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SISTEMA DA QUALIDADE Pág.: 1/33
ÍNDICE DE REVISÕES
REV
DATA PREPARADO APROVADO DESCRIÇÃO
No.
AB 03/12/13 Douglas Carramanhos Fabio Pinto Revisão de adequação a N-2315 D
Dafley Ferreira
AE 10/04/14 Douglas Carramanhos Fabio Pinto Revisão dos ítens 8, 9 e anexo IV.
Dafley Ferreira
AH 02/10/15 Douglas Carramanhos Fabio Pinto Revisão dos itens 8, 22, 23 e anexo IV.
Dafley Ferreira
AI 01/12/15 Douglas Carramanhos Fabio Pinto Revisão dos itens 22, 23 e 24.
Dafley Ferreira
_________________________________________
Dafley Ferreira
US Nível 3
SNQC Nº 00016
SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Normas Essenciais
3. Normas Associadas
4. Normas de Referência
5. Qualificação de Pessoal
6. Material e faixa de espessura a ser inspecionada
7. Croquis com detalhes dimensionais dos forjados
8. Instrumentos
9. Cabeçotes
10. Sistema de varredura, método e técnica a ser usada
11. Calibração do sistema de medição
12. Ajuste da sensibilidade do instrumento
13. Verificação dos ajustes
14. Condições superficiais e técnicas de preparação
15. Acoplante
16. Técnica de varredura
17. Método de dimensionamento de descontinuidades
18. Requisitos de segurança e ambientais
19. Registros de descontinuidades
20. Critérios de aceitação
21. Sistemática de registros de resultados
22. Sistemática para tratamento dos registros da qualidade aplicáveis a este documento
23. Formulário para relatório de registro de resultados
24. Anexos
1. OBJETIVO
Este procedimento padroniza a execução dos ensaios por ultrassom em peças forjadas.
3. NORMAS ASSOCIADAS
3511 Rev B - Marcação do Referencial Zero, e Sentido de Orientação para Ensaios Não
Destrutivos.
4. NORMAS DE REFERÊNCIA
5. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
5.1 - Para serviços realizados no Brasil, os profissionais que executam ensaio de Ultrassom
devem satisfazer, no mínimo, aos requisitos de qualificação Nível 1, e para aqueles que avaliam e
interpretam resultados do ensaio devem satisfazer, aos requisitos de qualificação nível 2 do
Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoal em END (ABENDI), conforme
ABNT NBR NM ISO 9712:2012.
5.2 - Para peças fabricadas no exterior, provenientes de ordens de compra da FMC Brasil, a
qualificação e certificação de pessoal de END devem ser conforme estabelecido em 5.1 ou por
entidades internacionais independentes, acreditadas pelos organismos nacionais de seus
respectivos países, que atendam integralmente aos requisitos da ISO/IEC 17024:2012 e que
operem em absoluta conformidade com as ISO 9712:2012 ou normas dos organismos de
normalização que atendem integralmente a CEN EN 473:2008.
6.1 Material
Aço carbono, aço baixa liga, aços inoxidáveis martensíticos e ligas de níquel.
NOTAS:
a) Quando a espessura do material ultrapassar 3000 mm, o relatório de inspeção deve informar
a varredura no sentido radial em toda a peça.
b) O material deve ser examinado após tratamento térmico e antes de operações de usinagem
que limitem as interpretações dos resultados dos testes.
c) Forjados que requerem usinagem anterior à têmpera e revenimento, serão examinados após
têmpera e revenimento somente se as formas geométricas não limitarem a interpretação. Forjados
usinados cuja geometria limite e/ou impeça a interpretação devem ser examinados por ultrassom
quando ainda com formas geométricas mais simples e examinados novamente após temperados e
revenidos.
d) O método de inspeção automatizado em tubos sem costura é aceitável e os requisitos
mínimos para inspeção e verificação dos resultados devem estar de acordo com a norma ASTM
E213.
Onde: D = Diâmetro
E = Espessura
C = Comprimento
De = Diâmetro externo
Di = Diâmetro interno
L = Largura
D 19mm (somente para barras/eixos - ver item 7.3); De 19mm / 5mm E 3000 mm
NOTA: As dimensões "C", "L" e "Di", serão objeto de detalhamento de projeto específico de
cada componente.
8. INSTRUMENTOS
FABRICANTE MODELO
KRAUTKRAMER / GE USN - 50
KRAUTKRAMER / GE USN - 52
KRAUTKRAMER / GE USN - 60 / 60L / 60SW
KRAUTKRAMER / GE USN - 58 / 58L / 58R
KRAUTKRAMER / GE USM35-XS / USM 35
KRAUTKRAMER / GE USM GO
MITECH MFD 350 / MFD 800 C / MFD 350B
MODSONIC EINSTEIN II PLUS
MODSONIC EINSTEIN II DGS
SIUI CTS 9006
NEW SONIC MACH I
PANAMETRICS EPOCH LT
PANAMETRICS EPOCH XT
PANAMETRICS EPOCH IV
PANAMETRICS EPOCH 600
PANAMETRICS EPOCH 1000
SONATEST SITESCAN 140
SONATEST SITESCAN 240
SONATEST SITESCAN 250
SONATEST SITESCAN D20
SONATEST POWERSCAN 400
SONATEST MASTERSCAN 335
SONATEST MASTERSCAN 350 M
SONATEST ST D-10L
SONATEST MS 340
SONATEST D10 / D10+ / D10-L
GILARDONI RDG - 400
PROCEDIMENTO N 3512 Rev. AI
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9. CABEÇOTES
Para os cabeçotes normais e duplo cristal, a coluna da espessura refere-se à faixa de espessura
Normal Staveley F2L ø 0,5 - 2,25 MHz 15 10 - 2000
a ser ensaiada ou a profundidade que será examinada. Para os cabeçotes angulares a coluna de
espessura refere-se ao percurso sônico.
O ensaio será feito manualmente sendo o método de contato direto com a técnica pulso-eco.
- O material do bloco de referência deverá ser examinado por ultrassom e deverá atender aos
requisitos da norma ASTM E428.
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- Cada bloco de referência deve ter um número próprio. Deve haver registros que permita a
rastreabilidade do material e aos ensaios realizados nos blocos.
- O acabamento superficial nos blocos de referência deve ser comparável às peças a serem
examinadas e não devem exceder a 250 RMS.
- A geometria dos blocos de referência não precisa estar limitada ao que prescreve a norma
ASTM E428. Uma peça ou blocos de outros formatos podem ser utilizados desde que
demonstrem possuir a precisão requerida.
- Cada bloco de referência deverá ser identificado com o tipo e o tamanho do refletor de
referência. O diâmetro do refletor de referência deve estar de acordo com a tabela abaixo:
- O bloco de referência deve ter a mesma espessura da peça que será ensaiada.
- O bloco deve possuir entalhes em “V” (ângulo de 60°) ou retangulares, a profundidade deve ser
de 6 mm (1/4”) ou 3% da espessura de parede, o que for menor, comprimento de
aproximadamente 25 mm (1”) e largura máxima de 6mm (¼”).
- Para a varredura radial os entalhes devem ser paralelos ao eixo do forjado.
- Para a varredura transversal os entalhes devem ser perpendiculares ao eixo do forjado.
- Deve ser levantada uma curva de referência, com no mínimo 3 furos de fundo chato, a
diferentes profundidades, sendo a maior profundidade igual ou superior a espessura que será
ensaiada.
- Verificar em qual bloco obtém-se a maior amplitude do furo de fundo chato, ajustar a
sensibilidade para que este furo alcance 80% da altura da tela (ganho de referência), marcar este
ponto na tela, sem alterar o ganho marcar na tela as indicações obtidas com os outros blocos.
- Unindo estes pontos temos a curva de referência.
- Diminuindo 6 e 14 dB do ganho de referência obtém-se as curvas respectivamente de 50% e
20% da referência.
- Deve ser levantada uma curva de referência com no mínimo 2 pontos. Primeiro o feixe sônico
incide na superfície interna do bloco e o segundo na superfície externa.
- Ajustar a sensibilidade para que o primeiro ponto alcance 80% da altura da tela (ganho de
referência), marcar este ponto na tela, e sem alterar o ganho marcar na tela a indicação do entalhe
externo do bloco.
- Unindo estes pontos temos a curva de referência.
- Diminuindo 6 e 14 dB do ganho de referência obtém-se as curvas respectivamente de 50% e
20% da referência.
PROCEDIMENTO N 3512 Rev. AI
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Se o entalhe da superfície externa não puder ser detectado, quando da varredura pela superfície
externa, executar a varredura, se possível, pela superfície interna, e ajustar a sensibilidade pelo
entalhe da superfície externa.
- Por este método não são utilizados blocos de referência, mas as curvas DGS / AVG de cada
cabeçote empregado no ensaio.
- O ajuste da sensibilidade deve ser feito no próprio corpo de prova que será ensaiado, em uma
região sem descontinuidades, o ganho deve ser ajustado para que o primeiro eco de fundo atinja
80% da altura da tela.
- Para varredura devem ser adicionados os decibéis necessários para detectar um refletor
equivalente a um furo de fundo chato com diâmetro equivalente descrito na tabela abaixo a 80%
da tela na espessura que será ensaiada.
- Este ganho adicional é determinado através da curva AVG/DGS do cabeçote que será
empregado no ensaio.
Por exemplo: Ensaio de um forjado com espessura de 60 mm, utilizando o cabeçote MB4SN.
Vamos supor que o primeiro eco de fundo atinja 80% da tela com 20 dB.
Pela curva AVG do cabeçote MB4SN obtém-se a sensibilidade de 8 dB na posição infinito (∞),
para distância de 60 mm. Para a mesma distância o refletor de 3,0 mm atinge 25 dB.
A diferença é de 17 dB, portanto o ganho de varredura (Gv) será de:
Gv = 20 + 17 = 37 dB
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O ensaio deve ser efetuado antes de qualquer usinagem que possa impedir a inspeção de
determinada área do forjado. A superfície do forjado deve estar livre de qualquer irregularidade e
ondulações que possam interferir com o exame ultrassônico. Para tal, a superfície do forjado
deve ser escovada, jateada ou usinada, conforme aplicável. No caso de inspeção axial, as
extremidades do forjado devem ser usinadas perpendicularmente ao eixo da peça. Nos casos de
forjados em forma de discos ou retangulares, as suas faces devem ser usinadas planas e paralelas
entre si. Descontinuidades superficiais, cantos vivos ou qualquer fator que possa gerar reflexões
falsas (espúrias), e consequentemente prejudicar a realização da inspeção ultrassônica devem ser
eliminadas por meio adequado (esmerilhado, por exemplo), antes do início do ensaio.
A rugosidade superficial do acabamento externo não deve exceder a 12,5m. O mesmo
acabamento dado as superfícies de varredura deve ser dado as superfícies opostas, com o objetivo
de diminuir a atenuação superficial.
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15. ACOPLANTE
Como acoplante entre as superfícies e o cabeçote pode ser utilizado metil celulose, resina gummi
líquida, glicerina diluída em água ou óleo leve. Deve-se evitar o uso de graxa ou óleo ricos em
enxofre. O mesmo acoplante utilizado no ajuste da sensibilidade deve ser utilizado no ensaio.
Para garantir uma completa varredura da superfície, deve haver uma sobreposição mínima de
15% entre cada passe do transdutor. A velocidade de varredura não deve exceder a 150 mm/s.
A varredura com cabeçote normal deve ser feita em todas as superfícies acessíveis com
espessuras superiores a 35 mm. Cada região do forjado deve ser coberta por, no mínimo, duas
varreduras perpendiculares com cabeçote normal.
A varredura com cabeçote duplo cristal deve ser feita nos seguintes casos:
a) espessuras inferiores a 45 mm
b) regiões onde a varredura com cabeçote normal não pode ser feita por duas superfícies opostas.
a) regiões não cobertas por duas varreduras perpendiculares com cabeçote normal
b) quando houver possibilidade de trincas superficiais em regiões que não possam ser ensaiadas
por partículas magnéticas ou liquido penetrante, neste caso a varredura deve ser feita pela
superfície oposta a possível trinca com o feixe incidindo perpendicularmente a direção
provável da trinca. Quando não temos uma direção provável de trinca a varredura deve ser
feita em duas direções perpendiculares.
Obs.: - A varredura com cabeçote angular deve ser feita em cada direção em dois sentidos
opostos.
- Para peças tubulares ou anéis o ângulo do cabeçote para varredura radial deve ser
selecionado de acordo com o gráfico abaixo:
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16.4.2 Plano de varredura para forjados cilíndricos furados – Deve ser realizado de acordo com o
descrito na figura abaixo:
Adicional: Posição 4 (direção circunferencial) - Quando a relação OD / ID for menor que 2:1 e o
comprimento for maior que 50mm (2”).
NOTAS
- Quando o comprimento do forjado for maior que o alcance do transdutor reto, a varredura na
posição 1 deverá ser realizada pelas duas faces planas.
- Quando a calibração não puder ser alcançada com um feixe angular de 45°, utilizar a técnica
descrita no ítem 16.5, para determinar o ângulo ótimo de inspeção.
- Quando o feixe sônico não cobrir o diâmetro interno do forjado, realizar varredura com feixe de
ondas longitudinais, com frequência de 1 a 5 MHz, produzidas através de sapatas com ângulo
entre 15° e 45°. (Item 16.5).
Peça
Parede do tubo
40 mm
15 mm
30 mm
5 mm
10o
50 mm
Tendo o som diferentes velocidades no acrílico e no aço, o ângulo da sapata de acrílico deve ser
determinado tomando-se como base a tabela abaixo:
A varredura circunferencial com transdutor angular de 45o deve ser executada quando solicitada
na DBI ou projeto. Quando a espessura do forjado cilíndrico ou furado for superior a espessura
limite calculada de acordo com a fórmula abaixo, o ensaio com transdutor angular deve ser
complementado pela inspeção com transdutor do tipo duplo cristal pela superfície interna ou pela
inspeção com transdutor angular pela face plana do forjado, o que for viável.
e = Espessura limite, em mm
Re = Raio externo do forjado, em mm
sen 45o = 0,707
A varredura de tubos revestidos com inconel após curvamento para detectar possíveis
descontinuidades provocadas pelo curvamento deve ser realizada conforme anexo III.
19.1.2 - Devem ser registradas áreas de peças com superfícies paralelas que apresentem perda de
eco de fundo maior que l2dB, sem causa determinada pelo exame com cabeçote angular.
Todas indicações que produzem reflexão maior que 50% da curva de referência.
Indicações que produzam reflexão menor que 50% da curva de referência, acompanhadas de
qualquer redução do eco de fundo.
Todas as indicações que apresentem redução de 50% ou mais do eco de fundo que não seja
causado por irregularidade na superfície.
Todas as indicações maiores que 100% da reflexão do entalhe padrão utilizado como referência
para cabeçotes angulares.
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NOTA: Indicações de ecos característicos de segregação, localizados em seu interior, não são
aceitáveis para corpos sujeitos à pressão que são submetidos a processos de soldagem.
Os resultados dos ensaios devem ser registrados nos formulários apresentados nos anexos I
(template de relatório em planilha) ou II (registro eletrônico e-records), cuja assinatura e número
do registro de qualificação do inspetor que realizou o ensaio deve ser evidenciada no campo
"INSPECIONADO POR".
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Fornecedores podem utilizar outro formulário desde que contemplem as seguintes informações
mínimas:
a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) número e revisão do procedimento da FMCTI;
d) identificação da peça (tipo e dimensões);
e) especificação do material da peça;
f) Instrumento utilizado (fabricante, número de série e modelo);
g) identificação, incluindo número de série, frequência, ângulo e dimensões dos cabeçotes
utilizados;
h) instrumento de varredura quando usado;
1) identificação do registro da calibração dos instrumentos;
j) temperatura da peça ensaiada;
k) acoplante utilizado;
l) superfície por onde o ensaio foi realizado;
m) identificação do bloco de referência, quando aplicável;
n) método de ajuste da sensibilidade;
o) extensão do ensaio;
p) acabamento superficial da região inspecionada;
q) cabos (tipo e comprimento);
r) equipamentos especiais, quando utilizados (sapatas, equipamentos de varredura automática);
s) atenuação sônica do material, quando aplicável;
t) registro dos resultados, incluindo o nível de resposta (amplitude) em relação à referência
adotada, a profundidade e as dimensões das descontinuidades e/ou áreas com perda de eco de
fundo;
u) normas, incluindo edição/revisão, e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
v) croqui da peça mostrando área examinada, as descontinuidades e/ou áreas com perda de sinal;
w) parecer indicando aceitação, rejeição ou recomendação de exame complementar;
x) local e data;
y) identificação, assinatura e nível, do inspetor responsável.
24. ANEXOS
Método:
● Posicionar um cabeçote normal sobre a face lateral do Bloco V1 ou V2, de forma que o décimo
eco de fundo coincida com o final da tela;
● Ajustar a linha base de forma que o primeiro e o décimo eco de fundo fiquem corretamente
alinhados com as respectivas marcas da tela do aparelho;
● Trazer os sucessivos ecos de fundo um a um, a mesma altura (cerca de 80% da tela). Cada eco
deve ser maximizado com o ganho apropriado. Observar os eventuais desvios em relação à
posição ideal, medido aproximadamente na metade da altura de cada eco.
● Expressar os desvios de linearidade em percentagem da extensão da escala entre o primeiro e o
décimo eco de fundo.
Tolerância: 2%.
POSIÇÃO
IDEAL DO ECO
H/2
0 e 2e 3e
DESVIO
100
d
80
40
10
5
Variação do
+2 0 -6 - 18 - 24
Ganho (dB)
Altura Esperada do
100% 80% 40% 10% 5%
Sinal
Não inferior a 90% da 35% a 45% da altura 8% a 12% da Deve estar visível acima da
Limites
altura da tela. da tela altura da tela linha base.
Tabela II.1 - Tolerâncias para a variação da Linearidade do Controle de Ganho
Obs.: A linearidade do controle de ganho deve ser verificada com os controles (freqüência,
escala, etc.) ajustados de acordo com a inspeção a ser realizada posteriormente. O supressor de
ruídos deve permanecer desligado
● Posicionar um cabeçote normal em um bloco que tenha 2 espessuras diferentes, de maneira que
tenhamos 2 ecos de fundo
● Deslocar o cabeçote até que um eco de fundo fique o dobro do outro
● Ajustar o ganho para que o maior eco de fundo fique a 80% da altura da tela.
● Sem mover o cabeçote ajuste a sensibilidade para que o maior eco de fundo varie entre 100% e
20% em incrementos de 10% ou 2 dB.
● A leitura do menor eco de fundo deve ser sempre 50% do maior.
Tolerância: a linearidade vertical será considerada satisfatória se o menor eco de fundo for
sempre 50% do maior com variação de ±5%.
A integridade, rugosidade superficial e dimensões devem estar de acordo com as normas específicas.
A periodicidade de calibração não deve ser superior a 24 meses.
III.5 Cabeçotes
III.5.1 Ponto de Saída do Feixe Sônico (ou Índice) e Ângulo Real de Cabeçotes Angulares
● Posicionar o cabeçote no Bloco V1 de forma a obter a máxima reflexão do raio de 100 mm;
● O ponto de saída do feixe coincide com a linha gravada no bloco relativa ao centro do raio.
Tolerância: 2.
XA
A 35
70
30
X A - 35 B
= tan β XB
70
ou
X B - 35
= tan β
30
Método:
Tolerância: 2.
Método:
Método:
75
R 60 R 74 15 15 15 15 15
R 62 R 69
R 65
2
3
4
5
Figura III.7 - Bloco para Verificação da Resolução Figura III.8 - Tela Indicando Resolução Boa ou
Ruim
III.6.1 Método
Posicionar o cabeçote para detectarmos o furo de 1,5 mm do bloco V1, maximizar a indicação e
ajustar o ganho de maneira que o eco atinja 20% da altura da tela, anotar este ganho (1º ganho),
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III.6.2 Tolerância
A sensibilidade e a relação sinal ruído devem variar menos do que 6 dB dos valores básicos
medidos para um mesmo tipo de cabeçote e aparelho de ultra-som.
III.6.3 Periodicidade
A sensibilidade e a relação sinal ruído devem ser verificadas uma vez por semana para os
cabeçotes que serão utilizados naquela semana.
III.9.1 Método
A duração do pulso para os cabeçotes angulares é feita no raio de 100 mm do bloco V1. Maximizar
o eco e ajustar o ganho até que ele atinja 100% da tela. Medir a largura da indicação em milímetros
na altura de 10% da tela.
Os controles do instrumento (freqüência, energia, damping, repetição de pulsos, etc.) e o
comprimento e tipo de cabo devem ser os mesmos utilizados na verificação básica. Para esta
verificação deve ser utilizado alcance de 200 mm.
III.9.2 Tolerância
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A duração do pulso não deve ser maior do que 1,5 vezes o valor básico medido para um mesmo tipo
de cabeçote e aparelho de ultrassom.
III.9.3 Periodicidade
A duração do pulso deve ser verificada uma vez por semana para os cabeçotes que serão
utilizados naquela semana
Notas:
2.3 - Varredura
A varredura deve ser somente no sentido longitudinal com velocidade inferior a 150 mm/s e
sobreposição mínima de 15%.
Todas as indicações registradas devem ser rejeitadas, a não ser que se consiga demonstrar por
outros métodos que não se tratam de trincas.
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Para a qualificação de novos cabeçotes e instrumentos, o fornecedor deverá construir uma curva
DAC e fotografá-la para evidência. Esta fotografia da curva DAC deverá ser inserida em um
relatório assinado por inspetor N3 (qualificado conforme EN 473 ou ISO 9712).
Este relatório de qualificação deve ser submetido à FMC para aprovação por escrito antes da
realização da inspeção. Tais relatórios de qualificação deverão ser enviados para o endereço:
qualification.reports@fmcti.com
Todas as informações referentes aos novos cabeçotes e instrumentos deverão estar contidas no
relatório de qualificação, conforme abaixo:
Instrumento utilizado:
- Fabricante/modelo;
- Faixas de espessura;
- Faixas de Ganhos em dB;
- Faixas de Frequências utilizáveis;
Dados do cabeçote:
- Fabricante;
- Modelo;
- Tipo (normal, duplo cristal, angular);
- Ângulo;
- Freqüência;
- Dimensões;
- Faixa de utilização;
- Impressão da Curva DAC (foto).
Além das informações solicitadas acima, para a inclusão de novos instrumentos ou cabeçotes no
procedimento, o fornecedor deverá apresentar um relatório técnico, onde possam ser avaliadas as
condições operacionais e de testes da nova aparelhagem (instrumento e/ou cabeçote),
acompanhadas de folha com dados técnicos emitida pelo fabricante (folder, manual e etc.),
apresentação de registros e evidências de que a aparelhagem atende as especificações técnicas de
normas internacionais.
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As variáveis essenciais e não essenciais deste procedimento estão descritas na tabela abaixo:
Sempre que qualquer variável for alterada, uma revisão do procedimento deverá ser emitida. Se a
variável for essencial, o procedimento deverá ser revalidado, considerando os testes de revalidação
aplicáveis.