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DIRETORIA ACADÊMICA
Tecnologia/Ferram
entas • Calculadora
Livros
CANTEIRO
• controle matéria prima
• controle materiais
• controle execução
Materiais de Construção Civil I
CONTROLE DE RECEBIMENTO
CANTEIRO
• Através de ensaios de laboratórios
Em laboratórios os ensaios se dividem em:
Ensaios gerais: físicos ou mecânicos;
FÍSICOS
• massa específica porosidade
• permeabilidade
Materiais de Construção Civil I
• aderência
• dilatação térmica
• condutibilidade térmica e acústica
Materiais de Construção Civil I
MECANICOS
Estáticos
• tração
• compressão
• flexão
• torção
• cisalhamento
• desgaste
Materiais de Construção Civil I
Dinâmicos
• flexão
• tração
• compressão
Fadiga
• flexão
• Tração
• compressão
Materiais de Construção Civil I
TECNOLÓGICOS
• dobramento
• maleabilidade
• soldabilidade
• fusibilidade
Materiais de Construção Civil I
NORMALIZAÇÃO
É o processo de formular e aplicar normas visando:
• acesso automático a atividades específicas;
• otimização e economia;
• funcionalidade;
• segurança;
• benefício e resguardo dos interesses, atendendo padrões
nacionais e internacionais.
Materiais de Construção Civil I
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A normalização surgiu da necessidade dos seres humanos de
trocar produtos e serviços. Era preciso avaliar uma grandeza de
medida através da comparação com uma grandeza da mesma
espécie. A primeira iniciativa foi a comparação com elementos da
natureza, tais como: pé, palmo, braço, passo, vara e assim por
diante.
Materiais de Construção Civil I
HISTÓRIA DO CIMENTO
Tecnicamente, podemos definir cimento como um pó fino, com
propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que
endurece sob a ação de água. A arquitetura monumental do Egito
Antigo já usava uma liga constituída por uma mistura de gesso
calcinado que, de certa forma, é a origem do cimento. As grandes
obras gregas ou romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram
construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas, com
propriedades de endurecimento sob a ação da água.
Cimento Portland
O processo de fabricação pode ser por via úmida ou por via seca,
representando no primeiro caso um método mais caro, porém de
melhor qualidade e controle de poluição, enquanto no segundo se
inverte a situação.
Cimento Portland
No processo por via úmida o calcário é britado, moído
proporcionado e misturado à argila em forma de lama (pasta).
Posteriormente são colocados em silos de homogeneização e
armazenamento.
• Hidróxido de cálcio
Os cristais de hidróxido de cálcio, denominados de portlandite
ou cal de hidratação são oriundos principalmente da reação
de C3S com água. São cristais solúveis na água e, portanto,
lixiviáveis quando ocorre percolação através do concreto.
Esta cal dissolvida também pode reagir com o CO2 do ar,
formando carbonato de cálcio, que é um sal insolúvel e gera
eflorescências brancas.
Os sulfatos da água do mar também reagem com esta cal
formando sulfato de cálcio que se combina com a alumina do
C3A formando sulfoaluminato de cálcio (etringita) que é
expansivo.
Cimento Portland
Mistura de calcário e caulim, que é uma argila branca, pois não possui
óxido de ferro. Alta temperatura de cozimento torna-o mais caro. Existe
o estrutural e não estrutural.
Cimento Portland
Mistura de calcário e caulim, que é uma argila branca, pois não possui
óxido de ferro. Alta temperatura de cozimento torna-o mais caro.
Existe o estrutural e não estrutural.
Cimento Portland
Outros tipos de Cimento Portland
• Cimento aluminoso
Cimento obtido a partir de uma mistura de calcário e bauxita,
possui cor negra. Usado em argamassas refratárias, resistem
aos sulfatos. Deterioração com areia granítica, sem pega com
temperatura superior a 30 °C, alto calor de hidratação.
Umidade e alta temperatura podem levar ao colapso.
• Resistência à compressão
Na maioria dos cimentos são especificadas as resistências máximas e
mínimas nas idades de 3, 7 e 29 dias de idade.
A Norma Brasileira permite a variação menor ou igual a 2% no peso do
saco de cimento, significando que um saco poderá conter no mínimo
49 Kg e no máximo 51 kg. Caso o peso médio de uma pesagem de 30
sacos pertencentes a um lote seja inferior a 50 kg, o lote deverá ser
rejeitado. Entende-se por Lote a quantidade máxima de 30 t, referente
ao cimento oriundo do mesmo produtor, entregue na mesma data e
mantido nas mesmas condições de armazenamento.
Agregados para Concreto
Definição
Agregados miúdos.
• Artificiais - são obtidos pelo britamento de rochas:
pedrisco, pedra britada,...
Agregados graúdos.
• Industrializados - aqueles que são obtidos por processos industriais.
Ex.: argila expandida, escória britada, ... Deve-se observar aqui que o
termo artificial indica o modo de obtenção e não se relaciona com o
material em si.
Agregados industrializados
Quanto à dimensão de suas partículas, a Norma Brasileira
(NBR 7211) define agregado da seguinte forma:
• Agregado miúdo - Areia de origem natural ou resultante do
britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos
passam pela peneira ABNT de 4,8 mm (peneira de malha quadrada
com abertura nominal de “x” mm, neste caso 4,8 mm) e ficam
retidos na peneira ABNT 0,150 mm.
Areia.
• Agregado graúdo - o agregado graúdo é o pedregulho natural,
ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas
estáveis, ou a mistura de ambos, cujos grãos passam pela
peneira ABNT 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8
mm.
Classificação Granulométrica.
Classificação Granulométrica
Quanto à massa específica pode-se classificar os agregados
em leves, médios e pesados.
Massa específica.
Massa específica de agregados
Quanto à composição mineralógica
Tipos
Agregados Naturais:
• Areia natural: considerada como material de construção, areia é
o agregado miúdo. A areia pode originar-se de rios, de cavas ou
de praias e dunas.
As areias das praias e dunas não são usadas, em geral, para o
preparo de concreto por causa de sua grande finura e teor de
cloreto de sódio.
Processor de obtenção da areia.
• Granulometricamente areia fina (entre 0,06 mm e 0,2 mm), segundo a NBR
7211/83;
• Granulometricamente areia media (entre 0,2 mm e 0,6 mm), segundo a NBR
7211/83;
• Granulometricamente areia grossa (entre 0,6 mm e 2,0 mm), segundo a NBR
7211/83.
Cascalho: também denominado pedregulho, é um sedimento fluvial de rocha ígnea,
formado de grãos de diâmetro em geral superior a 5 mm, podendo os grãos maiores
alcançar diâmetros até superiores a cerca de 100 mm. O cascalho também pode ser
de origem litorânea marítima.
O concreto executado com pedregulho é menos resistente ao desgaste e à tração do
que aquele fabricado com brita.
O pedregulho deve ser limpo, quer dizer, lavado antes de ser fornecido. Deve ser de
granulação diversa, já que o ideal é que os miúdos ocupem os vãos entre os graúdos.
Agregados Artificiais:
• Pedra britada: agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem
em jazidas, pelo processo industrial da cominuição (fragmentação) controlada
da rocha maciça. Os produtos finais enquadram-se em diversas categorias.
Processor de obtenção da brita.
Brita 0 - produto de dimensões reduzidas em relação a brita 1 –
Brita aplicada em lajes pré-moldadas, blocos, usinas de asfalto e de
concreto.
retida/passante
Agregados Leves:
Peneiras Granulometria.
d) Peneiras (Série Normal e Série Intermediária): conjunto de peneiras
sucessivas, que atendem a NBR 5734, com as seguintes aberturas
discriminadas:
Limites granulométricos
do agregado graúdo.
g) Módulo de finura (Mf): é a soma das porcentagens acumuladas em massa
de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.
• Quanto às dimensões: Com relação ao comprimento (l), largura (l) e espessura (e),
os agregados classificam-se em alongados, cúbicos, lamelares e discóides,
conforme sejam as relações entre as três dimensões, que definem sua forma.
Calcários estratificados, arenitos tendem a produzir fragmentos alongados e achatados,
especialmente quando são usados britadores de mandíbula no beneficiamento.
Dimensão dos agregados.
• Quanto à conformação da superfície:
Partículas formadas por desgaste superficial
contínuo tendem a ser arredondadas, pela perda
de vértices e arestas, como é o caso das areias e
seixos rolados formados nos leitos dos rios, e
também nos depósitos eólicos em zonas
marítimas, tendo geralmente uma forma bem
arredondada. Agregados de rochas britadas
possuem vértices e aresta bem definidos e são
chamados angulosos.
Angulosos: quando apresentam arestas vivas e
pontas (britas);
Arredondados: quando não apresentam arestas vivas
(seixos)
• Quanto à forma das faces:
• 5% outros concretos
–TRABALHABILIDADE
–TEMPO DE TRABALHABILIDADE
–TEMPO DE PEGA
–COESÃO
TRABALHABILIDADE
Rocha britada,
alongada Rocha britada
chata
Agregado leve,
anguloso e Agregado leve,
rochoso arredondado e
liso
FATORES QUE AFETAM A TRABALHABILIDADE
FATORES EXTERNOS
A% = Pag x 100
Pc + Pm
a) Fator água/cimento
b) Tipo e teor de cimento (finura, composição química);
f) Grau de hidratação.
Quanto à RM do concreto endurecido, ou seja, a sua
capacidade de resistir às diversas condições de
carregamento a que possa estar sujeito quando em serviço,
destaca-se a resistência à compressão, à tração, à flexão e ao
cisalhamento .
O processo de endurecimento dos concreto s à base de
cimento Portland é muito longo, podendo levar mais de dois
anos. Com a idade o concreto endurecido vai aumentando a
resistência a esforços mecânicos.
temos que:
Para efeito de dosagem, a resistência adotada é chamada de fc28
(resistência de dosagem),que corresponde a resistência média do
concreto, ou seja, aquela que ocorre com probabilidade de 50%, a
qual é superior ao fck e assegura a resistência à compressão
determinada no projeto, no nível de probabilidade de 5%.
•fator água/cimento;
•idade;
•forma e granulometria dos agregados ;
•tipo de cimento;
•condições de cura.
O fator água/cimento (x) é a relação entre o peso de água (Pag) e
o peso de cimento (Pc) empregado no traço de um cimento.
onde:
R= resistência do concreto;
A e B = constantes empíricas;
x= fator água/cimento
Atualmente, a expressão resulta da ajustagem de dados
experimentais e tem larga aplicação na tecnologia do concreto,
apesar de a influência das propriedades dos agregados não haver
sido considerada na sua formulação .