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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA

UNIDADE DE BARREIRAS
Curso de Biomedicina

EDVÂNDIA BRANDÃO DOS SANTOS


WADNA DE SOUZA ALMEIDA

PREPARAR LÂMINA DE SANGUE PERIFERICO PARA O USO HEMATOLÓGICO

BARREIRAS – BA
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
2 OBJETIVO .............................................................................................................................. 3
3 MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................................... 3
4 PROCEDIMENTO .................................................................................................................. 4
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................ 5
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 6
7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 7
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1 INTRODUÇÃO

Foi realizado no dia 14 de outubro, uma aula prática orientada pela docente Ana Paula,
sobre preparação de lâmina e observação de hemácias e células com o procedimento
hematológico, utilizando sangue periférico, no qual é uma técnica que consiste em analisar
células e observar morfologicamente suas estruturas possibilitando a identificação
quantitativamente de possíveis problemas através da contagem dessas células.
Esse procedimento é feito com a distribuição de uma gota de sangue espalhada em uma
lâmina de vidro, nessa fina camada de sangue observa-se as hemácias e os glóbulos brancos
que pode ser granulócitos ou agranulócitos.

2 OBJETIVO

Objetivo da aula prática teve como finalidade a preparação da lâmina por meio do procedimento
hematológico com sangue periférico mais o EDTA (anticoagulante) para identificação de hemácias
frescas e a coloração com a aplicação de soluções e fixador através do kit/método Panóptico para
distinguir os leucócitos.

3 MATERIAL E MÉTODOS

 Lâminas;
 Sangue periférico;
 Microscópio Óptico;
 Kit Panóptico;
 Fixador (álcool metanol – esverdeado);
 Corante laranja (eosina);
 Corante azul (metileno);
 Luvas;
 Água.
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4 PROCEDIMENTO

Várias etapas foram realizadas para o resultado final:

1. Começando com a coleta de sangue com EDTA (manuseado como anticoagulante na


coleta de sangue para uso hematológico).
2. Logo em seguida executando o esfregaço sanguíneo na lâmina. A partir da aplicação de
uma gota de sangue espalhar com o auxílio de outra lamina para que as células fiquem
então bem dispersas, de maneira que não fiquem agrupadas, colocando-se em um
ângulo de 45º e fazendo a extensão do sangue, movimentando para os lados e assim
para frente formando-se uma fina camada para facilitar a observação no microscópio.
3. Após o esfregaço, o segundo passo foi observar no aparelho com objetivo de 40 as
hemácias.
4. Posteriormente foi feita a coloração panóptico da lâmina, dividida em três fases: a
primeira foi a fixação do material biológico (álcool que geralmente contém uma cor
esverdeada), segunda fase foi a utilização da eosina, (coloração dos grânulos dos
eosinófilos, cor laranja) e em seguida o corante azul de metileno (coloração dos núcleos
e membranas dos leucócitos ou glóbulos brancos).
5. E para finalizar os procedimentos, observou novamente no aparelho depois da coloração
identificando qual célula estava presente.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados do experimento foram concluídos com êxito, identificando a célula linfócito e


hemácias presente no sangue. Porém, também houve dificuldades para chegar no ponto final, pois a
preparação da lamina exigiu um pouco mais de atenção e cuidado para fazer o esfregaço, deixando com
que o sangue da lamina fique disperso, ou seja, fazendo com que seja uma fina camada do sangue para
então observar no microscópio, após tentativas, não foi possível deixar exatamente fina a camada, mas
mesmo assim, foi realizado com sucesso a identificação da célula.
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6 CONCLUSÃO

Com esse experimento foi possível concluir que necessita de técnica e prática para realizar o
esfregaço sanguíneo com sucesso. No qual, além de fazer um esfregaço correto, também tem os corantes
que são de suma importância para a visualização dos componentes da célula.
Conclui-se que todas as células nucleadas, os leucócitos que são conhecidos como glóbulos
brancos vão ser coloradas, pois possuem núcleo e são arredondadas, são produzidos na medula óssea e
que na maioria das vezes podem ser maiores do que as hemácias. Essas células são responsáveis pela
defesa do organismo, contra microrganismo patógenos e qualquer tipo de substancias estranha que
podem se instalar em nosso corpo, por exemplo, os vírus.
Os linfócitos que foram as células em questão, estão presentes no sangue humano podem ser
classificadas em linfócitos T e linfócitos B.
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7 REFERÊNCIAS

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R.; OTTO, P. A. BIOLOGIA E SAÚDE HUMANAS. SÃO


PAULO: MODERNA, 1981.

LINFÓCITOS – O QUE SÃO E VALORES DE REFERENCIA. TUA SAÚDE.


DISPONIVEL EM HTTPS://WWW.TUASAUDE.COM/LINFOCITOS/. ACESSO EM: 21/10/2019

CELULAS DO SANGUE. MUNDO EDUCAÇÃO. DISPONIVEL EM:


HTTPS://MUNDOEDUCACAO.BOL.UOL.COM.BR/BIOLOGIA/CELULAS-SANGUE.HTM.
ACESSO EM: 21/10/2019

TÉCNICA DO ESFREGAÇO SANGUINEO. VIDRARIA DE LABORATÓRIO. DISPONIVEL EM:


HTTP://WWW.VIDRARIADELABORATORIO.COM.BR/TECNICA-ESFREGACO-
SANGUINEO/. ACESSO EM: 21/10/2019

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