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Tecido Muscular
Kátia Arcanjo
Origem Embriológica
célula muscular
(célula especializada)
sistema de
miofilamentos
contratilidade
Tecidos Musculares
Responsáveis pelos movimentos corporais, formados por células alongadas, denominadas
de células musculares ou fibras musculares, células especializadas que, uma vez
excitadas, são estimuladas para eventos de contração.
Critérios para a distinção dos tipos de tecidos musculares ao M.O. espessura das
fibras musculares (vistas aos cortes longitudinais e transversais) e posição/quantidade
de núcleos.
1 célula muscular =
1 fibra muscular
MORFOGÊNESE DOS TECIDOS
MUSCULARES
a. Tecido muscular estriado esquelético
• Fatores parácrinos produzidos pelo tubo
neural induzem a expressão das proteínas
MyoD e Myf5 pelas células mesenquimais
das porções dorsolaterais dos somitos
(miótomos) Transformação para
mioblastos (células comprometidas com as
linhagens de células musculares);
fibras alongadas;
células multinucleadas,
núcleos periféricos,
estriações no sarcoplasma.
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO
Células Fibras musculares estriadas esqueléticas
Picro-sírius
(polarização)
Vascularização
Envoltórios conjuntivos:
a. Epimísio – Tecido conjuntivo denso modelado ao redor da massa muscular;
c. Endomísio – Delicado tecido conjuntivo frouxo ao redor de cada fibra muscular estriada
esquelética.
Envoltórios de Tecido Conjuntivo da Musculatura Estriada Esquelética
Envoltórios Conjuntivos do Tecido Perimísio tecido conjuntivo frouxo
Muscular Estriado Esquelético que divide a musculatura esquelética em
septos;
Endomísio tecido conjuntivo frouxo
que envolve cada fibra muscular, rico
em capilares.
Epimísio, Perimísio e Endomísio
Imunohistoquimica para
laminina
Junção Miotendinosa – Região de união entre as fibras musculares
estriadas esqueléticas e o tecido conjuntivo denso modelado do tendão.
Ultraestrutura da Fibra Muscular
Estriada Esquelética:
Ultra-estrutura do sarcômero
Alfa-actinina
nebulina
As caudas se alinham
paralelamente e as cabeças
ficam voltadas para as
extremidades do miofilamento
e para fora ( interação com
monômeros de actina do
miofilamento delgado).
Filamento Grosso
Banda H
Desmina
Alfa-beta-cristalina
Rede estabilizadora
para o sarcolema
durante a contração
muscular
Existem outros
complexos proteicos
(proteinas
transmembranares e
•Fraqueza muscular distrofina: ptn do
•Atrofia muscular citoesqueleto da
•Degeneração célula esquelética)
muscular importantes para a
estabilização do
sarcolema.
•Duchenne: mutação
gênica que efeta a
expressão de
distrofina Tratamento
fisioterápico
melhora qualidade de
vida.
Histofisiologia da Contração Muscular – Huxley 1952
Deslizamento dos miofilamentos delgados por
entre os miofilamentos espessos
Relaxado
Durante a
Contração
Contraído
Contração Muscular
Consequências na Estrutura do Sarcômero
Causas:
As cisternas do retículo
endoplasmático liso (retículo
sarcoplasmático) envolvem as
miofibrilas.
As cisternas do retículo
sarcoplasmático (RS) regulam o
fluxo de íons cálcio no
sarcoplasma; ou seja: controlam a
liberação e sequestro do íon Ca2+
durante a contração muscular.
Despolarização do RS e liberação de cálcio
Inervação do Tecido
Muscular Estriado
Esquelético
Fibras nervosas
motoras penetram
na musculatura
estriada e formam
placas motoras, ou
junções mioneurais
(sinapses
neuromusculares).
A liberação de acetil-colina
(neurotransmissor) na fenda
sináptica inicia a despolarização
do sarcolema que leva à
contração
Toxina Botulínica: produzida pela bactéria Clostridium botulinum
Bloqueadores
sintéticos
utilizados em
procedimentos
cirúrgicos
Paralisia muscular
A paralisia do diafragma pode impedir a respiração normal e levar à morte por asfixia.
Curiosidade....
BOTOX
Ainda não existe cura para a miastenia gravis, mas existem medicamentos que favorecem
a permanência da acetilcolina na junção neuromuscular e outros que reduzem a produção
de anticorpos contra os receptores da acetilcolina. Os cortiscoesteroides e os
imunossupressores são também recursos farmacológicos utilizados no tratamento dessa
patologia.
A onda de despolarização deve atingir as cisternas mais profundas do RS
A condução do estímulo
nervoso até as miofibrilas
mais profundamente situadas
é realizada por um sistema
de túbulos transversais ou
túbulos T (invaginações do
sarcolema)
Tríade:
A despolarização da
membrana do túbulo T
desencadeia a
liberação da Ca2+ pelas
cisternas laterais do
RS, dando início ao
processo de
contração.
Tipos de Fibras Esqueléticas – diferenças estruturais e funcionais
1. Fibras vermelhas:
• diâmetro menor
• muitas mitocôndrias
• contração mais lenta
• grande resistência a fadiga
2. Fibras brancas
• diâmetro maior
• menos mitocôndrias
• contração mais rápida
• pequena resistência a fadiga 2
Fibras vermelhas Fibras brancas
Fibras de Fibras de
contração contração
lenta e mais rápida e
resistentes à menos
fadiga resistentes à
fadiga
HIPERTROFIA, HIPERPLASIA E REGENERAÇÃO DOS TECIDOS
MUSCULARES
Células satélite
Proliferação
Hipertrofia
Tecido Muscular Estriado Esquelético – Células Satélites – M.E.T.
Eletromicrografia de uma
célula satélite associada a uma
fibra muscular estriada
esquelética. As duas células
compartilham da mesma lâmina
basal, setas. A célula satélite
apresenta poucas organelas de
modo geral. 24.000x.
Curiosidade... Esteróides Anabolizantes
androgênico
Testosterona: hormônio esteróide
anabolizante
Atletas da Copa 2014, foram submetidos a alguns testes anti-dopping realizados pelo Laboratório Suíço de Análise do
Doping (LAD), em acordo com a Agência Mundial Antidoping (WADA).
.
Tecido Muscular Estriado
Cardíaco
Grande quantidade de
mitocôndrias;
Miofibrilas distribuídas
longitudinalmente no sarcoplasma
(mesmo mecanismo de contração
que o das fibras musculares
estriadas esqueléticas);
Túbulos T maiores e mais largos,
porém menos abundantes, ao nível das
linhas Z (1 túbulo T por sarcômero);
Local de contato
doTúbulo T (que
se localiza ao
longo da Linha Z) +
1 cisterna lateral
do retículo
sarcoplasmático
(num mesmo
sarcômero)
Tecido Muscular Estriado Cardíaco – Corte Transversal
Regiões juncionais
especializadas que unem as
extremidades das fibras
musculares estriadas
cardíacas, tornando o
miocárdio um sincício
funcional.
• Região Transversal:
zônulas de adesão (1): regiões de inserção dos
miofilamentos dos sarcômeros terminais;
Desmossomas (2): locais de inserção dos filamentos
intermediários de desmina;
• Região Longitudinal:
Junções comunicantes (do tipo “gap”) (3):
determinam o acoplamento elétrico das fibras
musculares estriadas cardíacas.
Tecido Muscular Estriado Cardíaco – Corte Longitudinal – Disco Intercalar (M. E. T.)
G D G
•células fusiformes;
•células mononucleadas;
•comprimento muito variável;
•núcleos centrais.
Tecido Muscular Liso – M.O.
Corte longitudinal: fibras muito
delgadas, em formato fusiforme, com
núcleo único – também de formato
fusiforme – e em posição central.
Esquema de uma cavéola para a demonstração da mobilização de Ca 2+ para o sarcoplasma de uma fibra
muscular lisa. Canais de Ca2+ do tipo L (CCTL) estão localizados nas cavéolas e próximos a elas. O
retículo sarcoplasmático (RS) próximo às cavéolas libera o Ca 2+ quando canais sensíveis à rianodina
(não mostrados) são estimulados. O Ca2+ no sarcoplasma entre as cavéolas e o retículo
sarcoplasmático pode ser fornecido pelo RS ou por canais do tipo L nas cavéolas. O Ca 2+ é removido
do sarcoplasma pelo trocador Na+-Ca2+ (não mostrado), ou por Ca2+-ATPases no sarcolema (não
mostrado), ou ainda por Ca2+-ATPases na membrana do RS. Adaptado de Daniel et al., 2006, Journal
of Cellular and Molecular Medicine, vol. 10, no. 2, pp. 529-544.
Ativação das moléculas de miosina II e formação de miofilamentos
espessos em fibras musculares lisas
•Filamentos intermediários de
desmina e de vimentina no
caso do m. liso vascular.