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INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA: IED

NO SETOR FINANCEIRO NO PERÍODO 1994-2017

Pablo Amaral Oliveira¹, Lessí Inês Farias Pinheiro²

Graduando em ciências econômicas pela Universidade Estadual de Santa Cruz -


UESC (pabloamaral180@gmail.com)
² Docente do departamento de ciências econômicas (DCEC/UESC) e do programa de
pós-graduação em economia regional e políticas públicas (PERPP/UESC)

(lifpinheiro@uesc.br).

A internacionalização da economia e da sociedade, resultante da


globalização, é uma tendência crescente desde meados no século XX. Esse
processo pode assumir duas formas básicas, as quais podem ser substitutas
e/ou complementares: o comércio internacional e o Investimento Externo Direto
(IED). Entretanto, os avanços da internacionalização das economias, com
ênfase no setor bancário, que tiveram um aumento considerável a partir da
década 1990, não são livres de controvérsias, notadamente nos países não
desenvolvidos, devido aos seus impactos e a possível geração de dependência
em relação ao setor externo. O escopo deste projeto é discutir evolução o
efeito do Investimento Externo Direto (IED) no Brasil, notadamente no setor
bancário. O estudo em questão foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira,
foi feito o levantamento do referencial teórico que embasa a análise da
pesquisa, identificando e discutindo os principais conceitos sobre
internacionalização da econômica, IED e vulnerabilidade externa. A segunda
etapa correspondeu à análise empírica dos dados sobre as variáveis ligadas à
internacionalização da economia brasileira. No que tange a classificação da
pesquisa, quanto aos seus objetivos, pode-se considerá-la como estatístico-
descritiva, uma vez que utiliza dados empíricos para identificar os efeitos do
Investimento Externo Direto (IED) e o impacto do Investimento Externo Direto
(IED) sobre o setor bancário no Brasil. Para realizar a análise do fluxo de IED
financeiro utilizados dados secundários do relatório de evolução do sistema
financeiro, provenientes do Banco Central do Brasil (BCB). Através do estudo
da aplicação de IED do no sistema bancário no período o fluxo de IED no
ambiente econômico brasileiro teve grande expansão, com a liberalização
comercial e produtiva, através de decretos e flexibilização do aparato legislativo
que facilitava a entrada de novos concorrentes no mercado interno, sendo isso
oriundo do governo de viés neoliberal de Fernando Henrique Cardoso. Foi
possível observar o impacto da redução de barreiras regulatórios desde
meados dos anos 1990: o número de bancos estrangeiros instalados no
Sistema Financeiro Nacional era de 32 no total, esse número saltou para 72 no
ano de 2001 tendo como seu auge na participação efetiva de capital
estrangeiro no sistema financeiro nacional.

Palavras-Chave: Investimento externo, setor bancário, internacionalização


Agência Financiadora: CNPQ

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