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Prefeitura de Senador Canedo-GO

Regime Jurídico Estatutário dos Servidores Públicos ......................................................... 1


Lei Orgânica Municipal de Senador Canedo. ..................................................................... 35
Código de Posturas do Município de Senador Canedo. ..................................................... 67

Olá Concurseiro, tudo bem?

Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua
dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do
edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando
conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você
tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação.

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questionamentos sobre o conteúdo da apostila. Todos e-mails que chegam até nós, passam
por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior
aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens:

01. Apostila (concurso e cargo);


02. Disciplina (matéria);
03. Número da página onde se encontra a dúvida; e
04. Qual a dúvida.

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Regime Jurídico Estatutário dos Servidores Públicos,

Prezados Candidatos, ressaltamos que ao elaborarmos os conteúdos referentes à Leis


Municipais de Senador Canedo, entramos em contato com repartições do respectivo município,
como por exemplo, Câmara, Prefeitura e Procuradoria municipais, sendo que tais órgãos nos
disponibilizaram os textos legais que reproduziremos no presente tópico.

LEI N° 1.488/10, DE 06 DE ABRIL DE 2010

Revoga e Reformula a Lei Municipal nº 1.471/10, que "Institui o regime jurídico estatutário para os
servidores Públicos do Município de Senador Canedo e dá outras providências”.

FEITO MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO, Estado de Goiás, faço saber que a Câmara Municipal
aprovou e eu sanciono na forma do Art. 37, inciso II da Lei Orgânica Municipal a seguinte Lei:

TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - Esta Lei institui o regime jurídico estatutário para servidores públicos da administração direta
e indireta do Município de Senador Canedo.
Parágrafo Único - Regime Jurídico para efeito desta Lei é o conjunto de direitos, deveres, proibições e
responsabilidades estabelecidas com base nos princípios constitucionais pertinentes e nos preceitos
legais e regulamentares que regem as relações entre o Município e seus servidores.

Art. 2º - Na aplicação desta Lei serão observados, além de outros, os seguintes conceitos:
I. servidor - é a pessoa legalmente investida em cargo público ou emprego público da administração
direta ou de autarquia ou fundação pública,
II. cargo público - é o conjunto de atribuições e responsabilidades, cometidas ao servidor, criado por
lei, com denominação própria, número certo e pago pelos cofres públicos,
III. classe - é a divisão básica da carreira, agrupando os cargos da mesma denominação, segundo o
nível de atribuição e complexidade,
IV. grupo ocupacional - é o conjunto de cargos que se assemelham quanto ao nível de complexidade
e de responsabilidade das funções, bem como quanto aos requisitos gerais de instrução exigidos para o
seu provimento e exercício.
§ 1º - As carreiras serão organizadas em classes de cargos dispostos de acordo com a natureza
profissional e complexidade de suas atribuições, guardando correlação com a finalidade do órgão ou
entidade
§ 2º - As carreiras poderão compreender classes de cargos do mesmo grupo profissional, reunidas em
segmentos distintos, de acordo com a escolaridade exigida para ingresso nos níveis básicos, médio e
superior.

Art. 3° - Os cargos públicos são de provimento efetivo ou em comissão


§ 1° - Os cargos de provimento efetivo serão organizados e providos em carreira
§ 2º - Os cargos em comissão são os que envolvem atribuições de comando, direção, gerência e
assessoramento técnico ou especializado, de livre provimento, satisfeitos os requisitos de qualificação
definidos em lei ou regulamento.

Art. 4º - Função Comissionada é a que envolve atividade de chefia intermediária, de livre designação
e dispensa, satisfeitos os requisitos legais e regulamentares.
§ 1º - As Funções Comissionadas são criadas por Lei, observados os recursos orçamentários para
esse fim.
§ 2° - O exercício de Função Comissionada é privativo de titular de cargo efetivo, do mesmo órgão a
que pertencer o servidor
§ 3° - Na escolha para exercício de Função Comissionada, será observada a correlação de atribuições
do cargo efetivo do servidor e da função a ser exercida.

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Art. 5° - É vedado designar o servidor para exercer função ou atividade que não integre o respectivo
cargo ou categoria funcional.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRUBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 6º - São requisitos básicos para ingresso no serviço público de Senador Canedo:
I. a nacionalidade brasileira;
II. o gozo dos direitos políticos,
III. a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV. o nível de escolaridade exigido para o exercício de cargo;
V. idade mínima de dezoito anos e,
VI. boa saúde física e mental
§ 1° - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em Lei
§ 2° - As pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público
para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadores,
para as quais serão reservadas até cinco por cento das vagas oferecidas no concurso.

Art. 7° - O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente que na
Administração Direta é o Prefeito e na Administração Indireta, o Presidente da Autarquia ou da Fundação.
Parágrafo Único - A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Art. 8º - São formas de provimento de cargo público:


I nomeação;
II. promoção,
III readaptação;
IV. reversão;
V. aproveitamento;
VI. reintegração;
VII. recondução.

Art. 9º - O ato de provimento deverá indicar a existência da vaga, bem como os elementos capazes de
identificá-la.

Art. 10 - Os cargos de qualquer categoria funcional, serão providos através de concurso público de
provas ou de provas e títulos.

SEÇÃO II
DA NOMEAÇÃO

Art. 11 – A nomeação far-se-á:


I – em caráter efetivo quando se trata de cargo de classe inicial de carreira, ou
II – em comissão, para cargo de confiança, de livre exoneração.

Art. 12 - A nomeação para cargo de classe inicial de carreira dependerá de prévia habilitação em
concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de sua
validade.
Parágrafo Único - Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira,
mediante progressão funcional serão estabelecidos em Lei.

SEÇÃO III
DO CONCURSO

Art. 13 - O concurso será de provas, ou de provas e títulos, realizado em duas etapas, conforme se
dispuser em lei e regulamento.

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§ 1º - O concurso terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual
período.
§ 2" - O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização, que serão fixados em edital,
será publicado no Placar da Prefeitura ou em jornal de grande circulação

SEÇÃO IV
DA POSSE
Art. 14 - Posse é o ato expresso de aceitação das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes
ao cargo, com o compromisso de desempenhá-lo com probidade e obediência ás normas legais e
regulamentares, formalizado com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossado.
§ 1º - A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento,
prorrogável por mais trinta, a requerimento do interessado, e a juízo da administração.
§ 2° - Em se tratando de servidor em licença, ou em qualquer outro afastamento legal, o prazo será
contado do término do impedimento.
§ 3° - Somente haverá posse nos casos de provimento por nomeação.
§ 4° - No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre exercício de outro
cargo, emprego ou função.
§ 5° - A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.
§ 6° - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente, para o exercício do
cargo.
§ 7° - A posse de servidor efetivo que for nomeado para outro cargo de provimento efetivo, dependerá
de inspeção médica.

Art. 15 - A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de responsabilidade, se foram
satisfeitas as condições estabelecidas em Lei para a investidura no cargo.
Parágrafo Único - Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se a posse não se verificar no prazo
estabelecido em Lei.

SEÇÃO V
DO EXERCÍCIO

Art. 16 - O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.


§ 1° - O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento individual do
servidor.
§ 2° - O início do exercício e as alterações que ocorrerem serão comunicadas ao órgão competente,
pelo chefe da repartição ou serviço em que estiver lotado o servidor

Art. 17 - Entende-se por lotação, o número de servidores de carreira e de cargos que devam ter
exercício em cada repartição, órgão ou serviço.
Parágrafo Único - O chefe da repartição ou do serviço em que for lotado o servidor é a autoridade
competente para dar-lhe exercício.

Art. 18 - O exercício do cargo terá início dentro do prazo de trinta dias, contados:
I. da data da posse;
II. da data da publicação oficial do ato, no caso de remoção, reintegração, aproveitamento, reversão,
redistribuição, acesso e transferência.
§ 1º - Os prazos previstos neste artigo poderão ser prorrogados por trinta dias, a requerimento do
interessado e a juízo da autoridade competente.
§ 2º - O exercício em função de confiança, dar-se-á no prazo de trintas dias, a partir da publicação do
ato de designação.
§ 3º - No caso de remoção, o prazo para exercício de servidor em férias ou licença, será contado da
data em que retornar ao serviço.
§ 4º - O exercício em cargo efetivo nos casos de reintegração, aproveitamento e reversão, dependerá
da prévia satisfação dos requisitos atinentes e capacidade física e sanidade mental, comprovadas em
inspeção médica oficial
§ 5° - No interesse do serviço público, os prazos previstos neste artigo poderão ser reduzidos para
determinados cargos.
§ 6° - O servidor que não entrar em exercício dentro do prazo fixado, será exonerado.

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Art. 19 - O servidor deverá apresentar ao órgão competente logo após ter tomado posse e assumido
o exercício, os elementos necessários à abertura do assentamento individual.

Art. 20 - Salvo os casos previstos nesta Lei, o servidor que interromper, sem justificativa legal, o
exercício por mais de trinta dias consecutivos ou sessenta dias interpoladamente, durante um ano, ficará
sujeito à pena de demissão por abandono do cargo

Art. 21 - O servidor deverá ter exercício na repartição em cuja lotação houver vaga.

Art. 22 - Nenhum servidor poderá ter exercício em serviço ou repartição diferente daquela em que
estiver lotado, salvo nos casos previstos nesta Lei, ou mediante autorização do Prefeito.
Parágrafo Único - Na hipótese de autorização do Prefeito, o afastamento só será permitido, com ou
sem prejuízo de vencimentos, para fim determinado e prazo certo.

Art. 23 - O ocupante de cargo de provimento efetivo, integrante do sistema de carreira, está sujeito a
quarenta horas semanais de trabalho, salvo quando lei estabelecer duração diversa.
§ 1º - Além do cumprimento do estabelecido neste artigo, o exercício de cargo em comissão exigirá de
seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da
administração
§ 2° - Poderá o Executivo adotar normas de turno de expediente de 30 (trinta) horas semanais quando
existir a conveniência do serviço público.

SEÇÃO VI
DA FREQUÊNCIA E DO HORÁRIO

Art. 24 - A frequência será apurada por meio de ponto manual ou digital.


§ 1º - Ponto é o registro pelo qual se verificarão, diariamente, as entradas e saídas do servidor.
§ 2º - Nos registros de ponto, deverão ser lançados todos os elementos necessários a apuração da
frequência.

Art. 25 - É vedado dispensar o servidor do registro de ponto, salvo nos casos expressamente previstos
em lei ou regulamento.
§ 1° - A falta abonada é considerada, para todos os efeitos, presença ao serviço.
§ 2° - Excepcionalmente e apenas para elidir efeitos disciplinares, poderá ser justificada falta ao
serviço.
§ 3º - O servidor deverá permanecer no serviço durante as horas de trabalho, inclusive as
extraordinárias, quando convocado.
§ 4° - Nos dias úteis, somente por determinação do Prefeito, poderão deixar dc funcionar os serviços
públicos ou serem suspensos os seus trabalhos, no todo ou em parte.

SEÇÃO VII
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 26 - Ficará em estágio probatório de 3 (três) anos, a contar da entrada em exercício, o servidor
nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público.
§ 1° - Durante o estágio probatório o servidor terá seu desempenho avaliado por comissão instituída
para essa finalidade e com base nos seguintes requisitos:
I. idoneidade moral.
II. assiduidade e pontualidade,
III. disciplina,
IV. aptidão e eficiência.
§ 2° - Findo o prazo de 30 (trinta) meses e no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a comissão
de avaliação ficará obrigada a pronunciar-se sobre o atendimento pelo servidor dos requisitos fixados
para o estágio.
§ 3° - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao
cargo anteriormente ocupado.
§ 4° - O servidor estável no serviço público municipal e ocupante de cargo efetivo do Quadro
Permanente do Poder Executivo será avaliado pelos requisitos referidos nos incisos III e IV do § 1° deste
artigo durante os 6 (seis) meses iniciais do exercício do novo cargo.

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SEÇÃO VIII
DA ESTABILIDADE

Art. 27 - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo efetivo será declarado
estável no serviço público ao completar três anos de exercício.

Art. 28 - O servidor estável só perderá o cargo:


I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa;
IV. para corte de despesas com pessoal, na forma prevista no § 4° do Art. 169 da Constituição Federal,
conforme dispuser lei federal específica.

SEÇÃO IX
DA READAPTAÇÃO

Art. 29 - A readaptação é a investidura em cargo compatível com a capacidade física ou mental do


servidor, verificada em inspeção médica oficial.
I. quando provisória, mediante ato do titular ou dirigente do órgão ou entidade de lotação do servidor,
de conformidade com o pronunciamento da perícia médica oficial e por período não superior a seis meses,
podendo haver prorrogação no caso de o servidor estar participando de programa de reabilitação
profissional;
II. quando definitiva, por ato do Prefeito Municipal ou autoridade delegada, em cargo ou função
integrante da mesma categoria funcional ou outra, desde que atendido os requisitos de habilitação
profissional exigidos em lei ou regulamento;
III. quando a readaptação se referir a servidor em regime de acumulação, deverão ser observados os
requisitos de exercício e habilitação para a readaptação.
§ 1° - Quando o servidor não puder ser readaptado em cargo ou função que tenha correspondência
salarial com o cargo ocupado, será aposentado por invalidez, na forma em que dispuser o sistema de
previdência social
§ 2° - A readaptação será efetivada em cargo de carreira de atribuições afins, respeitada a habilitação
exigida
§ 3° - Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptado será aposentado.
§ 4° - Em qualquer hipótese, a readaptação não acarretará aumento ou redução de vencimento ou
remuneração do servidor

SEÇÃO X
DA REVERSÃO

Art. 30 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.
§ 1° - A Reversão far-se-á ex-oficio ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou, em outro de
natureza e vencimento compatível com o anteriormente ocupado, atendendo a habilitação profissional do
servidor.
§ 2° - Não poderá reverter o aposentado que contar 70 (setenta) anos de idade.

SEÇÃO XI
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 31 - Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, com


ressarcimento de todos os direitos e vantagens.
§ 1° - Observadas as disposições constantes desta seção, a Lei regulará o processo de reintegração
§ 2° - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado e, se este houver sido transformado,
no cargo resultante da transformação
§ 3º - Se o cargo estiver preenchido, o seu ocupante será exonerado, ou, se ocupava outro cargo, a
este será reconduzido sem direito a indenização.
§ 4° - Se o cargo houver sido extinto, a reintegração se fará em cargo equivalente, respeitada a
habilitação profissional ou não sendo possível, ficará o reintegrado em disponibilidade remunerada.

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SEÇÃO XII
DA RECONDUÇÃO

Art. 32 - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.


§ 1° - A recondução decorrerá de:
I. inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, e
II. reintegração do anterior ocupante.
§ 2° - Encontrando-se provido o cargo de origem o servidor observado o disposto no § 1° do artigo 34
desta Lei

SEÇÃO XIII
DA DISPONIBILIDADE

Art. 33 - O servidor será posto em disponibilidade quando extinto o seu cargo ou declarada a sua
desnecessidade, observados na aplicação dessa medida os seguintes critérios:
I. a remuneração será proporcional ao tempo de serviço para aposentadoria, considerando-se um trinta
e cinco avos da respectiva remuneração mensal, por ano de serviço, se homem, e um trinta avos, se
mulher, aplicada a redução do tempo de serviço nas aposentadorias especiais;
II. a remuneração mensal para o cálculo da proporcionalidade, corresponderá ao vencimento básico,
acrescido das vantagens permanentes pessoais e as relativas ao exercício do cargo efetivo,
III - serão observados, considerando a situação pessoal dos ocupantes do cargo, os seguintes critérios,
sucessivamente, para escolha dos servidores que serão colocados em disponibilidade:
a) menor tempo de serviço;
b) maior remuneração;
c) menor idade;
d) menor número de dependentes.
§ 1° - O servidor em disponibilidade contribuirá para o regime próprio de previdência municipal e o
tempo de contribuição, correspondente ao período em que permanecer em disponibilidade, será contado
para efeito de aposentadoria
§ 2° - Os cargos públicos serão declarados desnecessários ou extintos nos casos de extinção ou de
reorganização de órgãos ou de entidades, respeitado o interesse público e a conveniência da
administração.

SEÇÃO XIV
DO APROVEITAMENTO

Art. 34 - Aproveitamento é o reingresso no serviço do servidor em disponibilidade


§ 1° - O aproveitamento do servidor em disponibilidade ocorrerá em vagas existentes ou que se
verificarem nos quadros do funcionalismo
§ 2° - O aproveitamento dar-se-á, tanto quanto possível, em cargo de natureza e padrão de
vencimentos correspondentes ao que ocupava, não podendo ser feito em cargo ou padrão superior
§ 3° - Se o aproveitamento se der em cargo de padrão inferior ao provento da disponibilidade, terá o
servidor direito á diferença
§ 4° - Em nenhum caso poderá efetuar-se o aproveitamento sem que, mediante inspeção médica, fique
provada a capacidade para o exercício do cargo.
§ 6" - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor que,
aproveitado, não tomar posse e não entrar em exercício dentro do prazo legal.
§ 7° - Será aposentado no cargo anteriormente ocupado, o servidor em disponibilidade que for julgado
incapaz para o serviço público, em inspeção médica oficial.

CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA

Art. 35 - A vacância do cargo público decorrerá de:


I. exoneração a pedido ou de oficio;
II. demissão,
III. readaptação;
IV. aposentadoria;
V. falecimento;

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VI. posse em outro cargo inacumulável.
Parágrafo Único - A exoneração de oficio será aplicada:
I. quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
II. quando, em decorrência do prazo, ficar extinta a punibilidade para demissão por abandono de cargo,
III. quando não entrar em exercício no prazo estabelecido.

Art. 36 - A exoneração de cargo em comissão dar-se-á


I. a juízo da autoridade competente; e
II. a pedido do próprio servidor.
Parágrafo Único - O afastamento do servidor do cargo de direção, chefia, gerência, assessoramento e
assistência, dar-se-á ainda
I. a pedido; e
II. mediante dispensa, nos casos de:
a) promoção;
b) cumprimento de prazo exigido para rotatividade na função, e
c) por falta de exação no exercício de suas atribuições, segundo o resultado do processo de avaliação,
conforme estabelecido em lei ou regulamento.

Art. 37 - A vaga ocorrerá na data:


I. da vigência do ato de aposentadoria, exoneração, demissão ou readaptação;
II. do falecimento do ocupante do cargo;
III. da vigência do ato que criar o cargo ou permitir seu provimento.
Parágrafo Único - Quando se tratar de função de confiança dar-se-á a vacância por dispensa ou por
falecimento do ocupante.

CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO

Art. 38 - Remoção e o deslocamento do servidor a pedido ou de oficio, com preenchimento de claro


de lotação, no âmbito do mesmo quadro.

Art. 39 - Dar-se-á a remoção de:


I - uma Secretaria para outra;
II - uma Secretaria para órgão diretamente subordinado e vice-versa, HL um órgão para outro da
mesma natureza.
§ 1° - A remoção destina-se a preencher claro de lotação existente na unidade, vedado seu
processamento quando não houver vaga a ser preenchida, exceto no caso de permuta
§ 2" - A remoção por permuta será processada a requerimento de ambos os interessados, com
anuência dos respectivos Secretários ou dirigentes de órgãos, conforme prescrito neste Capitulo
§ 3° - A remoção para outra localidade, por motivo de saúde do servidor, seu cônjuge, companheiro
ou dependente, será condicionada a comprovação por junta médica oficial e a existência de claro de
lotação.

CAPÍTULO IV
DA REDISTRIBUIÇAO

Art. 40 - Redistribuição é a movimentação do servidor com o respectivo cargo, para quadro de pessoal
de outro órgão ou entidade, observado o interesse da administração.
§ 1° - A redistribuição dar-se-á, exclusivamente, para ajustamento de quadros de pessoal às
necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgãos ou
entidades.
§ 2° - Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores que não puderem ser redistribuídos,
na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma do disposto
no artigo 34 desta Lei.

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CAPÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 41 - Haverá substituição, nos impedimentos ocasionais ou temporários, do ocupante do cargo em


comissão, de direção superior ou de função de confiança.

Art. 42 - A substituição independe de posse e será automática ou dependerá de ato da administração,


devendo recair sempre em servidor do Município
§ 1° - A substituição automática é a estabelecida em lei, regulamento ou regimento e processar-se-á
independentemente de ato.
§ 2 - Quando depender de ato da administração, se a substituição for indispensável, o substituto será
designado por ato do Prefeito, do titular da Secretaria ou dirigente de órgão, conforme o caso.
§ 3° - Pelo tempo de substituição, o substituto perceberá o vencimento e vantagens atribuídos ao cargo
em comissão ou função gratificada, ressalvado o caso de opção e vedada a percepção cumulativa de
vencimentos e vantagens.
§ 4° - A substituição remunerada dependerá de ato da autoridade competente para nomear ou
designar, exceto nos casos de substituições previstas em lei ou regulamento.
§ 5° - Quando se tratar de detentor de cargo em comissão ou função de confiança, o substituto fará
jus somente à diferença de remuneração.

TÍTULO III
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL

Art. 43 - A progressão funcional consiste na movimentação do servidor da referência em que se


encontra, para outra imediatamente superior, desde que haja vaga, dentro da respectiva classe,
obedecidos os critérios estabelecidos em Lei.

Art. 44 – As progressões serão realizadas anualmente conforme for estabelecido em regulamento.


Parágrafo Único - Será de 3 (três) anos de permanência efetiva na referência o interstício para
progressão.

Art. 45 – Quando ocorrer empate, terá preferência, sucessivamente, o servidor de maior tempo:
I. na classe;
II. na categoria funcional;
III. no Município;
IV. o mais idoso.
Parágrafo Único - No caso de progressão na referência inicial, o primeiro desempate será determinado
pela classificação obtida em concurso

TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO

Art. 46 - Vencimento ou subsídio é a retribuição pecuniária pelo efetivo exercício de cargo público,
conforme símbolos e referências fixadas em lei

Art. 47 - Remuneração e o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens permanentes e


temporárias, estabelecidas em lei.
§ 1° - O servidor investido em cargo em comissão será pago na forma prevista em Lei.
§ 2° - O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de lotação, receberá
a remuneração de acordo com o estabelecido no Art 49, inciso I desta Lei.
§ 3° - O vencimento ou subsídio dos ocupantes de cargos públicos é irredutível.

Art. 48 - Nenhum servidor ativo ou inativo poderá perceber, mensalmente, cumulativamente ou não, a
título de remuneração, importância superior ao subsidio mensal, em espécie do Prefeito Municipal e nem
inferior ao salário mínimo.
Parágrafo Único - Incluem-se na remuneração, para fins do disposto neste artigo, as vantagens
pessoais, as inerentes ao cargo ou função e outras de qualquer natureza, bem como o provento de

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aposentadoria pago pelos cofres públicos ou pela previdência social pública, excluindo-se o salário-
família, a ajuda de custo por transferência, as diárias, o abono de férias, a gratificação natalina, as
parcelas de caráter indenizatório e as vantagens de caráter transitório.

Art. 49 - Perderá, temporariamente, a remuneração do seu cargo efetivo o servidor


I. nomeado para o cargo em comissão da administração direta ou autárquica, ressalvado o direito de
opção,
II. a disposição de órgão ou entidade da União, do Estado, de outro Estado ou do Distrito Federal e de
outro Município, bem como de outros Poderes,
III. quando afastado para prestar serviço em empresa pública, sociedade de economia mista ou
fundação instituída pelo Poder Público;
IV. durante o desempenho de mandato eletivo.
§ 1º - No caso do inciso I, o servidor fará jus às vantagens de caráter permanente inerentes ao cargo
efetivo, cuja percepção cumulativa com a remuneração do cargo em comissão, seja prevista em Lei.
§ 2° - É facultado ao servidor, na hipótese do inciso 1, optar, no órgão ou entidade de origem, no âmbito
do Município, pela retribuição do cargo em comissão, a ser paga pelo órgão ou entidade do exercício.
§ 3° - Na hipótese do inciso IV, aplicam-se as disposições do artigo 38 da Constituição Federal.

Art. 50 - O servidor perderá:


I. a remuneração dos dias que faltar ao serviço;
II. a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais
ou superiores a 60 (sessenta) minutos; ou
III. metade da remuneração nos casos de apenamento suspensivo convertido parcialmente em multa,
na forma da lei.
Parágrafo Único - A reposição e indenização serão feitas em parcelas, cujos valores não excedam
20% (vinte por cento) da remuneração ou provento não podendo ultrapassar o limite estabelecido no
parágrafo único do artigo anterior.

Art. 53 - O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou tiver sua disponibilidade
cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.
Parágrafo Único - O não pagamento do débito no prazo previsto implicará em sua inscrição como
dívida ativa.

Art. 54 - O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de penhora, arresto, sequestro,
exceto no caso de prestação de alimentos, resultantes de homologação ou decisão judicial.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 55 - Além do vencimento poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens.


I. indenizações,
II. auxílios pecuniários;
III. gratificações, e
IV. adicionais.
§ 1" - As vantagens previstas nos incisos I e II, não se incorporam ao vencimento ou provento para
qualquer efeito.
§ 2° - As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e
condições indicados nesta Lei.

SEÇÃO II
DAS INDENIZAÇÕES

Art. 56 – Constituem indenizações devidas ao servidor:


I. diárias, e
II. indenização de transporte.

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Art. 57 - A diária será concedida ao servidor que a serviço se afastar da sede do município em caráter
eventual ou transitório, para outro ponto do território do Estado ou do País para cobrir as despesas de
pousada, alimentação e locomoção urbana
§ 1° - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 2° - Quando o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará
jus a diárias.
§ 3° - Na hipótese de o servidor retornar a sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.

Art. 58 - Poderá ser concedida indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção, para executar serviços externos, por força das atribuições do
cargo, conforme dispuser o regulamento.

SEÇÃO III
DOS AUXÍLIOS PECUNIÁRIOS

Art. 59 - Serão concedidos ao servidor os seguintes auxílios pecuniários:


I. auxílio-alimentação; e
II. auxílio-transporte.

Art. 60 - O auxílio-alimentação será devido ao servidor ativo em determinadas situações de exercício,


na forma e condições a serem fixadas em regulamento.

Art. 61 - O auxílio-transporte será devido ao servidor em atividade, nos deslocamentos da residência


para o trabalho e do trabalho para a residência, na forma do regulamento.

SEÇÃO IV
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 62 - Além do vencimento poderão ser atribuídas ao servidor regido por este estatuto:
I. vantagens vinculadas á pessoa:
a) gratificação natalina,
b) adicional de férias;
c) gratificação de titularidade,
d) gratificação por formação educacional
II. vantagens de serviço.
a) gratificação de representação de cargo em comissão;
b) adicional pelo exercício de atividades em condições insalubres, penosas e perigosas.
c) adicional pela prestação de serviço extraordinário,
d) gratificação de desempenho institucional;
e) adicional por trabalho noturno;
f) adicional de risco de vida.
III. vantagens inerentes ao cargo ou à função:
a) adicional de produtividade;
b) adicional de função comissionada;
c) adicional de progressão funcional.
Parágrafo Único - As vantagens discriminadas neste artigo, observadas as destinações definidas em
lei, terão seus fundamentos e impedimentos de acumulação definidos em regulamento aprovado pelo
Prefeito Municipal.

SUBSEÇÃO I
DA GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO

Art. 63 - O servidor público nomeado para cargo em comissão, que optar pela remuneração do cargo
efetivo, perceberá a gratificação de representação pelo exercício do cargo, referida na alínea "a" do inciso
II do art. 62, conforme percentuais fixados em lei.
§ 1° - Não será paga ao servidor, durante o período em que estiver ocupando cargo em comissão,
qualquer vantagem que não seja inerente ao exercício desse cargo, exceto a inerente ao cargo efetivo,

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se estiver definido em lei ou regulamento que o cargo em comissão ocupado seja privativo da carreira do
servidor nomeado.
§ 2° - Nenhum servidor no exercício de cargo em comissão poderá perceber remuneração superior à
fixada para o Prefeito Municipal.

SUBSEÇÃO Il
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 64 - A gratificação natalina que equivale ao décimo terceiro salário previsto na Constituição
Federal, corresponde a um doze avos da remuneração, do provento ou de pensão por morte de servidor,
a que o servidor fizer jus no mês de seu aniversário, por mês de exercício durante o ano.
§ 1° - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, será considerada como mês integral, para efeito
desta Lei.
§ 2° - A parcela única da gratificação natalina poderá ser paga juntamente com a
remuneração devida no mês de aniversário do servidor, exceto os servidores comissionados e
contratados que receberão no mês de dezembro
§ 3° - O servidor exonerado receberá sua gratificação natalina, proporcionalmente, aos meses de
efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
§ 4° - A gratificação natalina não será considerada para efeito de qualquer vantagem pecuniária.
§ 5° - O servidor que no cômputo de sua remuneração receber parcela não permanente ou variável, o
valor da gratificação de que trata o caput deste artigo será o valor da parte fixa acrescida da média os
últimos 12 (doze) meses em relação às parcelas temporárias ou variáveis.
§ 6° - Para cálculo da gratificação natalina dos profissionais da educação será observada a média das
vantagens permanentes e temporárias, percebidas nos últimos 12 (doze) meses, que será devida sobre
o valor hora/aula do mês do pagamento da referida gratificação.

SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Art. 65 - O servidor que trabalha com habitualidade em condições ambientais insalubres perigosas ou
atividades penosas que lhe imponha cansaço físico e mental ao final do expediente de trabalho, faz jus a
um adicional calculado sobre seu vencimento base, no percentual que pode variar de dez a quarenta por
cento, conforme dispuser o regulamento.
§ 1° - O direito ao adicional previsto nesta Subseção cessa com a eliminação das condições ou dos
riscos que deram causa a sua concessão.
§ 2° - É proibido o trabalho de funcionária gestante ou lactante em atividades consideradas penosas,
insalubres ou perigosas em graus incompatíveis com o seu estado de saúde ou que propiciem riscos à
criança, atestado pela perícia médica oficial do município.
§ 3° - Na concessão do adicional de penosidade, insalubridade ou periculosidade serão observadas
as situações especificadas na legislação trabalhista e sua regulamentação.

Art. 66 - Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raio X ou substâncias radioativas,
devem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizantes não
ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo Único - Os servidores a que se refere este artigo devem ser submetidos a exames médicos
periódicos.

SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL DE RISCO DE VIDA

Art. 67 - O servidor que para exercer suas funções correr risco de vida fará jus ao adicional de risco de
vida, cujos critérios, valores e condições para a sua atribuição serão estabelecidos em regulamento

SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

Art. 68 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de até 100% (cem por cento) em
relação ao valor da hora de trabalho normal, conforme dispuser o regulamento.

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§ 1° - Em caso de trabalho noturno, o adicional será acrescido de 20% (vinte por cento) sobre o seu
valor.
§ 2° - O serviço extraordinário tem caráter eventual e só será admitido em situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por dia num período de trinta dias, que, somente
poderá ser repetido pelo mesmo servidor, decorrido o dobro desse prazo, conforme dispuser o
regulamento.
Art. 69 - Ao ocupante de cargo em comissão ou função de confiança e ao servidor que perceber
adicional de função que tenha por fundamento a compensação de prestação do trabalho fora ou além do
expediente normal não será devido o adicional pela prestação de serviços extraordinários.
Parágrafo Único - O adicional somente será pago quando o trabalho do servidor, no exercício de suas
atividades, implicar carga horária superior a jornada estabelecida para o seu cargo ou função.

SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL DE FÉRIAS

Art. 70 - Independentemente de pedido, será pago ao servidor, ao entrar em férias, um adicional de


um terço a mais sobre a respectiva remuneração.
§ 1° - O adicional incidirá, sempre, sobre a remuneração de uni mês, ainda que o servidor, por força
de lei, possa gozar de férias em período superior.
§ 2° - No caso do servidor exercer função de direção, gerência, chefia, assessoramento ou assistência,
ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de férias.
§ 3° - O servidor em regime de acumulação legal, perceberá o adicional de férias, calculado sobre o
vencimento dos dois cargos.

SUBSEÇÃO VII
DO ADICIONAL DE TRABALHO NOTURNO

Art. 71 - O serviço noturno prestado em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um
dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte terá o valor acrescido de 20% (vinte por cento) a título de adicional
por trabalho noturno, computando-se cada hora como 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta)
segundos.
Parágrafo Único - Na hipótese da prestação de serviço extraordinário, o acréscimo de Imã que trata
este artigo incidirá sobre a remuneração.

SUBSEÇÃO VIII
DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL

Art. 72 - Os órgãos ou as entidades poderão ser autorizados pelo Prefeito a aplicar o excedente
orçamentário, com a economia no cumprimento de metas de mudança de processos de trabalho e
procedimentos de melhoria da qualidade dos serviços, em programas de qualificação profissional e
pagamento da gratificação de desempenho institucional.
§ 1° - Os recursos serão aplicados no pagamento da gratificação de desempenho institucional quando
o cumprimento das metas, definidas em plano específico, importar em diminuição de despesas de custeio
pela redução de recursos materiais, contratações de serviços ou redistribuição de pessoal.
§ 2° - A atribuição da gratificação de desempenho institucional será resultante da avaliação institucional
do órgão ou entidade e dos servidores, conforme estabelecer a Lei e a regulamentação aprovada por ato
do Prefeito.
§ 3° - A gratificação de que trata este artigo, será paga, preferencialmente, a cada semestre, não
poderá ultrapassar o valor da remuneração de um mês e não incorpora a remuneração para efeito de
aposentadoria.

SUBSEÇÃO IX
DO ADICIONAL DE PRODUTIVIDADE

Art. 73 - O adicional de produtividade, nos termos do regulamento. destina-se a estimular os servidores


ocupantes de cargos das seguintes carreiras:
a) agente de trânsito,
b) agente de combate a endemias;
c) agente comunitário de saúde;

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d) fiscal de saúde pública;
e) fiscal de serviços urbanos;
f) fiscal de tributos municipais;
g) fiscal do meio ambiente;
h) analista de saúde.
§ 1º - Sobre o adicional de produtividade fiscal não incidirá qualquer outra vantagem.
§ 2° - Não fará jus ao adicional previsto neste artigo o servidor que esteja exercendo atividades
administrativas, cedido ou a disposição de outro órgão ou entidade, exceto o exercício de função de
confiança no âmbito do próprio órgão ou atividades administrativas por determinação superior
§ 3º - O cálculo do adicional de produtividade das exceções previstas no parágrafo anterior será
calculada na forma de média conforme previsto no regulamento.
§ 4° - O adicional de que trata esta subseção incorpora a remuneração para efeito de aposentadoria.

SUBSEÇÃO X
DA GRATIFICAÇÃO DE TITULARIDADE

Art. 74 - Será concedida ao professor efetivo, gratificação de titularidade mediante a comprovação por
meio de apresentação de certificado de pós-graduação presencial na área educacional, ministrados em
instituições de ensino oficial ou devidamente credenciadas por Órgão Oficial.
§ 1° - Para pleitear a gratificação de titularidade não pode o professor utilizar o título de que lhe tenha
resultado concessão de enquadramento, progressão ou progressão funcional.
§ 2° - A gratificação de titularidade, comprovada, será calculada sobre o vencimento do professor a
razão de 10% (dez por cento) para cada curso com duração total, igual, ou superior a 360 (trezentos e
sessenta) horas com limite de 30%
§ 3° - A concessão da gratificação de titularidade obedecerá a um intervalo de 3 (três) anos entre uma
e outra, até o limite do parágrafo anterior
§ 4° - A gratificação de titularidade integra o vencimento para todos os efeitos legais, exceto para
cálculo de outras vantagens, incluindo o cálculo da hora/aula.

SUBSEÇÃO XI
DA GRATIFICAÇÃO POR FORMAÇÃO EDUCACIONAL

Art. 75 - Será concedida ao servidor administrativo efetivo, gratificação por formação educacional
mediante a comprovação, por meio de apresentação de certificado de curso presencial de nível escolar
superior ao exigido para provimento do cargo, ministrado em instituições de ensino oficial ou devidamente
credenciadas por Órgão Oficial, conforme dispuser o regulamento.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS

Art. 76 - Após cada período de 12(doze) meses de efetivo exercício, o servidor terá direito a 30 (trinta)
dias de férias.
§ 1º - Cada repartição organizará uma escala de férias para os respectivos servidores, encaminhando
cópia ao órgão de pessoal competente para as anotações necessárias.
§ 2° - Não serão consideradas faltas ao serviço os casos de afastamentos legais previstos nesta Lei e
quando não houver desconto pela ausência.
§ 3° - Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo tiver se afastado para
licença para tratamento da própria saúde por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
§ 4° - O disposto no parágrafo anterior não se aplica quando o servidor estiver afastado por motivo de
doença grave, incurável ou profissional ou por motivo de acidente em serviço, licença á gestante,
suspensão para apuração de falta administrativa, se absolvido ao final, e nos dias em que o serviço tenha
sido suspenso por lei ou determinação do Prefeito.
§ 5° - Iniciar-se-á a contagem do novo período aquisitivo quando o servidor, após o implemento de
qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.

Art. 77 - As férias poderão ser fracionadas em até 02 (duas) parcelas em períodos não inferior a 10
(dez) dias, desde que com anuência do chefe imediato do servidor.

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Art. 78 - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, serviço militar ou eleitoral, ou ainda, por motivo de superior interesse público.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 79 - Conceder-se-á licença.


I para tratamento de saúde,
II. por motivo de doença em pessoa da família,
II maternidade,
IV. paternidade;
V. para prestação de serviço militar;
VI. por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro,
VII. para atividade política;
VIII para o trato de interesse particular;
IX. para o exercício de mandato classista;
X. para estudo ou missão oficial; XL prêmio,
XII. para aprimoramento profissional.
§ 1° - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e
quatro meses, salvo os casos dos incisos V, VI, VII e VII. (Alterado pela Lei 1.881 de 2015)
§ 2º - A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie, será
concedida como prorrogação.
§ 3° - Não poderá ser concedida licença ou afastamento a servidor municipal, quando essa concessão
implicar admissão de substituto remunerado para exercer as atribuições do servidor afastado, exceto para
gozo das férias anuais, licença para tratamento de saúde e à gestante ou para exercício de cargo de
direção privativo da carreira.

Art. 80 - Terminada a licença, o servidor reassumirá o exercício, salvo nos casos de prorrogação
Parágrafo Único - O pedido de prorrogação será apresentado antes de findo o prazo de licença; se
indeferido, contar-se-á como de licença, sem vencimento, o período compreendido entre a data de seu
término e a do conhecimento oficial do despacho denegatório, ressalvado o disposto nos parágrafos 1° e
2° do artigo 81.

SUBSEÇÃO I
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 81 - A licença para tratamento de saúde será concedida ao servidor mediante inspeção médica
processada segundo normas do sistema de perícia médica do Município.
§ 1° - A concessão das licenças para tratamento de saúde observará regras das atividades de perícia
médica e pagamento de benefícios, definidas pelo sistema de previdência social.
§ 2° - A licença médica é concedida pelo prazo indicado no laudo pericial ou atestado.
§ 3° - Dois dias antes de terminado o prazo, haverá nova inspeção e o laudo médico concluirá pela
volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela aposentadoria ou pela readaptação
§ 4° - Se o servidor se apresentar à nova inspeção após a época prevista no parágrafo anterior, caso
não se justifique a prorrogação, serão considerados como falta os dias a descoberto
§ 5° - O tempo necessário a inspeção médica, será sempre considerado como licença, desde que não
fique caracterizada a simulação
§ 6° - Caso o servidor esteja ausente do Município de Senador Canedo e absolutamente
impossibilitado de locomover-se por motivo de saúde, poderá ser admitido laudo médico particular
circunstanciado, desde que o prazo de licença proposta não ultrapasse noventa dias.
§ 7° - Caso a licença proposta ultrapasse o prazo estipulado no parágrafo anterior, somente serão
aceitos laudos firmados por órgão médico oficial do local onde se encontra o servidor.
§ 8° - Nas hipóteses previstas nos parágrafos anteriores, o laudo somente poderá ser aceito depois de
homologado pelo órgão próprio de inspeção médica do Município.
§ 9° - Quando não couber a concessão da licença, o período de ausência ao serviço será considerado
de licença sem vencimentos ou, caso seja comprovada simulação do servidor para obter a licença, o
período que eventualmente tenha faltado ao serviço será considerado como falta injustificada e, se

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necessário, apurados os motivos do seu comportamento por sindicância ou processo administrativo, nos
termos desta Lei.

Art. 82 - O servidor afastado por motivo de saúde, cuja capacidade física não permitir seu retorno ao
exercício do cargo ou função, poderá ser readaptado, nos termos desta Lei, ou aposentado, conforme
resultado do exame médico pericial realizado pelo sistema de previdência social do Município.
§ 1º - Na hipótese deste artigo, o servidor submeter-se-á, obrigatoriamente, a inspeção médica, no
término do prazo fixado para a readaptação.
§ 2º - Expirado o prazo do parágrafo anterior, o servidor será submetido à nova inspeção médica e
aposentado, se julgado definitivamente inválido para o serviço público em geral e não puder ser
readaptado
§ 3º - Readquirida a capacidade física, o servidor retornará às atividades próprias do seu cargo.
§ 4º - Por ato do Prefeito, o servidor poderá ser readaptado definitivamente, desde que recomendada
essa providência através de inspeção médica especializada.

Art. 83 - O servidor não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo superior
a vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis pela perícia médica
§ 1° - Findo o prazo de vinte e quatro meses e não estando o servidor em programa de recuperação,
este será aposentado por invalidez, na forma definida pela previdência social do Município.
§ 2° - Nos casos de doenças graves ou incuráveis em que a medicina não possa assegurar as
possibilidades de recuperação da capacidade laborativa do servidor poderá a aposentadoria por invalidez
ser concedida com base na perícia médica oficial, independentemente de decorrido o prazo de vinte e
quatro meses.
§ 3° - Nos processamentos das licenças para tratamento de saúde, será observado o devido sigilo
sobre os laudos e atestados médicos.

Art. 84 - No curso da licença para tratamento de saúde, o servidor abster-se-á de atividade


remunerada, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento, desde o início dessas
atividades e até que reassuma o cargo.

Art. 85 - O servidor não poderá recusar-se à inspeção médica, sob pena de suspensão do pagamento
do vencimento, até que se realize a inspeção.
§ 1° - Considerado apto em inspeção médica, o servidor reassumirá o exercício, sob pena de serem
computados como faltas os dias de ausência.
§ 2° - No curso da licença, poderá o servidor requerer inspeção médica, caso se julgue em condições
de reassumir o exercício.
§ 3° - O servidor em gozo de licença comunicará ao seu chefe imediato o local onde poderá ser
encontrado.

Art. 86 - A remuneração do servidor em licença para tratamento de saúde, nos primeiros trinta dias,
será correspondente ao seu vencimento acrescido das vantagens pessoais e das inerentes ao exercício
do cargo ou função e será paga pelo erário municipal.
§ 1° - A partir do trigésimo primeiro dia a remuneração será paga de acordo com o valor do benefício
estabelecido pelo sistema de previdência social na qual se encontrar vinculado o servidor
§ 2° - Nas licenças por motivo de doença profissional ou acidente em serviço ao servidor terá
assegurada a complementação do benefício pelo tesouro municipal, caso o valor deste seja inferior a sua
remuneração, conforme estabelecido no caput deste artigo.

Art. 87 - Em caso de acidente de trabalho ou de doença profissional será mantido integralmente,


durante a licença, o vencimento do servidor, correndo ainda por conta do Município as despesas com o
tratamento médico e hospitalar do servidor, que será realizado sempre que possível, em estabelecimento
Municipal de assistência médica.
§ 1º - Considera-se acidente do trabalho todo aquele que se verifique pelo exercício das atribuições
do cargo, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional ou doença que
ocasione a morte, perda parcial ou total, permanente ou temporária da capacidade física ou mental para
o trabalho.
§ 2° - Equipara-se ao acidente no trabalho a agressão, quando não provocada, sofrida pelo servidor
no serviço ou em razão dele e o ocorrido no deslocamento para o serviço ou deste para a sua residência

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§ 3° - Por doença profissional, entende-se a que se deve atribuir como relação de efeito e causa as
condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.
§ 4° - Nos casos previstos nos parágrafos anteriores, o laudo resultante da inspeção, realizada por
junta médica oficial, deverá estabelecer, rigorosamente, a caracterização do acidente do trabalho ou da
doença profissional.

SUBSEÇÃO II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 88 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do ascendente, do cônjuge
ou do filho que lhe tenham dependência econômica, mediante comprovação da necessidade do seu
acompanhamento por perícia médica oficial e da impossibilidade de outro membro da família cumprir esse
papel.
§ 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestada simultaneamente com o exercício de cargo, o que deverá ser comprovado através de
acompanhamento social
§ 2° - A licença será concedida com o vencimento do cargo efetivo ou da função permanente por até
cento e oitenta dias e, após esse prazo, por mais seis meses, com dois terços desse vencimento e sem
vencimento, a partir de doze meses de afastamento.
§ 3º - Em cada período de 5 (cinco) anos o servidor só poderá beneficiar-se de, no máximo, 2 (dois)
anos de licença seguidos ou intercalados.

SUBSEÇÃO III
DA LICENÇA MATERNIDADE

Art. 89 - A servidora gestante será concedida licença com remuneração de 180 (cento e oitenta) dias.

SUBSEÇÃO IV
DA LICENÇA PATERNIDADE

Art. 90 - Ao cônjuge varão será concedida licença paternidade de cinco dias, contados da data do
nascimento de filho.

SUBSEÇÃO V
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

Art. 91 - Ao servidor convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança nacional, será
concedida licença com vencimento integral.
§ 1º - A licença será concedida à vista do documento oficial que prove a incorporação
§ 2° - Do vencimento descontar-se-á a importância que o servidor perceber na qualidade de
incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar, que implicará na perda do vencimento.
§ 3º - Ao servidor desincorporado conceder-se-á prazo não excedente a trinta dias, para reassumir o
exercício do cargo, sem perda do vencimento.
§ 4° - Ao servidor, oficial da reserva das Forças Armadas, será concedida licença com vencimento
integral, durante os estágios de serviço militar obrigatório não remunerado, previstos pelos regulamentos
militares
§ 5° - No caso de estágio remunerado, fica-lhe assegurado o direito de opção.

SUBSEÇÃO VI
DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO

Art. 92 - Poderá ser concedida licença sem vencimento para acompanhar cônjuge ou companheiro
que, quando servidor da administração direta, autárquica ou fundacional, for deslocado de oficio para
outro município do Estado ou do País ou para o exercício de mandato eletivo, estadual ou federal.
§ 1º - A licença prevista nesta seção será por prazo indeterminado, dependendo de pedido
devidamente instruído, que deverá ser renovado de dois em dois anos.
§ 2° - Finda a causa da licença, o servidor deverá reassumir o exercício dentro de trinta dias, a partir
dos quais a sua ausência será computada como falta ao serviço.

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3° - O servidor poderá reassumir o exercício do seu cargo a qualquer tempo, embora não esteja finda
a causa da licença.

SUBSEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA

Art. 93 - O servidor candidato a cargo eletivo terá direito a licença remunerada, como se em efetivo
exercício estivesse, durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária, e o
décimo dia seguinte ao das eleições.
§ 1° - Será necessariamente afastado, na forma e no prazo previsto neste artigo, o servidor ocupante
de cargo de direção, gerência, chefia, assessoramento, assistência, arrecadação ou fiscalização.
§ 2° - O servidor eleito ficará afastado do cargo ou função, em decorrência do exercício do mandato,
na forma do disposto no artigo 38 da Constituição Federal.

SUBSEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA O TRATO DE INTERESSE PARTICULAR

Art. 94 - A critério da Administração, ao servidor estável poderá ser concedida licença para tratar de
assuntos de interesse particular pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, prorrogável por igual
período, sem remuneração.
§ 1° - A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, por iniciativa do servidor ou no interesse do
serviço.
§ 2° - Na hipótese do parágrafo anterior, o servidor deverá reassumir no prazo de trinta dias, depois
de expressamente notificado do fato, sob pena de incorrer em abandono de cargo.
§ 3° - O servidor em licença para o trato de interesse particular deverá contribuir para o sistema de
previdência social do Município, com base na última remuneração de contribuição, em valor
correspondente à sua parcela acrescida da parte referente à contribuição do seu órgão de lotação, sob
pena de desconto dos períodos de omissão na apuração dos requisitos para sua aposentadoria ou
concessão de pensão aos seus dependentes.

Art. 95 - Ao servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, não se concederá, nessa
qualidade, licença para tratar de interesse particular.

SUBSEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 96 - É assegurado o direito a licença para desempenho de mandato em confederação, federação,


órgão de fiscalização de categoria profissional e sindicato nas seguintes condições:
I. para federação, confederação e órgão de fiscalização profissional, 1 (um) servidor;
II. para sindicatos, na seguinte proporção:
a) 1 (um) servidor, para até 200 (duzentos) filiados,
b) 2 (dois) servidores, para até 500 (quinhentos) filiados;
c) 3 (três) servidores, para sindicatos com mais de 500 (quinhentos) filiados.
§ 1° - Os sindicatos de base municipal, estadual ou nacional poderão requisitar servidor para atender
sua representação regional, na proporção fixada no inciso II, deste artigo.
§ 2° - O afastamento se dará com direito aos vencimentos e as vantagens pessoais ou inerentes ao
exercício do cargo efetivo, a contar da data de início do mandato, e após comunicação escrita do órgão
ou entidade de lotação.
§ 3° - A licença será deferida aos servidores eleitos, pelo período ao mandato em cargos de direção
ou representação regional da entidade.
§ 4° - Será computado, para todos os efeitos, nos termos do Capítulo VIII, deste Estatuto, o tempo de
afastamento do servidor para o exercício de mandato classista.

SUBSEÇÃO X
DA LICENÇA PARA ESTUDO OU MISSÃO OFICIAL

Art. 97 - O servidor poderá obter licença para estudo no exterior ou em qualquer parte do território
nacional, nas seguintes condições:

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I. com direito à percepção do vencimento e das vantagens do cargo, desde que reconhecido pelo
Prefeito o interesse para a Administração e o afastamento não ultrapassar a vinte e quatro meses,
II. sem direito à percepção de vencimentos e das vantagens do cargo, quando não reconhecido o
interesse para a Administração
§ 1° - É vedada a licença, em bolsa de estudo, de ocupante do cargo em comissão que não detenha,
também, a condição de servidor efetivo do Município.
§ 2° - Em nenhuma hipótese, o período da licença poderá exceder a quatro anos consecutivos,
incluídos os períodos de prorrogação.

Art. 98 - O servidor licenciado na forma do art. 94 será obrigado a restituir os custos da remuneração
recebida e as despesas que o Município arcar com o seu estudo, se nos dois anos subsequentes ao
término desse afastamento ocorrer sua exoneração, demissão ou licença para tratar de interesse
particular
§ 1° - As importâncias a serem devolvidas pelo servidor serão corrigidas monetariamente na forma
prevista nesta Lei.
§ 2º - A exoneração a pedido, ou a licença, somente serão concedidas após a quitação com o Município
§ 3° - Em caso de demissão, a quantia devida será inscrita como dívida ativa, a ser cobrada
executivamente, se não for paga no prazo de trinta dias, contados da data de publicação do ato.

Art. 99 - A licença, uma vez concedida, só voltará a ser autorizada depois de decorrido prazo igual ao
da licença anterior.
Parágrafo Único - Se a licença anterior for inferior a doze meses, a nova licença só poderá ser
concedida depois de decorrido esse prazo

Art. 100 - A licença de servidor para, no exterior ou em qualquer parte do território nacional, proferir
conferência, ministrar curso especializado, participar de congresso, seminário, jornada ou qualquer forma
de reunião de profissionais, técnicos, especialistas, religiosos ou desportistas, dependerá sempre de
consulta oficial da entidade patrocinadora à Administração Municipal.
§ 1º - A concessão da licença a que se refere este artigo, que se dará sem prejuízo dos vencimentos
e vantagens, está subordinada à conveniência e interesse do serviço e será deferida, no âmbito da
Administração direta, pelo Secretário de Gestão e Tecnologia e, no âmbito das autarquias e fundações,
pelos seus respectivos dirigentes.
§ 2° - Sempre que atender ao interesse da Administração pública, a autoridade a que se refere o
parágrafo anterior poderá substituir a concessão da licença pela simples dispensa do registro de ponto
dos servidores interessados.

Art. 101 - O servidor ficará obrigado a apresentar relatório circunstanciado das hm" atividades
desenvolvidas ou estudos realizados, dentro de quinze dias do término do evento referido no artigo
anterior e devidamente documentado.
Parágrafo Único - A não satisfação da disposição constante deste artigo ensejará à Administração o
direito de cortar o ponto referente aos dias em que o servidor esteve ausente.

Art. 102 - O cônjuge do servidor, licenciado nos termos desta seção, que seja servidor municipal e
queira acompanhá-lo, também será autorizado a licenciar-se, sem ônus para o Município.

Art. 103 - O desempenho de missão oficial por quem estiver no exercício de cargo em comissão ou de
função gratificada garantirá ao mesmo a continuidade da percepção dos vencimentos e vantagens
respectivos

Art. 104 - Ao servidor no desempenho de missão oficial no exterior, em outro estado ou município,
poderá ser concedida, além da sua remuneração, ajuda de custo em importância a ser INP arbitrada pelo
Prefeito, na forma da legislação aplicável.

SUBSEÇÃO XI
DA LICENÇA PRÊMIO

Art. 105 - Ao servidor e assegurada a licença prêmio de 3 (três) meses, correspondente a cada
quinquénio de serviço público municipal, com todos os direitos e vantagens inerentes ao cargo efetivo.

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§ 1° - O requerimento deverá ser feito com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, de sorte que
o início da fruição do benefício seja marcado para o primeiro dia útil dos meses de janeiro, abril, agosto
ou novembro.
§ 2° - A licença-prêmio concedida não poderá ser cassada.

Art. 106 - Ao entrar no gozo da licença-prêmio, o servidor perceberá, durante todo o período, o
vencimento do cargo de provimento efetivo de que seja titular acrescido das vantagens pecuniárias a que
fizer jus, nos termos deste Estatuto.

Art. 107 - Em caso de acumulação, a licença será concedida em relação a cada um dos cargos,
simultânea ou separadamente, conforme coincidam ou não os quinquênios.

Art. 108 - Suspende a contagem do tempo de serviço, para efeito de apuração de quinquênio:
I. licença para tratamento da saúde do próprio servidor até noventa dias consecutivos ou não;
II. licença em razão de doença em pessoa da família do servidor, até 60 (sessenta) dias, consecutivos
ou não;
III. faltas injustificadas, consecutivas ou interpoladas, superior a 30 (trinta) dias no quinquênio.
Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, suspensão é a cessação temporária da contagem do
tempo, reiniciando-se a partir do desaparecimento do motivo que a determinou.

Art. 109 - Interrompe a contagem do tempo de serviço para efeito de apuração do quinquênio:
I. licença para tratamento da saúde do próprio servidor, por tempo superior a 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não;
II. licença em razão de doença em pessoa da família do servidor, por tempo superior a 60 (sessenta)
dias, consecutivos ou não;
III - licença para o trato de interesse particular,
IV. faltas injustificadas, consecutivas ou interpoladas, superior a 30 (trinta) dias no quinquênio;
V. suspensão aplicada ao servidor, por decisão de que não caiba recurso.
Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, interrupção é a solução de continuidade da contagem
do tempo, iniciando novo cômputo a partir da cessação da causa que a determinar.

Art. 110 - Para apuração do quinquênio computar-se-á também o tempo de serviço anteriormente
prestado em outro cargo municipal, desde que entre o seu término e o início do exercício de cargo atual
não haja decorrido mais de 60 (sessenta) dias.

Art. 111 - Um percentual não superior a 3% (três por cento) do quadro efetivo poderá estar em gozo
de licença-prêmio.
Parágrafo Único - Os critérios para concessão da licença-prêmio serão estabelecidos, em regulamento
pelo Chefe do Poder executivo, num prazo máximo de 90 dias, contados da data de vigência desta lei.

SUBSEÇÃO XII
DA LICENÇA PARA APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

Art. 112 - Será concedida licença para aprimoramento profissional, para o servidor efetivo, mediante
autorização do Secretário de Gestão e Tecnologia, sem prejuízo do vencimento ou remuneração para
frequentar curso de aperfeiçoamento ou pós-graduação, conforme dispuser o regulamento.
§ 1° - O curso a ser frequentado deverá ser reconhecido e ministrado por instituição oficial ou
credenciada.
§ 2º - São requisitos para a obtenção da licença
I. o interesse da administração,
II. instruir o pedido com os documentos de habilitação em processo seletivo e o comprovante de
inscrição no respectivo curso,
III firmar compromisso, por escrito, de retornar ao serviço público municipal após o término da licença,
e nele permanecer por prazo igual ao da duração do curso.
IV. firmar compromisso, por escrito, de restituir, com atualização monetária, os vencimentos e as
vantagens que houver percebido durante o afastamento em caso de desistência ou descumprimento da
obrigação assumida;
V. período não superior a 2 (dois) anos.

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CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR EM OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 113 - O servidor poderá ser cedido para exercer cargo em comissão em órgão ou entidade de
outro Município, do Estado ou da União sem remuneração ou mediante ressarcimento da remuneração e
encargos que forem pagos durante seu afastamento.
§ 1° - O Prefeito Municipal poderá autorizar a cessão, mediante permuta, por tempo determinado, de
servidores do Poder Executivo entre órgãos e entidades, desde que as despesas com a remuneração e
encargos com o servidor cedido tenha equivalência, ou seja, inferior às do servidor recebido.
§ 2° - O servidor poderá ter exercício, mantida a sua remuneração, por prazo não superior a 12 (doze)
meses, em órgão ou entidade da Administração Municipal distinto da sua lotação, para desempenhar
tarefas determinadas e consideradas de interesse público.

Art. 114 - O servidor poderá se ausentar do serviço, sem qualquer prejuízo, nos seguintes casos:
I. por um dia, para doação de sangue,
II. até dois dias, para se alistar como eleitor; e
III. até oito dias, por motivo de:
a) casamento,
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados e irmãos;
IV. durante o período em que estiver servindo ao Tribunal do Júri,
V. prestação de prova ou exame em curso regular ou em concurso público.
§ 1° - Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade, entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
§ 2° - Para efeito do parágrafo anterior será exigida a compensação de horários na repartição,
respeitada a duração semanal de trabalho.
§ 3° - Ao servidor licenciado para tratamento de saúde que tenha que ser deslocado do Município, para
outro ponto do território nacional por exigência do laudo médico, poderá ser concedido transporte, á conta
dos cofres municipais, e inclusive para uma pessoa de sua família.

CAPÍTULO VII
DO MAGISTÉRIO PÚBLICO E SUAS PECULIARIDADES
SEÇÃO I
DAS FUNÇÕES E GESTÃO DO MAGISTÉRIO

Art.115 - As funções de Magistério são de lotação privativa da Secretaria Municipal de Educação.


§ 1° - O servidor do Magistério que for autorizado a exercer tarefas de caráter técnico fora da Secretaria
Municipal de Educação terá interrompida, enquanto durar o exercício, a progressão funcional, exceto
quando:
I. Estiver designado para o exercício de cargo em comissão de direção, gerência e assessoramento
superior;
II. Estiver consignado em ato do Chefe do Poder Executivo que o servidor exercerá atividade de
relevante interesse público do Município;
III. Estiver no exercício de mandato classista.
§ 2° - O servidor a que se refere o parágrafo anterior ficará sujeito à jornada de trabalho e vencimento
estabelecidos em comum acordo entre o servidor e o órgão onde for prestar serviços, sem ônus para a
origem, exceto o disposto no inciso III.
§ 3° - Em se tratando de cargo em comissão, o servidor que se refere o parágrafo anterior, poderá
optar pelo vencimento do respectivo cargo em comissão, desde que o cargo ocupado seja na área da
educação.

Art. 116 - A Secretaria Municipal de Educação é o órgão responsável pelo estabelecimento das
políticas e diretrizes educacionais no âmbito de sua jurisdição, competindo-lhe definir, orientar e
supervisionar as atividades educacionais nas unidades escolares da Rede Municipal de Ensino.
Parágrafo Único - A administração das políticas e diretrizes do Sistema Municipal de Ensino ocorre no
nível central e nas unidades escolares.

Art. 117 - A gestão de cada unidade escolar será exercida por um gestor, legalmente habilitado na
área educacional, dentre os professores efetivos, em cargo de provimento em comissão, apontado ao
Chefe do Poder Executivo pela comunidade escolar, por voto direto, secreto e facultativo.

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§ 1º - As eleições serão regulamentadas por ato do Chefe do Poder Executivo, sendo precedida de
processo seletivo interno, realizadas a cada 2 (dois) anos.
§ 2º - Será permitida a recondução do gestor para um único período subsequente.
§ 3° - A secretaria estabelecera critérios de avaliação e cumprimento de metas, bem como afastamento
provisório e definitivo da gestão conforme regulamento.

Art. 118 - Em cada unidade escolar e centro municipal de educação infantil haverá um Conselho
Escolar, como órgão máximo da gestão escolar constituído pelo Gestor, representantes dos professores,
dos servidores administrativos, dos alunos, dos pais ou responsáveis pelos alunos, todos eleitos pelos
seus pares, conforme o estatuto aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
Parágrafo Único - O Conselho Escolar tem como objetivo promover o desenvolvimento das atividades
educacionais de forma democrática, assegurando a participação da comunidade escolar nas discussões
pedagógicas, administrativas e financeiras.

SEÇÃO II
DA SUBSTITUIÇÃO, REMOÇÃO, READAPTAÇÃO E DISPOSIÇÃO DO PROFESSOR

Art. 119 - As substituições, quando necessárias em casos de ausência ou de licença, serão feitas
conforme critérios estabelecidos em Lei da seguinte forma.
I. mediante convocação de professor ou professores da mesma unidade ou da unidade mais próxima;
II. mediante contrato temporário de terceiros.

Art. 120 - A remoção é o deslocamento do professor de uma unidade escolar para outra ou
excepcionalmente para setores ou departamentos da Secretaria Municipal de Educação.
§ 1° - A remoção do professor de uma unidade escolar para outra se dará
I. a seu pedido por escrito;
II. por permuta, com concordância do outro professor,
III. para permanência em localidade que lhe permita submeter-se a tratamento médico especializado
próprio, do cônjuge ou dependente legal.
IV. de oficio, para atender superior interesse do ensino devidamente comprovado em proposta
fundamentada da autoridade responsável pela unidade escolar, em que esteja lotado a juízo do Secretário
Municipal de Educação.
§ 2° - A remoção do professor somente será permitida se o professor possuir habilitação mínima
exigida por lei para a função de magistério a ser exercida.
§ 3° - A remoção do professor far-se-á somente no mês de janeiro, salvo relevante interesse público.
§ 4° - O professor somente poderá ser cedido para exercer funções fora do magistério nos seguintes
casos
I. para o exercício de cargo de provimento em comissão,
II. para exercer as funções de Magistério previstas neste estatuto fora do âmbito da Secretaria
Municipal de Educação, com ônus para a entidade requisitante.

Art. 121 - A Readaptação é a investidura do Professor em outra função de magistério, compatível com
sua capacidade física ou intelectual, após comprovação por laudo médico expedido pela Perícia Médica
Oficial do Município, mediante decisão colegiada e fundamentada, com jornada de trabalho compatível
com o interesse da administração pública.
§ 1° - A carga horária será resguardada quando comprovada que a readaptação se deu em função do
exercício do magistério.
§ 2° - Os professores readaptados, após submeterem-se a processos de capacitação promovidos pela
Secretaria Municipal de Educação, ocuparão preferencialmente as seguintes funções:
I. de coordenação disciplinar;
II. professor de apoio;
III. auxiliar de biblioteca;
IV. dinamizador de informática e de novas tecnologias educacionais.

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SEÇÃO III
DOS DIREITOS E VANTAGES ESPECÍFICOS DOS SERVIDORES DO MAGISTÉRIO
SUBSEÇÃO 1
DA PROGRESSÃO

Art. 122 - A Progressão é a passagem do professor de uma classe para outra imediatamente superior,
desde que comprovada a habilitação exigida.
§ 1° - A progressão por habilitação não altera a referência em que o professor se encontrava na classe
anterior
§ 2º - A progressão dar-se-á nos meses de janeiro e julho de cada ano, por ato do Chefe do Poder
Executivo, independentemente da data de protocolo da requisição, que deverá ser no mínimo anterior em
40 (quarenta) dias aos meses supracitados
§ 3° - As requisições para progressão e titularidade não poderão coincidir, devendo obedecer ao
interstício de 3 (três) anos entre cada uma.
§ 4° - Não se concederá progressão quando o título tiver sido usado para gratificação de titularidade
e/ou progressão funcional.

Art. 123 - O professor que vier a falecer ou aposentar sem que lhe tenha sido deferida a progressão a
que fazia jus, será, para todos os efeitos, considerado posicionado na classe correspondente.

SUBSEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS E DE NATUREZA TÉCNICO-EDUCACIONAL

Art. 124 - Além do vencimento e outras vantagens poderão ser atribuídas ao professor as seguintes
gratificações:
I. pela execução de trabalho técnico ou científico;
II pela participação em programas pedagógicos especiais,
III. pelo exercício de função de instrutor em programas profissional para professores e outros
servidores da educação.
§ 1° - As gratificações de que trata o artigo anterior, serão propostas e arbitradas pelo Secretário
Municipal de Educação e serão concedidas mediante decreto do Chefe do Poder Executivo.
§ 2° - Nos casos de exercício de função de instrutor em programas de qualificação e atualização, o
professor somente fará jus à gratificação, se no desempenho desta função, não houver prejuízos à sua
jornada normal de trabalho, e os cursos forem ministrados no âmbito da Secretaria Municipal de
Educação.

SUBSEÇÃO III
DAS FÉRIAS DOS SERVIDORES DO MAGISTÉRIO

Art. 125 - O professor fará jus, a cada 12 (doze) meses de exercício efetivo, a 30 (trinta) dias
consecutivos de férias e 15 (quinze) dias de recesso escolar.
§ 1° - Desde que, em regência de classe, o professor deverá gozar férias anualmente no mês de julho.
§ 2° - O recesso escolar de 15 (quinze) dias deverá ocorrer preferencialmente no mês de janeiro, antes
do início do período letivo, ou de acordo com a necessidade de cada unidade escolar.

SEÇÃO IV
DA ACUMULAÇÃO DE CARGOS DOS PROFESSORES

Art. 126 - Ao professor é permitida a acumulação remunerada de.


I. dois cargos de professor;
II. um cargo de professor com outro cargo técnico ou cientifico
§ 1º - Em qualquer dos casos, o professor é obrigado a comprovar a compatibilidade de horários.

CAPÍTULO VIII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 127 - A apuração do tempo de serviço será em feita em dias, convertidos em anos, à razão de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias por ano.
§ 1° - Os dias de efetivo exercício serão apurados à vista de documentação que comprove a frequência.

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§ 2° - Admitir-se-á como documentação própria comprobatória do tempo de serviço:
I. certidão circunstanciada, firmada por autoridade competente. contendo todos os eventos registrados
nos assentamentos funcionais do interessado, período por período;
II. certidão de frequência;
III. justificação judicial, nos casos de impossibilidade de outros meios de provas.
§ 3° - A justificação judicial prevista no inciso III do parágrafo anterior, somente autorizará a averbação
do tempo de serviço, se precedida de audiência da Procuradoria Geral do Município.

Art. 128 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento por motivo de:
I. férias,
II. casamento e luto, até oito dias;
III. exercício de outro cargo ou função de governo ou de direção, de provimento em comissão ou em
substituição, no serviço público do Município, inclusive nas respectivas autarquias e fundações públicas,
IV. licença gestante;
V. licença paternidade;
VI. licença para tratamento de saúde;
VII. licença por motivo de doença em pessoa da família, observado o que dispõe o Art. 88 desta Lei;
VIII. acidente em serviço ou doença profissional,
IX. doença de notificação compulsória;
X. missão oficial,
XI. estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional, desde que no interesse da
Administração e não ultrapasse 24 (vinte e quatro) meses,
XII. prestação de prova ou exame em curso regular ou em concurso público
XIII. recolhimento a prisão, se absolvido no final.
XIV. suspensão preventiva, se absolvido no final,
XV. convocação para serviço militar ou encargo de segurança nacional, júri e outros serviços
obrigatórios por lei,
XVI. faltas por motivo de doença comprovada, inclusive em pessoa da família, até o máximo de três
durante o mês,
XVII. candidatura a cargo eletivo, durante o lapso de tempo previsto no Art 96 desta Lei;
XVIII. mandato legislativo ou executivo, municipal, federal ou estadual,
XIX. mandato de Prefeito e Vice-Prefeito;
XX. mandato de Vereador, quando não existir compatibilidade entre seu exercício e o do cargo público;
XXI. desempenho de mandato classista.

Art. 129 - As contagens de tempo de serviço para fins de aposentadoria serão definidas na legislação
que dispuser sobre o regime próprio de previdência do Município.

CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 130 - É assegurado ao servidor o direito de petição, em toda sua plenitude, assim como o de
representar
§ 1° - O pedido será encaminhado à autoridade competente para decidi-lo e terá solução dentro de 30
(trinta) dias, salvo os casos que obriguem a realização de diligências ou estudo especial.
§ 2° - Da decisão prolatada, caberá, sempre, pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado.
§ 3° - A autoridade que receber o pedido de reconsideração, poderá processá-lo como recurso,
encaminhando-o à autoridade competente
§ 4° - Caberá recurso:
I. do indeferimento do pedido de reconsideração; e
II. das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
§ 5° - Salvo disposição expressa em lei, o recurso não terá efeito suspensivo retroagindo à data do ato
impugnado a decisão que der provimento ao pedido.

Art. 131 - A representação será apreciada, obrigatoriamente, pela autoridade superior aquela contra a
qual for interposta.
§ 1° - O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá
I. em cinco anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de disponibilidade ou que afetem
interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho, e

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II. em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for estabelecido em lei.
§ 2° - O prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação do ato impugnado ou da ciência do
interessado, quando não houver publicação.

Art. 132 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem o curso prescricional.
§ 1° - Suspensa a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia em que cessar a
suspensão.
§ 2° - A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.

Art. 133 - Para o exercício do direito de petição é assegurado vista do processo ou documento, na
repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
§ 1° - A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.
§ 2° - São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo o motivo de força
maior.

TÍTULO V
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSISTÊNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 134 - O Município manterá regime próprio de previdência social para os servidores, definido em
Lei específica, organizado nos termos da Constituição Federal, para concessão, pagamento e
manutenção de benefícios aos servidores municipais e seus dependentes.

Art. 135 - O Município manterá, em regime de custeio compartilhado na forma definida em Lei
específica, Plano de Saúde para os servidores municipais e seus dependentes.
§1º - O Município poderá, ainda, celebrar convênio com outros planos de saúde administrado por outro
município ou pelo Estado para manutenção do Plano de Saúde dos servidores municipais.
§2º - No caso do parágrafo anterior as contribuições para o custeio do plano de saúde do servidor e
do município serão estabelecidas no respectivo convênio.

CAPÍTULO II
DA PENSÃO ESPECIAL

Art. 136 - Aos beneficiários do servidor falecido em consequência de moléstia profissional ou acidente
em serviço será assegurada a complementação da pensão paga pelo Regime Próprio de Previdência,
quando esta for inferior à remuneração que serviria de base para o cálculo do benefício do servidor na
aposentadoria com proventos integrais.
§ 1° - A prova das circunstâncias em que se teria ocorrido o falecimento será feita por junta médica
oficial, que se valerá de laudo pericial, se necessário
§ 2° - Aplica-se no que couber as disposições relativas aos benefícios do Regime Próprio de
Previdência em relação à concessão, sucessão, atualização, prescrição e interrupção de pagamento da
pensão especial

TITULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES
SEÇÃO
DOS DEVERES

Art. 137 - São deveres do servidor:


I. ser assíduo e pontual,
II. cumprir às ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais;
III, desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;
IV. guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre despachos, decisões ou
providências;
V. representar aos superiores hierárquicos sobre as irregularidades de que tiver conhecimento em
razão do exercício do cargo ou função,

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VI. tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes;
VII. providenciar para que esteja sempre atualizada no assentamento individual, a sua declaração de
família;
VIII. zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado à sua guarda
ou utilização;
IX. apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado, quando for o
caso;
X. atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, as requisições de papéis,
documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias ou
administrativas, para a defesa do Município, em juízo;
XI cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho;
XII. estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam
respeito às suas funções;
XIII. proceder na vida pública e privada na forma que dignifique o cargo ou a função que exerce

SEÇÃO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 138 - Ao servidor é proibido:


I - referir-se de modo depreciativo em informação, parecer ou despacho às autoridades constituídas e
aos atos da administração, podendo, em trabalho devidamente assinado, criticá-los sob o aspecto jurídico
e doutrinário;
II. retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente na
repartição;
III entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao
serviço;
IV. deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
V. tratar de interesses particulares na repartição;
VI. promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se solidário com
ela;
VIL exercer o comércio entre os companheiros de serviço,
VIII. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de terceiro em detrimento da função pública;
IX. coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza político-partidária;
X. participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo, de empresas
industriais, comerciais ou ainda, de sociedade civil prestadora de serviços;
XI. exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista ou
comandatário;
XII. pleitear, como procurador ou intermediário, junto à repartições públicas, salvo quando se tratar de
interesse de parente até o segundo grau civil;
XIII. praticar a usura, em qualquer de suas formas, no âmbito do serviço público ou de fora dele;
XIV. receber propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XV. deixar de prestar declarações em processo administrativo disciplinar, quando regularmente
intimado;
XVI. cometer à pessoa estranha a repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargos que lhe competir ou a seus subordinados;
XVII. acumular cargos ou funções, salvo as exceções previstas em lei.

SEÇÃO III
DA ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES

Art. 139 - Ressalvados os casos previstos na Constituição vigente, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos.
§ 1° - A proibição de acumular se estende a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas
públicas, sociedade de economia mista e fundações mantidas pelo poder público do Município, da União,
dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios.
§ 2° - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada a comprovação da compatibilidade
de horários.

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§ 3° - A compatibilidade de horários somente será admitida quando houver possibilidade de
cumprimento integra] da jornada ou do regime de trabalho, em turnos completos, fixados em razão do
horário de funcionamento do órgão ou entidade a que o servidor pertencer.
§ 4° - O servidor vinculado ao regime desta Lei que acumular licitamente dois cargos de carreira,
quando investido em cargo em comissão, ficará afastado dos cargos efetivos, optando, quanto à
remuneração, na forma prevista nesta Lei.

Art. 140 - Não se compreende na proibição de acumular, a percepção conjunta de:


I. proventos de aposentadoria resultante de cargos legalmente acumuláveis;
II. vencimento, remuneração ou proventos com pensão de qualquer natureza.
Parágrafo Único - A proibição de acumular proventos não se aplica aos aposentados, quanto ao
exercício de mandato eletivo, cargo em comissão ou ao contrato para prestação de serviços técnicos
especializados, de caráter temporário.

Art. 141 - Sem prejuízo dos proventos, poderá o aposentado perceber gratificação pela participação
em órgãos de deliberação coletiva.

Art. 142 - O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou função de confiança nem
participar remuneradamente, de mais de um órgão de deliberação coletiva.

Art. 143 - Verificado mediante processo administrativo que o servidor está acumulando de má fé, fora
das condições previstas neste Estatuto, será ele demitido de todos os cargos e funções e obrigado a
restituir o que houver recebido ilicitamente.
Parágrafo Único - Provada a boa-fé, o servidor será mantido no cargo ou função por que optar.

SEÇÃO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 144 – O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
§ 1° - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe em prejuízo
do Tesouro Municipal ou de terceiros; a pena abrange os ilícitos imputados ao servidor. nessa qualidade;
a administrativa resulta de atos omissos ou comissos, praticados no desempenho do cargo ou função.
§ 2° - Nos casos de indenização ao Tesouro Municipal, o servidor será obrigado a repor, de uma só
vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar
recolhimento ou entrada de numerário nos prazos legais.
§ 3º - Ressalvados os casos do parágrafo anterior, a importância da indenização poderá ser
descontada do vencimento ou remuneração do servidor, mensalmente, não excedendo o desconto à
décima parte do valor desta.
§ 4° - Tratando-se de dano causado a terceiro, por dolo ou culpa, e indenizado pelo Município, caberá
ação regressiva contra o servidor responsável pelo dano.

Art. 145 - As cominações civis, penais e administrativas poderão acumular-se, sendo umas e outras
independentes entre si, assim como as respectivas instâncias
Parágrafo Único - A absolvição criminal só afasta a responsabilidade civil ou administrativa, se negar
a existência do fato ou afastar o servidor acusado da respectiva autoria.

CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES E DE SUA APLICAÇÃO

Art. 146 - São penas disciplinares:


I. repreensão;
II. suspensão;
III. multa;
IV. demissão;
V. cassação de disponibilidade; e
VI. destituição de cargo em comissão.

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Art. 147 - Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a gravidade da
infração, os danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes funcionais do servidor
infrator.

Art. 148 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de
cumprimento dos deveres funcionais.

Art. 149 - A pena de suspensão, que não excederá 90 (noventa) dias, será aplicada em casos de:
I falta grave;
II. reincidência em falta já punida com repreensão; e
III desrespeito a proibição, que pela sua natureza não ensejar a pena de demissão.
§ 1° - O servidor suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo.
§ 2° - A autoridade que aplicar pena de suspensão, poderá convertê-la em multa, na base de cinquenta
por cento do vencimento efetivo, sendo o servidor, nesse caso, obrigado a permanecer em serviço.
§ 3° - A pena de multa será aplicada na forma e nos casos expressamente previstos em lei ou
regulamento.

Art. 150 - Será aplicada a pena de demissão, nos casos de:


I. crime contra a administração pública;
II. condenação pela justiça comum, a pena privativa de liberdade superior a quatro anos;
III. incontinência pública ou escandalosa;
IV. prática contumaz de jogos proibidos e comércio ilegal de bebidas e substâncias que resulte
dependência física e psíquica.,
V. ofensa física em serviço, contra servidor ou particulares, salvo se em legitima defesa
VI. aplicação irregular de dinheiro público;
VII. lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio Municipal;
VIII. revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente
e em prejuízo do Município;
IX. receber ou solicitar propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, ainda que fora de suas
funções, mas em razão delas;
X. exercer advocacia administrativa;
XI. acumulação ilícita de cargo ou função, comprovada a má fé,
XII, desídia no cumprimento do dever;
XIII. abandono de cargo;
XIV. ausência ao serviço, sem causa justificada, por 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias
interpolados durante um ano.
§ 1° - Atendida a gravidade da falta, a pena de demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem do
serviço público", a qual constará, obrigatoriamente, do ato demissório.
§ 2º - A pena de demissão prevista no inciso I, deste artigo, será aplicada em decorrência de decisão
judicial com trânsito em julgado.

Art. 151 - Será cassada a disponibilidade do servidor que não assumir, no prazo legal, o exercício do
cargo ou função em que for aproveitado.

Art. 152 - São competentes para aplicar penas disciplinares:


I. o Prefeito Municipal ou dirigente superior de autarquia ou fundação, em qualquer caso, e,
privativamente, nos casos de demissão e cassação de disponibilidade,
II. os Secretários municipais e os dirigentes dos demais órgãos nos casos de suspensão até 90
(noventa) dias;
III. os chefes de unidades administrativas em geral, nos casos de repreensão, suspensão até 30 (trinta)
dias e multa correspondente.

Art. 153 - Prescreverá a punibilidade:


I. em 5 (cinco) anos, as infrações puníveis com demissão, cassação de disponibilidade e destituição
de cargo em comissão;
II. em 2 (dois) anos, quanto a suspensão ou multa; e
III. em 180 (cento e oitenta) dias, quanto a repreensão.
§ 1° - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o ilícito foi praticado.

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§ - Os prazos de prescrição previstos na lei penal, aplicam-se as infrações disciplinares capituladas
como crime.
§ 3° - A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe o
curso prescricional
§ 4° - Suspensa a prescrição, esta recomeçará a correr pelo prazo restante, a partir do dia em que
cessar a suspensão

TÍTULO VII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR E DA SUA REVISÃO
CAPÍTULO 1
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 154 - O processo administrativo disciplinar é um instrumento destinado a apurar responsabilidade


de servidor, por infração praticada no exercício de suas atribuições.
Parágrafo Único - As disposições deste Título aplicam-se a qualquer cargo compreendido no Quadro
Permanente e Provisório do Município, de suas Autarquias e Fundações e, subsidiariamente, a detentores
de cargos, empregos ou funções públicas

Art. 155 - A autoridade que tiver conhecimento de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, através de sindicância ou de processo disciplinar, assegurado ao
acusado a ampla defesa.

Art. 156 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
Parágrafo Único - Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a
denúncia será arquivada por falta de objeto.

Art. 157 - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão
por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de disponibilidade ou destituição de cargo em
comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

Art. 158 - Se, de imediato ou no caso de processo disciplinar, ficar evidenciado que a irregularidade
envolve crime, a autoridade instauradora comunicará o fato ao Ministério Público.

Art. 159 - Os órgãos e repartições municipais, sob pena de responsabilidade de seus titulares,
atenderão com presteza as solicitações da Comissão Processante, inclusive quanto à requisição de
técnicos e peritos, devendo comunicar prontamente a impossibilidade de atendimento, em caso de força
maior.

Art. 160 - A comissão assegurará ao processo disciplinar, o sigilo necessário a elucidação dos fatos
ou o exigido pelo interesse da Administração.

Art. 161 - Quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame pericial, direto ou indireto,
não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo Único - A autoridade julgadora, não ficará adstrita ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou
rejeitá-lo, no todo ou em parte.

CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA

Art. 162 - Caberá aos Secretários Municipais e demais dirigentes de órgãos ordenarem,
fundamentadamente e por escrito, a suspensão preventiva do servidor infrator

Art. 163 - A suspensão preventiva de até 30 (trinta) dias será ordenada pelas autoridades mencionadas
no artigo anterior, desde que o afastamento do servidor seja necessário a apuração dos fatos.
§ 1° - A suspensão prevista neste artigo poderá ser determinada pela autoridade competente, no ato
da instauração do processo disciplinar ou em qualquer fase de sua tramitação e, estendida até 90
(noventa) dias, findos os quais cessarão os seus efeitos, ainda que o processo disciplinar não esteja
concluído.

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§2º - O afastamento preventivo do servidor, será computado na penalidade de suspensão
eventualmente aplicada.

Art. 164 - E assegurada a contagem de tempo de serviço, para todos os efeitos, do período de
afastamento por suspensão preventiva, bem como da percepção da diferença de vencimentos e
vantagens, devidamente corrigidas, quando reconhecida a inocência do servidor ou a penalidade imposta
se limitar repreensão ou multa
§ 1° - Será computado, na duração da pena de suspensão, se imposta, o período de afastamento
decorrente de medida acautelatória
§ 2° - Ocorrendo a hipótese do parágrafo anterior, o servidor restituíra, na proporção do que houver
recebido, o vencimento e vantagens na forma do disposto nesta Lei.

CAPÍTULO III
DA APURAÇÃO SUMÁRIA DE IRREGULARIDADE

Art. 165 - A sindicância, como meio sumário de verificação, será realizada por servidor ou comissão
constituída por membros de condição hierárquica nunca inferior a do sindicado.
Parágrafo Único - A sindicância será instaurada por determinação de dirigente de Órgão ou chefia a
que pertencer o servidor, mediante ato próprio.

Art. 166 - Promove-se a sindicância:


I. como preliminar do processo administrativo disciplinar;
II. quando não obrigatória a instauração desde logo, de processo disciplinar.

Art. 167 - O servidor ou comissão incumbido da sindicância, de imediato procederá às secuintes


diligências:
I. inquirição das testemunhas para esclarecimento dos fatos referidos no ato de instauração e o
sindicado, se houver, permitindo a este a juntada de documentos e indicação de provas;
II. concluída a fase probatória, o sindicado será intimado para, no prazo de 5 (cinco) dias, oferecer
defesa escrita, querendo.

Art. 168 - Comprovada a existência ou inexistência de irregularidades, o servidor ou comissão


apresentará relatório de caráter expositivo, contendo, exclusivamente, os elementos fáticos colhidos,
abstendo-se de quaisquer observações ou conclusões de cunho jurídico e encaminhando com o processo
à autoridade competente.

CAPITULO IV
DO PROCESSO DISCIPLINAR
SEÇÃO I
DA INSTAURAÇÃO

Art. 169 - É da competência dos Secretários Municipais e dos dirigentes superiores das autarquias e
fundações, a instauração do processo disciplinar e a designação da comissão Processante.
§ 1° - A comissão será composta de três membros, tendo como seu presidente, de preferência,
bacharel em direito, cabendo-lhe conduzir o processo disciplinar e designar o respectivo secretário.
§ 2º - Poderão ser constituídas em cada Secretaria, Autarquia e Fundação, tantas comissões quantas
forem julgadas necessárias.
§ 3° - Os membros da comissão ficarão afastados de suas atribuições normais, sempre que
necessário, durante o andamento do processo disciplinar.

Art. 170 - Não poderá ser designado para integrar comissão de processo disciplinar, mesmo como
secretário desta, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, do
denunciante ou denunciado, bem como do subordinado deste.
Parágrafo Único - O servidor designado declinará, desde logo, à autoridade competente o impedimento
que houver.

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SEÇÃO II
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS

Art. 171 - A comissão instalará os respectivos trabalhos dentro de 5 (cinco) dias contados da data da
publicação do ato de sua constituição e o concluíra no prazo de 60 (sessenta) dias.
§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, em face de pedido
circunstanciado do presidente da comissão
§2° - O ato de instauração indicará o nome, cargo, emprego ou função e a matricula do servidor
acusado, bem como declinará as faltas ou irregularidades que lhe foram imputadas.

Art. 172 - A citação do acusado dar-se-á pessoalmente, por escrito, contra recibo e será acompanhada
de cópia de documentos que lhe permita conhecer os motivos do processo disciplinar.
§ 1º - No caso de se achar o acusado ausente do lugar onde deveria ser encontrado, será citado por
via postal, em carta registrada com aviso de recebimento, juntando-se ao processo o comprovante do
registro e do recebimento.
§ 2° - Não sendo encontrado o acusado ou ignorado o seu paradeiro, a citação far-se-á por edital,
publicado três vezes na imprensa oficial, com prazo de dez dias, a contar da última publicação.
§ 3° - Quando for desconhecido o paradeiro de alguma testemunha, o presidente solicitará às
repartições competentes, informações necessárias à sua notificação.
§ 4° - Aos chefes diretos de servidores citados a comparecerem perante a comissão, será dado
imediato conhecimento dos termos da citação.

Art. 173 - Feita a citação sem que compareça o acusado, prosseguir-se-á o processo à sua revelia

Art. 174 - No dia aprazado, será ouvido o denunciante, se houver, e na audiência, interrogado o
acusado que, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, apresentará defesa prévia e o rol de testemunhas até o
limite de três, as quais serão notificadas.
§ 1° - Respeitado o limite mencionado neste artigo, poderá o acusado, durante a instrução substituir
as testemunhas ou indicar outras no lugar das que não comparecerem.
§ 2° - No mesmo dia da audiência inicial, se possível, e nos dias subsequentes, tomar-se-á o
depoimento das testemunhas apresentadas pelo denunciante ou arroladas pela comissão e a seguir, o
das testemunhas nomeadas pelo acusado.
§ 3° - Durante a instrução, o acusado será sempre intimado para assistir pessoalmente aos atos
processuais, fazendo-se acompanhar de defensor e poderá, nas inquirições, levantar contradita, formular
perguntas e reinquirir testemunhas.
§ 4° - Nas perícias poderá o acusado apresentar assistente técnico e formular quesitos.

Art. 175 - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor, salvo caso de proibição legal,
nos termos do artigo 207 do Código de Processo Penal, ou em se tratando de pessoas mencionadas no
artigo 206 do referido Código.
§ 1º - Ao servidor público que se recusar a depor sem justa causa, terá a sua remuneração suspensa
até o cumprimento da notificação.
§ 2° - Quando a pessoa estranha ao serviço público se recuse a depor perante a comissão, o
presidente solicitará à autoridade policial a providência cabível, a fim de ser ouvida na polícia
§ 3° - Na hipótese do parágrafo anterior, o presidente encaminhará à autoridade policial, deduzida por
itens, a matéria de fato sobre a qual deverá ser ouvida a testemunha.
§ 4º O servidor que tiver que depor como testemunha em processo disciplinar, fora da sede do seu
exercício, terá direito a transporte e diárias, na forma da legislação pertinente.

Art. 176 - Como ato preliminar ou no decorrer do processo, poderá o presidente representar junto à
autoridade competente, solicitando a suspensão preventiva do acusado.

Art. 177 - Durante o transcorrer do processo, o presidente poderá ordenar toda e qualquer diligência
que se afigure conveniente ao esclarecimento dos fatos.
Parágrafo Único - Caso seja necessário o concurso de técnicos e peritos oficiais, os requisitará à
autoridade competente, observado quanto a estes, os impedimentos contidos nesta Lei_

Art. 178 - No curso do processo disciplinar serão lavrados os atos que identificarão o momento
processual, dando-lhe caracterização própria, na forma prevista em regulamento.

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SEÇÃO III
DA DEFESA

Art. 179 - Durante o transcorrer da instrução, que obedecerá ao princípio do contraditório, é assegurada
a intervenção do acusado ou de seu defensor, constituído ou nomeado pela comissão.
§ 1° - O defensor constituído, somente será admitido no exercício da defesa, se for advogado inscrito
na Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 2° - Em caso de revelia, ou de solicitação do acusado, a comissão designará um servidor municipal,
de preferência bacharel em direito, para promover a defesa.
§ 3º - O defensor do acusado, quando designado pelo presidente da comissão não poderá abandonar
o processo se não por motivo imperioso, sob pena de responsabilidade.
§ 4º - A falta de comparecimento do defensor, ainda que motivada, não determinará o adiamento da
instrução, devendo o presidente da comissão, nomear defensor ad hoc para a audiência previamente
designada.
§ 5º - As diligências externas poderão ser acompanhadas pelo servidor acusado e seu defensor.

Art. 180 - Encerrada a instrução, será dentro de 5 (cinco) dias, dada vista do processo ao acusado ou
seu defensor, para as razões de defesa, pelo prazo de dez dias.

Art. 181 - Positivada a alienação mental do servidor acusado, será o processo quanto a este,
imediatamente encerrado, providenciadas as medidas médicas e administrativas cabíveis, lavrando-se
termo circunstanciado, prosseguindo o processo em relação aos demais acusados, se houver.

Art. 182 - Se, nas razões de defesa for arguida a alienação mental e como prova for requerido o exame
médico do acusado, a comissão autorizará a perícia e, após a juntada do laudo, se positivo, procederá
na forma do disposto no artigo anterior.

Art. 183 - A comissão completará o seu trabalho com relatório expositivo e circunstanciado, declinando
as irregularidades imputadas a cada acusado, concluindo pela inocência ou responsabilidade, indicando,
neste último caso, os dispositivos legais transgredidos e a pena aplicável
Parágrafo Único - Deverá, também, a comissão em relatório, sugerir quaisquer providências que lhe
parecer de interesse público

SEÇÃO IV
DO JULGAMENTO

Art. 184 - No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora
proferirá sua decisão.
§ 1º - A decisão poderá conter a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar.
§ 2º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a competência da autoridade instauradora do processo,
este será encaminhado a autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
§ 3° - Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções o julgamento caberá a autoridade
competente para a imposição da pena mais grave.
§ 4° - Se a penalidade prevista for a de demissão ou cassação de disponibilidade, o julgamento caberá
ao Prefeito Municipal ou ao dirigente superior da autarquia ou fundação.
§ 5º - A autoridade julgadora decidirá a vista dos fatos apurados pela comissão, não ficando vinculada
a conclusões do relatório.
§ 6° - Quando o relatório contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá motivadamente,
agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade

Art. 185 - Verificada a existência de vicio insanável, a autoridade julgadora, declarará a nulidade total
ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para apurar os fatos articulados.
§ 1° - Quando a autoridade julgadora entender que os fatos não foram devidamente apurados
determinará o reexame do processo na forma prevista neste artigo
§ 2° - O julgamento do processo fora do prazo legal não implica em sua nulidade
§ 3º - A autoridade julgadora que der causa a prescrição será responsabilizada na forma prevista nesta
Lei.

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Art. 186 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato
nos assentos individuais do servidor acusado.

Art. 187 - O servidor que responde a processo disciplinar, só poderá ser exonerado a pedido ou
aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo disciplinar e o cumprimento da penalidade,
quando aplicada.

Art. 188 - Aplicar-se-ão aos processos administrativos disciplinares, subsidiariamente, as normas de


direito processual comum,

CAPÍTULO V
DO PROCESSO POR ABANDONO DE CARGO

Art. 189 - No caso de abandono de cargo ou função, instaurado o processo e feita a citação na forma
prevista no Capítulo IV, deste Título, comparecendo o acusado e tomadas as suas declarações, terá ele
o prazo de 10 (dez) dias para oferecer defesa ou requerer a produção da prova que tiver, que só poderá
versar sobre força maior ou coação ilegal.
Parágrafo Único - Não comparecendo o acusado ou encontrando-se em lugar incerto e não sabido, a
comissão fará publicar no órgão oficial, por três vezes, o edital de chamamento com prazo de quinze dias,
nomeando-lhe defensor na forma do disposto nesta Lei.

Art. 190 - Simultaneamente com a publicação dos editais, a comissão deverá:


I. requisitar o histórico funcional, frequência e endereço do acusado;
II. diligenciar a fim de localizar o acusado;
III. ouvir o chefe da divisão administrativa ou órgão equivalente a que pertencer o servidor;
IV. solicitar aos órgãos competente, os antecedentes médicos, informando, especialmente, do estado
mental do acusado faltoso,
V. requisitar cartões de ponto e folha de pagamento.

Art. 191 - Não atendidos os editais de citação, será o servidor declarado revel e ser-lhe-á nomeado
defensor.
Parágrafo Único - Comparecendo o acusado e manifestado o desejo de pleitear exoneração no curso
do processo e antes do julgamento, deverá ser exigida a apresentação:
I. de requerimento de exoneração, firmado pelo próprio servidor ou através de procurador com poderes
especiais;
II. atestado liberatório de empréstimos que tenha obtido, em razão do cargo ou função em instituição
financeira oficial.

Art. 192 – O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de oficio quando:
I. a decisão recorrida for contrária a texto expresso em lei ou à evidência dos autos;
II. após a decisão, surgirem novas provas de inocência do punido ou de circunstâncias que autorizem
o abrandamento da pena aplicada;
III. quando a decisão proferida se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente
falsos ou eivados de vícios insanáveis.
Parágrafo Único – Os pedidos que não se fundarem nos casos contidos no elenco deste artigo serão
indeferidos desde logo, pela autoridade competente.

Art. 193 – A revisão será processada por comissão constituída na forma do Capítulo IV, Seção I, Título
VII.
§1º - Quando se tratar de pedido de revisão que importe na reintegração do servidor que tenha sofrido
pena de demissão ou cassação de disponibilidade, o processo será submetido à Procuradoria Geral do
Município para deliberar, na forma da legislação vigente.
§2º - No exame do pedido revisional, a Procuradoria Geral do Município poderá realizar diligências,
juntar documentos, requisitar perícias e proceder a produção da prova oral, observado o critério legal
fixado para o procedimento administrativo disciplinar.
§3º Após a deliberação da Procuradoria Geral, o processo será encaminhado com relatório
circunstanciado e parecer opinativo ao Prefeito, para homologação ou veto.

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Art. 194 - A revisão que não poderá agravar a pena já imposta, processar-se-á em apenso ao processo
originário.

Art. 195 – Não será admissível a reiteração do pedido, salvo se fundado em novas provas.

Art. 196 - Não constitui fundamento para revisão, a simples alegação de injustiça da penalidade.
Parágrafo Único - Será impedido de funcionar na revisão quem houver composto a comissão de
processo disciplinar.

Art. 197 - Concluída a instrução do processo revisional será aberta vista ao requerente ou seu defensor,
pelo prazo de 10 (dez) dias, para apresentação de alegações, querendo.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo previsto neste artigo, ainda que sem alegações, será o processo
encaminhado com o relatório circunstanciado, firmado pela comissão, dentro do prazo de 15 (quinze)
dias, à autoridade competente para o julgamento.

Art. 198 - Será de 30 (trinta) dias o prazo para o julgamento, sem prejuízo das diligências que a
autoridade entenda necessárias ao melhor esclarecimento do processo.

Art. 199 - Julgada procedente a revisão, a Administração determinará a reintegração do servidor, a


redução, suspensão ou o cancelamento da pena imposta.

TITULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA E EMERGENCIAL DE INTERESSE PÚBLICO

Art. 200 - Para atender necessidade temporária e emergencial de interesse público, poderão ser
efetuadas contratações de pessoal, para determinada obra ou serviço.

Art. 201 - Consideram-se como de necessidade temporária e emergencial as contratações para:


I. combater surto epidémico;
II. atender situações de calamidade pública;
III. substituir professores a título de convocação
IV. permitir a execução de serviço, por profissional de notória especialização, nas áreas de engenharia
e tecnologia da informação; e
V. atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei
§ 1º - As contratações previstas neste artigo não poderão ultrapassar o prazo de 3 (três) anos, vedada
a prorrogação, exceto quando forem para atender projetos especiais com recursos de convênios, caso
em que as referidas contratações atenderão ao prazo previsto no projeto
§ 2° - O recrutamento será feito mediante processo seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação e
observará critérios definidos em regulamento, exceto na hipótese prevista no inciso II deste artigo.

Art. 202 - É vedado o desvio de função de pessoas contratadas na forma deste Título, bem como sua
recontratação, sob pena de nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil, da autoridade
contratante.
Parágrafo Único - Nas contratações por tempo determinado serão observados os níveis salariais dos
planos de carreira do órgão ou entidade interessada.

TITULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 203 Os prazos previstos nesta Lei serão contados por dias corridos.
§ 1° - Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos excluindo o dia do começo e incluindo
o do vencimento.
§ 2 - Os prazos somente começam a correr a partir do primeiro dia útil após a citação, intimação ou
notificação.

Art. 204 - É assegurado ao servidor público civil o direito a livre associação sindical.

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Art. 205 - Fica estabelecida como data-base o mês de janeiro para revisão geral anual da remuneração
dos servidores públicos municipais, mantendo as demais disposições da Lei Municipal n°. 1399, de 26 de
maio de 2009, alterada pela Lei nº 1.524/10. (Alterado pela Lei 1.552 de 2011)
Parágrafo Único – As atualizações anuais referentes aos servidores do magistério da educação básica
do Município seguem as disposições do caput deste artigo, sendo preservado o direito ao piso
remuneratório estabelecido nacionalmente. (Acrescido pela Lei 1.552 de 2011)

Art. 206 - O direito de greve será exercido na forma prevista em lei federal.

Art. 207 - O dia 28 de outubro será consagrado ao servidor público municipal.

Art. 208 - Fica concedido ponto facultativo ao servidor no dia do seu aniversário.

Art. 209 - Ficam assegurados todos os direitos adquiridos anteriormente a esta Lei.

Art. 210 - Poder Executivo expedirá os atos regulamentares necessários à execução desta Lei.

Art. 211 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1° de março
de 2010.

Art. 212 - Revogam-se as disposições em contrário em especial a Lei Municipal n° 1.471, de 04 de


janeiro de 2010.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO, ESTADO DE GOIÁS, aos 06 dias


do mês de abril de 2010.

Questões

01. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.488 de 2010:


“O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou tiver sua disponibilidade cassada,
terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo”.
( ) Certo ( ) Errado

02. Complete a lacuna de acordo com a Lei 1.488 de 2010:


“Concluída a instrução do processo revisional será aberta vista ao requerente ou seu defensor, pelo
prazo de _____ dias, para apresentação de alegações, querendo”.

(A) 15 (quinze)
(B) 10 (dez)
(C) 05 (cinco)
(D) 08 (oito)
(E) 30 (trinta)

03. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.488 de 2010:


“É vedado designar o servidor para exercer função ou atividade que não integre o respectivo cargo ou
categoria funcional”.
( ) Certo ( ) Errado

04. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.488 de 2010:


“A critério da Administração, ao servidor estável poderá ser concedida licença para tratar de assuntos
de interesse particular pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, prorrogável por igual período, com
remuneração”.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01. Certo / 02. B / 03. Certo / 04. Errado

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Comentários

01. Resposta: Certo


Art. 53 - O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou tiver sua disponibilidade
cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.
Parágrafo Único - O não pagamento do débito no prazo previsto implicará em sua inscrição como
dívida ativa.

02. Resposta: B
Art. 197 - Concluída a instrução do processo revisional será aberta vista ao requerente ou seu defensor,
pelo prazo de 10 (dez) dias, para apresentação de alegações, querendo.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo previsto neste artigo, ainda que sem alegações, será o processo
encaminhado com o relatório circunstanciado, firmado pela comissão, dentro do prazo de 15 (quinze)
dias, à autoridade competente para o julgamento.

03. Resposta: Certo


Art. 5° - É vedado designar o servidor para exercer função ou atividade que não integre o respectivo
cargo ou categoria funcional.

04. Resposta: Errado


Art. 94 - A critério da Administração, ao servidor estável poderá ser concedida licença para tratar de
assuntos de interesse particular pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, prorrogável por igual
período, sem remuneração.

Lei Orgânica Municipal de Senador Canedo.

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SENADOR CANEDO ESTADO DE GOIÁS1

PREÂMBULO
Sob a proteção de Deus e em nome do povo do município de Senador Canedo, nós, Vereadores
Municipais, fiéis às tradições históricas e aos anseios do nosso povo, respeitando os direitos fundamentais
da pessoa humana, buscando definir e limitar a ação do Município em seu papel de construir uma
sociedade livre, justa e pluralista, aprovamos e promulgamos a presente LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO
DE SENADOR CANEDO.

CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO JURÍDICA

Art. 1º - O Município de Senador Canedo, integrante da União indissolúvel que com o Estado de Goiás,
os demais Estados, Municípios e o Distrito federal, formam a República federativa do brasil, constitui
pessoa jurídica de direito público interno, com autonomia política, administrativa e financeira, nos termos
das Constituições do Estado de Goiás e da República.
§ 1º – O Município de Senador Canedo, organiza-se e rege-se por esta Lei Orgânica e pelas
Constituições do Estado e da Re- pública, o município e seu governo será exercido pelo Prefeito e pela
Câmara Municipal.
§ 2º – São símbolos do Município de Senador Canedo, o brasão, a bandeira e o Hino, representativos
de sua cultura e história.

Art. 1º A - Constituem objetivos fundamentais do Município de Senador Canedo: (acrescentado pela


emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – contribuir para a construção de uma sociedade livre, justa, produtiva e solidária; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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Disponível em http://www.camaracanedo.go.gov.br/transparencia/atosadministrativos/8 acesso em 21.08.2019

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II – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, crença, convicções
filosóficas ou ideológicas e quaisquer outras formas de distinção; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – garantir o pleno desenvolvimento econômico e social do Município; (acrescentado pela emenda à
lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – erradicar a pobreza, eliminar a marginalização e reduzir as desigualdades sociais. (acrescentado
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 1º B - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos e mediante: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
I – plebiscito; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – referendo; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – iniciativa popular. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 1º C - A autonomia municipal será assegurada: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – pela eleição direta do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – pela administração própria dos assuntos de seu peculiar interesse, especialmente quanto à:
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) arrecadação dos tributos de sua competência; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
b) aplicação de suas rendas, sem prejuízo da obrigação de prestar contas, e publicar balancetes nos
prazos e formas estabeleci- dos em lei; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
c) organização dos serviços públicos locais. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).

SEÇÃO II
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 1º D - São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 1º E - A organização político-administrativa do Município compreende a cidade, os distritos e os


subdistritos. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – A cidade de Senador Canedo é a sede do Município. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – Os limites do território do Município só poderão ser alterados, na forma da lei estadual, e quando
seja preservada a unidade histórico-cultural do ambiente urbano. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 1º F - Lei municipal poderá instituir a administrações regionais e distritais. (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 1º G - É considerada data cívica o dia 1º de junho. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 1º H - Para a obtenção de seus objetivos, poderá o Município, me- diante aprovação da Câmara
Municipal: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – organizar-se em consórcios, cooperativas e associações com outros municípios; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – firmar convênios, acordos e outros ajustes com a União, Estados, Distrito federal, outros Município
e entidades da administração direta, indireta ou fundacional e privadas, para a realização de suas
atIVidades próprias; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – constituir guarda municipal destinada à proteção de seus bens, instalações e serviços.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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CAPÍTULO II
DA DIVISÃO DE TERRITÓRIO

Art. 2º - O território do Município de Senador Canedo, para efeitos políticos administrativos, poder ser
dividido em distritos, criados pela Câmara Municipal nos termos da Lei Complementar Estadual, tendo a
respectiva sede a categoria de vila.

Art. 3º - Para fins econômicos e para aplicação das normas de controle urbanístico, o território
municipal será dividido em áreas urbanas, de expansão urbana, de interesse urbano, de preservação e
para aproveitamento rural.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA

Art. 4º - Ao Município de Senador Canedo, compete prover tudo que respeite ao seu interesse e ao
bem estar de sua população, competindo-lhe:
I – legislar sobre assuntos de interesse local;
II – suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber;
III – decretar arrecadar os tributos de sua competência, respeitando os limites impostos pelas
Constituições da República e do Estado;
IV – aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigação de presar contas e publicar balancetes;
V – elaborar o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos das
Constituições da República e do Estado e da Lei Complementar regedora da espécie, todos com base
em planejamento adequado;
VI – organizar, manter e prestar, com cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas
de educação pré-escolar e de ensino funda- mental, os serviços de atendimento à saúde da população,
serviços da assistência social, em geral e especialmente a família, a criança, ao adolescente, ao deficiente
físico e ao idoso;
VII – dispor, sobre organização e execução dos demais serviços públicos;
VIII – criar, extinguir e prover cargos, empregos e funções públicas, fIXar-lhes remuneração,
respeitadas as regras do art. 37 da Constituição da República e do art. 92 da Constituição do Estado de
Goiás e instituir o regime jurídico único de seus servidores;
IX – dispor sobre administração, utilização e alienação de seus bens;
X – adquirir bens, inclusive mediante desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social e estabelecer servidões administrativas necessárias aos seus serviços;
XI – organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão, permissão e autorização de
serviços públicos de interesse local, incluindo o transporte coletivo de passageiros, definido como
essencial e em cuja execução não se admitirá o monopólio, ainda que em uma única linha;
XII – elaborar e executar seu planejamento;
XIII – estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano, bem
como as limitações urbanísticas convenientes à ordenação de seu território;
XIV – regular a utilização de vias e logradouros públicos e, especialmente, nas áreas urbanas e de
expansão urbana:
a) determinar o itinerário e os pontos de paradas dos transportes coletivos;
b) fIXar os locais de estacionamento de táxis e demais veículos;
c) conceder, permitir ou autorizar serviços de transportes coletivos, sendo vedada a concessão em
caráter monopolístico, ainda que de uma única linha ou itinerário;
d) permitir a exploração de serviços de transporte individual de passageiros e fixar as respectivas
tarifas;
e) fIXar e sinalizar os limites das “zonas de silêncio” e de trânsito de tráfego em condições especiais;
f) disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida e veículos eu
circulam em vias públicas municipais;
XV – sinalizar as vias urbanas e estradas municipais, bem como regulamentar, fiscalizar a sua
utilização, lançando e arrecadando as multas de- correntes de infrações;
XVI – prover sobre limpeza das vias e logradouros públicos, e remoção e destino do lixo domiciliar, do
lIXo hospitalar, dos rejeitos que impliquem riscos à saúde e à segurança da coletividade e de outros
resíduos de qual- quer natureza;

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XVII – ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento de
estabelecimentos industriais, comerciais, prestacionais e outros de qualquer natureza, observadas as
normas federais e estaduais pertinentes;
XVIII – dispor sobre serviço funerário e cemitérios, administrando aqueles que forem públicos e
fiscalizando os pertencentes a entidades privadas;
XIX – regulamentar, autorizar e fiscalizar todos os meios de publicidade e propaganda nos locais
sujeitos ao poder de polícia municipal;
XX – dispor sobre depósito e venda de animais e mercadorias apreendidas em decorrência de
transgressão de legislação municipal;
XXI – dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, para erradicação da raiva e outras
moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
XXII – estabelecer e impor penalidades por infração de sua lei e regula- mentos;
XXIII – prover de instalações adequadas a Câmara Municipal;
XXIV– realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incêndios e prevenção de acidentes
naturais em coordenação com a União e o Estado;
XXV – construção e conservação de estradas, parques jardins e hortos florestais;
XXVI – promover a proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagista local,
observadas a legislação e a ação fiscalizadora federal e Estadual;
XXVII – preservar as florestas, faunas e a flora;
XXVIII – organizar e suprimir Distritos, observando o disposto nesta Lei Orgânica e na Legislação
Estadual pertinente.

Art. 5º - Ao Município de Senador Canedo, compete concorrentemente com o Estado:


I – zelar pela higiene e segurança pública;
II – fiscalizar, nos locais de venda direta ao consumidor, as condições sanitárias dos gêneros
alimentícios;
III – fazer cessar, no exercício do poder de polícia administrativa, as atividades que violarem as normas
de saúde, sossego, higiene, segurança, funcionalidade, estética e outros de interesse coletivo;

Art. 6º - Ao Município de Senador Canedo é proibido:


I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter, com eles ou com seus representantes, relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma
da lei, a colaboração de interesse público;
II – recusar fé a documento público;
III – usar ou permitir que se use qualquer dos bens pertencentes à administração direta, indireta ou
funcional sob seu controle, para fins estranhos à administração;
IV – doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, ou conceder isenções ou
remissões fora dos casos de manifesto interesse público, com expressa autorização da Câmara
Municipal, sob pena de nulidade de ato.

CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DO NÚMERO DE VEREADORES

Art. 7º - A Câmara Municipal é composta por 13 (treze) vereadores eleitos por voto direto e secreto,
para uma legislatura de quatro anos a iniciar-se no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
(Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 17/2011, de 13 de setembro de 2011).
Parágrafo Único – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 17/2011, de 13 de setembro de 2011).

SEÇÃO II
DA POSSE

Art. 8º - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 01 de janeiro em sessão solene, independente de
número, sob a presidência do vereador mais idoso dentre os presentes, os vereadores prestarão
compromisso e tomarão posse.
§ 1º – O vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo e não fizer no prazo de 10
(dez) dias, perderá o mandato, salvo o motivo de força maior.

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§ 2º – No ato da posse e ao término do mandato, o vereador fará declaração de seus bens anexando
a ela os devidos documentos comprovando a sua propriedade, os quais serão transcritos em livro próprio.
§ 3º – No mesmo dia ou nos subsequente, a Câmara reunir-se--á com a presença da maioria absoluta
de seus membros, sob a presidência do mais idoso entre os vereadores presentes, para eleição de sua
mesa diretora e, até que se efetive a eleição da mesa, continuará sendo presidida pelo mais idoso.

SEÇÃO III
DA MESA DA CÂMARA

Art. 9º - A mesa Diretora da Câmara Municipal será formada por Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º
Vice-Presidente, 3º Vice-Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário e 3º Secretário, sua composição
observar-se à, tanto quanto possível, a proporcionalidade das representações partidárias com assento na
Câmara Municipal. (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – A eleição para renovação do mandato da Mesa Diretora ocorrerá na forma regimental.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – O mandato da Mesa será definido no Regimento Interno. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 3º – Na ausência dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso, dentre os presentes, assumirá a
Presidência dos trabalhos. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
§ 4º – Ocorrendo vaga na Mesa, a Câmara, na primeira sessão ordinária que realizar após a vacância
do cargo, ou extraordinária especialmente convocada para este fim, elegerá o substituto para cumprir o
restante do mandato. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 10 - Qualquer membro da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos membros da
Câmara, quanto faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo
se outro vereador para complementar o mandato.

Art. 11 - As atribuições da Mesa Diretora são as definidas no Regimento Interno (Redação dada pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
V – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VI – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VII – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 12 - Ao presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:


I – representar a Câmara em juízo ou fora dele;
II – dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;
III – promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis com sanção tácita ou com
veto rejeitado pela Câmara;
IV – fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele
promulgados;
V – declarar suspenso, extinto ou cassado o mandato do Prefeito, Vice--Prefeito e Vereadores, nos
casos e na forma previsto em lei;
VI – apresentar ao Plenário, até o dia 20 de cada mês, o balancete relativo aos recursos recebidos e
às despesas do mês anterior;

SEÇÃO IV
DAS SESSÕES DA CÂMARA

Art. 13 - A Câmara Municipal reunir-se-á, anualmente, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 01 de


agosto a 15 de dezembro.
§ 1º – As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente,
quando caírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º – A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.

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§ 3º – A Câmara será convocada extraordinariamente pelo Prefeito, por seu Presidente nos casos de
intervenção estadual e para os atos de posse de Prefeito, Vice-Prefeito ou Vereador, ou, para tratar de
assuntos de relevante interesse público, pela maioria de seus membros;
§ 4º – Nas sessões extraordinárias somente deliberará matéria para a qual a Câmara foi convocada
ou para assuntos sobre atos da Mesa Diretora, ou de assuntos de natureza interna da Câmara.

Art. 14 - A primeira Lei Orgânica promulgada em 20 de abril de 1990 por erro de redação não consta
o artigo 14;

Art. 15 - As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada por dois terços
de seus membros, nos casos definidos no Regi- mento Interno.

Art. 16 - A Câmara Municipal, realizará sessões especiais, abertas a participação de entidades


representativas da população, para debater assuntos de interesse da comunidade.
Parágrafo Único – As sessões previstas no artigo anterior serão em número de 02(duas) ao mês,
devendo ser solicitada em requerimento encaminhado a Mesa da Câmara, com no mínimo 15(quinze)
dias de antecedência.

Art. 17 - As sessões serão abertas com a presença de, no mínimo, um terço de seus membros e a
Câmara deliberará por maioria simples de seus membros, salvo as exceções previstas nesta Lei e nas
Constituições do Estado e da República.

Art. 18 - As leis complementares e o Regimento Interno da Câmara serão aprovados pela maioria
absoluta de seus membros. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
I – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
V – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
b) – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
c) – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
d) – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
e) – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
f) – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 19 - Dependem do voto de dois terços dos membros da Câmara:


I – a realização da sessão secreta;
II – rejeição de parecer prévio do tribunal de Contas do Município sobre as contas mensais e anuais
do Município;
III – concessão de cidadania honorífica ou qualquer outra honraria ou homenagem;
IV – aprovação de representação solicitando a alteração do nome do Município;
V – a aprovação de emendas à Lei Orgânica Municipal; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
VI – a perda do mandato de Vereador, nos termos desta Lei; (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VII – a destituição de membros da Mesa Diretora da Câmara. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – O Presidente da Câmara ou seu substituto só terá votos:
I – na eleição da Mesa;
II – quando a matéria exigir voto favorável de dois terços dos membros da Câmara;
III – quando houver empate em votação no plenário;
IV – quando a votação for secreta.
§ 2º – O vereador que tiver interesse pessoal na deliberação não poderá votar, sob pena de nulidade
da votação se seu voto for decisivo.

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SEÇÃO V
DOS SUBSÍDIOS DO VEREADOR

Art. 20 - O subsídio dos Vereadores será fixado em cada legislatura para a subsequente, em
consonância com a Constituição da República, os limites máximos, a serem observados em relação ao
subsídio dos Deputados Estaduais, previstos na Constituição Estadual (Redação dada pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 20-A - O Vereador não poderá: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
I – a partir da expedição do diploma: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou com concessionário de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível “ad
nutum”, nas entidades constantes da alínea anterior; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – desde a posse: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea
“a”; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
c) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
d) ocupar cargo ou função de que seja demissível “ad nutum”, nas entidades referidas no inciso I,
alínea “a”. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 20-B - Perderá o mandato o Vereador: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
I – que infringir qualquer das proibições do art. 20-A; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – que tiver procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da
Câmara Municipal, salvo licença ou missão por esta autorizada; (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
VI – que sofrer condenação criminal por sentença transitada em julgado; (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VII – que fixar residência fora do Município; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
VIII – que deixar de tomar posse no prazo previsto nesta Lei. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º São incompatíveis com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno e
no Código de Ética, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores e a percepção de vantagens
indevidas. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – Extingue-se o mandato e assim será declarado pelo Presidente da Câmara, quando ocorrer
falecimento ou renúncia por escrito do Vereador. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).

Art. 20C - Não perderá o mandato o Vereador que estiver: (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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I – investido no cargo de Secretário Municipal; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
II – licenciado por motivo de doença, maternidade, paternidade ou para tratar, sem remuneração, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão
legislativa; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

III – quando afastado para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do
Município, devidamente autorizado pela Câmara. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).

parágrafo único – Na hipótese do inciso I, o Vereador será automaticamente licenciado e poderá optar
pela remuneração do mandato, a ser paga pelo órgão de destino. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 20D - Os Vereadores são invioláveis, no exercício do mandato e na circunscrição do Município,


por suas opiniões, palavras e votos. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).

SEÇÃO VI
DA LICENÇA, DA PERDA DE MANDATO E DO SUPLENTE

Art. 21 - O Vereador poderá licenciar-se:


I – por moléstia devidamente comprovada;
II – para desempenhar missões de caráter cultural ou de interesse do município;
III – para tratar de interesse particular, por prazo determinado, não podendo reassumir o exercício do
mandato antes do término da licença;
§ 1º – Serão remuneradas as licenças previstas nos incisos I e II.
§ 2º – A primeira Lei Orgânica promulgada em 20 de abril de 1990 por erro de redação não consta §
2º;
§ 3º – o Vereador, que ausentar injustificadamente de 1/3 (um terço), das sessões ordinárias mensais,
terá sua remuneração reduzida em 50 % (cinquenta por cento).

Art. 22 - A extinção e a cassação de mandato de Vereador dar-se-ão nos casos e na forma de


legislação federal e Estadual.

Art. 23 - Em caso de vaga por morte ou renúncia de Vereador, ou de licença por prazo igual ou superior
a cento e vinte dias, o Presidente convocará o suplente, que deverá tomar posse dentro do prazo de
quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.
Parágrafo Único – Ocorrendo a vaga e não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato, dentro
de quarenta e oito horas, ao tribunal Regional Eleitoral.

Art. 23A - Havendo afastamento de vereador por determinação judicial, somente se convocará o
suplente quando este for igual ou superior a cento e vinte dias. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

SEÇÃO VII
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA

Art. 24 - A Câmara, com sanção do Prefeito, cabe dispor sobre as matérias de competência do
Município e especialmente:
I – legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anis- tias fiscais e a remissão de
dívidas;
II – votar o plano plurianual, bem como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
III – autorizar previamente a contratação de operação de crédito;
IV – autorizar a concessão de auxílios subvenções;
V – normatizar e autorizar a concessão, permissão e autorização da exploração de serviços públicos;
VI – autorizar a cessão do direito de uso de bens municipais;
VII – autorizar a alienação de bens imóveis;
VIII – autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;

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IX – regime jurídico dos servidores públicos municipais, criação, transformação e extinção de cargos,
empregos e funções públicos, estabilidade e aposentadoria e fixação e alteração de remuneração ou
subsídio; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
X – aprovar o planejamento municipal;
XI – autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com os outros
municípios;
XII – delimitar o perímetro urbano;
XIII – denominar prédios, vias e logradouros públicos.

Art. 25 - A Câmara compete, privativamente entre outras, as seguintes atribuições:


I – eleger sua mesa, bem como destituí-la, na forma regimental;
II – elaborar o regimento interno;
III – dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia, respeitadas as Constituições da República
e do Estado de Goiás, criação e provimento dos cargos e funções de sua estrutura organizacional,
respeitadas as regras concernentes a remuneração ou subsídio e limites de dispêndios com pessoal,
expressas no art. 37, incisos X e XI, e art. 169 da Constituição da República; (Redação dada pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – dar posse ao prefeito, Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e afastá-lo do exercício do cargo
nos casos e na forma da lei;
V – conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;
VI – autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município por mais de quinze dias;
VII – fixar os subsídios do Prefeito; (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
VIII – Criar comissão Especial de Inquérito, sobre fato determinado de sua competência, a
requerimento de pelo menos um terço de seus membros, aprovados por maioria simples;
IX – solicitar informações ao Prefeito e aos Secretários Municipais sobre assuntos referentes à
administração, na forma prevista na Constituição do Estado;
X – convocar Secretários Municipais ou autoridades equivalentes, bem como dirigentes de entidades
da administração descentralizada, para prestarem informações, pessoalmente, no prazo máximo de
quinze dias, contados do recebimento da convocação, importando aos dois primeiros em crime de
responsabilidade a ausência não justificada; (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
XI – deliberar, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna, e nos demais casos de
sua competência privativa, por meio de decreto legislativo;

XII – conceder cidadania honorífica e outras homenagens a pessoas que tenham prestado relevantes
serviços ao Município, mediante decreto legislativo, aprovado pelo voto de dois terços de seus membros;
XIII – Julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei;
XIV – julgar as contas do Prefeito após o recebimento do parecer prévio do tribunal de Contas dos
Municípios, que somente poderá ser alterado por dois terços dos membros da Câmara: (Redação dada
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) o parecer somente poderá ser rejeitado por decisão de dois terços dos membros da Câmara;
b) decorrido o prazo, sem deliberação, as contas serão consideradas aprovadas ou rejeitadas de
acordo com a conclusão do parecer do tribunal de Contas. Executando-se os pedidos de vista e as
diligências necessárias que não poderão exceder o prazo de sessenta dias;
c) rejeitadas, as contas serão imediatamente remetidas ao Ministério Público para os fins.
XV – exercer, com o auxílio do tribunal de Contas dos Municípios, o controle externo das contas do
Município. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

SEÇÃO VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 26 - A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão permanente da Câmara Municipal,
ao prefeito Municipal e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta lei e na Constituição do Estado
e da República.

Art. 26-A - O processo legislativo compreende a elaboração de: (acrescenta- do pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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I – emendas à Lei Orgânica Municipal; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
II – leis complementares; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
III – leis ordinárias; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – decretos legislativos; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
V – resoluções. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 26B - A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – de um terço, no mínimo, dos Vereadores; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
II – do Prefeito Municipal; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
§ 1º – A proposta será discutida e votada, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em
ambos, dois terços dos votos dos membros da Casa. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora com o respectivo número de
ordem. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 3º – A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 26C - Os projetos de leis serão debatidos e submetidos à votação em dois turnos de discussão.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – O projeto aprovado será despachado pelo Presidente da Câmara para a elaboração, em até dez
dias, do autógrafo de lei. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – O projeto rejeitado será despachado pelo Presidente ao arquivo, que determinará que seu autor
seja notificado da decisão da Câmara. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).

Art. 26D - São objeto de lei complementar as seguintes matérias: (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – Plano Diretor; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – Código tributário Municipal; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
III – Código de Obras e Edificações; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
IV – Código de Posturas; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
V – Lei de Parcelamento e Uso do Solo; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
VI – Regime Jurídico dos Servidores Municipais. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 26E - O Decreto Legislativo destina-se a regulamentar matérias de competência exclusiva da


Câmara Municipal que produza efeitos externos e será promulgado pelo Presidente da Câmara.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 26F - A Resolução destina-se a regulamentar matérias de economia interna da Câmara, de sua
competência exclusiva, e será promulgada pelo Presidente da Câmara. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 27 - É da competência exclusiva do Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que:


I – disponham sobre matéria tributaria, financeira e orçamentaria;
II – disponham sobre criação e o provimento de cargos, empregos e funções na administração direta,
autárquica e fundacional do Poder Executivo, a estabilidade e aposentadoria, e a fixação e alteração de
sua remuneração; (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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III – disciplinem o regime jurídico de seus servidores;
IV – criação, estruturação e as atribuições das secretarias municipais e órgãos da administração
pública. (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – É de competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa dos projetos de lei que autorizem
a abertura de créditos suplementares ou especiais e os que criem, alterem ou extinguem cargos dos
servidores da Câmara e fixem os respectivos vencimentos.
§ 2º – Nos projetos de iniciativa do Prefeito não serão admitidas emendas que aumentem a despesa
prevista nem as que alterem a criação de cargos.
§ 3º – A inciativa popular será exercida pela apresentação de projetos de lei subscritos por, no mínimo,
cinco por cento dos eleitores aptos a votar no município.

Art. 28 - O prefeito poderá solicitar urgência na apreciação de matérias de sua iniciativa e, nesse caso,
deverá o mesmo ser apreciado em quarenta e cinco dias.
§ 1º – O requerimento de urgência deverá ser expresso e poderá ser feito depois da remessa do
projeto, considerando-se a data do recebimento desse pedido como seu termo inicial.
§ 2º – Esgotados o prazo sem deliberação, será o projeto incluído na Ordem do Dia da sessão
imediatamente subsequente, sobrestando-se a deliberação sobre as matérias restantes, até que ultime a
votação.
§ 3º – Os prazos fixados neste artigo não correm nos períodos de recesso da Câmara e não são
aplicáveis a tramitação dos projetos de codificação.

Art. 29 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
(Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 30 - Aprovado o projeto de lei, será o mesmo enviado ao Prefeito para sanção ou veto.
§ 1º – Se o prefeito julgar o projeto, no todo em parte, inconstitucional, ilegal ou contrário ao interesse
público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, dentro de quinze dias úteis, contados daquele em que o receber
e comunicará dentro de quarenta e oito horas, a Câmara Municipal, as razões do veto.
§ 2º – O veto parcial deverá abranger texto integral de artigo, parágrafo, inciso, item ou alínea.
§ 3º – Decorrido o prazo, o silêncio do Prefeito importará sanção.
§ 4º – O veto será apreciado dentro de trinta dias contados do seu recebimento, só podendo ser
rejeitado pela maioria absoluta dos membros da Câmara, em votação secreta.
§ 5º – Se o veto não for apreciado neste prazo, será colocado na Ordem do Dia da sessão
imediatamente posterior, sobrestando--se a votação de qualquer matéria até deliberação sobre o mesmo.
§ 6º – Se o veto não for mantido, o projeto será enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 7º – Se o Prefeito não o promulgar dentro de quarenta e oito horas, o Presidente da Câmara o fará,
e se esse não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente da Câmara fazê-lo.

Art. 31 - Respeitada a sua competência, quanto à iniciativa a Câmara de- verá apreciar:
I – em noventa dias os projetos de leis que com assinatura de pelos menos, um quarto de seus
membros, se seu autor considerar urgente a medida.
§ 1º – A faculdade instituída no inciso II só poderá ser utilizada três vezes pelo mesmo Vereador, em
cada sessão legislativa.
§ 2º – Esgotados os prazos previstos neste artigo sem deliberação da Câmara, serão os projetos
incluídos em Ordem do Dia, independentemente de parecer das comissões, ali permanecendo até que
se ultime a votação.

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 32 - O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso e tomarão posse em seguida à dos


Vereadores, na sessão solene de instalação da Câmara.
§ 1º – Se decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo, motivo
justificado, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pelo plenário.

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§ 2º – No ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito, fará declaração pública de seus bens,
devidamente acompanhada de documentos que comprovem a sua propriedade a qual transcrita em livro
próprio e arquivados os respectivos documentos constando de ato de seu resumo.
§ 3º – O Vice-Prefeito fará declaração pública de seus bens por todas às vezes, no momento em que
assumir o exercício do cargo.

Art. 33 - O Vice-Prefeito substitui o Prefeito em caso de impedimento, e sucede-lhe, no caso de vaga.


§ 1º – O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas nesta Lei Orgânica, auxiliará
o Prefeito, quando for convocado para missões especiais, e poderá, sem perda de mandato, aceitar e
exercer cargo ou função de confiança municipal, estadual ou federal. (Redação dada pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014);
§ 2º – Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, serão chamados, ao exercício da Chefia
do Poder Executivo, sucessivamente, o Presidente e o Vice-Presidente da Câmara Municipal.

Art. 34 - Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta
a última vaga, para completar o período dos antecessores.
§ 1º – Ocorrendo à vacância nos dois últimos anos do período de governo, a eleição para ambos os
cargos será feita trinta dias depois de aberta a última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei.
(Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – Ocorrendo no último ano, serão chamados ao exercício do cargo de Prefeito, e o Presidente e
o Vice-Presidente da Câmara.

Art. 35 - O Prefeito não poderá ausentar-se do município ou afastar-se do cargo, por mais de quinze
dias, sem licença da Câmara, sob pena de extinção do mandato.
Parágrafo Único – O Prefeito licenciado terá direito a receber o subsídio e a verba de representação
quando impossibilitado do exercício do cargo por motivo de doença devidamente comprovada, ou quando
à serviço ou em mis- são de representação do Município.

Art. 36 - Os subsídios do Prefeito e do Vice-Prefeito serão fixados por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, inciso XI, 39, § 4º, da Constituição da República.
(Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
Paragrafo Único – A verba de representação do Prefeito será fixada anual- mente pela Câmara e não
poderá exceder a 50 % (cinquenta por cento) do valor dos subsídios.

SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 37 - Ao Prefeito compete entre outras atribuições:


I – exercer a direção superior do Município;
II – iniciar o processo legislativo nos casos previstos nesta Lei Orgânica, sancionar, promulgar e fazer
publicar as leis aprovadas pela Câmara, e expedir regulamentos para sua fiel execução;
III – vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara;
IV – decretar desapropriações e instituir servidões administrativas;
V – expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;
VI – conceder, permitir e autorizar o uso de bens municipais, por terceiros, na forma da lei;
VII – conceder, permitir ou autorizar a execução de serviços públicos, por terceiros, na forma da lei;
VIII – prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situ- ação funcional dos
servidores;
IX – enviar à Câmara o projeto de lei do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual;
X – encaminhar ao tribunal de Contas dos Municípios, com cópia autêntica obrigatória para a Câmara
Municipal, na mesma data, nos prazos indicados :
a) – de quarenta e cinco dias após o encerramento do mês, as conta mensais do Executivo e do
Legislativo;
b) de sessenta dias após a instalação da sessão Legislativa, as contas anuais dos Poderes do
Município;
XI – encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas
em lei;
XII – fazer publicar os atos oficiais;

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XIII – prestar à Câmara, dentro de quinze dias úteis, as informações solicitadas;
XIV – superintender a arrecadação dos tributos e preços bem como a guarda e aplicação da receita,
autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos
votados pela Câmara;
XV – colocar à disposição da Câmara, até do dia 20 de cada mês, o duodécimo de sua dotação
orçamentária e financeira, mediante autorização de crédito automático na conta bancária da Câmara ou
nas datas dos créditos das receitas Municipais; em que se farão, proporcionalmente ao duodécimo-
orçamentário, as respectivas transferências bancárias;
XVI – aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como relevá-las quando impostas
irregularmente;
XVII – resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos;
XVIII – oficializar, obedecida às normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos;
XIX – da denominação de prédios, vias e logradouros públicos;
XX – convocar plebiscito e referendo popular, quando necessário;
XXI – aprovar projeto de edificação e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano, ou
para fins urbanos.
XXII – celebrar convênios, consórcios, acordos, contratos e outros ajustes do interesse do Município;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XXIII – remeter mensagem à Câmara Municipal por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo
a situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias. (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
Parágrafo Único – O prefeito poderá delegar por decreto, seus auxiliares, funções administrativas que
não sejam de sua exclusiva competência.

SEÇÃO III
DA EXTINÇÃO E CASSAÇÃO DO MANDATO

Art. 38 - A extinção ou a cassação do mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, bem como a apuração


dos crimes de responsabilidade do prefeito e de seus substitutos, ocorrerão na forma e nos casos
previstos na legislação federal e estadual.
Parágrafo único – Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na administração
pública, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no inciso II do art. 38
da Constituição da República, ou que se ausentar do Município, sem licença da Câmara Municipal, por
período superior a quinze dias. (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).

SEÇÃO IV
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO

Art. 39 - São auxiliares do Prefeito os Secretários Municipais e os Subprefeitos.


Parágrafo Único – Os Secretários Municipais serão nomeados pelo Prefeito entre brasileiros com mais
de vinte anos de idade e terão as competências estabelecidas em lei municipal, observadas, no que
couberem, as regras do art. 40 da Constituição do Estado.

Art. 40 - Os auxiliares diretos do Prefeito serão nomeados em comissão, farão declaração de bens no
ato de posse e no término do exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos dos Vereadores,
enquanto nele permanecerem.
Parágrafo Único – Obriga-se a apresentação e fixação à declaração, cópias autenticadas dos
documentos que comprovem a propriedade dos bens declarados.

Art. 40-A - Os subsídios dos Secretários Municipais serão fixados por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, inciso XI, 39, § 4º, da Constituição da República.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

SEÇÃO V
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 41 - Nos dez dias seguintes ao conhecimento do resultado das eleições municipais, o Prefeito
Municipal designará uma comissão de transição de governo que será constituída por 3 (três) membros

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responsáveis pelo controle interno, finanças e administração, e 3 (três) membros indicados pelo candidato
eleito ao cargo de Prefeito Municipal, que terá como atribuições levantar as seguintes informações:
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – dívidas do Município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive das dívidas
a longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito, informado sobre a capacidade da
Administração Municipal em realizar operações de crédito de qualquer natureza;
II – medidas necessárias á regularização das contas municipais perante o tribunal de Contas dos
Municípios, ou órgão equivalente quando for o caso;
III – prestações de contas de convênios celebrados com organismo da União e do Estado, bem como
do recebimento de subvenções ou auxílios;
IV – situação dos contratos com concessionárias e permissionárias de serviços públicos;
V – situação de contratos de obras e serviços em execução ou apenas formalizados, informando sobre
o que foi realizado e pago e o que lhe há por executar e pagar, com os prazos respectivos;
VI – transferência a serem recebidas da União e do Estado por força de mandamento Constitucional
ou de Convênios;
VII – projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara Municipal, pra permitir que
a nova Administração decida quanto à conveniência de lhes dar prosseguimento, acelerar seu andamento
ou retirá-los;
VIII – situação dos servidores do Município, seu custo, quantitativo e órgãos em que estão lotados e
em exercício.
IX – orçamento do Município para o exercício seguinte; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
X – demonstrativo dos saldos disponíveis transferidos de uma administração para outra, da seguinte
forma: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) termo de verificação de saldo em caixa; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
b) termo de verificação de saldos em bancos; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
c) relação de valores pertencentes a terceiros sob a guarda do Poder Executivo. (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XI – relação de despesas realizadas e não empenhadas; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
XII – inventário dos bens municipais; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
XIII – relação de balanços e balancetes não apresentados ao tribunal de Contas; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XIV – relação de ações judiciais em andamento onde o Município figure como parte ou tenha interesse.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – O disposto neste artigo não se aplica nos casos comprova- dos de calamidade pública.
§ 2º – Serão nulos e não produzirão efeitos os empenhos e atos praticados em desacordo neste artigo,
sem prejuízo da responsabilidade do Prefeito Municipal.

Art. 42 - É vedado ao Prefeito Municipal, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução
de programas ou projetos após o término do seu mandato, não previsto na legislação orçamentária;

CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Art. 43 - O Município de Senador Canedo, deverá organizar a sua administração e exercer suas
atividades dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo as peculiaridades locais e a
conveniência do desenvolvimento integrado da comunidade.

Art. 44 - A administração pública municipal direta e indireta obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade e motivação e,
também, ao seguinte: (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período; (acrescentado emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir cargo ou emprego, na carreira; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
V – é assegurada a promoção, por antiguidade ou merecimento, de servi- dores investidos em cargos
e empregos públicos, na forma da lei; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
VI – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e
os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às funções de direção, chefia e assessora-
mento; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VII – é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VIII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei federal específica;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IX – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
X – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
XI – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 da Constituição
da República, somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XII – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e em- pregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes do Município, dos
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer
outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, do Prefeito; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias, para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XV – os vencimentos e os subsídios dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis,
ressalvado o disposto nos incisos XII deste artigo e no art. 39, §4º, da Constituição da República;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XII; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) – a de dois cargos de professor; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
b) – a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
c) – a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta
ou indiretamente, pelo Poder Público; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).

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XVIII – a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XIX – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos
os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, sendo que, nas alienações,
obedecer-se-á, preferencialmente, à modalidade de leilão público; (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
XXI – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso XX, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XXII – a administração tributária do Município, atividade essencial ao seu funcionamento, exercida por
servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e
atuará de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na
forma da lei ou convênio; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
XXIII – lei poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no inciso XII deste artigo. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos e entidades da
administração pública deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem, mesmo indiretamente, promoção pessoal de
autoridades ou serviços públicos, sendo que: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
I – o Executivo publicará, mensalmente, o demonstrativo das despesas realizadas com propaganda e
publicidade sob qualquer título, discriminando beneficiário, valor e finalidade; (acrescenta- do pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – o demonstrativo a que se refere o inciso I compreende a administração pública direta e indireta.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – A não-observância do disposto nos incisos II, III e IV, do caput, implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 3º – A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta,
regulando especialmente: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII, da Constituição da República; (acrescentado pela emenda à
lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou
função na administração pública. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
§ 4º – Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
§ 5º – A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
ou não, que causem prejuízos ao erário, res- salvadas as respectivas ações de ressarcimento.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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§ 7º – A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta
e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o Poder
Público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à
lei dispor sobre: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – o prazo de duração do contrato; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – a remuneração do pessoal. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
§ 8º – O disposto no inciso XII aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e
suas subsidiárias, que receberem recursos do Município, para pagamento de despesas de pessoal ou de
custeio em geral. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 9º – É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos
arts. 42 e 142 da Constituição da República, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica e da Constituição da República, os
cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 10 – Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XII do “caput”
deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

CAPÍTULO II
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 45 - O Município de Senador Canedo estabelecerá em lei o regime jurídico de seus servidores,
atendendo aos princípios constitucionais. (Redação dada Emenda à Lei Orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).

Art. 46 - São direitos dos servidores públicos do município, mesmo com o regimento jurídico único a
ser instituído, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I – percepção de vencimento básico nunca inferior ao salário mínimo fixado em lei, nos termos do art.
7º da Constituição da República, mesmo para os que perceberem remuneração variável;
II – irredutibilidade dos vencimentos e proventos;
III – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IV – remuneração do trabalho noturno superior a do diurno;
V – salário família para os seus dependentes;
VI – duração do trabalho normal não superior a oito horas e a quarenta e quatro semanais;
VII – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
VIII – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo em 50% (cinquenta por cento) a do
normal;
IX – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a remuneração
normal do mês;
X – licença gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração com a duração de cento e vinte dias;
XI – licença paternidade, nos termos da Constituição da República;
XII – intervalo de trinta minutos para amamentação do filho de até seis meses de idade, a cada três
horas ininterruptas de trabalho;
XIII – licença maternidade e paternidade no caso de adoção de criança na forma da lei;
XIV – proteção, ao mercado de trabalho para mulher, mediante oferta de creches e incentivos
específicos, nos termos da lei;
XV – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XVI – aposentadoria;
XVII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XVIII – proibição de diferença de remuneração, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivos de sexo, idade, cor ou estado civil;
XIX – gratificação de adicional, por quinquênio de serviço público, incorporável para efeito de cálculo
de proventos ou pensões;
XX – eleito vereador, não poderá ser transferido do Município onde exerce suas funções, a partir da
diplomação;

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XXI – reciclagem com recursos de formação e profissionalização sem discriminação de sexo em
qualquer área ou setor;
XXII – a lei assegurará adicional de remuneração, de 20% (vinte por cento), aos professores das
escolas municipais de difícil acesso.
§ 1º – Aplicam aos servidores públicos municipais, o disposto no art. 7º inciso XXIX, alínea “a” da
Constituição federal.
§ 2º – O Município garantirá assistência médica e odontológica aos filhos e dependentes do servidor
público municipal, do nas- cimento até 06 (seis) anos.

Art. 47 - É obrigatória a quitação da folha de pagamento do pessoal ativo e inativo da administração


direta, autárquica e fundacional do Município até o dia 10 do mês posterior ao vencido, sob pena de se
proceder à atualização monetária da mesma. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
§ 1º – Para atualização da remuneração em atraso, usar-se-ão os índices oficiais de correção da
moeda.
§ 2º – A importância apurada, na forma desde artigo, será para juntamente com a remuneração do
mês subsequente.

Art. 48 - Aos servidores que exercem cargo em comissão não e aplicam incisos IV, VI, VII, VIII e XVIII
do art. 95 da Constituição do Estado de Goiás.

Art. 49 - Os cargos públicos serão criados por lei e fixará sua denominação, padrão de vencimentos,
condições de provimento e indicará os recursos pelos quais serão pagos seus ocupantes da Mesa.

Art. 50 - O servidor municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos que
praticar no exercício de cargo ou função, ou a pretexto de exercê-los.
Parágrafo Único – Nos casos que envolver funcionários em: roubos, mortes, tentativas de
assassinatos, no desempenho de suas funções utilizando bens do Município. O Poder Executivo
Municipal através de um processo administrativo deverá encaminhar o mesmo a justiça comum.

Art. 51 - O servidor municipal eleito Prefeito, deverá afastar-se de seu cargo ou função, por todo o
mandato, podendo optar pelos vencimentos do cargo permanente, sem prejuízo da verba de
representação.
Parágrafo Único – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 52 - O servidor Municipal eleito Vereador do Município, ficará sujei- to às seguintes normas:

I – se houver incompatibilidade de horário, deverá afastar-se do cargo e optar pelos vencimentos ou


pelo subsídio, contando-se lhe tempo de serviço exclusivamente, para fins de aposentadoria e promoção
de antiguidade;
II – havendo compatibilidade de horário, permanecerá no cargo, podendo perceber a remuneração da
vereança, sem prejuízos dos vencimentos de seu cargo ou função.

Art. 53 - Aos servidores titulares de cargos efetivos do Município, incluídas suas autarquias e
fundações, é assegurado regime de previdência de cará- ter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
Parágrafo único – O servidor, abrangido pelo regime de previdência de que trata este artigo será
aposentado, calculados os seus proventos na forma pre- vista no art. 40 da Constituição federal.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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CAPÍTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICAÇÃO

Art. 54 - A publicação das leis e atos municipais poderá ser feita ou por afixação na sede da Prefeitura
ou Câmara, conforme o caso.
§ 1º – A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
§ 2º – Os atos de efeitos externos só terão validades após a sua publicação.
§ 3º – Ao fim de cada semestre o poder executivo devera imprimir todas as leis aprovadas, catalogadas
de forma a ser facilmente pesquisadas pelos municípios e distribuir nas repartições públicas, escolas,
igrejas e associações.

SEÇÃO II
DO REGISTRO

Art. 55 - O município de Senador Canedo, manterá livros de consulta livre a quem requerer por escrito,
sem direito a retirada da repartição a quem pertença, para registro de:
I – termos de compromisso e posse;
II – declaração de bens;
III – atas de sessões da Câmara;
IV – registros de leis, decretos, resoluções, regulamento, instruções e portarias;
V – protocolo, índice de papeis e livros arquivados;
VI – licitações e contratos para obras e serviços;
VII – contratos de servidores;
VIII – contratos em geral;
IX – concessões e permissões de bens imóveis e de serviços;
X – tombamento de bens imóveis;
XI – registro de loteamentos aprovados;
§ 1º – Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara,
conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ 2º – Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas por sistemas de arquivo
informatizado ou outro sistema, convenientemente autenticados.

SEÇÃO III
DA FORMA

Art. 56 - Os atos administrativos da competência do Prefeito devem ser expedidos com observância
das seguintes normas:
I – decreto numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:
a) – regulamentação de lei;
b) – provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;
c) – Instituição, modificação, extinção de atribuições não privativas de lei;
d) – abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de
créditos extraordinários;
e) – declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, para efeito de desapropriação
de servidão administrativa;
f) – aprovação de regulamento ou regimento;
g) – permissão do uso de bens e serviços municipais;
h) – medidas executórias do planejamento municipal;
i) – criação, extinção, declaração ou modificação dos direitos dos administrados não privativos de lei;
j) – normas de efeitos externos privativos de lei;
l) – fixação alteração de preços;
II – portaria, nos seguintes casos:
a) – lotação e relotação nos quadros de pessoal;
b) – autorização para contrato e dispensa de servidores sob o regime de legislação trabalhista por
tempo determinado , quando permitido e com as ressalvas da lei de autorização;
c) – abertura de sindicâncias e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos
individuais de efeitos internos;

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d) – outros casos determinados em lei ou decreto.

SEÇÃO IV
DAS CERTIDÕES

Art. 57 - A prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer certidões a interessados, no prazo máximo
de 15(quinze) dias; desde que seja para defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse
pessoal, devidamente demonstrado e/ou provado em requerimento da respectiva certidão.
Parágrafo Único – a certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito será fornecida por Secretário
da prefeitura.

CAPÍTULO IV
DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 58 - São bens do Município: (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014):
I – os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – direitos e ações e os bens móveis e imóveis, situados no seu território, e que não pertencerem à
União, ao Estado e aos particulares; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
III – o produto da arrecadação dos tributos de sua competência; (acrescenta- do emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – os rendimentos provenientes dos seus bens, de execução de obras e prestação de serviços;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – Cabe ao Prefeito à administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).

Art. 58 - A - Os bens do Município têm as seguintes categorias: (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – os de uso comum do povo, tais como as estradas municipais, as vias urbanas, as praças, os parques
e jardins e demais logradouros públicos; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
II – os de uso especial, tais como edifícios e terrenos, os veículos, máquinas, móveis e equipamentos;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – os dominicais, que constituem o patrimônio disponível do Poder Público Municipal. (acrescentado
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 58 -B - Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da


Câmara Municipal quanto àqueles utilizados em seus serviços. (acrescentado pela emenda à lei orgânica
nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 59 - A alienação de bens municipais, subordinada a existência de interesse público devidamente


comprovado obedecerá ao seguinte:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e
entidades autárquicas e fundacionais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
a) dação em pagamento; (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de
qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; (Redação dada emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
c) permuta por outro imóvel, atendido os requisitos previstos em Lei; (acrescentada emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
d) investidura; (acrescentada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;
(acrescentada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão
de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de
programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou
entidades da administração pública; (acrescentada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
g) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão
de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinquenta
metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social
desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública. (acrescentada pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes
casos: (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alie- nação;
(Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; (Redação
dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;
(Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; (acrescentada pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública,
em virtude de suas finalidades; (acrescentada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014);
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem
utilização previsível por quem deles dispõe. (acrescentada pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
Parágrafo Único – A venda de áreas urbanas remanescente de obra pública e das resultantes da
modificação de alinhamento, dependerá apenas de prévia avaliação e autorização legislativa.

Art. 59-A - fica vedada a alienação de bens municipais, em qualquer hipótese, nos três últimos meses
do mandato do Prefeito Municipal. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).

Art. 60 - A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.

Art. 61 - O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permissão ou
autorização, quando o interesse público exigir ou recomendar.
§ 1º – A cessão de uso dos bens públicos de uso especial e de reserva patrimonial dependerá de lei e
licitação, e far-se-á me- diante contrato. A licitação poderá ser dispensada, mediante lei, quando o uso se
destinar a concessionária de serviço público, a entidades assistenciais, ou quando houver interesse
público relevante, devidamente justificado.
§ 2º – A cessão de bens públicos de uso comum somente poderá ser outorgada para finalidades
escolares, de assistência social ou turístico, mediante autorização legislativa.
§ 3º – A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feito a título precário, por
decreto.
4º – A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria, para
atividades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de 60 (sessenta) dias.
§ 5º – Poderão ser cedidas a particular, para serviços transitórios, máquinas e operários da Prefeitura
desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município, e o interessado recolha previa- mente a
remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução dos recebidos.

CAPÍTULO V
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

Art. 62 - As execuções das obras públicas municipais deverão ser sempre precedida de projeto
elaborado segundo as normas técnicas adequadas.

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Parágrafo Único – As obras públicas serão executadas pela administração direta, autárquica e
fundacional e por terceiros, mediante licitação.

Art. 63 - A prestação de serviço público será feira preferencialmente pela própria administração,
podendo ser, mediante autorização legislativa, realizada por concessão, permissão ou autorização.
§ 1º – A concessão, e caráter contratual estável, depende da li- citação.
§ 2º – A permissão terá sempre caráter precário e será outorgada por decreto, após edital de
chamamento de interessados.
§ 3º – Serão nulas de pleno direito concessões, permissões, e quaisquer outros ajustes feitos em
desacordo com o estabeleci- mento neste artigo.
§ 4º – Os serviços concedidos ou permitidos ficarão sujeitos à regulamentação e fiscalização do
Munícipio, cabendo, aos executores em permanente atualização e adequação as necessidades dos
usuários.
§ 5º – O Munícipio de Senador Canedo, poderá retomar sem indenização, dos serviços concedidos ou
permitidos, quando executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se
revelarem insuficiente para o atendimento dos usuários.
§ 6º – As licitações para a concessão de serviço público deverão ser precedidas de publicidade,
inclusive em jornais da Capital, mediante edital ou comunicado resumido.

Art. 64 - As tarifas dos serviços públicos e de utilidade pública deverão ser fixadas pelo executivo,
tendo vista a justa remuneração e a possibilidade de pagamento do público usuário.
Parágrafo Único – Serão instituídos Conselhos Usuários, com caráter consultivo, sempre que forem
concedidos serviços de grande relevância pública ou destinados a utilização pela maioria da população.

Art. 65 - O Município de Senador Canedo, poderá realizar obras e serviços de interesse comum,
convênio com o Estado, ou entidades particulares, e através de consórcios, com outros Municípios.

CAPÍTULO VI
DAS LICITAÇÕES

Art. 66 - As licitações realizadas pelo Munícipio para compras, obras e ser- viços serão precedidos
com estrita observância da legislação federal e estadual pertinentes.

CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 67 - tributos municipais são os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria instituídos por lei
municipal, atendidos os princípios estabelecidos nas Constituições da Republica e do Estado e as normas
gerais de direito tributário.

Art. 68 - São de competência do Município os impostos sobre:


I – propriedade predial e territorial urbano;
II – transmissão intervivos , a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a
sua aquisição; (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;
IV – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, da Constituição federal,
definidos em lei complementar. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
§ 1º – Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, da
Constituição federal, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014):
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (acrescentado pela dada
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – O Munícipio obedecerá em matéria tributária, às regras da legislação federal e estadual
pertinentes.

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§ 3º – Os impostos constantes no inciso I deste artigo não serão cobrados das entidades constituídas,
legalmente com finalidades sociais sem fins lucrativos.
§ 4º – O imposto previsto no inciso II, não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados
ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a
atividade preponderante do adquirente for à compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil. (acrescentado pela dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
§ 5º – Em relação ao imposto previsto no inciso IV do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
(acrescentado pela dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; (acrescentado pela dada emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior; (acrescentado pela dada emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados. (acrescentado pela dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 69 - As taxas só poderão ser instituídas por lei, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou
postos a sua disposição pelo Município, vedada a utilização, como base de cálculo, daquela que tenha
sido utilizada para instituição do imposto.

Art. 70 - A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários de imóveis valorizados por obras
públicas Municipais, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o resultado da
divisão daquela total, pelo número de imóveis beneficiados.
Parágrafo Único – A regulamentação da Contribuição de Melhoria contemplará as situações e
condições em que serão concedidos pelos créditos fiscais para dedicação no montante devido a título de
Contribuição de Melhoria.

Art. 70A - O Município poderá instituir contribuição, na forma da respectiva lei, para o custeio do serviço
de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III, da Constituição federal. (acrescentado
pela dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
Parágrafo Único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo
de energia elétrica. (acrescentado pela dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 71 - fica instituída a criação de órgão colegiado integrado por servi- dores designados pelo Prefeito,
e de contribuintes indicados por entidades de classe a associações com atribuição de decidir em grau de
recurso, as reclamações fiscais, e de tributos.

CAPÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS DE FINANÇAS

SEÇÃO I
DAS NORMAS GERAIS

Art. 72 - As finanças públicas atenderam os princípios estabelecidos nas constituições da república e


Estado de Goiás às normas gerais de direito financeiro.

CAPÍTULO III
DOS ORÇAMENTOS

Art. 73 - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes


orçamentárias e os orçamentos anuais. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
§ 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
estadual, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a

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elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 3º – O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
§ 4º – A lei orçamentária anual compreenderá. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014):
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
assegurando dotações, a serem repassadas mensalmente, em duodécimos; (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) ao Poder Legislativo, sete por cento da receita corrente líquida do exercício anterior; (acrescentado
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e os órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e as fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 5º – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre as receitas
e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 6º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(acrescenta- do pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 74 - Os projetos das leis orçamentárias serão encaminhados à Câmara Municipal, pelo Prefeito
Municipal, e devolvidos para sanção, nos seguintes prazos: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014):
I – o projeto do plano plurianual será enviado até 31 de agosto e devolvido até 15 de dezembro do
primeiro ano do mandato do Prefeito; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será enviado até 15 de abril e devolvido até 30 de junho
de cada exercício; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – o projeto da lei orçamentária anual será enviado até 31 de agosto e devolvido até 15 de dezembro
de cada exercício; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; (acrescentado
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
a) dotações para pessoal e seus encargos; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
b) serviços da dívida; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – sejam relacionadas com; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
a) a correção de erros ou omissões; ou (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12
de maio de 2014).
b) os dispositivos do texto do projeto de lei. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de
12 de maio de 2014).
§ 2º – As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
§ 3º – O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificações nos projetos a que se
refere este artigo, enquanto não iniciada a votação, na Comissão, da parte cuja alteração é proposta.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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§ 4º – Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 74 -A - São vedados: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Legislativo por maioria absoluta; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a destinação de
recursos para as ações e ser- viços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e
para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts.
198, § 2º, 212 e 37, XXII da Constituição da República, e a prestação de garantias às operações de crédito
por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, e no art. 167, §4º da Constituição da República;
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; (acrescenta- do
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa, bem como de
fundos sem destinação específica ou destinados apenas ao atendimento de despesas genericamente
consideradas em razão do valor; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
X – a concessão de subvenções sociais ou auxílios do Poder Público, inclusive por meio de convênio,
a entidades de natureza privada e a pessoas físicas, ressalvadas, mediante lei específica, que mencione
o nome da entidade beneficiária e o valor do repasse: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
a) quanto às pessoas jurídicas de direito privado, aquelas destinadas a organizações sociais ou
organizações da sociedade civil de interesse público, e a entidades sem fins lucrativos declaradas de
utilidade pública, no âmbito municipal, estadual ou da união, cujas atividades sejam de natureza
continuada e que atuem nas áreas de assistência social (filantrópica e comunitária), saúde, cultura e
educação; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
b) quanto às pessoas físicas, aquelas que tenham critério de generalidade e que não identifiquem
nominalmente o beneficiário. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de
2014).
§ 1º – Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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Art. 74B - A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado e dos Municípios não poderá exceder os
limites globais estabelecidos em lei complementar federal. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração ou subsídio, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação
de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal
e aos acréscimos dela decorrentes; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias. (acrescentado pela emenda à
lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na
lei complementar referida no “caput”, o Município adotará as seguintes providências: (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – redução em pelo menos 20% (vinte por cento) das despesas com cargos em comissão e funções
de confiança; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – exoneração dos servidores não estáveis. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).

CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

Art. 75 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentaria, patrimonial e operacional do Município e das


entidades de sua administração direta, indireta e fundacional será exercida mediante controle externo da
Câmara Municipal e pelos sistemas de controle interno de cada poder.

Art. 76 - o controle externo será exercido pela Câmara Municipal com auxílio do tribunal de Contas dos
Municípios, nos termos dos artigos 79, 80, 81 e 82 da Constituição do Estado de Goiás.

Art. 77 - O controle interno será exercido, no âmbito de cada poder, por seu sistema próprio, para:
I – proporcionar o controle externo condições indispensáveis ao exame de regularidade na realização
da receita e da despesa;
II – acompanhar o desenvolvimento dos programas de trabalho e da execução orçamentaria;
III – verificar os resultados da administração, da execução dos contratos e da prestação de serviço por
concessionárias, permissionárias ou autorizatários.

Art. 78 - As contas relativas a aplicação pelo Município, dos recursos recebidos da União e do Estado
serão prestadas pelo Prefeito diretamente aos tribunais de Contas respectivos, sem prejuízo da sua
inclusão na prestação geral de contas à Câmara.

Art. 79 - O balancete relativo à receita e despesa de mês anterior será encaminhado ao tribunal de
Contas dos Municípios e à Câmara e publicado mensalmente até quarenta e cinco dias após o
encerramento do mês, mediante edital afixado no edifício da Prefeitura e da Câmara, conforme o caso.

Art. 79A - As contas anuais do Município ficarão no recinto da Câmara Municipal durante sessenta
dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá
questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
Parágrafo único – A Câmara Municipal não julgará as contas, antes do parecer do tribunal de Contas
dos Municípios, nem antes de escoado o prazo para exame pelos contribuintes. (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES URBANÍSTICAS

Art. 80 - A política urbana a ser formulada pelo Município atenderá ao pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitantes. (Redação dada emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 81 - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e expansão urbana. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
§ 1º – A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende às exigências do Plano Diretor,
sua utilização respeita a legislação urbanística e não provoca danos ao patrimônio cultural e ambiental.
(Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – O Plano Diretor, elaborado por órgão técnico municipal, com a participação de entidades
representativas da comunidade, abrangerá a totalidade do território do Município e deverá conter
diretrizes de uso e ocupação do solo, zoneamento, índices urbanísticos, áreas de interesse especial e
social, diretrizes econômico-financeiras, administrativas, de preservação da natureza e controle
ambiental. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 3º – Na elaboração do Plano Diretor, devem ser consideradas as condições de riscos geológicos,
bem como a localização das jazidas supridoras de materiais de construção e a distribuição, volume e
qualidade de águas superficiais e subterrâneas na área urbana e sua respectiva área de influência.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 81-A - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – parcelamento ou edificação compulsórios; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).
II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. (acrescentado pela emenda à lei
orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 81-B - No estabelecimento de normas sobre o desenvolvimento urbano, serão observadas as


seguintes diretrizes: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – adequação das políticas de investimento, fiscal e financeira, aos objetivos desta Lei, especialmente
quanto ao sistema viário, habitação e sane- amento, garantida a recuperação, pelo poder público, dos
investimentos de que resulte valorização de imóveis; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – urbanização, regularização fundiária e titulação das áreas faveladas e de baixa renda, na forma da
lei; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – preservação, proteção e recuperação do meio ambiente, urbano e cultural; (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – criação de área de especial interesse urbanístico, social, ambiental, turístico e de utilização
pública. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 81C - Lei municipal regulará o transporte coletivo de passageiros, de modo que a população tenha
facilidade de locomoção, sendo obrigatório dotar os veículos, integrantes do sistema, de meios
adequados a permitir o acesso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

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Art. 81D - Compete ao Município o planejamento, a administração e o exercício do poder de polícia
sobre o trânsito nas vias urbanas e nas estradas municipais, cabendo-lhes a arrecadação das multas
decorrentes de infrações. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 82 - Compete ao Município, a criação e regulamentação de zonas industriais obedecidos os


critérios estabelecidos em lei, e respeitada às normas relacionadas ao uso e ocupação do solo e ao meio
ambiente.

CAPÍTULO II
DA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Art. 83 - todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibra- do, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-
lo, recuperá-lo e preservá-lo. (Redação dada emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
Parágrafo Único – (Revogado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – Para assegurar a efetividade desse direito, cabe ao Poder Público: (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – preservar a diversidade biológica de espécies e ecossistemas existentes no território; (acrescentado
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
II – conservar e recuperar o patrimônio geológico, paleontológico, cultural, arqueológico, paisagístico
e espeleológico; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – inserir a educação ambiental em todos os níveis de ensino, promover a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente e estimular práticas conservacionistas; (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
IV – assegurar o direito à informação veraz e atualizada em tudo o que disser respeito à qualidade do
meio ambiente; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
V – controlar e fiscalizar a extração, captura, produção, transporte, comercialização e consumo de
animais, vegetais e minerais, bem como a atividade de pessoas e empresas dedicadas à pesquisa e à
manipulação de material genético; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio
de 2014).
VI – controlar e fiscalizar a produção, comercialização, transporte, estocagem e uso de técnicas,
métodos e substâncias que comportem risco para a vida e o meio ambiente; (acrescentado pela emenda
à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
VII – promover e estimular a pesquisa e a utilização de alternativas tecnológicas adequadas à solução
dos problemas de produção de energia, controle de pragas e utilização dos recursos naturais.
(acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – O Município destinará, no orçamento anual, recursos para manutenção dos parques, estações
ecológicas e áreas de preservação permanente do meio ambiente e dos ecossistemas. (acrescentado
pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).

Art. 83A - O Município criará unidades de conservação destinadas a proteger as nascentes e cursos
de mananciais que: (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
I – sirvam ao abastecimento público; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de
maio de 2014).
II – tenham parte do seu leito em áreas legalmente protegidas por unidade de conservação federal,
estadual ou municipal; (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
III – constituam, no todo ou em parte, ecossistemas sensíveis, a critério do órgão municipal
competente. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 1º – A lei estabelecerá as condições de uso e ocupação, ou sua proibição, quando isso implicar
impacto ambiental negativo, das planícies de inundação ou fundos de vales, incluindo as respectivas
nascentes e as vertentes com declives superiores a quarenta e cinco por cento. (acrescentado pela
emenda à lei orgânica nº 021/2014, de 12 de maio de 2014).
§ 2º – A vegetação das áreas marginais dos cursos d’água, nascentes e margens de lago e topos de
morro, numa extensão que será definida em lei, é considerada de preservação permanente, sendo
obrigatória sua recomposição onde for necessário. (acrescentado pela emenda à lei orgânica nº 021/2014,
de 12 de maio de 2014).

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CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA

Art. 84 - Caberá ao Município juntamente com o Estado manter as medidas previstas nos artigos 137
a 139 da Constituição do Estado de Goiás, quando necessário.

Art. 85 - O Município de Senador Canedo, adotará política de fomento e estimulo a produção


agropastoril, por meio de assistência tecnológica junta- mente com o Estado.
Parágrafo Único – O Poder Público Municipal colocará a disposição dos pequenos e médios produtores
rurais, máquinas e equipamentos que seja feito o preparo do solo para a lavoura de subsistência, no
combate a erosão e a proteção do meio ambiente.

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO

Art. 86 - A educação direito de todos e dever do Município e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e será ministrada com base nos princípios
estabelecidos nas Constituições da República e do Estado e nas Leis Complementares de Diretrizes e
bases para a Educação.
Parágrafo Único – O Município de Senador Canedo, promoverá a política de criação de bibliotecas
públicas descentralizadas.

Art. 87 - O Município de Senador Canedo, aplicará anualmente, no mínimo vinte e cinco por cento de
sua receita de impostos, incluída a proveniente de transferência, na manutenção e desenvolvimento do
ensino público, prioritariamente no ensino pré-escolar e fundamental.

Art. 88 - O Município de Senador Canedo, buscará, com a cooperação técnica e financeira da União e
do Estado, direcionar ser esforço educacional para o ensino técnico, integrando formação acadêmica e
formação profissional com currículos voltados para a vocação e a realidade econômica do Município.

Art. 89 - A criação do Conselho Municipal de Educação, composição e atribuições, bem como as


normas para o seu funcionamento, serão estabelecidos e regulamentados por lei.

Art. 90 - A Lei assegurará a valorização dos profissionais de ensino, me- diante a fixação de planos de
carreira para o Magistério Público, com piso salarial profissional, carga horária compatível com o exercício
das funções e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

CAPÍTULO II
DA SAÚDE

Art. 91 - O Município de Senador Canedo, participará, como agente executor, do sistema unificado e
descentralizado de saúde, segundo os princípios estabelecidos nas Constituições da República e dos
Estado de Goiás assegurando a efetiva participação popular na formação e fiscalização das políticas de
saúde, especialmente nos programas de atendimento da mulher, da criança, do deficiente e do idoso.

Art. 92 - Para garantir efetividade à sua política de saúde, o Município lhe destinará, anualmente, não
menos que quinze por cento de sua receita de impostos. (Redação dada emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).

CAPÍTULO III
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DO DEFICIENTE

Art. 93 - A família, base da sociedade, recebera especial proteção na forma de programas de


assistência a criança, ao adolescente, ao idoso e ao deficiente para assegurar:
I – a criação de mecanismo que coíbam a violência no âmbito da família, com orientação psicossocial
e a criação de serviços de apoio integral aos seus membros, quando vítimas de violência doméstica contra
a mulher, a criança o deficiente, o adolescente e o idoso;
II – a erradicação a mendicância e a recuperação do menor não assistido, em situação de penúria.

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Art. 94 - O Município de Senador Canedo, assegurará a criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos à vida, a saúde, a moradia, ao lazer, à proteção no trabalho, à cultura,
à conveniência familiar e comunitária, nos termos da Constituição da República, compreendendo:
I – primazia de receber proteção e socorro em qualquer circunstância;
II – preferência no atendimento por órgão público de qualquer poder;
III – preferência ao programa de atendimento a criança e ao adolescente, na formulação e na execução
da políticas sociais públicas;
IV – aquinhoamento privilegiado dos recursos públicos para os programas de atendimento de direitos
e proteção especial da criança e do adolescentes.

Art. 95 - As ações de proteção à infância e a juventude serão organizadas, na forma da lei, com bases
nas seguintes diretrizes:
I – descentralização no atendimento;
II – valorização com os vínculos familiares e comunitários;
III – atendimento prioritário em situações de risco definidas em lei, observadas as características
culturais e socioeconômico locais;
IV – participação da sociedade, por meio de organizações representativas, na formulação de políticas
e programas, bem como no acompanhamento e fiscalização de sua execução.
§ 1º – O Município estimulara e apoiará programas sócio educativos destinados aos carente, sob a
responsabilidade de entidades beneficentes.
§ 2º – A participação da sociedade dar-se-á por meio de Conselho Municipal da Criança e do
Adolescente, órgão consultivo e avaliador da política de atendimento, na forma da lei.

Art. 96 - O Município de Senador Canedo apoiará programas visando a integração familiar e social dos
deficientes físicos, sensoriais e mentais e promoverá medidas para prevenção, diagnostico e terapêutica
de deficientes e ainda a adaptação de edifícios de uso público logradouros e dos veículos de transporte
coletivo, para garantir acesso adequado as pessoas portadoras de deficiências.

Art. 97 - Para assegurar amparo as pessoas idosas, será criado organismo, permanente, destinado a
garantir ao idoso participação na comunidade, de- fender sua dignidade, bem-estar e direito à vida.
Parágrafo Único – O Município de Senador Canedo, poderá firmar convênios com entidades públicas
ou privadas, para o atendimento ao idoso.

CAPÍTULO IV
DA CULTURA

Art. 98 - O Município de Senador Canedo, promoverá, em colaboração com o Estado e com entidades
da sociedade civil, a proteção e a promoção da cultura, da artes e do patrimônio histórico, artístico e
cultural, visando especialmente assegurar sua utilização democrática por toda a comunidade.

Art. 99 - O Município poder declarar como de valor histórico ou artístico, edificações e logradouros,
sendo seu tombamento autorizado pela Câmara Municipal.” (Redação dada emenda à lei orgânica nº
021/2014, de 12 de maio de 2014).

CAPÍTULO V
DO DESPORTO E DO LAZER

Art. 100 - Atividade físicas sistematizadas, os jogos recreativos, os desportos e as atividades de lazer
serão incentivados pelo Município, especialmente quanto ao desporto amador, que deverá cotar com
dotação nos orçamentos anuais.

CAPÍTULO VI
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Art. 101 - O Município de Senador Canedo promoverá, pelos meios ao seu alcance, uma política de
desenvolvimento integrado, valorizando o trabalho e as atividades produtivas.
§ 1º – O Município poderá adotar políticas de incentivos e benefícios fiscais, respeitada a legislação
federal e estadual pertinentes, para garantir a exploração não predatória de recursos naturais do
Município e assegura elevação da oferta de empregos e do nível dos salários.

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§ 2º – Na aquisição dos bens e serviços, o Município privilegiará, tanto quanto possível, a empresa
brasileira de capital nacional, desde que em níveis de vantagem econômicas financeiras.
§ 3 º – Na consecução de suas políticas econômicas, o Município dará tratamento preferencial às
cooperativas, às associações, sociedades civis sem fins lucrativos, etc.

Art. 102 - O Município de Senador Canedo, promoverá e incentivará o turismo com fator de
desenvolvimento sócio econômico, cuidando, especial- mente de que sua realização se dê com proteção
do meio ambiente e garantindo a responsabilidade por danos ao ambiente e a bens de valor artístico,
estético, cultural, turístico e paisagístico.

CAPÍTULO VII
DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Art. 103 - O transporte coletivo de passageiros será explorado pelo próprio Município, ou por empresa
concessionária, assegurando-se:
I – O controle regulamentar pelo Município, para garantir que, em sua prestação, se observe os direitos
do usuário a um serviço eficiente, cortez e seguro;
II – A participação dos usuários na definição das tarifas e na fiscalização da execução dos serviços;
III – A concessão da imunidade de pagamentos de tarifa ao maior de 65 (sessenta e cinco) anos, se
homem e 60 (sessenta) se mulher, e ainda criança até 10 (dez) anos de idade;
IV – O acesso seguro e confortável aos portadores de deficiência através de adaptação dos veículos
empregados nos sistemas;

Art. 104 - O transporte individual de passageiros será exercido, mediante permissão do Executivo, nos
termos de Regulamento a ser previamente aprovado pela Câmara Municipal, assegurando o direito dos
usuários a boa qualidade dos serviços e aos permissionários a segurança e adequada remuneração.

CAPÍTULO VIII
DO TRÂNSITO

Art. 105 - Ao Município de Senador Canedo, compete planejar e executar a política de trânsito nas vias
urbanas e estradas municipais, em articulação com o Estado e com municípios limítrofes, garantindo a
segurança das pessoas, a incolumidade do ambiente urbano e a defesa do patrimônio coletivo.

Art. 106 - A fixação dos créditos e modos de uso da via pública, a definição de mão de direção, de
localização de semáforos, a sinalização vertical e horizontal, bem como a fixação de multa pelas infrações,
e sua arrecadação, compete ao Município, que poderá celebrar convênio com a Polícia Militar, para
execução das medidas de segurança e controle de transito, garantindo participação desta corporação no
produto das multas.

CAPÍTULO IX
DA GUARDA MUNICIPAL

Art. 107 - fica criada a Guarda Municipal, a ser regulada por lei ordinária, com competência para atuar
na defesa do patrimônio coletivo, na defesa de parques e áreas de preservação ambiental, na fiscalização
de ações predatórias do ambiente, especialmente das margens dos mananciais.
Parágrafo Único – A lei regulará quantitativos, postos, uniformes, remuneração e disciplina interna da
Guarda Municipal, com as observações legais.

CAPÍTULO X
DA DEFESA DO CONSUMIDOR

Art. 108 - fica criado o Conselho de defesa do consumidor, a ser regulado por lei ordinária com
competência para fiscalização da qualidade, preços, pesos e medidas de produto de produtos e serviços
colocados à venda no Município, nos termos do Código Nacional de Defesa do Consumidor, Lei número
8.078, de 11 de setembro de 1990, e do artigo 133 da Constituição do Estado.

Art. 109 - A delimitação do perímetro urbano será efetuada pro lei municipal, observados os requisitos
do Código de Defesa tributário Nacional.

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Art. 110 - Nos cartórios oficializados, o Município gozará de isenção de custos nas suas ações, nas
certidões necessárias aos serviços, bem como das custas e outras despesas incidentes no ato de
aquisição de seus bens imóveis.

Art. 111 - fica vedada a alteração de denominação de vias e logradouros públicos municipais, cujos
nomes tenham sido aprovados, em virtude de Lei, há mais de cinco anos, exceto quando a alteração se
destinar a restituição do nome original. (Redação dada pela emenda à lei orgânica nº 016/2019, de 16 de
novembro de 2009).
Parágrafo Único – Sob nenhuma hipótese se aceitará a denominação com nomes de pessoas vivas,
mesmo em logradouros já existentes.

Art. 112 - Poderão ser convocados plebiscitos e referendos popular sempre que se tratar de assunto
polêmico e de interesse geral. O plebiscito e referendo poderão ser convocados por iniciativa da Câmara
Municipal, e do Prefeito.

Art. 113 - O Município de Senador Canedo, definirá os órgãos Municipais responsáveis pela
implantação da política de creches, lavanderias e refeitórios para os servidores públicos e para a
população em geral.

Art. 114 - O Município de Senador Canedo, deve adaptar-se às normas Constitucionais e às desta Lei
orgânica, dentro de um ano:
I – o Código tributário do Município;
II – os Códigos de edificações e de uso do solo;
III – o estatuto dos servidores públicos municipais;
IV – o regimento interno da Câmara Municipal.

Art. 115 - O executivo encaminhará a Câmara Municipal, no prazo de seis meses após a promulgação
da Lei orgânica, organograma detalhado do poder público, especificados os cargos, funções e salários
pagos pelo Município.

Art. 116 - A Câmara Municipal, no prazo de 03 (três) meses após a promulgação da Lei Orgânica,
criará Comissão permanente de acompanhamento e avaliação constante dos convênios e concessões
para exploração de serviços públicos.

Art. 117 - Esta Lei Orgânica e suas Disposições entram em vigor na data de sua publicação.

CÂMARA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO AOS 20 DIAS DO MÊS DE ABRIL DE 1990.


Vereadores Municipais Constituintes: Juscelino braz de Castro – presidente - in memoriam
Dartinis José da Silva
José Faleiros Siqueira
Otavio Arcanjo dos Santos - in memoriam
Wilmar Dias de Oliveira José Ferreira de Carvalho
Jorge Cavalheiro dos Santos - in memoriam
Rubens Dário Lisboa Wilmar de Jesus

Questões

01. A Lei municipal poderá instituir a administrações apenas distritais.


( ) Certo ( ) Errado

02. Fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele
promulgados compete ao Prefeito.
( ) Certo ( ) Errado

03. Município de Senador Canedo, deverá organizar a sua administração e exercer suas atividades
dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo as peculiaridades locais e a
conveniência do desenvolvimento integrado da comunidade.
( ) Certo ( ) Errado

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Gabarito

01.Errado / 02. Errado / 03. Certo

Comentários

01. Resposta: Errado


Art. 1º F - Lei municipal poderá instituir a administrações regionais e distritais.

02. Resposta: Errado


Art. 12 - Ao presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:
IV – fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele
promulgados;

03. Resposta: Certo


Art. 43 - O Município de Senador Canedo, deverá organizar a sua administração e exercer suas
atividades dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo as peculiaridades locais e a
conveniência do desenvolvimento integrado da comunidade.

Código de Posturas do Município de Senador Canedo.

Prezados Candidatos, ressaltamos que ao elaborarmos os conteúdos referentes à Leis Municipais de


Senador Canedo, entramos em contato com repartições do respectivo município, como por exemplo,
Câmara, Prefeitura e Procuradoria municipais, sendo que tais órgãos nos disponibilizaram os textos legais
que reproduziremos no presente tópico.

LEI Nº 1.596, DE 05-10-20112

Dá nova redução ao Código de Posturas do Município de Senador Canedo e dá outras Providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO, Poder Legislativo de Senador Canedo, Estado de


Goiás, no uso de suas atribuições Constitucionais e Regimentais aprova e EU PREFEITO MUNICIPAL
SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. l° - Fica instituído o novo Código de Postura do Município de Senador Canedo.

Art.2° - Este Código tem como finalidade instituir as normas disciplinadoras da higiene pública, do bem-
estar público da localização e do funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadoras de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o poder Público Municipal
e os Munícipes.

Art.3° - Ao Prefeito e aos servidores públicos municipais, em geral compete cumprir e fazer cumprir as
prescrições deste código.

Art.4° - Todas as pessoas física ou jurídica sujeitas às prescrições ora instituídas, ficam obrigadas a
facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.

TITULO I
DA HIGIENE PÚBLICA CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 5° - Compete ao poder Executivo Municipal zelar pela higiene pública, visando a melhoria do
ambiente, a saúde e o bem-estar da população.

2
Disponível em https://sogi8.sogi.com.br/Arquivo/Modulo113.MRID109/Registro841357/lei%20n%C2%BA%201.596,%20de%2005-10-2011.pdf acesso em
21.08.2019

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Art. 6°- Para assegurar as indispensáveis condições de sanidade, o poder Executivo Municipal
fiscalizará a higiene:
I. Dos logradouros públicos;
II. Dos edifícios de habitação individual e coletiva;
III. Das edificações localizadas na zona rural;
IV. Dos sanitários de uso coletivo;
V. Dos poços de abastecimentos de água domiciliar;
VI. Dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadoras de serviços;
VII Das instalações escolares públicas e particulares, hospitais, laboratórios e outros estabelecimentos
e locais que permitam o acesso do público em geral;
VIII. A existência, manutenção e utilização de recipientes adequados para coleta de lixo;
IX. A limpeza dos terrenos localizados nas zonas urbanas e de expansão urbana.

Art. 7° - Verificada infração a este Código, o funcionário municipal competente adotará as providencias
fiscais cabíveis ou apresentará relatórios circunstanciado, sugerindo as medidas oficiais cabíveis à bem
da higiene pública.

Art. 8° - A Prefeitura tomará as providencias cabíveis ao caso, quando o mesmo for da alçada do
governo municipal, ou remeterá cópia de relatório às autoridades Federais ou Estaduais competentes
quando as providências necessárias forem da alçada das mesmas.

CAPITULO II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 9° — Compete ao proprietário do imóvel ou ao seu ocupante, a execução e conservação de


passeios, muros, cercas e muralhas de sustentação, bem como manter a limpeza do seu passeio e sarjeta
fronteiriça à sua residência.

Art. 10º - Nos imóveis localizados em vias pavimentadas é obrigatória a execução e manutenção de
passeios, muros, cercas e muralhas de sustentação.
§ 1° - Os passeio serão executados de acordo com especificações técnicas fornecidas pelo setor
competente da Prefeitura Municipal, que observará obrigatoriamente, o uso de material liso e
antiderrapante no seu leito, sem obstáculo de qualquer natureza, exceto os indispensáveis e de utilidade
pública, previstos oficialmente.
§ 2° - Os responsáveis pelos terrenos de que trata o caput deste artigo, terão prazo Máximo de 90
(noventa) dias depois de notificados, para a execução dos passeios.
§ 3° - Os responsáveis pelos terrenos enquadrados no caput deste artigo, que possuírem passeios
deteriorados, sem a adequada manutenção, serão notificados, para no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias executarem os serviços determinados.
§ 4° - Ficará a cargo da Prefeitura a reconstrução ou conserto de passeios ou muros, afetados por
alteração dos nivelamentos e das guias, ou por estragos ocasionados pela arborização dos logradouros
públicos, bem como o conserto necessários decorrente de modificação do alinhamento das guias ou dos
logradouros públicos.

Art. 11 - Os fechos e/ou muros divisórios de propriedades deverão respeitar a altura máxima do muro
de 2,5um (dois metros e cinquenta centímetros), exceto casos regulamentados pelo Código de
Edificações vigente.

Art. 12 - Todos os proprietários ou ocupantes de terras às margens das vias públicas são obrigados a
roçar as testadas das mesmas, a conservar limpas e desobstruídas as valas e valetas existentes em seus
terrenos ou quem com eles limitarem, removendo convenientemente os detritos.

Art. 13 - É proibido em todo território municipal, a conservação de águas estagnadas nas quais possam
desenvolver -se larvas de isentos.

Art. 14 - A lavagem ou varredura do passeio e sarjeta deverão ser efetuadas em hora conveniente e
de pouco trânsito.
Parágrafo Único - Comete infração quem varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para as
bocas de lobos dos logradouros públicos.

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Art. 15 - Para preservar, de maneira geral a higiene pública fica terminantemente proibido:
I. lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nos logradouros públicos:
II. arremeter substâncias líquidas ou sólidas, através de janelas e aberturas similares ou do interior de
veículos;
III. conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer o asseio das
vias públicas:
IV. queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou quaisquer corpos em quantidade capaz de incomodar
a vizinhança;
V. aterrar vias púbicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;
VI. fazer varredura do interior dos prédios, dos terrenos e dos veículos para a via pública assim como
despejar ou atirar quaisquer detritos sobre o leito do logradouro público;
VII. impedir ou dificultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias
públicas, danificando ou obstruindo tais servidões;
VIII. comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao consumo público ou
particular:
IX. depositar materiais de qualquer natureza ou efetuar preparo de argamassa sobre passeios ou pista
de rolamento.

Art. 16 - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 01(uma) a 10 (dez)
UFM’s.

CAPITULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES

Art. 17 - As residências urbanas deverão ser caiadas ou pintadas de 5 em 5 anos, no máximo, salvo
as exigências especiais das autoridades competentes.

Art. 18 - Os terrenos não edificados, localizados em vias pavimentadas, serão obrigatoriamente


fechados na sua testada com muros em alvenaria, pedra, concreto ou similar, com altura mínima de 0.50
m (cinquenta centímetros), e mantidos limpos e drenados.

Art. 19 - os proprietários, inquilinos ou outros usuários de terrenos não edificados localizados nas zonas
urbana e de expansão urbana do Município, são obrigados a mantê-los roçados ou capinados, limpos e
drenados.
§ 1° - O não cumprimento do estabelecido no caput do artigo anterior implicará na execução do serviço
por parte da prefeitura, sendo o serviço público cobrado conforme estabelecido no Código Tributário, bem
como os valores debitados no Talão de ITU (Imposto Territorial Urbano) do ano subsequente, além da
aplicação das penalidades cabíveis.

Art. 20 - Comete infração quem depositar, despejar ou descarregar lixo, entulho ou resíduos de
qualquer natureza em terreno localizados nas zonas urbanas e de expansão urbana do Município, mesmo
que aquele esteja fechado e estes se encontrem devidamente acondicionados.
§ 1° - A proibição de que trata este artigo é extensiva às margens das rodovias, estradas vicinais e
ferrovias.
§ 2° - A violação deste artigo sujeitará o infrator a apreensão do veículo e sua remoção, sem prejuízos
da aplicação de outras penalidades.
§ 3° - Não é permitida a existência de terrenos cobertos de mato, ou servindo de depósito de lixo dentro
dos limites do perímetro urbano.

Art. 21 - A providência para escoamento das águas estagnadas em terrenos particulares compete ao
respectivo proprietário ou inquilino.

Art. 22- O lixo deverá estar devidamente acondicionado em saco plástico ou vasilhame adequado nas
portas das edificações sem que impeçam o livre trânsito das pessoas, no horário do recolhimento,
previamente estabelecido pela prefeitura.
Parágrafo Único - Não serão considerados como lixo os resíduos industriais das fábricas ou oficinas,
restos de materiais de construção, entulhos provenientes de demolições, terra, galhos de árvores,
resíduos de cocheiras ou estábulos os quais serão transportados por conta do morador do prédio ou

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habitação de qualquer natureza ou proprietário do estabelecimento para local adequado, aprovado pela
autoridade sanitária competente, e de acordo com a solução definida pelo órgão ambiental.

Art. 23 - Nas Edificações situadas na área rural deverão ser observadas as seguintes condições de
higiene:
I. Cuidados para impedir que as águas pluviais ou servidas fiquem empoçadas bem como o
amontoamento de resíduos e dejetos, assegurando -se a necessária limpeza.
II. Proteção aos poços ou fontes utilizadas para o abastecimento de água e serviços aos domicílios;
III. Os estábulos, estrebarias pocilgas, chiqueiros e currais, bem como as estrumeiras e os depósitos
de lixo, deverão ser localizados a uma distância mínima 50 metros (cinquenta metros) das habitações.

Art. 24 - A Prefeitura Municipal poderá declarar insalubre toda a edificação que não reúna as condições
de higiene indispensáveis, podendo inclusive, ordenar sua interdição ou demolição.

Art. 25 - Na infração de qualquer artigo desta Seção será imposta a multa de 01 (uma) a 10 (dez)
UFMs.

CAPITULO IV
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, PRESTACIONAIS E INDUSTRIAIS.

Art. 26 - Somente será permitida a instalação de estabelecimentos comerciais destinados a depósitos,


compra e venda de ferros velhos, papéis, plásticos, garrafas, sucatas ou outros materiais a serem
utilizados, se forem cercados por muros de alvenaria ou concreto, de altura não inferior a 2,00m (dois
metros), devendo as peças estarem devidamente organizadas, a fim de que não prolifere a ação de
insetos e roedores.
Parágrafo Único - É vedado aos depósitos mencionados neste artigo:
I. expor material nos passeios, bem como afixá-los externamente nos muros e paredes estas quando
construídas no alinhamento predial;
II. permitir a permanência de veículos destinados ao comércio de ferro-velho nas vias e/ou logradouros
públicos.

Art. 27 - Aos depósitos existentes e classificados no artigo anterior, mas em desconformidade com
este Capítulo, será dado um prazo máximo de 90 (novena) dias para se adequarem a legislação vigente.

Art. 28 - O funcionamento dos salões de barbeiro e congênere estará condicionado às instalações dos
estabelecimentos que deverão ter as paredes pintadas com tintas a óleo ou similar até a altura mínima
de 2.20 m (dois metros e vinte centímetro), respeitadas as normas básicas de higiene, bem como a
limpeza da área física e do instrumental de trabalho.

Art. 29 - Os clubes e associações de recreação deverão manter suas instalações em prefeitas


condições de limpeza e higiene, transformando suas áreas físicas em locais de entretenimento e lazer.
Parágrafo Único - Aqueles estabelecimentos que tiverem piscinas em suas instalações deverão
observar as normas de tratamento de água, bem como atualizado fichário de controle médico dos
usuários.

Art.30 - Os estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimentícios deverão ser


obrigatoriamente, mantidos em rigoroso estado de asseio e higiene.
Parágrafo Único - Sempre que se tornar necessário, ajuízo da fiscalização municipal, os
estabelecimentos de que trata o presente artigo deverão ser, obrigatoriamente, pintados ou reformados.

Art. 31 - Na infração a qualquer dispositivo desta Seção, será imposta a multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 10 (dez) UFM's,

CAPÍTULO V
DO ACONDICIONAMENTO E DA COLETA DE LIXO

Art. 32 - Compete ao órgão responsável pela limpeza urbana estabelecer normas e fiscalizar o seu
cumprimento quanto ao acondicionamento a coleta, ao transporte e ao destino final do lixo.

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Art. 33 - E obrigatório o acondicionamento do lixo em recipientes adequados para a sua posterior
coleta.
§ 1º - O lixo acondicionado deverá permanecer no interior do imóvel em local apropriado, sendo
colocado no passeio no horário previsto para sua coleta.
§ 2º - A prefeitura definirá, em ato próprio, o tipo de recipiente adequado para o acondicionamento do
lixo , principalmente o lixo hospitalar.

Art. 34 - O poder executivo municipal deverá promover, sempre que necessário, campanhas públicas
destinadas a esclarecer a população sobre os perigos que o lixo representa para a saúde, incentivando,
inclusive a separação do lixo orgânico do inorgânico, e manter a cidade em condições de higiene
satisfatória.

Art. 35 - Para efeito do serviço de coleta domiciliar de lixo não serão passíveis de recolhimento,
resíduos industriais, de oficinas, os restos de material de construção ou entulhos provenientes de obras
ou demolições, bem como folhas, galhos de árvores dos jardins e quintais particulares.
Parágrafo Único - O lixo enquadrado no caput deste artigo poderá ser removido pela Prefeitura, à custa
dos respectivos proprietários, ou responsáveis, devendo os resíduos industriais destinar-se a local
previamente designado para tal, obedecendo aos órgãos ambientais competentes.

Art. 36 - Nas edificações residenciais coletivas com mais de dois (02) pavimentos deverão existir
depósitos para coleta geral no pavimento térreo, situado em local de fácil acesso aos coletores.

Art. 37 - O lixo gerado na área e no seu entorno, de eventos coletivos, tais como: feira, circos, rodeios
shows e similares, serão de responsabilidade dos promotores desde a coleta até a destinação final
adequada.

Art. 38 - Na infração de qualquer dispositivo desta Seção, será imposta multa de 01(um) a20(vinte)
UFMS.

TITULO II
DO BEM ESTAR PÚBLICO CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 39 - Compete a prefeitura zelar pelo bem-estar público, impedindo o mau uso da propriedade
particular e o abuso do exercício dos direitos individuais que afetam a coletividade.
Parágrafo Único - O controle e a fiscalização da prefeitura deverão desenvolver - se no sentido de
assegurar, a moralidade, a comodidade e o sossego público, a ordem nos divertimentos e festejos
públicos, nas utilizações das vias públicas, na exploração ou utilização dos meios de publicidade e
propaganda nos logradouros público, além de outros campos que o interesse local exige.

CAPITULO II
DA MORALIDADE, DA COMODIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO

Art. 40 - Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam bebidas alcoólicas serão


responsáveis pela manutenção da ordem e da moralidade nos mesmos impedindo as desordens,
obscenidades, algazarras e outros barulhos.

Art. 41 - Não é permitido o conserto de veículos nos logradouros, salvo nos casos de emergência, nem
a sua lavagem nos mesmo locais, exceto em frente as residências de seus proprietários.

Art. 42 - Não é permitido fumar no interior de veículos de transporte coletivo que operem nas áreas
urbanas e de expansão deste município.
Parágrafo Único - O infrator será advertido da proibição ou retirado do veículo, em caso de
desobediência.

Art. 43 - As empresas de transporte coletivo deverão afixar avisos da proibição de fumar no interior
dos veículos indicando o presente artigo.

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Art. 44 - Compete a prefeitura, através do órgão competente, licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo
de instalação de aparelhos sonoros, de propaganda ou sons de qualquer natureza, que pela intensidade
de volume, possa constituir perturbação ao sossego público ou da vizinhança.
Parágrafo Único - A falta de licença para funcionamento de instalações ou instrumentos a que se refere
o presente artigo implicará na aplicação de multa e na intimação para retirada dos mesmos, no prazo
máximo de vinte quatro horas.

Art. 45 - Nas áreas urbanas, e de expansão urbana a instalação e funcionamento de alto- falantes fixos
ou moveis deverão ter autorização da prefeitura municipal.

Art. 46 - É expressamente proibida às casas de comércios ou aos ambulantes a exposição ou venda


a menores, de gravuras, livros, revista, fitas cassetes. cd's ou jornais pornográficos ou qualquer outro
veículo que possuam conteúdo obsceno.

Art. 47 - É expressamente proibida a manutenção de quartos de alugueis nos bares, boates e similares.

Art. 48 - Na infração a quaisquer dispositivos desta Seção, será imposta multa correspondente ao valor
de 02 (duas) a 50 (cinquenta) UFM's.

CAPITULO III
DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS

Art. 49 - Serão considerados divertimentos públicos, para efeitos desta lei os que se realizam em
logradouro público ou locais em que é permitido o acesso ao povo em geral.

Art. 50 - Em todos os teatros, circos ou salas de espetáculos, previamente aprovados e licenciados


pelos órgãos municipais competentes serão reservados 4 (quatro) lugares destinados às autoridades
policiais e municipais, encarregados da fiscalização, para o cumprimento de suas funções.

Art. 51 - Para realização de divertimentos e festejos públicos ou em recintos fechados de livre acesso
ao público, será obrigatória a licença prévia da prefeitura.

Art. 52 - Os promotores de divertimentos públicos, de efeitos competitivos ou competições esportivas


que demandem ou não o uso de veículo ou de quaisquer outros meios de transporte pelas vias públicas,
deverão apresentar, para análise e aprovação, os planos, regulamentos e itinerários, bem comprovar
idoneidade financeira para responder por eventuais danos causados por eles ou por particulares, aos
bens públicos ou privados.

Art. 53 - Em todas as casas de diversão pública serão observadas as seguintes disposições, além das
estabelecidas pelo Código de Edificações, e demais leis aplicáveis:
I. Tanto as salas de entrada como as de espetáculo serão mantidas higienicamente limpas;
II. As portas e os corredores para o exterior serão amplos e deverão conservar-se sempre livres de
grandes móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada rápida do público em caso de
emergência;
III. Todas as portas de saída terão a inscrição "saída", legível à distância em luminosa de forma suave,
quando se apagarem as luzes das salas;
IV. Os aparelhos destinados a renovação do ar deverão ser conservados e mantidos obrigatoriamente
em perfeito funcionamento;
V. Haverá instalações sanitárias independentes para homens e senhoras;
VI. Serão tomadas todas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo obrigatória a adoção
de extintores de incêndio, em locais visíveis e de fácil acesso, com o controle de recarga periódico;
VII. Possuirão bebedouro automático de água filtrada em perfeito estado de funcionamento;
VIII. Durante os espetáculos, deverão as portas conservar-se abertas, vedadas apenas com cortinas;
IX. Deverão possuir material de pulverização de inseticidas;
X. O mobiliário deverá estar mantido em perfeito estado de conservação.
Parágrafo Único - É proibido o uso de cigarros, cachimbos, cigarrilhas, charutos ou qualquer outro
produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, nos recintos coletivos fechados.

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Art. 54 - Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores suficientes,
entre a saída e a entrada dos espectadores, deverão decorrer lapso de tempo suficiente para o efeito de
renovação do ar.

Art. 55 - Para funcionamento de teatro, além das demais disposições aplicáveis deste código, deverão
ser observadas as seguintes:
I. A parte destinada ao público será inteiramente separada da parte destinada aos artistas, não
havendo, entre as duas, mais que as indispensáveis comunicações de serviços.
II. A parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil e direita comunicação com as vias
públicas, de maneira que assegure saída ou entrada franca, sem dependência da parte destinada a
permanência do público.

Art. 56 - Para funcionamento de cinemas serão ainda observadas as seguintes disposições:


I. os aparelhos retroprojetores ficarão em cabines de fácil saída, construídas de materiais
incombustíveis;
II. no interior das cabines não poderão permanecer maior número de películas do que as necessárias
para as sessões de cada dia e ainda assim deverão elas estar depositadas em recipiente aberto por mais
tempo que o indispensável ao serviço.

Art. 57 - Não serão permitidas as realizações de jogos, diversões ruidosas e utilização de aparelhos
sonoros para quaisquer fins nas proximidades de hospitais, casas de saúde maternidades e congêneres.

Art. 58 - Nas festas de caráter popular ou religioso, poderão ser instaladas barracas provisórias para
divertimentos.
Parágrafo Único - As barracas a que se refere este artigo funcionarão exclusivamente nos horários e
períodos fixados para realização da festa para qual foram licenciadas.

Art. 59 - A permissão para armação de barracas, circo de panos e/ou rodeio e parque de diversões é
de exclusividade da prefeitura, que determinará o local em quer deverão ser armados.
§ 1° - A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo não poderá ser
por prazo superior a um ano.

§ 2º - Os circo e parques de diversões embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público


depois de vistoriados em todas as suas instalações pelas autoridades competentes.
§ 3° - Ao conceder a autorização, poderá a prefeitura estabelecer as restrições que julgar conveniente,
no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.
§ 4º - A seu juízo, poderá a prefeitura não renovar a autorização de um circo ou parque de diversões,
ou obrigá-los a novas restrições ao conceder-lhes a renovação da licença.

Art. 60 - Para permitir armação de circos ou barracas em logradouro público, poderá a prefeitura exigir,
se julgar conveniente, um depósito de até no máximo 200 (duzentas) UFM's, como garantia de despesa
a eventual limpeza e recomposição do logradouro.
Parágrafo Único - O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de limpeza
especial ou reparos, em caso contrário, serão deduzidas do mesmo, as despesas feitas com tal serviço.

Art. 61 - os espetáculos, bailes ou festas de caráter público dependem, para realizar-se. de prévia
licença da prefeitura.

Art. 62 - Na localização de estabelecimentos de diversões noturna, a prefeitura terá sempre em vista


o sossego da população, normalizando o seu funcionamento.

Art. 63 - Os programas anunciados serão executados integralmente, não podendo os espetáculos


iniciarem ou terminarem em hora diversa da marcada.
§ 1° - Em caso de modificações do programa ou de horário, o empresário devolverá aos espectadores
o preço integral da entrada.
§ 2º - As disposições deste artigo aplicam—se inclusive as competições esportivas para as quais se
exijam o pagamento de entradas.

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Art. 64 - Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em
número excedente a lotação do teatro, cinema, circo ou outros espetáculos.

Art. 65 - Nos estádios, campos esportivos, clubes, praças, ou outro local em que se realizem eventos
em que haja aglomeração de pessoas, fica proibido, por ocasião destas, a venda e ó porte de refrigerantes
ou quaisquer outras bebidas em garrafas de vidro.

Art. 66 - Na infração a qualquer dispositivo desta Seção, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 30 (trinta) UFM's.

CAPITULO IV
DOS LOCAIS DE CULTO

Art. 67 - As igrejas, os templos e as casas de cultos são locais tidos e havidos por sagrados e por isso,
devem ser respeitados, sendo proibido pichar suas paredes e muros, ou neles colocar cartazes, exceto
quando autorizados pelas autoridades responsáveis por estes órgãos.

Art. 68 - A realização de cultos de qualquer ordem deve ser precedida de autorização por escrito da
Municipalidade no tocante ao seu local de efetivação.

Art. 69 - Nas Igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público deverão ser
conservados limpos, iluminados e arejados.

Art. 70 - As Igrejas, templos e casas de cultos não poderão contar maior número de assistentes, a
qualquer de seus ofícios, do que a lotação comportada por suas instalações.

CAPITULO V
DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 71 - Entende-se por logradouros públicos, todos os bens públicos de uso comum, definidos na
legislação federal, que pertençam ao município.

Art. 72 - Os logradouros públicos poderão ser utilizados por qualquer comunidade, desde que
previamente autorizada pelo órgão competente e que seja respeitada a higiene, tranquilidade, integridade,
finalidade e conservação dos mesmos.

Art. 73 - E vedada a instalação de bancas comerciais, de qualquer natureza, em passeios públicos


fronteiriços a repartições públicas, hospitais, maternidades, centros e postos de saúde.

Parágrafo Único - As bancas instaladas nos locais mencionados neste artigo, que estão devidamente
legalizadas terão prazo de 90 (noventa) dias para desocuparem os referidos logradouros.

Art. 74 - Serão de responsabilidade da prefeitura o ajardinamento e arborização das praças e vias


públicas, a demolição de qualquer dos logradouros públicos e numeração das casas.
Parágrafo Único - Nos logradouros abertos para particulares, com licença da prefeitura, é facultado
aos interessados, promover e custear a respectiva arborização.

Art. 75 - E proibido nos logradouros públicos:


I. Embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre transito de pedestre ou veículos nos logradouros
públicos;
II. Utilizar sacadas ou janelas com frente para via pública, para secagem de roupa ou para colocação
de vasos, floreiras ou quaisquer outros objetos que apresentem perigo para os transeuntes;
III. Colocar nos passeios mesas, cadeiras, bancos ou quaisquer outros objetos ou mercadoria,
independente da finalidade, com exceção dos casos regulados por legislação específica, desde que
previamente autorizados pela prefeitura;
IV. Estacionar nos passeios ou em área verdes, fora de locais permitidos, em parques, jardins ou
praças;
V. Derrubar, podar, remover ou danificar árvores ou quaisquer outras espécies de vegetação nos
logradouros públicos, exceto os casos autorizados pelo órgão competente;

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VI. Danificar os jardins públicos e os bens patrimoniais;
VII. Plantar jardins que sejam compostos por plantas venenosas ou com espinhos, bem como qualquer
outro tipo que possa oferecer risco a integridade física dos transeuntes;
VIII. O estacionamento e permanência de veículos de transporte de produtos perigosos e congêneres;
IX. O estacionamento de frotas de veículos, ônibus e afins;
X. Conduzir, trafegar ou estacionar veículos de qualquer espécie; XI. Trafegar com bicicletas, skates,
patins ou similares;
XII. Fazer fogueiras;
XIII. Deitar goteiras provenientes de condicionadores de ar. nos passeios;
XIV. Estreitar, mudar ou impedir de qualquer modo a servidão pública das estradas e caminhos;
XV. Danificar por qualquer forma, as estradas de rodagem e caminhos públicos.
Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto neste artigo: I. do inciso XI, quando se tratar de carrinho
de criança ou cadeira de rodas e carrinhos tracionados por pessoas, para coleta individual de inservíveis
desde que estejam de acordo as especificações técnicas expedidas pela Municipalidade; II do inciso XII,
quando se tratar de trecho sobre passeios, incluídos nos projetos ciclo viários oficial.

Art. 76 - E proibido parar ou estacionar veículos sobre jardins, entre pistas, ilhas, rótulas e passeios
públicos sob pena de remoção, além da aplicação de outras penalidades previstas.

Art. 77 - Os veículos das empresas de transporte de cargas ou de passageiros não podem pernoitar
estacionados nos logradouros públicos.

Art. 78 - o veículo encontrado em estado de abandono em quaisquer vias ou logradouros públicos,


será apreendido e transportado ao deposito municipal da prefeitura ou Policia Militar, respondendo seu
proprietário pelas respectivas despesas, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei.

Art. 79 - As obras e serviços de manutenção, reparo, pintura, substituição, implantação e limpeza de


fachadas, realizadas em terrenos, muros ou edificações públicas ou privadas, quando repercutirem sobre
passeio, vias e demais logradouros públicos dependerão de autorização previa da prefeitura municipal.

Art. 80 - Os responsáveis pela execução das ações descritas no artigo 79, ficam obrigados no que
couber, a respeitar as determinações do disposto no Código de Trânsito Brasileiro, na sua
regulamentação e nas demais normas estabelecidas pelo Executivo Municipal, no âmbito da sua
competência.

Art. 81 - A recomposição do pavimento, de vias, passeios e demais logradouros públicos, e ações


necessárias ao restabelecimento da condição original dos logradouros, poderão ser executadas pela
Prefeitura Municipal com ônus ao interessado no serviço que, no ato licença, depositará o montante
necessário para cobrir as despesas, ou diretamente pelo interessado, mediante o cumprimento das
determinações executivas e fiscalização da Prefeitura Municipal.

Art. 82 - Os responsáveis autorizados a realizarem as obras nas vias e logradouros de que tratam o
presente capítulo, ficarão responsáveis civilmente pelos danos causados em decorrências do não
cumprimento das normas de segurança estabelecidas nesta lei.

Art. 83 - A prefeitura poderá exigir do proprietário do terreno edificado ou não a construção de sarjetas
ou drenos, para desvio de águas pluviais ou de infiltrações que causem prejuízo ou dano ao logradouro
público.
Parágrafo Único - Aplica-se o dispositivo no caput deste artigo aos proprietários de terrenos lindeiros
a logradouros públicos que dependam de rede para captação de águas pluviais.

Art. 84 - É proibido soltar balões, com mecha acesa, em toda extensão do município.

Art. 85 - Serão permitidas nos logradouros públicos concentrações de comícios políticos, festividades
religiosas, cívicas ou de caráter popular, com ou sem armação de coretos ou palanques, quando
observadas as condições seguintes:
I. Aprovados pela prefeitura, quanto à localização dos mesmos:
II. Não perturbarem o trânsito público;
III. Possuírem sinalização adequada pelo período em que forem realizados;

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IV. Não prejudicarem o calçamento, ajardinamento nem escoamento das águas pluviais. Ocorrendo
qualquer dano serão de responsabilidade dos dirigentes das festividades;
V. Após o encerramento dos festejos, no prazo máximo de vinte e quatro horas deverão ser removidos
todo o material usado na construção do coreto ou palanque.
Parágrafo Único - Após o prazo estabelecido no inciso V. a prefeitura fará a remoção do coreto ou
palanque, cobrando dos responsáveis as despesas decorrentes dos mesmos e dará ao material o destino
que entender.

Art. 86 - As invasões de logradouro público serão punidas de acordo com a legislação vigente.
§ 1º - verificada, mediante vistorias administrativas, a invasão ou usurpação de logradouro público em
consequência de obra de caráter permanente, a prefeitura deverá promover a demolição com remoção
dos materiais resultantes sem aviso prévio, indenização, bem como qualquer responsabilidade de
revogação.
§ 2º - no caso de invasão por meio de obra ou construção de caráter provisório, a prefeitura deverá
desobstruir o logradouro imediatamente.

Art. 87 - E vedado danificar ou inutilizar linhas telegráficas ou telefônicas e linhas de transmissão de


energia elétrica, monumentos ou qualquer objeto material de serventia pública ficando os infratores
obrigados ao ressarcimento dos danos causados, sem prejuízos das penalidades aplicáveis

Art. 88 - Todo aquele que danificar ou retirar sinais colocados nas v ias públicas para advertência de
perigo, orientação ou impedimento de trânsito será punido com multa, além da responsabilidade criminal
e civil que couber.

Art. 89 - As bancas para venda de jornais e revistas, poderão ser permitidas nos logradouros públicos
desde que satisfaçam as seguintes condições:
I. Terem sua localização aprovada pela prefeitura;
II. Apresentarem bom aspecto quanto a sua construção;
III. Não perturbarem o trânsito público:
IV. Serem de fácil remoção;
V. Possuírem procedência legal dos materiais a serem comercializados;
VI. Não transgredirem outras normas que lhe forem aplicadas.

Art. 90 - As colunas ou suportes de anúncios, as caixas de papeis usados, os bancos ou os abrigos de


logradouro público somente poderão ser instalados mediante licença prévia da Prefeitura.

Art. 91 - Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar com mesas e cadeiras, desde que
previamente licenciados, parte do passeio correspondente a testada do edifício, desde que fique livre
para o trânsito público, uma faixa de passeio com largura mínima de 1.50m (um metro e meio).

Art. 92 - Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos, somente poderão ser colocados nos
logradouros público se comprovado o seu valor artístico ou cívico, e a juízo da prefeitura.
Parágrafo Único - Dependerá ainda, de aprovação, o local escolhido para a fixação dos monumentos.

Art. 93 - Na infração de qualquer artigo deste Capitulo, será imposta multa correspondente ao valor de
01 (uma ) a 50 (cinquenta) UFM's.

CAPITULO VI
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DAS BANCAS DE JORNAL, REVISTAS,
PIT- DOG E SIMILARES

Art. 94 - A permissão é exclusiva dos permissionários só podendo ser transferida para terceiros com
anuência da Prefeitura Municipal, sob pena de cassação sumária da permissão.

Art. 95 - A cada jomaleiro será concedida uma única licença, sempre de caráter provisório, não
podendo assim o jomaleiro ser permissionário de mais de uma banca.

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Art. 96 - A localização e funcionamento de bancas de jornal, revistas, pit-dog's e similares em
logradouro público dependem de prévia autorização de uso do local expedido pelo órgão próprio da
prefeitura.
§ 1° - As autorizações de uso de logradouro público serão expedidas a título precário e em nome do
requerente, podendo o órgão próprio da prefeitura, a qualquer tempo, revogá-las e determinar a remoção
do equipamento.
§ 2° - Juntamente com o requerimento de autorização de uso do logradouro público, o interessado
deverá apresentar os seguintes documentos:
a) Atestado de antecedentes criminais;
b) Cópia dos documentos pessoais (CPF E IDENTIDADE);
c) Cópia do comprovante de endereço;
d) Croqui cotado de localização do equipamento solicitado sobre o passeio público;
e) Carteira de saúde, fornecida pelo órgão oficial de saúde;
f) Outros documentos julgados necessários, pelo órgão competente.

Art. 97 - A liberação da autorização de que trata o artigo anterior dependerá do atendimento das
seguintes exigências:
I. parecer favorável do órgão de planejamento do município:
II. não localizar a unidade a menos de 8,00 (oito metros) das esquinas, medidos do ponto de encontro
da reta com a curva.
Parágrafo Único - A autorização não será expedida quando o passeio público possuir largura inferior
a 3.00 m (três metros).

Art. 98 - É vedada a liberação da autorização de uso para localização de bancas de jornal, revistas,
pit-dog's ou similares em rótulas, ilhas, áreas ajardinadas, áreas de preservação ambiental e áreas
remanejadas para efeito de correção de trânsito.
Parágrafo Único - Quando a instalação dos itens mencionados no caput deste artigo possuir parecer
favorável, após análise do órgão competente, deverá ser satisfeitos os seguintes requisitos:
I. Dispuserem de certificado de aprovação para funcionamento, expedido pelo corpo de bombeiro;
II. Forem confeccionadas de acordo com modelo e material aprovados pelo órgão da prefeitura;
III. Encontrarem-se em perfeitas condições de uso;
IV. Comprometer -se o interessado:
A) Não comercializar mercadoria estranha ao seu ramo de atividade, sob pena de apreensão e
remoção do seu equipamento;
B) Remover seus equipamentos do logradouro público, quando solicitado pelo órgão próprio da
prefeitura, que poderá fazê-lo na hipótese de ter sido desatendido dentro do prazo estabelecido:
C) Iniciar a atividade dentro de 30 (trinta) dias, a contar da expedição da autorização dê funcionamento,
sob pena de cancelamento imediato da autorização:

Art. 99 - A autorização para funcionamento de banca de jornal, revista, pit-dog's e similares deverá ser
renovada, anualmente mediante apresentação da autorização expedida no exercício anterior e
recolhimento das taxas devidas.

Art. 100 - Os proprietários de bancas de jornal, revistas. pit-dog's e similares são obrigados a:
I. manter o equipamento em bom estado de conservação e limpeza;
II. conservar em boas condições de asseio a área utilizada em seu entorno;
III. tratar o público com urbanidade;
IV. trajar convenientemente as pessoas encarregadas do atendimento ao público;
V. não instalar ou permitir que se instalem toldos, nem ocupar o logradouro ou parte dele com mesas
e cadeiras e não se localizar num raio de 200 m (duzentos metros) de distância de outra unidade do
mesmo gênero, excetuadas as bancas de revista e jornais.
Parágrafo Único - As bancas de revista poderão localizar-se num raio de l00m (cem metros), 250m
(duzentos e cinquenta metros) e 500m (quinhentos metros) de distância uma da outra.

Art. 101 - Para melhor atender ao interesse público, a prefeitura poderá deixar de renovar a autorização
de uso para localização e funcionamento de bancas de jornal, revistas. pit-dog"s e similares, devendo o
interessado, nesse caso promover a remoção de seus equipamentos no prazo de 15 (quinze) dias.

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Art. 102 - As bancas de jornal, revistas. pit-dog's e similares não autorizados serão apreendidos e
removidos, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades.

SEÇÃO I
DA OCUPAÇÃO DE PASSEIOS COM MESAS, CADEIRAS E CHURRASQUEIRAS.

Art. 103 - A ocupação do passeio público, praças, jardins e demais logradouros públicos com mesas e
cadeiras somente será permitida aos bares, lanchonetes, sorveterias. pamonharias, lanches, choperias e
pit-dog"s. mediante autorização prévia do órgão competente da prefeitura, a título precário.
§ 1° - para concessão da autorização será obrigatório o atendimento das seguintes exigências:
a) A ocupação não poderá exceder a metade da largura do passeio correspondente à testada do
estabelecimento, a contar do alinhamento do lote;
b) Distarem as mesas, no mínimo. 1,50 m (um metro e meio) entre si;
c) Deixarem livre, para o trânsito de pedestre, uma faixa do passeio de largura não inferior a 1.50 (um
metro e meio), a contar do meio-fio.
§ 2° - O pedido de autorização deverá ser acompanhado de croqui de localização das mesas e
cadeiras, com cotas indicativas da largura do passeio, da testada do estabelecimento, das dimensões
das mesas e da distância entre elas.
§ 3° - As mesas e cadeiras somente poderão ser colocadas sobre o passeio público após as 18h
(dezoito horas), nos dias úteis, depois das 13h (treze horas) aos sábados, e em qualquer horário nos
domingos e feriados.

Art. 104 - E proibida, em qualquer hipótese, a ocupação do logradouro público com mesas e/ou
cadeiras, por vendedores ambulantes e similares.

Art. 105 - A ocupação de áreas de lazer com mesas e cadeiras deverão atender as exigências
estabelecidas pelo órgão de planejamento do município, mediante autorização prévia do órgão
competente da prefeitura.

Art. 106 - Excepcionalmente e a critério da autoridade municipal competente, poderá ser concedida
autorização para a ocupação do passeio público com churrasqueiras, para os estabelecimentos que
negociam com o ramo de bar, choperias e similares.
§ 1° - A autorização de que trata este artigo somente poderá ser concedida mediante o atendimento
das exigências seguintes:

a) Localizar-se exclusivamente no espaço correspondente a testada do estabelecimento para o qual


foi autorizada, junto ao alinhamento do lote, no sentido longitudinal;
b) Possuir dimensões máximas de l,20m x 50 cm (um metro vírgula vinte por cinquenta centímetros);
c) Ser de fácil locomoção e confeccionada com material resistente.
§ 2° - As churrasqueiras somente poderão ser colocadas sobre o passeio público a partir das 18 h
(dezoito horas), nos dias úteis, e depois das 13 h (treze horas) aos sábados, e em qualquer horário nos
domingos e feriados.
§ 3° - O carvão a ser utilizado nas churrasqueiras não poderá em nenhuma hipótese, ser depositado
sobre os logradouros públicos, o que implica que o espaço deverá ser mantido em perfeito estado de
limpeza e asseio.
§ 4º - E vedada a liberação de autorização para ocupação dos passeios públicos com churrasqueiras,
quando estes possuírem largura inferior a 3,00m (três metros).
§ 5º - Não será permitida a liberação de mais de uma churrasqueira para o mesmo estabelecimento.
§ 6° - A autorização de que trata este artigo poderá ser cancelada a qualquer tempo, se o
funcionamento da churrasqueira revelar-se nocivo à vizinhança ou causar algum tipo de dano a área local.

Art. 107 - As mesas, cadeiras e churrasqueiras colocadas sobre os passeios sem a devida autorização
ficarão sujeitas a apreensão, sem prejuízo das penalidades aplicáveis.
Parágrafo Único - Idênticas providências serão adotadas para os estabelecimentos autorizados que
deixarem de atender as normas estabelecidas neste Capítulo.

Art. 108 - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM"s, bem como serão apreendidos, quando for o caso, os materiais,
mercadorias e veículos que ocasionaram a infração.

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SEÇÃO 11
DO COMÉRCIO DE LANCHES RÁPIDOS

Art. 109 - Considera-se comércio de lanches rápidos aqueles montados e realizados em carrinhos de
lanches, trailers e/ou em veículos automotores, estabelecidos em espaços privados, com horários pré-
determinados pelo órgão da administração municipal competente, levando-se em conta as peculiaridades
da legislação e das atividades existentes no local.
§ 1º - O funcionamento do comércio de lanches rápidos somente será permitido a partir das 16 horas.
§ 2º- O período máximo em que o estabelecimento poderá ficar aberto ao público sem disponibilizar
banheiros àqueles que exercem a atividade de comércio de lanches rápidos será de cinco horas.
§ 3º - Acima dessa carga horária, poderá ser concedida licença apenas por mais três horas, sendo
obrigatória a existência de banheiro aos que exercem a atividade de comércio de lanches rápidos.
§ 4º - Após o horário previsto para o funcionamento do estabelecimento de comércio de lanches
rápidos, os carrinhos de lanches, trailer ou veículo onde o mesmo estiver montado deverá ser retirado do
local e levado para a residência ou outro local apropriado de responsabilidade do licenciado.

Art. 110 - O exercício do comércio de lanches rápido dependerá de licença da Prefeitura Municipal,
mediante requerimento do interessado.

Art. 111 - A licença ao comerciante de lanches rápidos será concedida a quem cumprir os critérios
desta lei sendo pessoal e intransferível, limitada a dois (02) membros por núcleo familiar, considerados o
casal e filho que viva na mesma residência.
§ 1º - Além do licenciado, só poderá prestar serviços no estabelecimento de lanches rápidos, a esposa
ou filhos maiores de 16 (dezesseis) anos de idade.
§ 2 - Em caso de falecimento ou doença devidamente comprovada, que impeça o titular de exercer a
atividade definitivamente ou temporariamente, será expedida licença especial, preferencialmente a viúva
ou esposa, ou a dependente maior de 16 (dezesseis) anos de idade.

Art. 112 - Para obtenção da licença especial, o interessado formalizará requerimento, que será
protocolado na Prefeitura Municipal, acompanhado de:
I. Cópia do documento de identificação:
II. Comprovante de residência, demonstrando que mora há mais de dois anos no município:
III. Carteira de saúde ou documento que a substitua;
IV. Certidão de Antecedentes criminais;
V. Declaração sobre a origem e natureza das mercadorias a serem comercializadas;
VI. Autorização do proprietário do local pretendido.

Art. 113 - Na infração a qualquer dispositivo deste capitulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM'S.

CAPITULO VII
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

Art. 114 - F proibida a permanência de animais nas vias públicas, a não ser quando estiverem
conduzidos ou conduzindo pessoas e/ou servindo como tração para veículo que utilize para tal.

Art. 115 - Os animais soltos encontrados nos logradouros públicos serão recolhidos ao depósito da
municipalidade, pelo órgão competente.
Parágrafo Único - Não sendo retirado o animal em prazo pré-determinado deverá a prefeitura efetuar
sua venda em hasta pública, doá-lo a instituições científicas para estudo, para instituições de caridade,
ou mesmo sacrificá-lo, observadas as conveniências da municipalidade.

Ar. 116 - Os proprietários de cães e de animais que possam assustar ou expor visitantes e transeuntes
ao perigo, ficam obrigados a fixar nas locais placas visíveis indicando a sua existência.
Parágrafo Único - Ficam os proprietários de animais de que traia este artigo, obrigados a instalar em
seus domicílios caixa para correio, no prazo de 60 dias (sessenta) dias a contar da aprovação desta lei.

Art. 117- O cão registrado poderá andar na via pública, desde que em companhia de seu dono,
respondendo este pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros.

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Art. 118 - Ficam proibido os espetáculos de feras e as exibições de cobras e quaisquer animais
perigosos, sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.

Art. 119 - Será permitido o ingresso e a permanência de cães-guia acompanhados de pessoas


portadoras de deficiência visual (cegueira e baixa visão), ou de treinador ou acompanhante habilitado,
nas repartições públicas ou privadas, no transporte coletivo municipal, em todo e qualquer
estabelecimento comercial, industrial, de serviços ou de promoção, proteção e recuperação da saúde e
demais locais públicos, aos quais outras pessoas têm direito ou permissão de acesso.
Parágrafo Único - Para fins desta lei entende-se por locais públicos aqueles que sejam abertos ao
público ou utilizados pelo público, cujos acessos sejam gratuitos ou mediante pagamento de taxa.

Art. 120 - Na infração de qualquer artigo deste Capitulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 20 (vinte) UFMN, bem como serão apreendidos, quando for o caso, os materiais,
mercadorias e veículos que ocasionaram a infração.

CAPITULO VIII
DO TRÂNSITO PÚBLICO

Art. 121 - O trânsito, de conformidade, com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação tem por
objetivo manter a ordem, a segurança e o bem-estar dos transeuntes e da população em geral.

Art. 122 - É proibido embaraçar ou impedir, por quaisquer meios, o livre trânsito de pedestre ou veículos
nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas e/ou
particulares ou quando exigências políticas o determinarem.

Art. 123 - É expressamente proibido nas ruas das cidades, vilas e povoados:
I. conduzir pelos passeios, volume de grande porte;
II. conduzir pelos passeios, veículos de qualquer espécie;
III. patinar, a não ser nos logradouros para isso destinados:
IV. amarrar animais em postes, árvores, gradis ou porta;
V. conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins.

Art. 124 - É expressamente proibido danificar ou retirar sinais de trânsito colocados nas vias, estradas
ou caminhos públicos.

Art. 125 - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM's, bem como serão apreendidos, quando for o caso, os materiais,
mercadorias e veículos que ocasionaram a infração.

CAPITULO IX
DOS TAPUMES, ANDAIMES E DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.

Art. 126 - É obrigatória a instalação de tapumes em todas as construções e demolições e nas reformas
de grande porte, antes do início das obras.
§ 1° - Os tapumes deverão atender às seguintes exigências:
a) Serem construídos com materiais adequados, que não ofereçam perigo à integridade física das
pessoas, e mantidos em bom estado de conservação;
b) Possuírem altura mínima de 2.00m (dois metros);
c) Serem apoiados no solo em toda sua extensão;
d) Ocuparem, no máximo, metade da largura do passeio, medido do alinhamento do lote, quando esta
for superior ou igual a 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) e, quando inferior, observar a largura
mínima de l,50m (um metro e cinquenta centímetros) como espaço livre para circulação de pedestres.

Art. 127 - Em nenhum caso e sob qualquer pretexto, os tapumes e andaimes poderão prejudicar a
iluminação pública, a visibilidade de placas de nomenclatura de ruas de aparelhos de sinalização de
trânsito, bem como funcionamento de equipamento ou instalação de quaisquer serviços públicos.
§ 1° - Quando os tapumes forem construídos na esquina, as placas de nomenclatura dos logradouros
serão neles afixadas de forma bem visível.
§ 2° - A instalação do tapume será dispensada quando se tratar de:

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I. construção ou reparo de muros ou gradis com altura não superior a 2,00m (dois metros);
II. pinturas ou pequenos reparos.

Art. 127 - Quando a obra tiver mais de um pavimento, é obrigatória a instalação de proteção aos
andaimes a fim de preservar a integridade dos transeuntes e operários.

Art. 128 - Os andaimes deverão satisfazer as seguintes condições:


I. apresentarem perfeitas condições de segurança;
II. terem a largura do passeio, até o máximo de 2.00 (dois metros);
III. não causarem danos as árvores, aparelhos de iluminação, redes telefônicas e de distribuição de
energia elétrica.
Parágrafo Único - O andaime deverá ser retirado quando ocorrer a paralisação da obra por mais de 15
(quinze) dias.

Art. 129 - É terminantemente proibida a ocupação de qualquer parte do passeio com materiais de
construção.
Parágrafo Único - os materiais de construção descarregados fora da área limitada do tapume deverão
ser, obrigatoriamente, removidos para o interior da obra dentro de 2 (duas) horas, no máximo, contadas
da descarga dos mesmos.

Art. 130 - Na infração de qualquer artigo deste Capitulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM's, bem como serão apreendidos, quando for o caso os materiais,
mercadorias e veículos que ocasionaram a infração.

CAPITULO X
DOS INFLAM AVE ÍS E EXPLOSIVOS

Art. 131 - Somente será permitido o armazenamento e o comércio de substâncias inflamáveis ou


explosivas quando, além da licença para localização e funcionamento, o interessado atender as
exigências legais quanto ao zoneamento, a edificação e a segurança mediante licenciamento especial do
órgão próprio da prefeitura, sem prejuízo das observâncias das normas pertinentes baixadas por outras
esferas governamentais.

Art. 132 - Não será permitido, sob qualquer pretexto, depositar ou conservar nos logradouros público
mesmo que temporariamente, inflamáveis ou explosivos.
Parágrafo Único - Os infratores deste artigo terão os materiais apreendidos, sem prejuízo da aplicação
de outras de outras penalidades.

Art. 133 - Nos locais de armazenamento, comércio de inflamáveis ou explosivos será obrigatória a
exposição de forma visível e destacada, de placas com os dizeres "Inflamáveis e/ou Conserve o fogo a
distância " e "E proibido fumar" .
Parágrafo Único - É proibido comercializar fogos de artifícios, bombas, morteiros e girândolas para
cidadãos menores de 18 (dezoito) anos de idade.

Art. 134 - Em todo depósito, posto de abastecimento de veículos, armazenamento e comércio de


inflamáveis ou explosivos, será obrigatório a instalação de dispositivos de combate a incêndios mantidos
em perfeito estado de conservação e funcionamento, na forma estabelecida pela legislação própria.
§ 1º - Em todos os depósitos, postos ou locais e revenda e nos caminhões de venda e/ou entrega e
obrigatório o uso de balança que se destinam a pesar, na presença do consumidor, os botijões vazios e
cheios que acondicionam gás liquefeito de petróleo.
§ 2º - Constatada, no botijão vazio, a existência de resíduos de gás liquefeito de petróleo alterando o
peso original do recipiente e/ou verificada diferença a menor no peso final do botijão cheio, o preço final
do produto será reduzido na exata proporção da diferença apurada.

Art. 135 - Os postos de serviços automobilísticos e de abastecimento de combustíveis deverão manter,


obrigatoriamente:
I. Parte externa e interna, inclusive pintura, em condições satisfatórias de limpeza;
II. instalações de abastecimento, de água de esgotos e as instalações elétricas em perfeito estado de
funcionamento:

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III. calçadas e pátios de manobras revestidos com pistas impermeáveis, mantidos em perfeitas
condições de limpeza e conservação inteiramente livres de detritos, tambores e quaisquer objetos
estranhos aos respectivos ramos de atividade;
IV. equipamentos e instalações para inflar e calibrar pneus em perfeito estado de conservação e
funcionamento e de fácil acesso aos usuários.

Art. 136 - Nos postos de serviços, dentre os quais se incluem os lava-jatos e de abastecimento de
combustíveis, os serviços de lavagem e lubrificação de veículos só poderão ser realizados em recintos
apropriados, devendo ser obrigatoriamente dotados de instalações destinadas a impedir o acúmulo de
águas, resíduos e detritos no solo bem como o seu escoamento para o logradouro público ou para a rede
de drenagem das águas pluviais.
Parágrafo Único - Os serviços de lavagem e pulverização de veículos deverão ser efetuados em
compartimentos apropriados, de maneira e evitar a dispersão de substâncias químicas para a vizinhança
e outras do estabelecimento, assim como a sua propagação na atmosfera.

Art. 137 - São considerados inflamáveis:


I. fósforo e os materiais fosforados;
II. a gasolina e demais derivados de petróleo;
III. os éteres, álcoois, aguardente e os óleos em geral;
IV. os carburetos. o alcatrão e as matérias betuminosas líquidas;
V. toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135° (cento e trinta e
cinco graus centígrados).

Art. 138 - Consideram-se explosivos:


I. os fogos de artificio;
II. a nitroglicerina e seus derivados;
III. a pólvora e o algodão-pólvora;
IV. os fulminados, cloratos, formialos e congêneres;
V. os cartuchos de guerra, caça e minas;

Art. 139 - L absolutamente proibido:


I. fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura;
II. manter depósitos de substâncias inflamáveis ou de explosivos, sem atender as exigências legais,
quanto a construção e a segurança;
III. depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo que provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.
§ 1° - os infratores deste artigo terão os materiais apreendidos, sem prejuízos das multas cabíveis.
§ 2° - Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados em seus armazéns ou lojas, a
quantidade fixada pela prefeitura, na respectiva licença de materiais inflamáveis ou explosivos que não
ultrapassem a venda provável de dez dias.
§3° - Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósito de explosivos
correspondentes ao consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos estejam localizados a uma
distância mínima de 250 (duzentos e cinquenta metros) da habitação mais próxima e a 150m (cento e
cinquenta metros) das vias ou estradas. Se as distâncias a que se refere este parágrafo forem superiores
a 500m (quinhentos metros), é permitido o depósito de maior quantidade de explosivos.

Art. 140 - Os depósitos de explosivos e inflamáveis só serão construídos em locais especialmente


designados e com licença especial da prefeitura e outros órgãos competentes.
§ 1º - Os depósitos serão dotados de instalações para combate ao fogo e de extintores de incêndio
portáveis em quantidades e disposição convenientes.
§ 2º- Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos e inflamáveis serão construídos
de material incombustível admitindo-se o emprego de outras matérias apenas nos caibros ripas e
esquadrias.

Art. 141 - Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis, sem as precauções devidas.
§ 1° - Não será permitida a licença quando a instalação do depósito ou bomba prejudicar de algum
modo a segurança pública.
§ 2º - A prefeitura poderá estabelecer, para cada caso as exigências que julgar necessárias ao
interesse da segurança.

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Art. 142 - Na infração de qualquer artigo deste Capitulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 100 (cem) UFVTs bem como serão apreendidos, quando for o caso, os materiais,
mercadorias e veículos que ocasionaram a infração.

TITULO IV
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS,
INDUSTRIAIS, PRESTADORES DE SERVIÇOS E SIMILARES
CAPITULO I
DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA

Art. 143 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços ou similar poderá iniciar
suas atividades no Município, mesmo em caráter transitório, sem que tenha sido previamente obtida a
licença para localização e Funcionamento, expedida pela Secretaria de Planejamento.
§ 1° - A eventual isenção de tributos municipais não implica na dispensa da licença de que trata este
artigo.
§ 2° - Concedida a licença, expedir-se á, em favor do interessado, o alvará respectivo.
§ 3° - A municipalidade se pronunciará sobre o requerimento da licença, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias.
§ 4° - A municipalidade poderá conceder licença provisória para início de atividades nos casos
necessários, com prazo de validade máximo de 90 (noventa) dias.

Art. 144 - A licença para localização e funcionamento deverá ser requerida ao órgão próprio da
prefeitura antes do início das atividades, quando verificar mudança de ramo, ou quando ocorrem
alterações nas características essenciais constantes do alvará anteriormente expedido.
§ 1° - Do requerimento deverão constar as seguintes informações:
a) Endereço do estabelecimento ou denominação e caracterização da propriedade rural, quando for o
caso;
b) Atividade principal e secundária, com todas as discriminações, mencionando no caso das indústrias,
as matérias-primas a serem utilizadas e os produtos a serem fabricados;
c) Possibilidades de comprometimento da saúde, do sossego ou da segurança da comunidade ou
parte dela;
d) Outros dados considerados necessários;
e) Existência ou não do termo de habite-se da edificação.
§ 2° - sob pena de indeferimento deverão ser juntados os seguintes documentos:
a) Liberação do uso do solo:
b) Certificado de Aprovação do corpo de bombeiro;
c) Documento de numeração predial oficial ou correspondente:
d) Alvará sanitário, quando for o caso;
e) CNPJ, Contrato Social da Empresa ou documento correspondente;
f) CPF e Identidade dos responsáveis pela empresa;
g) Memorial descritivo de projeto da indústria, quando for o caso;
h) Documento de aprovação, expedido por órgão responsável por questões de meio ambiente, quando
for o caso;
i) Outros documentos julgados necessários:
§ 3° - O fato de já ter funcionado, no mesmo local, estabelecimento igual ou semelhante, não cria
direito para a abertura de estabelecimento similar;
§ 4° - O estabelecimento industrial que tiver máquinas, fornalhas, fornos e outros dispositivos onde se
produza ou concentre calor mediante combustão, deverá dispor de dispositivos de combustíveis e
manipulação de materiais inflamáveis.
§ 5° - A licença para localização e funcionamento deve ser precedida de inspeção local, com a
constatação de estarem satisfeitas as exigências legais, sem prejuízo do prazo mínimo para
pronunciamento da Municipalidade.

Art. 145 - A licença para localização e funcionamento de estabelecimento comercial, industrial,


prestador de serviços ou similares, deverá conter as seguintes características essenciais do
estabelecimento:
I. Nome ou razão social e denominação;
II. Localização;
III. Atividade e ramo;

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IV. Especificação das instalações dos equipamentos de combate a incêndio;
V. Indicação do alvará sanitário;
VI. Horário de funcionamento;
VII. Outros dados julgados necessários.
Parágrafo Único - O alvará de localização e funcionamento deverá ser conservado no estabelecimento
permanentemente, em lugar visível e de fácil acesso público.

Art. 146 - Não será concedida a licença, dentro do perímetro urbano aos estabelecimentos industriais
que pela natureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos combustíveis empregados, ou
por qualquer outro motivo, possam prejudicar a saúde e a segurança pública.

Art. 147 - Para efeito de fiscalização, os proprietários dos estabelecimentos licenciados colocarão o
alvará de funcionamento e localização em lugar visível e o exibirá a autoridade competente sempre que
esta exigir.

Art. 148 - Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial deverá ser solicitada a
necessária permissão à prefeitura, que verificará através de nova vistoria fiscal se o novo local satisfaz
as condições exigidas na legislação vigente.
§ 1° - Sempre que for alterado o uso do imóvel, deverá ser requerido novo alvará de licença para fins
de verificação de obediência as leis vigentes.
§ 2° - O alvará de licença terá validade enquanto não se modificarem qualquer um dos elementos
essenciais nele inscritos, devendo ser renovado anualmente.

Art. 149 - A licença de localização poderá ser cassada:


I. Quando se tratar de negócio diferente do requerido;
II. Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou sossego e segurança pública;
III. Se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização a autoridade competente, quando
solicitado;
IV. Se após fiscalização de autoridade do Ministério do Trabalho ficar comprovada a falta de segurança
aos trabalhadores na execução de suas atividades;
V. Por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que fundamentam o pedido.
§ 1° - Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado.
§ 2° - Poderá ser igualmente fechado todo o estabelecimento que exercer atividades sem a necessária
licença expedida em conformidade com que preceitua esta seção.

Art. 150 — Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, a edificação e as instalações
de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial e prestador de serviços, qualquer que seja o
ramo de atividade a que se destina, deverá ser previamente vistoriada pelo órgão competente, no que diz
respeito às seguintes condições:
I. compatibilidade da atividade com as diretrizes da lei de uso e ocupação do solo;
II. adequação do prédio e das instalações as atividades que serão exercidas, em conformidade com o
código de obras;
III. relativas à segurança, prevenção contra incêndio, moralidade e sossego público, previstas neste
Código e demais legislações pertinentes:
IV. requisitos quanto a higiene pública e proteção ambiental, de acordo com normas especificas, em
especial o Código Municipal do Meio Ambiente.

Art. 151 - Aplica-se o disposto nesta Seção, ao comércio de alimentos preparados e de refrigerantes,
quando realizados em quiosques, vagões, vagonetes, " trailers" e quando montados em veículos
automotores ou por estes tracionáveis.
§ 1° - E vedado o estabelecimento desses veículos ou de seus componentes em vias e logradouros
público do Município, salvo se autorizado na forma da lei.

Art. 152- O pedido de licença deste tipo de comércio deverá ser instruído com prova de propriedade
do terreno onde irá se localizar, ou documento formai, no qual o proprietário autoriza o interessado a
estacionar o comércio sobre o imóvel de sua propriedade.

Art. 153 - Os requerimentos para a instalação de qualquer estabelecimento previsto neste capitulo,
fornecidos pela Prefeitura Municipal através de formulário próprio, deverão conter os seguintes dados:

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I. nome completo ou razão social do requerimento ;
II. endereço completo do requerimento e o endereço onde se pretende instalar a atividade:
III. CPF ou identidade, quando for pessoa física e CNPJ, quando for pessoa jurídica;
IV. indicar se o alvará é referente a estabelecimento de autônomo ou firma, e a data do início das
atividades;
V. local e data;
VI. título de propriedade do imóvel ou autorização do proprietário, no caso de comércio que se
enquadre no disposto do artigo 160 deste Código;
VII. assinatura do requerente ou seu representante legal.

Art. 154 - Aplicam-se, no que couber, aos estabelecimentos agrícolas, industriais e comerciais
localizados na zona rural do município, a prescrições contidas nesta lei e, em especial, o disposto neste
capítulo.

Art. 155 - A atividade agrícola e industrial quer de fabricação ou de beneficiamento deverão respeitar
no que couber, entre outras, as normas ambientais de macrodrenagem, de saúde pública, trato de
animais, sossego e higiene da propriedade.

Art. 156 - Na infração a qualquer dispositivo deste capitulo será imposta a multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 ( vinte) UFM's.

CAPITULO II
DO EXERCÍCIOS DO COMERCIO AMBULANTE

Art. 157 - Considera-se comércio ou serviço ambulante, para os efeitos desta lei. o exercício de porta
em porta, ou de maneira móvel nos logradouros públicos ou em locais de acesso ao público, sem direito
a neles estacionar.
Parágrafo Único - Inclui-se entre as atividades previstas neste artigo a venda ambulante de bilhetes de
loterias, carnes, cartelas e similares.

Art. 158- O exercício do comércio ambulante depende da licença prévia do órgão próprio da prefeitura.

Art. 159 - A concessão da licença será obrigatoriamente precedida por cadastramenlo de forma a
serem obtidas as seguintes informações:
I. número de inscrição;
II. cópia do documento do veículo, quando for o caso;
III. nome ou razão social e denominação;
IV. ramo da atividade;
V. número, data de expedição e órgão expedidor da carteira de identificação do comerciante;
VI. número do CPF ou do CGC do comerciante;
VII. número da inscrição estadual, quando for o caso;
VIII. endereço do vendedor ambulante e/ou da firma;
IX. horário de funcionamento;
X. outros dados julgados necessários.

Art. 160 - A licença para exercício do comércio ou serviço ambulante somente será concedida ao
interessado quando apresentar:
a) Carteira de saúde ou atestado fornecido pelo órgão de saúde Pública Municipal:
b) Carteira de identidade e CPF;
c) Atestado de antecedentes criminais;
d) Comprovante de residência;
e) Outros documentos julgados necessários.
§ 1º - A concessão da licença para maiores de 16 (dezesseis) e menores de 21 (vinte e um) anos
somente poderá ser dada quando requerida com a assistência de seu representante legal, ou quando
legalmente emancipados.
§ 2º - A licença para o exercício do comércio ou serviço ambulante será concedida sempre a título
precário, sendo pessoal e intransferível, valendo apenas durante o ano ou o período menor para o qual
foi dada.

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§ 3º- para a mudança do ramo de atividade ou das características essenciais da licença, será
obrigatória autorização prévia do órgão próprio da prefeitura.
§ 4° - para o profissional ambulante licenciado será expedida, por órgão próprio da prefeitura, uma
carteira que o identifique como tal, devendo constar nela o ramo de atividade e o exercício licenciado,
sendo a mesma de porte obrigatório para apresentação quando solicitada pela autoridade fiscal.
§ 5º - O horário de funcionamento do comércio ambulante será o mesmo estabelecido para ramos de
atividade comercial correspondente, inclusive em horário especial, observado o disposto neste código.
§ 6º - É proibido ao profissional ambulante utilizar, como propaganda, quaisquer sinais audíveis de
intensidade que perturbem o sossego.

Art. 161 - As Firma especializadas em venda ou serviços ambulantes de seus produtos mediante uso
de veículos ou outros equipamento, deverão requerer, para cada unidade, licença em nome de sua razão
social.
§ 1º - Será obrigatório o cadastramento junto ao órgão próprio da Prefeitura, de cada profissional que
trabalhe com veículo ou equipamento, sendo exigida a apresentação, dos documentos mencionados no
artigo 160 desta lei.
§ 2º - As penalidades aplicadas aos vendedores serão de responsabilidade das firmas para os quais
trabalham.
§ 3° - No ato do licenciamento, serão convenientemente identificados, segundo os critérios
estabelecidos pelo órgão veículos e equipamentos autorizados a operar na atividade comercial.

Art. 162- O vendedor ambulante de gêneros alimentícios deverá atender, ainda, as exigências
sanitárias e de higiene imposta pelos órgãos competentes.

Art. 163 - O estabelecimento do profissional ambulante em logradouro público, somente será permitido
em casos excepcionais e por período pré-determinado, mediante autorização precária de uso do local
indicado, satisfeitas as seguintes exigências:
a) Ser profissional ambulante devidamente cadastro junto ao órgão próprio da Prefeitura;
b) Instalar-se num raio mínimo de l00m (cem metros) entre um e outro profissional ambulante,
devidamente licenciado,
c) Ter veículo ou meio utilizado no exercício da atividade de comércio ambulante o tamanho adequado,
de maneira a não ocupar mais de um terço da largura do passeio público;
d) Não ter o veículo ou meio utilizado no exercício da atividade de comércio ambulante, área superior
a 6,00 m2 (seis metros quadrados), podendo os mesmo terem dimensões no máximo de 3m x 2m (três
por dois metros):
e) Ser o veículo ou meio utilizado na atividade de comércio ambulante confeccionado com material
apropriado e resistente, sendo vedada a utilização de alvenaria, concreto e similar, segundo os critérios
estabelecidos pela prefeitura;
f) O equipamento utilizado não poderá perder a característica de um bem móvel;
g) Não impedir e nem dificultar a passagem e a circulação de pedestres;
h) Não dificultar a instalação e a utilização de equipamentos e serviços públicos;
i) Não ser nocivo a preservação de valor histórico, cultural cívico.
§ 1º - Em hipótese alguma será permitida o estabelecimento de ambulante em rótulas, ilhas, áreas
ajardinadas, arborizadas ou gramadas.
§ 2° - A comprovada violação do disposto neste artigo é causa suficiente para impedir a renovação da
licença para o exercício do comércio ambulante.
§ 3º - os veículos e meios utilizados no exercício do comércio ambulante, cuja área e dimensões não
correspondem as especificações contidas na letra '" d" deste artigo deverão, no prazo de l (um) ano. se
adequarem as novas exigências.

Art. 164 - A autorização de que trata o artigo anterior só poderá ser concedida quando, pelas
circunstancias de cada caso não houver risco de prejuízo para circulação de pessoas ou de veículos, nem
de ocorrências de dano a qualquer dos valores tutelados por este código.

Art.165 - o profissional ambulante, com autorização para estabelecimento temporário em logradouro


público não poderá utilizar, para o exercício de sua atividade, área superior a autorizada e nem colocar
mercadorias e/ou objetos de qualquer natureza na parte externa do veículo ou equipamento.

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Parágrafo Único - O não atendimento às prescrições deste artigo implicará na apreensão das
mercadorias encontradas na parte externa do veículo ou equipamento, sem prejuízo da aplicação de
outras penalidades.

Art. 166- O profissional ambulante, com autorização para o estabelecimento temporário e responsável
pela manutenção da limpeza do logradouro público, no entorno do veículo ou equipamento, e pelo
acondicionamento do lixo e/ou detritos recolhidos em recipiente apropriados.

Art. 167 - E proibido ao profissional ambulante, sob pena de apreensão das mercadorias e do veículo
ou equipamento encontrados em seu poder:
I. estacionar, por qualquer tempo, nos logradouros públicos ou quando autorizado, fora do locai
previamente indicado;
II. Impedir ou dificultar o trânsito nos passeios públicos:
III. transitar pelos passeios públicos conduzindo volume de grandes proporções;
IV - ceder a outro a sua placa, a sua licença, bem como o equipamento ou o veículo utilizado no
exercício de sua atividade;
V. Usar placa, licença, equipamento ou veículo alheio para o exercício dessa atividade;
VI. Negociar com ramo de atividade não licenciada.

Art. 168 - A renovação anual de licença para o exercício, de comércio ou serviço ambulante será
efetuada peio órgão próprio da prefeitura, independentemente de novo requerimento, sendo obrigatória
a apresentação da carteira de saúde.

Art. 169 - A licença para o exercício do comércio ou serviço ambulante será cassada, a qualquer tempo,
pelo órgão próprio da prefeitura, nos seguintes casos:
I. quando o comércio ou serviço for realizado sem as necessárias condições de higiene, ou quando
seu exercício se tomar prejudicial a saúde, a ordem, a moralidade ou ao sossego público;
II. quando o profissional for autuado, no período de licenciamento, por duas infrações da mesma
natureza;
III. pela pratica de agressão física ao servidor público municipal quando no exercício do cargo ou
função:
IV. nos demais casos previstos em lei.
Parágrafo Único - A licença para o exercício do comércio ou serviço ambulante é intransferível, será
deferida a título precário e. em nenhuma hipótese, ensejará direito adquirido.

Art. 170 - E proibido o comércio ambulante de bebidas alcoólicas, fumos, charutos, cigarros e outros
artigos fumantes, carnes e vísceras diretamente ao consumidor, assim como drogas, óculos, jóias, armas
e munições, substâncias inflamáveis ou explosivas, cal, carvão, publicações e quaisquer artigos que
atentem contra a moral e aos bons costumes e os artigos, em geral, que ofereçam perigo a saúde ou
segurança pública.
Parágrafo Único - Excetua-se da proibição deste artigo a venda domiciliar de gás de cozinha pelas
firmas distribuidoras.

Art. 171 - O profissional ambulante não licenciado ou com licenciamento vencido se sujeita a apreensão
do equipamento ou veículo e das mercadorias encontradas em seu poder, cuja devolução ficará
condicionada a obtenção e/ou a renovação da licença e a satisfação das penalidades impostas.

Art. 172 - E proibido o exercício da atividade de camelôs nos logradouros públicos e nos locais de
acesso público.
§ 1° - considera-se camelô para os efeitos desta lei a pessoa que, sem licença para a localização e
funcionamento, exerce atividade comercial ou de prestação de serviços de pequeno porte estacionado
sobre logradouro ou em local de acesso público.
§ 2º - Os infratores deste artigo terão apreendido e removidos os seus instrumentos, materiais,
mercadorias e animais utilizados na atividade, além de estarem sujeitos as penalidades cabíveis.
§ 3º - O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja desempenhado
ficará sujeito a apreensão da mercadoria encontrada em seu poder.
§ 4° - A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser concedida a licença
ao respectivo vendedor ambulante e paga, pelo mesmo, a multa a que estiver sujeito.

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Art. 173 - Enquadram-se na categoria de comércio ambulante, as feiras livres e feira de arte e
artesanato.

Art. 174 - Não se enquadra na categoria de comércio ambulante o comércio de alimentos preparados
e de refrigerantes, quando realizados em quiosques, vagões, vagonetes, trailers e quando montados em
veículos automotores ou por estes tracionáveis.

Art. 175 - na infração a qualquer dispositivo deste capítulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 01 (uma) a 50 (cinquenta) UFM's

CAPITULO III
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRA, CASCALHE1RA, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA E
SAIBRO.

Art. 176 - A exploração de atividades de mineração e terraplanagem dependerá de licença da Prefeitura


Municipal e demais órgão a afins, sendo as mesmas regidas no que concerne a legislação municipal,
estadual e federal pertinente e ao disposto neste capítulo.

Art. 177 - na infração a qualquer dispositivo deste capitulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 05 (cinco) a 100 (cem) UFM's.

CAPITULO IV
DO MOBILIÁRIO URBANO

Art.178 - E considerado Mobiliário Urbano, a caixa para coleta de papel usado ou correspondência,
bancos, relógio, bebedouro, abrigos para usuários do transporte coletivo, postes da iluminação pública,
sinalização, indicação do nome de ruas floreiras, cabinas telefônicas e assemelhados, instalação nas vias
e praça pública, tanto de iniciativa pública quanto privada.

Art. 179- O mobiliário referido no artigo anterior, com ou sem inscrição de propaganda, ou da
concessionária, só poderá ser instalado com autorização da Prefeitura Municipal, na forma da lei se
apresentar real interesse para o público, não prejudicar a estética da cidade e nem a circulação, bem
como o acesso de pessoas ou veículos de qualquer espécie as edificações.

Art. 180 - E expressamente proibido depredar, pichar, quebrar ou fazer mau uso dos equipamentos
urbanos, sob pena de sofrer sanções previstas neste Código.

Art. 181 - na infração a qualquer dispositivo deste capitulo, será imposta multa correspondente ao valor
de 05 (cinco) a 50 (cinquenta) UFM's.

CAPÍTULO V
DA UTILIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E DOS TERRENOS

Art. 182-0 funcionamento de elevadores, escadas-rolantes monta-cargas e teleféricos, quando de uso


público ou condominial dependerá de assistência e responsabilidade técnica de empresa registrada no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), e de licença da Prefeitura Municipal.
§ 1° - O pedido de licença deverá ser feito mediante a apresentação do certificado de funcionamento
do equipamento, expedido pela empresa instaladora, declarando estar o mesmo em perfeitas condições,
ter sido testado e obedecer as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica) relativa ao equipamento.
§ 2° - O pedido de licença deverá ser feita dentro de 30 (trinta) dias a contar da data do certificado de
funcionamento do equipamento.
§ 3° - É obrigatória a manutenção preventiva periódica de segurança nos elevadores dos prédios
comerciais, residenciais e públicos deste município.
§ 4° - Sempre que houver substituição da empresa conservadora, o proprietário ou responsável pelo
prédio ou instalação, deverá dar ciência dessa alteração a Municipalidade, no prazo máximo de 10 (dez)
dias.
§ 5º - A transferência de propriedade ou retirada dos equipamentos deverá ser comunicada a
fiscalização municipal, por escrito, dentro de 30 (trinta) dias.

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Art. 183 - É proibido fumar ou conduzir acesos cigarros ou semelhantes nos elevadores.

Art. 184 - Além das multas, serão interditados os elevadores, monta-cargas, escadas- rolantes e
teleféricos que não atendam ao presente capítulo.

Art. 185 - A interdição poderá ser levantada para fins de consertos e reparos, mediante pedido escrito
da empresa instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passará a funcionar os aparelhos
após novo certificado de funcionamento.

Art. 186 - Nas áreas de uso residencial poderá ser dispensado o fechamento frontal dos terrenos
construídos, desde que nos mesmos seja mantido um ajardinamento rigoroso e permanentemente
conservado, e que o limite entre o logradouro e o terreno fique mareado com cordão de cimento ou
processo equivalente.

Art. 187 - Não será permitido o emprego de espinheiros ou qualquer tipo de planta que ofereça risco
aos transeuntes, para fechamento de terrenos.

Art. 188 - Quando os terrenos forem fechados por meio de cercas vivas e estas não forem
convenientemente conservadas, a municipalidade poderá exigir a substituição desse fechamento por
outro.

Art. 189 - Na infração a qualquer dispositivo deste capitulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 05 (cinco) a 50(cinquenta) UFM'S .

CAPITULO VI
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 190 - A abertura e funcionamento dos estabelecimentos industriais e comerciais no município


obedecerão aos seguintes horários, observados os preceitos da legislação federal que regula o contrato
de duração e as condições do trabalho.
I. Para a indústria de modo geral:
a) Abertura às 7h (sete horas) e fechamento às 18h (dezoito horas), de segunda a sexta - feira;
b) Abertura e fechamento entre 7h (sete horas) e 13h (treze horas) aos sábados.
II. Para o comércio de modo geral:
a) Abertura às 8h (oito horas) e fechamento às 18h (dezoito horas) de segunda a sexta feira:
b) Abertura e fechamento entre as 8h (oito horas) e às 13h (treze horas) aos sábados.
§ 1° - Desde que requerida a licença especial, o funcionamento de estabelecimentos comercial,
indústria e prestadores de serviços poderão verificar-se fora do horário normal de abertura e fechamento.
§ 2° - Será permitido trabalho em horários especiais, inclusive aos domingos, feriados nacionais ou
locais, excluindo expediente de escritório, nos estabelecimentos que se dediquem as atividades
seguintes: impressão de jornais, laticínio, frio industrial, purificação e distribuição de águas, serviços e
produção de distribuição de energia elétrica, serviço de telefonia, produção e distribuição de gás serviços
de esgotos, serviços de transportes coletivos ou outras atividades que a juízo da autoridade competente,
seja estendida tal prerrogativa.

Art. 191 - É obrigatório o serviço de plantão das farmácias e drogaria aos domingos e feriados, no
período diurno e noturno e nos demais dias da semana, no período noturno, sem interrupção de horário.
§ 1º - Quando fechadas, as farmácias deverão afixar a porta em local visível uma placa com a indicação
de nome e endereço dos estabelecimentos que estiverem de plantão.
§ 2° - Mesmo quando fechadas, as farmácias deverão, em caso de urgência atender ao público a
qualquer hora dos dias ou da noite.
§ 3º - O regime obrigatório de plantão obedecerá rigorosamente a escala fixada por meio do decreto
do prefeito, consultados os proprietários de farmácias e drogarias.

Art. 192 - O Prefeito Municipal poderá, mediante solicitação das classes interessadas, prorrogar o
horário dos estabelecimentos comerciais até as 22:00 horas, na última quinzena de cada ano ,ou em
outra época especial.

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Art. 193 - Por motivo de conveniência pública, poderão funcionar em horários especiais, os seguintes
estabelecimentos:
I - Varejista de frutas, legumes verduras, aves e ovos:
a) nos dias úteis - das 6 às 20 horas:
b) aos domingos e feriados - das 6:00 às 13:00 horas.
II. Varejista de peixe.
a) nos dias úteis das 5:00 as 18:00 horas:
b) aos domingos e feriados das 5:00 as 13:00 horas.
III. Açougues e varejista de carnes frescas:
a) nos dias úteis das 5:00 as 18:00 horas;
b) aos domingos e feriados das 5:00 as 13:00 horas.
IV. Padarias, cafés e similares:
a) nos dias úteis das 5:00 as 13:00 horas;
b) aos domingos e feriado das 5:00 as 22:00 horas.
V. Farmácias:
a) nos dias úteis das 8:00 as 22:00 horas;
b) aos domingos e feriados no mesmo horário, para os estabelecimentos que estiverem de plantão,
obedecida a escala organizada pela Prefeitura.
VI. Confeitarias:
a) nos dias úteis das 7:00 as 24:00 horas;
b) aos domingos e feriados das 7:00 as 22:00 horas.
VII. Agência de aluguel de veículos e similares:
a) nos dias úteis das 6:00 as 22:00 horas;
b) aos domingos e feriado das 6:00 as 22:00 horas.
VIII. Charutarias e bombonieres:
a) nos dias úteis das 7:00 as 22:00 horas;
b) aos domingo e feriado das 7:00 as 22:00 horas.
IX. Barbeiros, cabeleireiros, massagistas e engraxates:
a) nos dias úteis das 8:00 as 22:00 horas;
b) Aos sábados e vésperas de feriados o encerramento poderá ser feito até as 22:00 horas.
X. Distribuidores e vendedores de jornais e revistas, lojas de flores e coroas, poderão funcionar sempre
das 5:00 as 24:00;
XI. Carvoarias e similares, poderão funcionar sempre das 6:00 as 12:00 horas diariamente.
XII. Danceterias, boates e similares - das 20:00 as 6:00 horas, quando possuírem isolamento acústico.
XIII. Casas de lotéricas:
a) nos dias úteis das 8:00 as 20:00 horas;
b) aos domingos e feriados das 8:00 as 14:00 horas.

Art. 194 - Excluído o expediente de escritório e observadas a disposição da legislação trabalhista


quanto ao horário de trabalho e ao descanso dos empregados, em qualquer dia e hora será permitido o
funcionamento dos estabelecimentos que se dediquem as seguintes atividades:
I. impressão e distribuição de jornais:
II. distribuição de leite;
III. frio industrial;
IV. produção e distribuição de energia;
V. serviço de abastecimento de água potável e serviços de esgoto sanitário;
VI. serviços telefônicos, radiotelegrafia e radiodifusão;
VII. serviços de transporte coletivo;
VIII. Agência de passagens;
IX. postos de serviço e de abastecimento de veículos.
X. oficina de conserto de pneus e de câmara de ar;
XI. serviço de remessa de empresas de transporte de produtos perecíveis;
XII. serviços de carga e descarga de armazéns, cerealistas, inclusive de
XIII. armazéns gerais:
XIV. instituto de educação e assistência;
XV. farmácia, drogarias e laboratórios de análises clínicas e patológicas;
XVI. estabelecimento de saúde;
XVII. casa funerária;
XVIII. hotel, pensão e hospedaria:

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XIX. estacionamento e guarda de veículos;
XX. clube esportivo, social e recreativo;
XXI. cinema e teatro.
Parágrafo Único - O exercício de outras atividades nos estabelecimentos arrolados neste artigo
dependerá da obtenção de licença especial.

Art. 195 - é proibido, fora do horário regular do funcionamento, realizar os seguintes atos:
I. praticar compra e venda rotativas no comércio explorado, ainda que as portas estejam fechadas,
com ou sem concursos de empregados, tolerando as que façam apenas aos quinze minutos seguintes
ao horário de fechamento, para atender eventuais fregueses que se encontrem no estabelecimento.
II. manter aberturas entre abertas ou simultaneamente fechadas as portas dos estabelecimentos em
geral.
§ 1° - Não se considera infração a prática dos seguintes atos:
a) Abrir estabelecimento, de qualquer natureza, para a execução de serviços de lavagem, durante o
tempo estritamente necessário para tanto;
b) Conservar entreaberta uma das portas do estabelecimento, durante absolutamente o necessário,
quando esta comunicação com a moradia e esta não tiver outro meio de acesso ao logradouro público;
c) Executar a portas fechadas, balanços, serviços de organização ou de mudança.
§ 2° - Para conclusão de trabalhos iniciados antes do horário de fechamento, o estabelecimento deverá
conservar -se de portas fechadas.

Art. 196 - Na infração a qualquer dispositivo deste capítulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM'S.

TITULO V
DO FUNCIONAMENTO DE CASAS E LOCAIS DE DIVERSÕES PÚBLICAS CAPITULO I
DOS CIRCOS, TEATROS DE ARENA, PARQUES DE DIVERSÕES, PAVILHÕES E FEIRAS

Art. 197 - Dependem de prévia licença do órgão próprio da Prefeitura, mediante requerimento do
interessado, a localização e o funcionamento:
a) De circo, teatro de arena, parque de diversões e similares;
b) De pavilhão e feira, de quaisquer outros espetáculos de divertimento público;
c) Brinquedos infláveis, montáveis, desmontáveis e similares:
d) De quaisquer outros espetáculos de divertimento público de funcionamento provisório.

Art. 198 - A licença para localização somente será concedida se atendidas as seguintes exigências:
a) Não existir, num raio de 200m (duzentos metros), estabelecimento de saúde, templo religioso,
escola ou repartição pública;
b) Receber aprovação expressa do órgão Municipal de Trânsito;
c) Receber aprovação do Corpo de Bombeiros;
d) Efetuar compromisso formal de limpeza total do terreno ocupado e de suas imediações
compreendendo a remoção do lixo, entulhos, detritos assim como a demolição e ou aterramento de
quaisquer instalações, inclusive as sanitárias, sendo exigida a prestação de caução, como garantia da
execução desses serviços.

Art. 199 - Os locais de diversões públicas referidos neste capítulo somente poderão ser abertos ao
público após terem sido vistoriados e aprovados.

Art. 200 - Na infração a qualquer dispositivo deste capítulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM'S.

CAPITULO II
DA CONSERVAÇÃO E DA UTILIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES SEÇÃO I
DA CONSERVAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 201 - E proibida a ocupação de lotes com construções que agridam o aspecto urbanístico do
município, bem como não ofereçam segurança às famílias ocupantes.

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Art. 202 - As edificações deverão ser convenientemente conservadas pelos respectivos inquilinos ou
possuidores, em especial a estabilidade e a higiene.

Art. 203 - Nas habitações de uso coletivo, nas áreas livres destinadas a utilização em comum, deverão
ser mantidas adequadamente conservadas e limpas.
Parágrafo Único - A manutenção e observação e conservação de todas as benfeitorias, serviços ou
instalações de utilização em comum, nas habilitações de uso coletivo, serão de responsabilidades dos
condôminos.

Art. 204 - Não será permitida a permanências de edificações em estado de abandono, que ameacem
ruir ou estejam em ruínas.
Parágrafo Único - o proprietário ou possuidor da construção que se encontrar numa situação prevista
neste artigo, será obrigado a demoli-la ou adequá-la às exigências da lei de Edificações, no prazo
estabelecido, sob pena de ser demolida pela prefeitura, cobrando-se do interessado os gastos feitos
acrescidos de 20%, além da aplicação das penalidades cabíveis.

Art. 205 - A Prefeitura Municipal poderá declarar insalubre toda a edificação que não reúna as
condições de higiene indispensáveis, podendo inclusive, ordenar sua interdição ou demolição.

SEÇÃO II
DA UTILIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E DOS TERRENOS

Art. 206 - Nas edificações de uso coletivo com elevador, é obrigatório o cumprimento das seguintes
exigências:
I. Afixar, em local visível, placas indicativas da capacidade da lotação do elevador e de que é proibido
fumar na cabine, devendo ser mantidas em perfeito estado de conservação.

Art. 207 - Nas edificações de uso coletivo, é obrigatória a instalação de equipamentos necessários
para promover a satisfatória remoção e a adequada renovação de ar.

Art. 208 - Os estabelecimentos cujas mercadorias ou outros bens puderem ser conservados ao tempo,
deverão:
a) Mantê-los convenientemente arrumados;
b) Observar distâncias, em relação às divisas do terreno, iguais a altura da pilha, fixando o mínimo em
2 (dois) metros:
c) Velar pelo asseio e segurança;
d) Nos terrenos de esquina os afastamentos frontais devem corresponder às distâncias exigidas pela
lei de uso do solo;
e) Tratando-se de depósitos de sucatas, papeis usados, aparas ou materiais de demolição as
mercadorias não poderão ser visíveis dos logradouros públicos adjacentes.

SEÇÃO III
DA ILUMINAÇÃO DAS GALERIAS DE PASSARELAS INTERNAS E DAS VITRINES

Art. 209 - As galerias dotadas de passarelas internas deverão ficar iluminadas desde o amanhecer até
as 22 (vinte duas) horas, no mínimo.
Parágrafo Único - As galerias que não dispuserem de portões que regulem a entrada e saída de
pessoas, deverão ficar iluminadas do anoitecer ao amanhecer.

SEÇÃO IV
DA INSTALAÇÃO DAS VITRINES E DOS MOSTRUÁRIOS

Art. 210 - As instalações das vitrines serão permitidas na parte interna dos estabelecimentos, de
qualquer natureza, não podendo acarretar prejuízo para a sua iluminação e ventilação.

Art. 211 - As instalações de mostruários nas partes externas das lojas dependem de autorização previa
do órgão próprio da Prefeitura e somente serão permitidas quando:
I. O passeio, no local, tiver largura mínima de 3m (três metros);

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II. A saliência máxima de qualquer de seus elementos, sobre o plano vertical, for de até 0,20 (zero
vírgula vinte) metros sobre o passeio;
III. Forem devidamente emoldurados;
IV. Não oferecer riscos a incolumidade física dos transeuntes;
§ 1º - A utilização das partes externas somente poderá ser feita para expor produtos do próprio
estabelecimento ou para a divulgação de informação de utilidade pública.
§ 2° - Salvo em mostruário na forma prevista neste artigo, serão proibidas a exposição e o depósito de
mercadoria nos passeios fronteiriços dos estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadoras de
serviços, sob pena de na reincidência, serem elas apreendidas e removidas pela Prefeitura, sem prejuízo
de outras sanções aplicáveis.

SEÇÃO V
DO USO DOS ESTORES

Art. 212 - O uso temporário dos estores contra a ação do sol, instalados na extremidade da marquise
do respectivo edifício, somente será permitida quando:
I. Não descerem, estando completamente distendidos, abaixo da cola de 2,20(dois vírgulas vinte)
metros, em relação ao passeio;
II. Possibilitarem enrolamento mecânico, a fim de que possam ser recolhidos ao cessar a ação do sol;
III. Forem mantidos em perfeito estado de limpeza e conservação;
IV. Tiverem na extremidade inferior, elementos convenientemente adaptados e suficientemente
pesados, a fim de garantir, quando distendidos, relativa fixidez.

SEÇÃO VI
DA INSTALAÇÃO DOS TOLDOS

Art. 213 - As instalações de toldos nas edificações dependem de autorização prévia do órgão próprio
da Prefeitura e somente será permitida quando atendidos as seguintes exigências:
I. Para as edificações utilizadas no desenvolvimento de atividades comerciais, industriais, prestadoras
de serviços e similares, estando o prédio construído no alinhamento do logradouro público;
II. Não excederem a 60% (sessenta por cento) da largura do passeio e não serem lixados em
logradouro público;
III. Não apresentarem, qualquer de seus elementos, inclusive as bambinelas. altura inferior a 2.20m
(dois vírgula vinte metros), em relação ao nível do passeio.
IV. Para as edificações utilizadas no desenvolvimento de atividades comerciais, industriais prestadoras
de serviços e similares, estando o prédio construído com recuo em relação ao alinhamento do logradouro
público:
V. terem largura máxima de 5.00m (cinco metros) não podendo ultrapassar o alinhamento do
logradouro público:
VI. Terem altura mínima de 2.50m (dois vírgula cinquenta metros) e a máxima correspondente ao pé
direito do pavimento térreo: VII. Obedecerem ao afastamento lateral da edificação;
VIII. Serem apoiados em armação fixados no terreno, vedada a utilização de alvenaria ou de concreto:
§ 1º - Os toldos deverem ser confeccionados com material de boa qualidade, convenientemente bem-
acabados, sendo vedado o uso de alvenaria, telhas ou outros materiais que caracterizem a perenidade
da obra mantidos em perfeito estado de conservação e limpeza.
§ 2º - A instalação de toldo não poderá prejudicar a arborização e iluminação pública, nem ocultar
placas de nomenclatura de logradouros ou sinalização de trânsito.

Art. 214 - Nas instalações de toldos utilizados como cobertura de passarelas, deverão ser atendidas
as seguintes exigências:
I. largura máxima de 1,50m ( um vírgula cinquenta metros);
II. Altura mínima de 2,20m (dois vírgula vinte metros), considerando-se inclusive, as bambinelas;
III. Não ter suportes fixos em logradouro público;
IV. Serem construídos com material de boa qualidade, mantendo-se convenientemente conservados
e limpos.
Parágrafo Único - Os toldos não autorização ou instalados em desacordo com o estabelecido neste
artigo, serão removidos pelo órgão próprio da prefeitura, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades
cabíveis.

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Art. 215 - Na infração a qualquer dispositivo deste capitulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM'S.

CAPÍTULO III
DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Art. 216 - Nos estabelecimentos de qualquer natureza e em especial os de acesso ao público, será
obrigatória a instalação de equipamentos de combate a incêndio na forma estabelecida pela legislação
especifica.
Parágrafo Único - Os responsáveis por esses estabelecimentos e locais deverão providenciar o
treinamento de pessoas para operar, quando necessário, os equipamentos de combate a incêndio.

Art. 217 - As instalações e os equipamentos contra incêndio deverão ser mantidos em perfeito estado
de conservação e funcionamento.

Art. 218 - Na infração a qualquer dispositivo deste capítulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 10 (dez) UFM'S.

CAPITULO IV
DO FUNCIONAMENTO DE GARAGEM COMERCIAL, ESTACIONAMENTO E GUARDA DE
VEÍCULOS

Art. 219 - os estacionamentos, os estabelecimentos de guarda de veículos e as garagens comerciais


somente poderão funcionar mediante licença do órgão próprio da prefeitura, exigindo -se que:
I. estejam os terrenos devidamente murados e revestidos com piso impermeável;
II. não possuam portão cujas folhas se abram para o exterior, quando construído no alinhamento do
logradouro público;
III. sejam dotados de abrigos para os veículos.
IV. mantenham-se em perfeito estado de limpeza e conservação;
§ 1º - Entende-se por garagem comercial o estabelecimento que se dedica a comercialização de
veículos.
§ 2º- As atividades indicadas neste artigo poderão ser exercidas em conjunto ou isoladamente.
§ 3° - Os estabelecimentos destinados à guarda de veículos ou garagem coletiva dependerão de
liberação previa do órgão municipal de trânsito para a sua localização.
§ 4° - Ato do chefe do poder Executivo disporá sobre a localização e o funcionamento de
estacionamentos especiais, tais como táxi, carga e descarga, veículos de aluguel e outros.
§ 5° - Os estacionamentos explorados por particulares são obrigados a manter a sua entrada, em local
externo visível, com iluminação artificial à noite, placa ou painel, em tamanho que permita fácil leitura,
contendo no mínimo as seguintes informações:
I. preço cobrado pelo estacionamento, por tipo de veículo, por hora e após o primeiro 1/4 (um quarto)
de hora, ou por mês;
II. se o estabelecimento se responsabiliza ou não pelos danos causados aos veículos, por furto, roubo
ou acidente, se mantém ou não seguro de responsabilidade e nível para cobertura desses eventos;
III. horário de funcionamento.
§ 6º - o registro de entrada e saída dos estacionamentos será feito por meio mecânico ou eletrônica,
fornecendo-se ao usuário comprovante autenticado e numerado que contenha o horário de entrada do
veículo e o número de sua placa
I. o preço a ser cobrado pela primeira hora de estacionamento, incidirá integralmente, independente
do tempo de permanência do veículo.
II. após a primeira hora o preço horário incidirá proporcionalmente ao tempo que exceder, quinze
minutos somente se podendo computar a hora integral, ultrapassada a permanência de quarenta e cinco
minutos.
§ 7° - O interessado só terá aprovação para expedição ou renovação do alvará de funcionamento se
a propriedade possuir as mínimas condições tísico/ funcional de instalação tais como portões de acesso
seguro com luz "pisca - pisca" e outras de menor importância.

Art. 220 - Em garagens comerciais e em estabelecimentos para guarda de veículos, os serviços de


lavagem e de lubrificação só serão permitidos em compartimentos apropriados, de acordo com as
prescrições legais, sendo proibido executá-los em locais destinados ao abrigo de veículos.

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Art. 221 - Nos locais de estacionamento e guarda de veículos e em garagens comerciais, não será
permitida a execução de serviços e/ou utilização de aparelhos ou instrumentos produtores de sons
excessivos, que possam perturbar o sossego público.

Art. 222 - Na infração a qualquer dispositivo deste capítulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM'S.

CAPITULO VI
DO FUNCIONAMENTO DAS OFICINAS DE CONSERTO DE VEÍCULOS

Art. 223 - A locação e o funcionamento das oficinas para conserto de veículos, em geral, somente
serão permitidas mediante o atendimento das seguintes exigências:
I. situarem-se em local compatível, tendo em vista a legislação pertinente;
II. possuírem dependências e áreas, devidamente muradas e revestidas de pisos impermeáveis,
suficientes para a permanência e o reparo dos veículos;
III. possuírem, quando for o caso, compartimentos adequados para a execução dos serviços de pintura
e lanternagem:
IV. não possuírem portões cujas folhas se abram para o exterior, quando construídos no alinhamento
do terreno;
V. dispuserem de local apropriado para recolhimento temporário de sucatas:
VI. encontrarem-se em perfeito estado de limpeza e conservação;
VII. observarem-se as normas relativas à preservação do sossego público.

Art. 224 - E proibida a utilização dos logradouros público para consertos de veículos ou para
permanência dos que devem ser ou tenham sido reparados.

Art. 225 - Na infração a qualquer dispositivo deste capítulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 20 (vinte) UFM'S.

TITULO VI DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA CAPITULO I


DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 226 - E responsabilidade da Fiscalização Municipal cumprir e fazer cumprir as disposições deste
Código.
§ 1° - Os funcionários incumbidos da fiscalização têm direito ao livre acesso, para o exercício de suas
funções aos locais em que devam atuar.
§ 2° - Nos casos de resistência ou de desacato, no exercício de suas funções os agentes da
fiscalização comunicarão o fato aos seus, superiores, que deverão requisitar o apoio policial necessários.

Art. 227 - considera-se infração, para os efeitos deste Código, qualquer ação que esteja em desacordo
com as normas constantes nesta lei ou em seus regulamentos.
§ 1º - As infrações classificam-se em leves, graves, e gravíssimas, dependendo dos riscos ou danos a
que são submetidos os bens e outros interesses tutelados por esta Lei ou seus regulamentos.
§ 2º Podem agravar ou atenuar as infrações a presença de circunstâncias relativas às condições
pessoais do infrator e dos riscos ou danos causados pela ação ou omissão considerada.
§ 3° - A responsabilidade pela infração é imputável a quem lhe deu causa ou tiver concorrido para sua
ocorrência.

Art. 228 - As vistorias administrativas serão realizadas nos seguintes casos:


I. antes do início da atividade dos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços ou
similares;
II. quando ocorrer perturbação do sossego da vizinhança pela produção de sons de qualquer natureza,
ou algum equipamento tornarem-se nocivos, incômodos ou perigosos à comunidade;
III. quando houver ameaça de desabamento sobre logradouros públicos ou sobre imóveis confinantes;
IV. quando o órgão competente da prefeitura julgar conveniente a fim de assegurar o cumprimento das
disposições deste código ou resguardo do interesse público.

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Art. 229 - as vistorias, em geral, deverão ser concluídas, inclusive com a elaboração do laudo
respectivo em 05 (cinco) dias úteis, salvo nos casos que encerrarem especial complexidade, hipóteses
em que esse prazo poderá ser prorrogado por quem determinar a diligência.
§ 1º - Sempre que possível, as vistorias serão realizadas na presença dos interessados ou de seus
representantes.
§ 2º - Quando a vistoria se inviabilizar por culpa do requerente, a realização de nova diligencia
dependerá do processamento de outro requerimento, com o recolhimento das taxas devidas.
§ 4º - as vistorias relativas a questões de maior complexidade deverão ser realizadas por comissão
técnica especialmente designada.
§ 5º - Quando necessário, a autoridade municipal competente poderá solicitar a colaboração de órgãos
técnicos federais, estaduais ou municipais.
Parágrafo Único - Para efeito da fiscalização da Prefeitura, o proprietário do estabelecimento
comercial, industrial ou prestador de serviços deverá conservar o Alvará de Localização e Funcionamento
em lugar próprio e facilmente visível. exibindo-o a Autoridade Municipal competente sempre que esta
solicitar.

Art. 230 - Em qualquer lugar ou momento, o vendedor ambulante é obrigado a exibir a fiscalização
Municipal o instrumento de licença para o exercício de sua atividade e a carteira profissional.
Parágrafo 1º - Quem embaraçar a autoridade Municipal incumbida da fiscalização será punida com
multa, sem prejuízo do procedimento criminal que couber no caso.

Art. 231 - Constitui infração toda ação ou omissão que venha contrariar qualquer norma este Código
ou outros dispositivos legais complementares, firmados pelo poder Executivo Municipal para viabilizar as
Políticas Municipais.

Art. 232 - Na infração a qualquer dispositivo deste capitulo, será imposta multa correspondente ao
valor de 01 (uma) a 100 (cem) UFM'S.

CAPITULO II
DA APREENSÃO DE BENS

Art. 233 - A apreensão consiste na tomada dos objetos que constituírem prova material de infração
aos dispositivos estabelecidos nesta Lei e demais normas pertinentes.
Parágrafo Único - Na apreensão lavrar-se-á. inicialmente, auto de apreensão que conterá a descrição
dos bens apreendidos e a indicação do lugar onde ficarão depositados e posteriormente, serão tomados
os demais procedimentos previstos no processo de execução das penalidades.

Art. 234 - As mercadorias, objetos ou animais apreendidos no município, deverão ser recolhidos em
depósito da Prefeitura ou colocados sob responsabilidade, em mãos de terceiros podendo ser. até
mesmo, o próprio detentor, desde que comprovada a sua probidade, de acordo com a lei.
§ 1º - Em relação a apreensão de mercadorias perecíveis, ficando o detentor como seu responsável,
este não poderá, sob hipótese alguma, comercializá-la ou utiliza-la para outros fins antes de cumprir as
formalidades legais em prazo mínimo estabelecido, sob pena de ter confiscada a mercadoria
definitivamente que pela condição perecível, será distribuída para instituições de caridade e ou
descartadas no Aterro Municipal.
§ 2° - Em relação às mercadorias não perecíveis e objetos não reclamados no prazo de 30 dias serão
levadas em hasta pública ou doadas a entidades sem fins lucrativos.
§ 3º- Não caberá, em qualquer caso responsabilidade à Prefeitura pelo perecimento das mercadorias
apreendidas em razão de infração desta Lei.
§ 4º - Em todos os casos do presente artigo, além das penalidades legais será cobrada uma taxa diária
de permanência dos produtos nos depósitos da Prefeitura, conforme previsto em legislação vigente.

Art. 234 - Será considerado infrator, todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém
a praticar infração e ainda, os encarregados da execução das leis que tendo conhecimento da infração,
deixarem de autuar o infrator.

Art. 235 - A pena além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, será pecuniária e constituirá
em multa, observados os limites estabelecimentos neste Código.

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Art. 236 - A penalidade pecuniária será juridicamente executada se imposta de forma regular e pelos
meios hábeis, o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal.
§ 1° - A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita na dívida ativa.
§ 2º- Os infratores que estiverem em débito de multa, não poderão receber quaisquer quantias ou
créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrarem
contratos ou termo de qualquer natureza, bem como transacionar a qualquer título com a administração
municipal.

Art. 237 - As multas serão impostas em grau mínimo, médio ou máximo. Parágrafo Único - Na
imposição da multa, e para graduá-la ter-se-á em vista:
I. a maior ou menor gravidade da infração:
II. as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes:
III. os antecedentes do infrator com relação às disposições deste Código.

Art. 238 - Nas reincidências, as multas serão cobradas em dobro.


Parágrafo Único - Reincidente é o que violar preceito deste Código, por cuja infração já tiver sido
autuado e punido.

Art. 239 - As penalidades a que se refere este Código, não isentam o infrator da obrigação de reparar
o dano resultante na forma do art. 159 do Código Civil Brasileiro.
Parágrafo Único - Aplicada a multa não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que
a houver determinado.

Art. 240 - A devolução do objeto apreendido só se fará depois de pagas as multas que tiverem sido
aplicadas e de indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a apreensão, o
transporte e o depósito.

Art. 241 - Não são diretamente puníveis das penas definidas neste Código:
I. os incapazes na forma da lei;
II. os que forem coagidos a cometer a infração.

Art. 242 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo
anterior, a pena recairá:
I. I - sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o incapaz:
II. II - sobre aquele que der causa a contravenção forçada.

CAPITULO III
DO AL TO DE INFRAÇÃO

Art. 243 - Auto de infração é a peça legal através da qual a Autoridade Fiscal do Município, examina
as transgressões das disposições deste Código e demais regulamentos.

Art. 244 - Qualquer infração a norma de posturas sujeitará o infrator às penalidades previstas.

Art. 245 - a lavratura do auto de infração independe de testemunhas, responsabilizando-se o


funcionário autuante pela veracidade das informações nele consignadas.

Art. 246 - os autos de infração obedecerão modelo especial, sem entrelinhas, emendas ou rasuras e
conterão:
I. dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;
II. o nome de quem lavrou, relatando com toda clareza o fato constante das infrações, os pormenores
que possam servir de atenuantes ou agravantes da ação bem como os dispositivos legais violados;
III. o nome ou razão social e endereço do infrator;
IV. a disposição infringida pelo infrator para pagar as multa devida ou apresentar defesa e provas nos
prazos previstos;
V. A assinatura de quem o lavrou, bem como a do infrator e de duas testemunhas capazes, se houver.
§ 1º - as omissões ou incorreções do auto não acarretarão sua nulidade quando do processo constar
elementos suficientes para a determinação da infração.

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§ 2º - Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusa averbada no mesmo pela autoridade
que lavrar.
§ 3° - A falta de assinatura do infrator, não constitui formalidade essencial a validade do auto, não
implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.

CAPITULO IV
DO PROCESSO DE FIXAÇÃO E DAS MULTAS

Art. 247 - O infrator poderá apresentar, junto à Diretoria do Contencioso da Secretaria Municipal de
Planejamento Urbano e do Meio Ambiente, defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da
lavratura do auto de infração.
§1° - A defesa far-se-á por requerimento, pessoalmente ou através de advogado, facultada a anexação
de documentos.
§ 2° - Decorrido o prazo legal, sem apresentação de defesa, o infrator será considerado revel o que
implica em confissão dos fatos, ensejando o imediato julgamento do auto.

Art. 248 - Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a mesma
apresentada no prazo fixado, será imposta multa correspondente a infração que deverá ser paga no órgão
arrecadador da Prefeitura no prazo de 10 (dez) dias a partir da notificação ou apresentar recurso à
Instância Superior.
Parágrafo Único - Na imposição da multa levar-se-á em consideração a gravidade da infração e a
ocorrência ou não de circunstancias que a agravem ou atenuem.

Art. 249 - Quando o infrator se recusar a pagar a multa no prazo legal e não apresentar recurso, o
débito será inscrito na dívida ativa e judicialmente executado com os honorários legais.

Art. 250 - Na primeira reincidência as multas serão aplicadas em grau máximo e novamente repetido
o fato gerador, serão aplicadas em dobro.
Parágrafo Único - As multas impostas serão calculadas com base na Unidade de Valor Fiscal do
Município – UFM observados os limites estabelecidos neste Código.

Art. 251 - Apresentada defesa instaura-se um processo administrativo que será julgado em primeira
instância pela assessoria do contencioso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data em que
for apresentada a defesa, ou da conclusão da instrução, se houver necessidade de diligência probatória.
§ 1º - Comprovada a necessidade, o prazo previsto no caput deste artigo poderá ser prorrogado.
§ 2º - Os julgamentos fundar-se-ão no que constar do auto de infração e da defesa, se houver e na
prova produzida com aplicação das penalidades cabíveis.
§ 3º - As decisões deverão ser proferidas com clareza e simplicidade, concluindo pela procedência ou
improcedência do auto de infração, com aplicação das penalidades cabíveis.
§ 4° - As diligências para instrução terão prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 252 - Não sendo proferida decisão no prazo legal, poderá o infrator requerer a junta de Recursos
Fiscais a avocação dos autos, devendo esse órgão julgar o processo no prazo de 10 (dez) dias contados
da data em que foi requerido.

Art. 253 - O infrator será intimado da decisão por uma das seguintes formas:
a) Sempre que possível, pessoalmente, mediante cópia da decisão, contra recibo;
b) Por carta, acompanhada de cópia de decisão, com aviso de recebimento datado e firmado pelo
destinatário ou alguém do seu domicílio;
c) Por edital, com prazo de 10 (dez), publicado no Diário Oficial do Município, se desconhecido o
domicílio do infrator.

CAPÍTULO V
DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO

Art. 254 - Da decisão em primeira instância, caberá recurso voluntário para a Junta de Recursos
Fiscais.
Parágrafo Único - O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo de 10 (dez) dias
contados da data da intimação da decisão.

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Art. 255 - As decisões de primeira instância que julgar improcedente o Auto de Infração estão
obrigatoriamente sujeitas, para terem eficácia, ao reexame da Junta de Recursos Fiscais.

CAPITULO VI
DA INTERDIÇÃO, DOS EMBARGOS, DA SUSPENSÃO E DA CASSAÇÃO DE LICENÇA.

Art. 256 - A interdição de estabelecimentos comerciais, indústrias, prestadores de serviços e similares


e o embargo de construção civil ou de outras obras realizadas em vias, logradouros ou área públicas,
poderão ser precedidas de autuação pela infração, assim como pelo decurso de prazo concedido para o
cumprimento das exigências feitas, se houver, devendo ser efetivados nos seguintes casos:
a) Ate a regularização da situação, quando, sem licença para localização e funcionamento;
b) Por período de 01 (um) a 30 (trinta) dias dependendo da gravidade da infração com a
correspondente suspensão de licença para localização e funcionamento, quando, violarem a presente Lei
e demais regulamentos;
c) No caso de infração continuada e quando não forem atendidas as exigências feitas a licença de
funcionamento poderá ser suspensa ou cassada;
d) De embargo extrajudicial, em caráter permanente, de construção civil ou de outra obra realizada em
via logradouro ou áreas publica, fora dos casos legalmente autorizados, cumprindo-se as formalidades
previstas no Código de Processo Civil e comunicando-se imediatamente a Procuradoria Geral do
Município, para efeito de ser requerida a sua ratificação judicial.
§ 1° - Nos casos do item d, a prefeitura promoverá remoção demolição ou restauração do estado de
fato anterior, se não o fizer o interessado no prazo que for concedido, cobrando do infrator, além das
multas, as quantias despendidas, acrescidas de 20 % (vinte por cento ).
§ 2° - O oferecimento de defesa pelo autuado não se constituirá causa impeditiva da interdição ou do
embargo.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 257 - Para efeitos deste Código, a Unidade Fiscal do Município - UFM, é a vigente na data do
pagamento da multa.

Art. 258 - Os prazos previstos neste Código, contar-se-ão por dias corridos, excluindo- se o dia do
começo, incluindo-se o dia do vencimento.
Parágrafo Único - Na contagem dos prazos previstos, prorrogar-se-ão para o primeiro dia útil os que
vencerem em sábados, domingos e feriados.

Art. 259 - As feiras livres, os mercados, os cemitérios municipais, a circulação e o estabelecimento de


veículos reger-se-ão por regulamentos próprios, aprovados pelo chefe do Poder Executivo, aplicando-se,
no que couber, os dispositivos deste Código.

Art. 260 - Os estacionamentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e similares, qualquer


que seja o objeto de sua atividade, licenciado ou autorizado, antes da vigência deste Código, terá o prazo
máximo de 180 (cento e oito) dias para se enquadrarem às novas exigências estabelecidas.

Art. 261 - As penalidades previstas neste Código, não isentam o infrator das responsabilidades civis e
penais cabíveis.

Art. 262 - O poder Executivo expedirá os decretos, portarias, circulares, ordens de serviços e outros
atos administrativos que se fizerem necessários a fiel observância das disposições deste Código.

Art. 263 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário,
especialmente as Leis n° 780/01 e 963/03.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO, ESTADO DE


GOIÁS, aos 05 dias do mês de outubro de 2011.

TÚLIO SÉRVIO BARBOSA COELHO


Prefeito Municipal

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Questões

01. As residências urbanas deverão ser caiadas ou pintadas de 10 em 10 anos, no máximo, salvo as
exigências especiais das autoridades competentes.
( ) Certo ( ) Errado

02. Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores suficientes, entre
a saída e a entrada dos espectadores, deverão decorrer lapso de tempo suficiente para o efeito de
renovação do ar.
( ) Certo ( ) Errado

03. A municipalidade poderá conceder licença provisória para início de atividades nos casos
necessários, com prazo de validade máximo de 45 (quarenta e cinco) dias.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01.Errado / 02.Certo / 03.Errado

Comentários

01. Resposta: Errado


Art. 17 - As residências urbanas deverão ser caiadas ou pintadas de 5 em 5 anos, no máximo, salvo
as exigências especiais das autoridades competentes.

02. Resposta: Certo


Art. 54 - Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores suficientes,
entre a saída e a entrada dos espectadores, deverão decorrer lapso de tempo suficiente para o efeito de
renovação do ar.

03. Resposta: Errado


Art. 143 - § 4° - A municipalidade poderá conceder licença provisória para início de atividades nos
casos necessários, com prazo de validade máximo de 90 (noventa) dias.

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