Ainda não se paga para imaginar

A imaginação é algo que vai

aparecendo quando vemos, lemos,
aprendemos ou mesmo vivemos algo.
Trata-se de um pensamento surgido
através de sensações.
A meu ver, a imaginação só
começa a surgir quando temos uma
certa idade, a partir dos 2 anos. A
imaginação desenvolve-se a partir do
momento em que o recém-nascido
começa a ver, pois é nesta altura que
ele começa a aperceber-se do que
está à sua volta.

Ao longo do tempo, a René Magritte, Le bain de cristal (1941)

imaginação acaba por fluir
rapidamente, pois começamos a ir
para a escola, o que implica brincar, estudar, ler …
Para além de a escola ajudar bastante a imaginação, na minha opinião,
também a biblioteca fornece uma valiosa ajuda na libertação de imaginação. A
partir de livros, podemos imaginar muita coisa, até mesmo coisas que não
existem. Todo o adulto gosta de imaginar, de vez em quando, que está numa
aventura e que não tem que se preocupar com o trabalho nem com os filhos
(caso os tenham). Esta imaginação pode intensificar-se, por exemplo, porque
ele leu mais um livro.
Tudo à nossa volta ajuda para que a nossa imaginação flua. Além disso,
sem imaginação não éramos “nada”, visto que, ao imaginarmos um certo local
ou acontecimento, lutamos por isso.
A imaginação orienta-nos na vida. Esta é a minha opinião, e se querem
um conselho, imaginem enquanto podem, porque hoje ainda não se paga para
imaginar.

Ema Ferreira, 12.º A2

Disciplina: Português
Outubro, Mês Internacional da Biblioteca Escolar, 2019
(Texto orientado pelo Professor Luís Gonçalves)