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Paulo Neto.
P355m Manifestações de espírito de pessoa viva (Em que
condições elas ocorrem) / Paulo da Silva Neto Sobrinho;
revisão de Hugo Alvarenga Novaes, João Frazão de
Medeiros Lima. Londrina, PR : EVOC, 2017.
272 p.
Manifestações de
Espírito de pessoa viva
Paulo Neto
4
Índice
Prefácio ..................................................................................... 5
Introdução............................................................................... 11
Prefácio
3 de maio de 2017.
11
Introdução
Considerações iniciais
no pensamento.
[…].
Depois que essa comunicação nos foi dada,
vários fatos do mesmo gênero, cuja fonte é
autêntica, nos foram contados, e entre eles há
muito recentes, que ocorreram, por assim dizer
no nosso meio, e que se apresentaram com as
circunstâncias mais singulares. As explicações,
às quais deram lugar, alargaram singularmente o
campo das observações psicológicas.
A questão dos homens duplos, relegada
outrora entre os contos fantásticos, parece ter,
assim, um fundo de verdade. A ela retornaremos
brevemente. (27) (grifo nosso)
sabeis.
5. Que faz o vosso corpo neste momento?
– R. Ele dorme.
7. Quanto tempo gastastes para vir da Suíça
até aqui? – R. Um tempo inapreciável para vós.
8. Vistes o caminho que percorrestes para vir
aqui? – R. Não.
10. O que ocorreria se o vosso corpo viesse
a despertar enquanto nos falais? – R. Ali eu
estaria.
11. Há entre o vosso Espírito, que está aqui, e
o vosso corpo que está lá embaixo, um laço
qualquer? – R. Sim, sem isto quem me advertiria
que devo nele reentrar? (47) (grifo nosso)
– R. Podes fazê-lo.
19. (Ao meu anjo guardião.) É bem o Espírito
de minha mulher que acaba de me falar? – R. É
tua mulher quem te fala e que está satisfeita em
ver-te.
20. (À minha mulher.) Viste meu anjo guardião?
– R Sim, é resplandecente de luz; não fez senão
aparecer e desaparecer.
[…].
Nota. Se esse controle tivesse se limitado à
resposta do anjo guardião, teria sido inteiramente
insuficiente, porque seria preciso controlar, a seu
turno, a identidade do anjo guardião, do qual um
Espírito enganador teria podido, perfeitamente,
usurpar o nome. Nada há, em sua simples
afirmação, que revele sua qualidade. Em
semelhante caso, é sempre preferível fazer o
controle por um médium estranho, que não
estaria sob a mesma influência; evocar por si
mesmo um Espírito, para ele controlar um outro,
não oferece sempre uma garantia suficiente,
sobretudo pedindo-se a permissão àquele de que
se suspeita. Na circunstância da qual se trata,
nela encontramos uma descrição que o Espírito
dá do anjo guardião; um Espírito enganador não
teria podido tomar esse aspecto celeste;
reconhece-se, aliás, em todas essas respostas,
um caráter de verdade que não poderia simular a
fraude. (60) (grifo nosso)
Considerando que…
… ou resumidamente…
66 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. IV, item 74, p. 77.
67 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. IV, item 76, p. 83.
87
corpo físico”.
103 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. VI, item 114, p.
125.
122
104 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. VI, item 115, p.
126.
123
105 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. VI, item 116, p.
126-127.
124
Homens duplos
Voltemos ao nosso assunto. Quando isolado
do corpo, o Espírito de uma pessoa viva, do
mesmo modo que o Espírito de alguém que
morreu, pode mostrar-se com todas as
aparências da realidade. Além disso, pelos
mesmos motivos que já explicamos, pode
adquirir tangibilidade momentânea. Foi este
fenômeno, designado de bicorporeidade, que
deu motivo às histórias de homens duplos, isto é,
de indivíduos cuja presença simultânea em dois
lugares diferentes se chegou a comprovar.
Citamos aqui dois exemplos, tirados, não das
lendas populares, mas da história eclesiástica.
Santo Afonso de Liguori e Santo Antônio de
Pádua
[…].
Resolvemos evocar e interrogar Santo Afonso
acerca do fato acima. Eis as respostas que ele
nos deu:
1. Poderias explicar-nos esse fenômeno?
“Perfeitamente. Quando o homem, por suas
virtudes, chegou a desmaterializar-se
completamente; quando conseguiu elevar sua
alma para Deus, pode aparecer em dois
lugares ao mesmo tempo. Eis como: ao sentir
que lhe vem o sono, o Espírito encarnado pode
pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a
um lugar qualquer. Seu Espírito, ou sua alma,
como quiseres, abandona então o corpo,
125
106 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. VII, item 119, p.
129-130.
127
109 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. VII, item 121, p.
131.
131
110 KARDEC, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XXIV, item 258, p.
287-288.
111 Informa-nos os editores da Revista Internacional de Espiritismo
que esse caso já havia sido publicado na RIE em julho de 1918.
133
122 Nota da transcrição: Ob. cit., cap. VII, nºs 114 e seguintes. Ver
também “O Livro dos Espíritos”, Parte 2ª, cap. VIII, “Visitas
espíritas entre pessoas vivas”, e “Revue Spìrìte”, 1860, pág. 81
– Evocação do Espírito do Dr. Vignal, adormecido.
143
gravado no inconsciente.
nosso)
tempo?
“Não pode haver divisão de um mesmo
Espírito, mas cada um é um centro que irradia
para diferentes lados, e é por isso que parecem
estar em muitos lugares ao mesmo tempo. Vês o
Sol? É um somente; no entanto, irradia-se em
todas as direções e leva muito longe os seus
raios. Contudo, não se divide.” (161) (grifo nosso)
conhecimento de que:
AS “VIAGENS” DO PROFESSOR
Os famosos desdobramentos de Eurípedes,
semelhantes aos de Antônio de Pádua,
propiciavam aos sofredores a assistência do
grande médium, nos processos de bilocação
visível e tangível, frequentemente na sua missão
excepcional.
Os alunos estavam tão familiarizados com
essas “viagens” de Eurípedes, que já
reconheciam as características com que se
apresentavam.
Desdobramento em serviço
Chegara a vez do médium Antônio Castro.
Profundamente concentrado, denotava a
confiança com que se oferecia aos objetivos de
serviço.
Aproximou-se dele o irmão Clementino e, à
maneira do magnetizador comum, impôs-lhe as
mãos aplicando-lhe passes de longo circuito.
Castro como que adormeceu devagarinho,
inteiriçando-se-lhe os membros.
Do tórax emanava com abundância um vapor
esbranquiçado que, em se acumulando à feição
de uma nuvem, depressa se transformou, à
esquerda do corpo denso, numa duplicata do
médium, em tamanho ligeiramente maior.
[…].
O médium, assim desligado do veículo
carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o
cordão vaporoso que o prendia ao campo
252
somático.
Enquanto o equipamento fisiológico
descansava, imóvel, Castro, tateante e
assombrado, surgia, junto de nós, numa cópia
estranha de si mesmo, porquanto, além de maior
em sua configuração exterior, apresentava-se
azulada à direita e alaranjada à esquerda.
[…].
Enquanto Clementino o encorajava com
palavras amigas, o nosso orientador, certamente
assinalando-nos a curiosidade, deu-se pressa em
esclarecer:
– Com o auxílio do supervisor, o médium foi
convenientemente exteriorizado. A princípio,
seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido
com os eflúvios vitais que asseguram o
equilíbrio entre a alma e o corpo de carne,
conhecidos aqueles, em seu conjunto, como
sendo o “duplo etérico”, formado por
emanações neuropsíquicas que pertencem ao
campo fisiológico e que, por isso mesmo, não
conseguem maior afastamento da organização
terrestre, destinando-se à desintegração, tanto
quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião
da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao
nosso ambiente, Castro devolveu essas energias
ao corpo inerme, garantindo assim o calor
indispensável à colmeia celular e
desembaraçando-se, tanto quanto possível, para
entrar no serviço que o aguarda.
– Ah! – disse Hilário, com expressão
admirativa – aqui vemos, desse modo, a
exteriorização da sensibilidade!…
253
Considerações finais
encontrava.
Conclusão
Referências bibliográficas
Belo Horizonte, MG
www.paulosnetos.net
e-mail: paulosnetos@gmail.com
Tel.: (31) 3296-8716