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Centro de Engenharias
Curso de Engenharia de Controle e Automação
Pelotas, 2019
Nathan Belluzzo da Silveira
Pelotas, 2019
Universidade Federal de Pelotas / Sistema de Bibliotecas
Catalogação na Publicação
Aos meus pais, João Marcelo e Meire Lúcia, meus irmãos Marcelle, Thiago e
João Marcos, pelo apoio e incentivo durante essa difícil jornada e em todos os
momentos da minha vida.
Aos meus amigos de longa data Mateus Massensini, Yuri Ferreira, Robert
Camargos e Jaine Helena, por sempre me apoiarem e permanecerem presentes
mesmo tão distantes.
À minha amiga Jacqueline Toledo, que se tornou uma das figuras mais
importantes em minha vida nesses últimos tempo, pela ajuda, incentivo, compreensão
e apoio incondicional.
Aos professores Carlos Alberto Silveira da Luz e Luciano Anacker Leston pelas
orientações e ajuda na elaboração deste trabalho.
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 9
2.1. Armazenagem de grãos .................................................................................... 9
2.2. Qualidade de grãos armazenados................................................................... 10
2.3. Aeração ........................................................................................................... 11
2.4. Termometria .................................................................................................... 12
2.5. Automação e controle...................................................................................... 13
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................. 14
3.1. Sensoriamento ................................................................................................ 15
3.2. Unidade de controle ........................................................................................ 19
3.3. Sistema de acionamento ................................................................................. 22
3.4. Software supervisório ...................................................................................... 24
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 26
5. CONCLUSÕES .................................................................................................. 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
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1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
Conforme mostrado por Luz e Luz (2008, p. 8), o teor de água contida nos grãos
possibilita o ataque de micro-organismos. Esses, se alimentam por osmose,
deteriorando o produto.
2.3. Aeração
Silva (2008, p. 270) define aeração como a técnica “que consiste na passagem
forçada do ar, com fluxo adequado, através da massa de grãos, com o objetivo de
prevenir ou solucionar problemas de conservação.”
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2.4. Termometria
mesmo, de acordo com critérios técnicos, estabelece uma distância máxima de 6,0
metros entre cabos e 2,0 a 2,5 metros entre os sensores de cada cabo (SILVA, 2008).
Estas distancias devem ser respeitadas para que se garanta um mínimo de pontos de
monitoramento dentro da massa de grãos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Sensoriamento
Neste trabalho, optou-se por ligar na última das placas de aquisição um novo
microcontrolador que, utilizando esses dados, realiza o processo de controle do
ventilador responsável por aerar a massa de grãos, e então utilizando-se do modulo
Bluetooth, envia os dados captados para o software supervisório.
Para poder utilizar esses dados, essa frase recebida precisa passar por uma
rotina de tratamento. Essa rotina divide a frase em 11 palavras e armazena elas em
variáveis. Após separadas, essas variáveis são comparadas entre elas para ser
identificada a maior entre as 9 temperaturas internas do silo. Após identificada, essa
variável que é do tipo string é convertida e armazenada em uma variável de números
inteiros, para que esse valor possa ser utilizado na tomada de decisão do sistema de
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Na parte inferior direita da tela aparecem dois botões que servem para iniciar ou parar
o processo de gravação dos dados no computador. Acima deles se encontra uma
caixa de texto onde é possível informar o intervalo em minutos para as amostras
salvas. Os dados são salvos em um arquivo de texto separado por virgulas no formato
CSV.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Assim que se iniciou o teste, uma resistência elétrica de 2200 W de potência foi ligada
no interior do silo para forçar de maneira rápida a elevação de temperatura dos
sensores. No instante em que o sistema de ventilação foi acionado a resistência foi
desligada e a partir desse momento o sistema passou a funcionar sem interferências.
Os resultados foram salvos através do programa de armazenamento de dados e serão
discutidos através de gráficos gerados pelo Excel.
Por volta das 19:32 horas o ultimo sensor atinge o limite de temperatura inferior
fazendo com que o sistema de ventilação seja desligado. Depois de cessada a
ventilação forçada, as temperaturas, na tentativa de entrar em equilíbrio com as
temperaturas do ambiente externo, voltam a crescer. Assim que se atingiu o limite
superior, o sistema de ventilação foi ligado novamente e pode-se perceber a queda
nas temperaturas, mantendo-se dentro da zona desejável.
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5. CONCLUSÕES
Baseado nos testes realizados, até o momento, pode-se concluir que o sistema
proposto funcionou de maneira confiável e satisfatória.
Esse objetivo de ser um sistema adaptativo faz com que esse sistema seja de
fácil implementação para outro silos que podem dispor de um estrutura diferente,
fazendo assim, que o projeto possa ser mais abrangente e beneficiando possíveis
interessados de varias maneiras, seja, por exemplo, fazendo o controle de
temperatura ou apenas monitorando seus valores.
Testes posteriores contendo grãos no silo também nos permitirá fazer uma
análise de como o sistema de ventilação, aqui proposto, influencia na umidade da
massa de grãos armazenado.
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REFERÊNCIAS