs) são carregados para memória central, e o tempo da UCP é
repartido por eles:
• A execução concorrente de vários programas permite otimizar a utilização da UCP.
• Sempre que um programa/processo não necessita da UCP, por exemplo para ler
dados de um ficheiro, a sua execução fica bloqueada até que os sectores com os
dados sejam lidos e transferidos para a memória, passando a execução para um
outro programa.
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• Sistemas Multiprogramados Interativos de partilha de tempo – Time – Sharing

• São uma variante dos sistemas multiprogramados onde o tempo do processador é
partilhado entre múltiplos utilizadores interativos conectados ao pc por intermédio de
terminais.
• Problemas:
• Proteção dos dados dos utilizadores uns em relação aos outros.
• Não permitir que um utilizador possa consultar ou alterar os dados que não sejam os
deles.
• Múltiplos programas em memória é necessário mecanismos que garantam que não
exista interferência entre eles.
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• MULTIPROCESSAMENTO
• Máquinas com vários processadores interligados.
• REDES E SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
• Sistema em que a comunicação entre máquinas (UCPs) cooperantes é feita através de
uma rede de comunicação.
• Os utilizadores estão conscientes que estão perante vários computadores interligados.
• Cada máquina corre o seu próprio SO e tem os seus próprios utilizadores.
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21. CLASSIFICAÇÃO DE UM SO
• Quanto n.º de utilizadores e tarefas;
• Quanto ao tamanho e capacidade do sistema;
• Quanto às gerações.
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22. QUANTO N.º DE UTILIZADORES E TAREFAS
Monoposto: 1 utilizador
Monotarefa: 1 tarefa
Multitarefa: n tarefas
Multitarefa cooperativa;
Multitarefa preempetiva;
Multitarefa multithreading.
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23. TAREFAS
• MULTITHREADING
• Divide uma aplicação em vários blocos, desde que a aplicação o permita, e assim o SO
pode atribuir um intervalo de tempo do processador a cada bloco (thread);
• Cada thread é tratado individualmente e têm um determinado tempo.
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24. TAREFAS
• MULTITASKING COOPERATIVA
• Usado no Windows 3.X;
• Os processos em memória devem colaborar para partilhar os recursos do
processador;
• Não existe a garantia que o programa que está a usar o processador, o liberte
para a execução de outro programa.
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25. TAREFAS
• MULTITASKING PREEMPETIVA
• Utilizado pelos Windows actuais;
• A libertação do processador não depende das aplicações mas sim do SO que
atribui a cada processo um intervalo de tempo, fazendo uma gestão mais eficaz
dos recursos do processador
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26. QUANTO AO TAMANHO E CAPACIDADE DO SISTEMA
• Grande porte: Investigação científica, banca...
• Supercomputadores
• Mainframes
• Médio Porte: pequenas e médias empresas
• Workstations
• Minicomputadores
• Pequeno porte: jogos, computador pessoal, ...
• Micro‐computadores
• Ultraminicomputadores
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27. QUANTO ÀS GERAÇÕES
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1º GPSI – Sistema Operativos

• O Sistema Operativo é considerado a primeira camada de software

• O Sistema Operativo SO (Operating System ‐ OS) pode ser visto genericamente

• Então o SO é um gestor de recursos

• Os recursos podem ser:

• U.A.L.  Unidade Aritmética e Lógica

• Controla a atividade do processador;

• Proporciona aos utilizadores e aos programas de aplicação formas de acederem e

• O Sistema Operativo distingue‐se dm dois níveis

CLI (Command Line Interface) – Sistema em que

GUI (Graphics User Interface) ‐ Surge sob a

• Interface principal entre o HW básico e o SO propriamente dito.

• Todos os SO tem um núcleo próprio

• Windows 10, Linux (Ubuntu, Fedora, Mint, etc.).

• As rotinas do núcleo residem permanentemente na memória RAM.

• Criação e eliminação de processos;

• Sincronização e comunicação de processos;

• Apoiar as operações de entrada e saída (E/S ou I/O);

• Gestão do sistema de ficheiros.

• Processamento Série – 1940 ‐1955

• Máquinas simples, sem qualquer tipo de sistema

• Baixa produtividade era sempre necessário introduzir tudo à mão.

• Processamento em Lotes (Batch)

• Cada lote de programas é executado sequencialmente pelo computador.

• Os resultados são fornecidos ao operador à medida que os programas vão acabando.

• O tempo de execução de um programa é predominantemente determinado pelas

• A execução concorrente de vários programas permite otimizar a utilização da UCP.

• Sistemas Multiprogramados Interativos de partilha de tempo – Time – Sharing

• Quanto n.º de utilizadores e tarefas;

• Quanto ao tamanho e capacidade do sistema;

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