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Livre-arbítrio
Vontade livre e responsável de um ser racional.
Libertismo
Doutrina filosófica que defende que o ser humano é um ser
essencialmente livre.
Consequências do libertismo:
Afirmação da liberdade
Afirmação da responsabilidade
Argumentos do libertismo:
• A vontade humana é livre porque não sendo a nossa mente física,
não é determinada pela causalidade natural. Assim, guiada pela
razão, pode escolher livremente os seus atos.
• Muitas vezes ao agirmos temos a convicção de que poderíamos ter
agido de outra forma, assim escolhemos entre alternativas –
argumento da experiência.
• Se não formos livres então não poderemos ser responsabilizados
pelos nossos atos.
Objeções ao libertismo:
• O facto de no sentirmos livres e de acreditarmos que somos livres
não é suficiente para provar que temos livre-arbítrio.
• A crença na liberdade resulta do desconhecimento das causas das
nossas ações.
Determinismo Radical
Doutrina filosófica segundo a qual tudo o que acontece tem uma causa,
ou seja, todos os fenómenos estão submetidos às leis naturais de carácter
causal.
Determinismo Moderado
Doutrina filosófica que defende que não é pelo facto do ser humano estar
sujeito à causalidade natural que se anula a sua liberdade.
Objetivismo Axiológico
Não há regras morais absolutas, uma vez que o valor moral não reside na
ação mas sim nas consequências.
Para Stuart Mill, quando temos de optar entre dois prazeres o fator de
escolha deve ser a qualidade desses prazeres (e não a quantidade).
Ética Kantiana
Para Immanuel Kant uma ação moral teria de ser executada pelo
cumprimento do dever/boa vontade/razão, seguindo a lei moral.
Tipos de ação:
Justiça Distributiva
Problema: “Como deve o Estado distribuir os seus bens?”
Premissa Maior – Formada pelo termo maior (P) e pelo termo médio (M).
Premissa Menor – Formada pelo termo menor (S) e pelo termo médio (M).
Conclusão - Formada pelo termo médio (S) e pelo termo maior (P).
Primeira Figura
Segunda Figura
Terceira Figura
Quarta Figura
Ex:
O universo é como uma máquina
As máquinas são criadas por seres inteligentes
Logo, o universo foi criado por seres inteligentes
Falácias informais
Problema da demarcação
Indutivismo
3. Generalização da relação
• O cientista generaliza as relações encontradas traduzindo-as
em leis.
• A hipótese terá de ser testada (experimentação) e,
confirmando-se o que ela propõe, pode passar a lei científica.
Nota : A experimentação é fundamental para que se possa confirmar se as
relações estabelecidas são aplicáveis a todo o tipo de fenómeno
semelhante.
Criticas ao Indutivismo:
• A observação do cientista não é totalmente neutra e imparcial. Ela
ocorre num determinado contexto.
• O raciocínio indutivo não tem o rigor lógico necessário às teorias
científicas, uma vez que é apenas uma mera crença/expectativa de
que os factos se repitam daquele modo (argumento da indução –
David Hume).
3.Experimentação
• A hipótese será testada, confrontada com a experiencia:
➢ Se for validada pela experiencia, a hipótese é
considerada como credível (teoria corroborada);
➢ Se não for validada, teremos de a abandonar (teoria
refutada).
Critério do falsificacionismo
Para Popper as teoria não são empiricamente verificáveis. Para que ela
venha a ser considerada credível, é preciso procurar falsificá-la. Assim,
propõe o critério da falsificabilidade que diz que uma hipótese será
cientifica se, e só se for falsificável. Uma teoria científica é válida enquanto
for resistindo às tentativas de falsificação, e é tanto mais forte quanto
mais resistir.