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RAFAEL STEINCK COELHO

ENGENHARIA CIVIL

MODELO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRA BASEADO EM


SERVIÇOS CONTROLADOS

LAGES (SC)
2014
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
RAFAEL STEINCK COELHO

MODELO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRA BASEADO EM


SERVIÇOS CONTROLADOS

Relatório de estágio supervisionado


apresentado ao Curso de Engenharia Civil
da Universidade do Planalto Catarinense –
UNIPLAC – como requisito para obtenção
do título de bacharel em Engenharia Civil.

Orientação: Profº Volmir Pitton,


Eng.Civil;

Supervisão de Estágio: Carlos Eduardo


de Liz, Eng. e Adm. M.Sc.

LAGES (SC)
2014
RESUMO

Diversas empresas do ramo da construção civil, principalmente as pequenas


e médias, utilizam de forma precária as ferramentas gerenciais disponíveis ao seu
favor. Sem informações adequadas o engenheiro de obra se vale de sua própria
experiência para resolver os problemas administrativos da execução da obra. As
habilidades gerenciais na construção civil são adquiridas, principalmente, através da
experiência, e esse comportamento é responsável pela não incorporação da abordagem
do gerenciamento da construção.
Um acompanhamento de obras baseado em uma lista de inspeção de
desempenho visa detectar desvios do planejamento baseados em dados levantados na
própria obra, contribuindo para o processo de melhoria contínua da empresa. Neste
trabalho é proposto a implementação de um modelo de acompanhamento de obra
baseado no Sistema de Gestão da Qualidade com o auxílio de um registro de inspeção
para cada tipo de serviço controlado.

Palavras-chave: Construção Civil; Gerenciamento; Lista de inspeção; Qualidade.


ABSTRACT

Several companies from the construction industry, especially small and


medium-sized, precariously use the management tools available to your favor. Without
adequate information the engineer work draws upon his own experience to solve the
administrative problems of the construction. Managerial skills in construction are
acquired mainly through experience, and this behavior is not responsible for the
incorporation of the construction management approach.
Monitoring of works based on a list of performance inspection is designed to
detect deviations from the plan based on data collected in the work itself, contributing
to the process of continuous improvement of the company. This paper proposes the
implementation of a model-based tracking of work in the Quality Management System
with the aid of an inspection record for each type of service controlled.

Keywords: Construction; management; List of inspection; Quality.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................8
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE ........................8
1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA ...............................................................................8
1.3 OBJETIVOS ..............................................................................................................9
1.3.1 Geral .................................................................................................................................. 9
1.3.2 Específico .......................................................................................................................... 9
1.4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................9
1.4.1 Oportunidade do Projeto.................................................................................................... 9
1.4.2 Viabilidade do Projeto ....................................................................................................... 9
1.4.3 Importância do Projeto ...................................................................................................... 9
2 REVISÃO DA LITERATURA ...............................................................................11
2.1 ASPECTOS GERENCIAIS DA CONSTRUÇÃO .................................................11
2.1.1 Evolução na Ação Gerencial ........................................................................................... 12
2.1.2 Instrumentos Gerenciais para o Subsetor Edificações ..................................................... 13
2.2 GERENCIAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO ..........................................15
2.2.1 Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) .......................................................................... 15
2.3 MODELO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRA ..............................................15
2.3.1 Retrabalho por Baixa Qualidade ou Não Conformidade ................................................. 16
3 METODOLOGIA.....................................................................................................19
3.1 PLANO OU DELINEAMENTO DA PESQUISA .................................................19
3.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA .........................................................................................19
3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS........................................................................19
3.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ........................................................19
3.5 CRONOGRAMA ....................................................................................................20
4 ANÁLISE ..................................................................................................................21
4.1 DESCRIÇÃO DOS DADOS ...................................................................................21
4.2 ANÁLISE ................................................................................................................22
5 CONCLUSÕES.........................................................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................36
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

QUADRO 1- Cronograma do Relatório de Estágio. .....................................................20


QUADRO 2 - Plano de Inspeção 01..............................................................................23
QUADRO 3 - Plano de Inspeção 02..............................................................................23
QUADRO 4 - Plano de Inspeção 03..............................................................................24
QUADRO 5 - Plano de Inspeção 04..............................................................................24
QUADRO 6 - Plano de Inspeção 05..............................................................................25
QUADRO 7 - Plano de Inspeção 06..............................................................................25
QUADRO 8 - Plano de Inspeção 07..............................................................................26
QUADRO 9 - Plano de Inspeção 08..............................................................................26
QUADRO 10 - Plano de Inspeção 09............................................................................27
QUADRO 11 - Plano de Inspeção 10............................................................................27
QUADRO 12 - Plano de Inspeção 11............................................................................28
QUADRO 13 - Plano de Inspeção 12............................................................................28
QUADRO 14 - Plano de Inspeção 13............................................................................29
QUADRO 15 - Plano de Inspeção 14............................................................................29
QUADRO 16 - Plano de Inspeção 15............................................................................30
QUADRO 17 - Plano de Inspeção 16............................................................................30
QUADRO 18 - Plano de Inspeção 17............................................................................31
QUADRO 19 - Plano de Inspeção 18............................................................................31
QUADRO 20 - Plano de Inspeção 19............................................................................32
QUADRO 21 - Plano de Inspeção 20............................................................................32
QUADRO 22 - Plano de Inspeção 21............................................................................33
QUADRO 23 - Registro de Inspeção de Serviços por Unidade Habitacional. .............34
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ISO 9000 - International Organization for Standardization.


PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat.
PS - Procedimento de Serviço.
SGQ - Sistema de Gestão de Qualidade.
8

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho destina-se a elaboração de um roteiro de etapas a serem


seguidas dentro do canteiro de obras em estudo, desenvolvido no estágio curricular
obrigatório, tomando como tema principal Gerenciamento de serviços controlados.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE

A Melchioretto Sandri surgiu em 1999 e está sediada em Rio do Sul, Santa


Catarina. Com grandes obras e projetos em andamento em todo o estado de Santa
Catarina, conta com colaboradores qualificados em todas as áreas, que fazem dos
desafios grandes oportunidades de crescimento. Todos os processos produtivos e o
compromisso com o cliente levaram a Melchioretto Sandri a conquistar a certificação
ISO 9001, que rege o Gerenciamento e Execução de Obras de Edificação, bem como,
credenciada pelo PBQP-H Nível A, Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade
do Habitat que certifica grandes construtoras.
A obra em questão é o Condomínio Gralha Azul, localizada na Rua
Marechal Olímpio da Cunha, Várzea, Lages-SC. Serão construídas 200 unidades
habitacionais em uma área de 71.000m² com mais de 12.000m² de calçamento, 2.000
metros de tubulação de água, esgoto e drenagem pluvial, 3.000m² de calçadas e
ciclovia, 50.000m² de paredes e 15.000m² de laje de cobertura.

1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

O problema encontrado neste estudo é a falta de controle nas etapas do


9

processo de execução de serviços, em função do elevado número de unidades


habitacionais e trabalhadores envolvidos.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Geral

Desenvolver um plano de inspeção de serviços por unidade habitacional.

1.3.2 Específico

a) Definir os serviços a serem controlados;


b) Criar um plano de inspeção para cada serviço controlado;
c) Criar um modelo de registro de inspeção de serviços controlados para
cada unidade habitacional.

1.4 JUSTIFICATIVA

1.4.1 Oportunidade do Projeto

As empresas, nos dias de hoje, procuram manter um alto nível de


competitividade em relação à gestão de canteiro de obra, um projeto que destaque as
inspeções de serviços e a real forma de execução do mesmo surge como um benefício
real e prático de controle e monitoramento das etapas da obra.

1.4.2 Viabilidade do Projeto

O projeto em estudo tornou-se viável devido ao baixo tempo e custo de


elaboração do mesmo, tornando a atividade de incorporação das práticas construtivas
aliadas aos estudos de gestão de um plano de inspeção de fácil leitura no canteiro.

1.4.3 Importância do Projeto


10

Destaca-se que o projeto implementado serve como um manual de etapas de


execução realizadas para cada conjunto de unidades habitacionais, diário de obras e
prévia de um cronograma de atividades.
11

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 ASPECTOS GERENCIAIS DA CONSTRUÇÃO

Muito dos problemas relacionados à construção civil surge através da falta


de visão de um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), auxiliados por procedimentos
de serviço que buscam contribuir para um processo de melhoria contínua da empresa
(SUMIDA, 2005).
Nas últimas décadas, no Brasil, houve uma alta evolução na forma de
gerenciamento da construção civil. Essas mudanças foram motivadas, principalmente,
pela introdução de novos materiais e sistemas construtivos, racionalização e novas
técnicas gerenciais que resultaram em formas de gestão baseadas na qualidade.
Conforme Mendonça (2010), o gerenciamento é a forma de definir a atingir
objetivos, otimizando o uso de recursos como tempo, dinheiro, pessoas, materiais,
energia e espaço. O gerenciamento de obra é normalmente o campo e responsabilidade
de um gerente de projeto individual, normalmente um engenheiro. Este indivíduo
raramente participa nas atividades que produzem o resultado final, mas se esforça para
manter o progresso e a interação produtiva das várias partes, reduzindo o risco geral do
fracasso.
É preponderante a integração entre todos os projetos, sendo eles:
arquitetônico, estrutural, hidráulico, elétrico, gás, paisagismo etc. O processo gerencial
deve abranger todos os projetos referentes à obra a ser executada, para que haja
compatibilidade, tanto de plantas como de execução, proporcionando planejamento
mais eficaz com a consequente diminuição do desperdício e do retrabalho. Segundo
Nocêra (2006), um projeto é construído por cinco fases distintas, que compõem o ciclo
12

de vida do mesmo, que são: Iniciação, planejamento, controle, execução e finalização.


As alterações de projetos, ao decorrer da execução, podem acarretar em
retrabalho em obras de construção civil. Métodos para acompanhar e quantificar os
trabalhos referentes às alterações podem determinar mudanças que resultem em
menores perdas de materiais e mão-de-obra.
Sumida (2005) destaca que o principal benefício do tratamento das
informações dos PS (Procedimento de serviço), para os profissionais da engenharia
civil é a melhora na comunicação das diversas partes envolvidas num projeto de
construção, fazendo com que melhores produtos sejam desenvolvidos a custos mais
baixos.

2.1.1 Evolução na Ação Gerencial

Segundo Ambrozewics (2003), o setor da construção civil é um dos maiores


geradores de emprego e de riqueza no Brasil, no entanto, apresenta problemas que
impedem seu desenvolvimento. Dentre esses problemas, encontram-se os desperdícios
de tempo (incompatibilização de projetos e retrabalho) e, principalmente, de materiais.
No entanto, o setor teve significativos avanços na última década influenciados pelos
programas de qualidade.
Ainda é recente a preocupação com os demais aspectos gerenciais como a
produtividade e controle da qualidade do processo, decorrente de mudanças dos
cenários econômicos, sociais e políticos.
As limitações principalmente com relação às melhorias dos processos
produtivos se fazem presentes, gerando problemas como baixa produtividade e má
qualidade dos serviços executados. Esses programas exigem das empresas maior
controle, monitoramento, avaliação e melhoria contínua em seus sistemas gerenciais.
Isso pode ser observado através da justificativa do PBQP-H (Programa Brasileiro de
Qualidade e Produtividade na Habitação) que trata da modernização dos métodos e
ferramentas de gestão que deve contemplar aspectos que auxiliem o processo de
melhoria contínua nos programas de qualidade.
O PBQP-H fundamenta-se nas exigências das normas da série ISO 9000
13

(International Organization for Standardization) e tem como meta principal promover


a melhoria da qualidade e da produtividade do segmento, procurando aumentar a
competitividade dos bens e serviços produzidos.

2.1.2 Instrumentos Gerenciais para o Subsetor Edificações

A elevada concorrência impõe as empresas uma pressão pela busca das


melhores práticas de gerenciamento, desta forma Nascimento (2004) afirma que existe
a necessidade das companhias do setor da construção civil de se tornarem mais
eficientes.
O gerenciamento da qualidade de um empreendimento, segundo Leite (2000)
pode ser considerado como um sistema decomposto em fases que são normalmente
interdependentes. Estas fases podem ser definidas como: a estratégia, o planejamento e
a produção.

2.1.2.1 Estratégia

Para Sumida (2005), estratégia é “a arte de utilizar informações que


aparecem na ação, de integrá-las, de formular esquemas de ação e de estar apto para
reunir o máximo de certezas para enfrentar incertezas”.
Porter (1985) define estratégia como sendo o desenvolvimento de uma
fórmula ampla para o modo como uma empresa irá competir, quais deveriam ser as
suas metas e quais as políticas necessárias para se levarem estas metas.
A estratégia é essencial para o posicionamento da empresa construtora, tanto
em aspectos de concorrência, quanto para criar um diferencial competitivo.

2.1.2.2 Planejamento

O planejamento segundo Chiavenato (2000 apud SUMIDA, 2005, p.19)


“pode ser dividido em três níveis: estratégico, tático e operacional, correspondentes a
níveis hierárquicos e aos diversos estágios no processo de tomada de decisões”. O
nível estratégico é aquele em que a diretoria planeja em longo prazo os objetivos da
14

organização. O nível tático mostra os recursos e suas limitações para que as metas
sejam alcançadas, incluindo-se sua organização e a estruturação do trabalho.
Finalmente, o nível operacional, referente às ações com que os objetivos serão
alcançados.
Contextualizando o planejamento tático, Neves (1998) fala que o
planejamento é iniciado com um projeto bem definido e detalhado através de um
memorial descritivo, com as especificações de acabamento e normas de execução. O
mesmo autor ainda afirma que é comum encontrar na construção civil atraso na
entrega das obras, sempre com desculpas como falta de dinheiro, atraso na entrega dos
materiais, mão-de-obra não qualificada, porém, a falta de planejamento nunca é
apontada como fator interveniente.
Segundo Baú e Mendes Júnior (2002) o planejamento desempenha um papel
fundamental de manter o processo de gerenciamento de ocorrências do canteiro,
informando o gerenciador de “necessidades” de forma antecipada, propiciando a
tomada de decisões e solução dos pré-requisitos das atividades programadas.

2.1.2.3 Produção

Segundo Sumida (2005), as características da construção civil como, baixa


produtividade, alto custo da construção, mão-de-obra desqualificada, incerteza quanto
a prazo e à qualidade do produto final, vem recebendo cada vez mais críticas quanto ao
modo de gerenciamento do processo.
Por décadas o subsetor edificações preocupou-se apenas em gerenciar
funções, deixando de lado o gerenciamento dos seus processos construtivos (Lima,
1998). Dessa forma, o autor afirma que a maneira mais simples de obter vantagens
nesse mercado cada vez mais competitivo, é gerenciar o processo produtivo fácil de
ser compreendido em canteiro.
Para que o planejamento funcione como um instrumento gerencial, tem que
haver o controle administrativo da obra. É o caso dos PS, que atuam no controle da
produção, gerando dados passíveis de comparação com o planejamento.
15

2.2 GERENCIAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO

Os sistemas de indicadores se apresentam como instrumento para um efetivo


gerenciamento das atividades construtivas, auxiliando o SGQ (Sistema de Gestão de
Qualidade) e consequentemente o processo de melhoria contínua.

2.2.1 Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)

Os sistemas da qualidade definidos na série de Normas NBR ISO 9000 têm


aplicação universal. Exatamente por essa razão estas Normas são genéricas e
necessitam de adaptações e maior detalhamento em função do setor industrial em
questão.
Na construção civil, o fundamental de um sistema da qualidade não é seguir
rigidamente os requisitos das Normas ISO, e sim, demonstrar o atendimento a eles,
desenvolvendo sistemas da qualidade adequados ao setor de construção civil (SOUZA,
1997).
Os conceitos das normas ISO 9000 foram incorporados pelo PBQP-H e
descriminados pelo SIQ Construtoras (Sistema de Qualificação de Empresas de
Serviços e Obras).

2.3 MODELO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRA

Cada empresa reveste-se de características próprias, que as distinguem das


demais, porém, alguns parâmetros são idênticos para todas, o que possibilita a
implantação de um modelo.
Segundo Sumida (2005), métodos de avaliação da eficácia da empresa com
base na melhoria da eficiência do processo pressupõe que o modelo de
acompanhamento deva atender a alguns princípios:
a) Consistência com os objetivos gerenciais: condição para que o modelo
de acompanhamento resulte em dados que avaliem a posição da empresa confrontando
o planejado com o realizado e, assim, fornecendo subsídios para um processo de
16

melhoria contínua.
b) Medição de atividades significativas: parâmetro em que a metodologia
de acompanhamento deve ser estabelecida, para fornecer informações relativas às
causas dos problemas e permitir a intervenção para melhoria.
Esses dois princípios, associados ao planejamento e controle da produção no
canteiro de obra, consistem em importante ferramenta gerencial para a tomada de
decisões e avaliação do processo produtivo. As medidas estabelecidas devem,
portanto, estar relacionadas a atividades, a processos críticos ou significativos para a
atividade produtiva.
O gerenciamento de uma organização implica detectar consequências não
desejadas, analisá-las identificando falhas e agir intervindo para melhorar os resultados
(SUMIDA, 2005).
Cada passo na aplicação do modelo de acompanhamento de obra está ligado
à tomada de decisões táticas ou operacionais que originam dos principais fatores
intervenientes na programação da construção.
Toda atividade produtiva inicia-se com o planejamento detalhado dos
serviços em ordem cronológica e dos materiais empregados ao longo de todo ciclo
produtivo, utilizando-se, para tanto, o cronograma de execução da obra, instrumento
necessário para qualquer planejamento de serviços. Esta é a etapa inicial de um
planejamento e controle da produção, onde se faz o carregamento, sequenciamento e
programação da atividade produtiva.
Quando se efetiva o cronograma de execução da obra, ocorrem fatos que
alteram o bom andamento da construção, forçando readequação e replanejamento para
absorver as mudanças sofridas. Em função de o planejamento ser de longo prazo, é
necessária a implantação de um sistema de avaliação periódica do andamento da obra
para que se façam as readequações requeridas nos serviços.

2.3.1 Retrabalho por Baixa Qualidade ou Não Conformidade

O indicador de retrabalho considera a necessidade de determinar as formas


para se refutar um serviço executado.
17

Segundo PBQP-H (2005), conforme as etapas da obra, os serviços de


execução obrigatoriamente controlados, em que a empresa deve basear a elaboração da
respectiva lista de serviços, são:
Serviços preliminares:
1. Compactação de aterro.
2. Locação de obra.
Fundações:
3. Execução de fundação.
Estrutura:
4. Execução de forma.
5. Montagem de armadura.
6. Concretagem de peça estrutural.
7. Execução de alvenaria estrutural.
Vedações verticais:
8. Execução de alvenaria não estrutural e de divisória leve.
9. Execução de revestimento interno de área seca, incluindo produção de
argamassa em obra, quando aplicável.
10. Execução de revestimento interno de área úmida.
11. Execução de revestimento externo.
Vedações horizontais:
12. Execução de contrapiso.
13. Execução de revestimento de piso interno de área seca.
14. Execução de revestimento de piso interno de área úmida.
15. Execução de revestimento de piso externo.
16. Execução de forro.
17. Execução de impermeabilização.
18. Execução de cobertura em telhado.
Esquadrias:
19. Colocação de batente e porta.
20. Colocação de janela.
18

Pintura:
21. Execução de pintura interna.
22. Execução de pintura externa.
Sistemas prediais:
23. Execução de instalação elétrica.
24. Execução de instalação hidrossanitária.
25. Colocação de bancada, louça e metal sanitário.

A empresa construtora deve preparar lista própria de serviços de execução


controlados, que utilize e que afete a qualidade do produto exigido pelo cliente. São
necessários critérios para se contabilizar a quantidade de retrabalho empregada no
empreendimento. Com essa questão, existe a necessidade de serem elaborados, para
cada serviço, itens a serem inspecionados, bem como o método de avaliação e o
critério de aceitação.
19

3 METODOLOGIA

3.1 PLANO OU DELINEAMENTO DA PESQUISA

Com om embasamento teórico obtido na revisão da literatura, a melhor


proposta para solucionar os principais problemas da organização será realizar um
estudo delimitado por etapas sequenciais de construção para cada conjunto de
unidades habitacionais.

3.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA

A área em estudo será o próprio canteiro de obras, observando e prevendo as


melhores formas de execução das etapas construtivas, melhorando a gestão do sistema
de qualidade em razão da conferência das atividades desenvolvidas diariamente.

3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS

Será feito uma lista de inspeção resultante para cada tipo de serviço a ser
controlado. O registro de inspeção será feito seguindo as diversas etapas do andamento
da obra em ordem sequencial.

3.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Os dados coletados para implementação do projeto serão retirados da revisão


bibliográfica do trabalho e dos manuais técnicos da empresa, também será estudada a
20

melhor forma de execução dos mesmos, seguindo a lógica de construção estabelecida


para cada unidade habitacional.

3.5 CRONOGRAMA

QUADRO 1- Cronograma do Relatório de Estágio.

Tarefas
Out. Nov.
Set
PROJETO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Etapa 1:
- Atividade 1: Identificação de Problemas X
Etapa 2:
- Atividade 1:Descrição do tema X
- Atividade 2:Definição do Problema ou oportunidade X
- Atividade 3:Revisão da literatura X
- Atividade 4:Metodologia X
- Atividade 5:Cronograma X
- Atividade 6:Orçamento X
Etapa 3:
- Atividade 1:Análise e interpretação de dados X
- Atividade 2:Relato das atividades X
- Atividade 3:Conclusões X
ENTREGA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO X
APRESENTAÇÃO X
21

4 ANÁLISE

Neste capítulo, propõe-se a apresentação do modelo de acompanhamento de


obras, para a obra em estudo, baseado no Sistema de Gestão da Qualidade.
São listados os requisitos mínimos necessários para implantação do modelo
para cada tipo de serviço controlado, e apresentam-se também todos os passos
necessários para a execução de cada etapa, fazendo com que o objetivo do trabalho se
torne uma ferramenta gerencial a ser utilizada pelo engenheiro responsável pela obra.

4.1 DESCRIÇÃO DOS DADOS

Por ser uma Obra com 71mil m² de área construída, optou-se por dividir as
etapas construtivas seguindo uma lógica de construção adequada para este estudo,
levando em consideração que a obra tem mais de 60 funcionários, com alto nível de
rotatividade de mão de obra e elevado índice de retrabalho, sendo assim, difícil de
manter o controle integrado de inspeções de serviço.
Para construir um plano de inspeção por unidade habitacional, primeiramente
foi identificado os serviços controlados, tomando como referencia o memorial
descritivo da obra e todos os projetos devidamente aprovados pela prefeitura. Os
manuais técnicos da empresa foram de suma importância para a implantação do
modelo de inspeção habitacional.
Foram identificados 21 itens essenciais para execução completa de cada
unidade habitacional, sendo eles dispostos em ordem sequencial:
1) Locação da Obra;
2) Instalações Hidrossanitária;
22

3) Compactação de reaterro interno e externo;


4) Execução de radier – inspeção da forma;
5) Execução de radier – inspeção da armadura;
6) Execução de radier – inspeção da concretagem;
7) Impermeabilização;
8) Alvenaria estrutural;
9) Montagem de laje pré-fabricada;
10) Instalação elétrica;
11) Colocação de contra marco e janela;
12) Revestimento externo com reboco;
13) Execução de cobertura em telhado;
14) Revestimento interno com calfino e gesso;
15) Assentamento cerâmico de azulejos;
16) Assentamento cerâmico de piso;
17) Colocação de batente de porta;
18) Pintura interna;
19) Pintura externa;
20) Colocação de louças e metais sanitários;
21) Paisagismo

4.2 ANÁLISE

Um modelo de acompanhamento de obras baseado em indicadores de


qualidade tem o objetivo de detectar desvios do planejamento baseados em dados
levantados na própria obra, contribuindo para o processo de melhoria contínua da
empresa.
Já com os serviços de execução definidos, foi possível criar um plano de
inspeção para cada tipo de serviço.
23

QUADRO 2 - Plano de Inspeção 01.


01- LOCAÇÃO DA OBRA
Inspeção Verificação Tolerância

Limpeza e nivelamento
A Verificar se o local a ser locado está limpo e nivelado Limpo e nivelado
do terreno

Verificar o esquadro do gabarito com o auxílio de um


B Esquadro do gabarito Conforme projeto
esquadro de alumínio

Nivelamento do Verificar o nivelamento acertando qualquer diferença


C No Nível
gabarito que seja encontrada
Marcação dos eixos X Conferir as coordenadas dos eixos de acordo com a
D Conforme projeto
e Y no gabarito tabela de marcação com o auxílio de uma trena

Marcação dos Conferir a marcação dos elementos estruturais no


E Conforme projeto
elementos estruturais gabarito com o auxilio de uma trena.

Verificar se foram recolhidos todos as sobras de


F Limpeza do local Ambiente limpo
materiais, ferramentas e equipamentos

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 3 - Plano de Inspeção 02.


02- INSTALAÇÃO HIDROSSANITÁRIA
Inspeção Verificação Tolerância
Serviços de escavação Verificar se a escavação é suficiente para as
Escavações concluídas e
A concluídos e limpeza instalações e se não existem materiais que impeçam o
ambiente limpo
do terreno serviço
Disponibilidade de
Verificar se todos os materiais, equipamentos e Materiais, ferramentas e
B materiais equipamentos
ferramentas necessárias estão disponíveis equipamentos disponíveis
e ferramentas

Diâmetro das Conferir com o projeto o diâmetro das Tubulações e


C Conforme projeto
tubulações conexões
Medidas dos pontos Conferir com o projeto as medidas dos pontos de
D Conforme projeto
de água e esgoto água e esgoto
Verificar se a ligação das instalações de esgoto
Desnível para Conforme projeto,
E apresentam o desnível adequado para escoamento
instalações de esgoto tolerância de 1%
dos líquidos

F Limpeza do ambiente Verificar a limpeza do ambiente Totalmente limpo

(FONTE: O AUTOR)
24

QUADRO 4 - Plano de Inspeção 03.


03-COMPACTAÇÃO DE ATERRO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se o terreno está limpo, sem entulhos, solos Terreno a ser compactado
A Limpeza do terreno
moles ou vegetação limpo
B Umidade Verificar visualmente se não há excesso de umidade Úmido, mas não saturado
Espessura das
C Medir com trena calibrada 20cm +/- 5cm
camadas de solo
Nivelamento e cota do Medir com trena, utilizar nível de mangueira ou
D Conforme projeto
aterro topografia se necessário
Verificar se foram recolhidas todas as sobras de
E Limpeza do local Ambiente limpo
materiais, ferramentas e equipamentos

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 5 - Plano de Inspeção 04.


04- FÔRMA DE RADIER
Inspeção Verificação Tolerância
Disponibilidade de
Verificar se todos os materiais e ferramentas Materiais e ferramentas
materiais,
A necessários estão disponíveis. Verificar se os disponíveis. Equipamentos
equipamentos e
equipamentos estão corretamente instalados. instalados.
ferramentas.
Dimensões dos vãos e Com o auxílio da trena, conferir a medida com a do
B Conforme projeto
painéis projeto.
Com a trena ou esquadro conferir o esquadro dos
C Esquadro dos painéis Conforme projeto
painéis.
Verificar o nível de painéis com o auxílio de uma
D Nível dos painéis Conforme projeto
mangueira de nível
Fixação e escoramento Verificar visualmente se as fôrmas estão bem fixadas e
E Conforme projeto
das fôrmas escoradas
Verificar se as fôrmas estão limpas e prontas para
F Limpeza das fôrmas Limpas e Prontas
receber a armadura

(FONTE: O AUTOR)
25

QUADRO 6 - Plano de Inspeção 05.


05- ARMADURA DE RADIER
Inspeção Verificação Tolerância
Montagem das fôrmas Verificar se foram concluídas todas as fôrmas para
A Concluídas
de vigas e pilares receberem as armaduras
Instalações elétricas e
hidráulicas para a Verificar se foram concluídas todas as instalações
B Instalações Concluídas
montagem da armadura para que as armaduras negativas sejam distribuídas.
negativa (tela)

Posicionamento da Verificar o espaçamento dos estribos, número de


C Conforme projeto
armadura barras e comprimento.
Gabaritos para
Verificar em projeto, possíveis passagens de pontos
D passagem das Conforme projeto
hidráulico ou elétrico nas vigas e lajes.
instalações
Checar se a amarração Verificar as armaduras forçando os estribos e barras,
Armadura firme, sem
das vigas esta firme para evitar deslocamentos quando na concretagem,
E pontos soltos, fôrmas
nas quatro faces e verificar se as fôrmas e lajes estão limpas, sem restos
limpas.
limpeza de materiais

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 7 - Plano de Inspeção 06.


06-CONCRETAGEM DE RADIER
Inspeção Verificação Tolerância
A Nivelamento da laje Verificar a espessura da capa de concreto. Conforme projeto
Adensamento do
B Verificar visualmente Uniforme, sem “bicheira”.
concreto
Verificar se toda a peça esta totalmente preenchida
C Volume do concreto Peças totalmente cheias
com concreto.
D Apoio das lajes Verificar se não abriu alguma fôrma. Verificar os apoios laterais.

Verificar se foram recolhidas todas as sobras de


E Limpeza do local Ambiente limpo
materiais, ferramentas e equipamentos.

(FONTE: O AUTOR)
26

QUADRO 8 - Plano de Inspeção 07.


07- IMPERMEABILIZAÇÃO
Inspeção Verificação Tolerância
Livre de resíduos, pontas e
A Limpeza Visual
rebarbas
Arremates tupos, ralos Altura para tubos e
B Visualmente
e rodapés rodapés aprox. 30cm
Largura mínima 8 a 10cm
C Juntas periféricas Visualmente
em todo contorno
D Estanqueidade da área Aplicação de lâmina d'água sobre a manta durante 24h Sem vazamento

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 9 - Plano de Inspeção 08.


08-ALVENARIA ESTRUTURAL
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se a laje está livre de graxas e eflorescências, Laje limpa, baldrame
A Limpeza da laje
e materiais que impedem a execução do serviço. impermeabilizado.
Nível da laje (ponto de Verificar a altura do ponto de saída adotada, conferir a Ponto mais alto da laje
B
saída) altura marcada. nivelado
Ponto de espera das Verificar se os pontos estão com amarração do ferro Mínimo de 15cm de
C
ferragens para grauteamento. transpasse.
Blocos e argamassa no Verificar se todo o material está no pavimento para dar
D Material disponível
pavimento. inicio as atividades
Projeto da primeira Ter em mãos o projeto da primeira fiada e elevação
E Projeto disponível
fiada e elevação das paredes
Com o auxílio da mangueira de nível verificar o nível Conforme projeto, máx. 5
F Nível das fiadas
da última fiada mm
Com a régua de bolha verificar o alinhamento vertical
G Prumo das paredes Conforme projeto, 2 mm/m
das paredes e aberturas
Verificar a espessura das juntas horizontais do
H Espessura das juntas 10 mm +/- 5 mm
assentamento.
Com o auxilio do esquadro de alumínio verificar os
I Esquadro das paredes Conforme projeto, 2 mm/m
cantos na altura da primeira fiada
Com uma trena verificar a medida das aberturas de
J Abertura dos vãos Conforme projeto, 5mm
portas e janelas
Pontos elétricos e Verificar se os pontos de utilização da elétrica e
K Conforme projeto
hidráulicos hidráulica foram executados

(FONTE: O AUTOR)
27

QUADRO 10 - Plano de Inspeção 09.


09- MONTAGEM DE LAJE PRÉ-FABRICADA
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se as paredes estão concluídas, se o local
Conclusão das paredes está livre de materiais que impeçam a execução do Paredes concluídas. Local
A e disponibilidade de serviço, se a cinta de amarração está montada. limpo e materiais
materiais Verificar se todos os materiais e equipamentos disponíveis
necessários estão disponíveis
Com a régua de bolha verificar o alinhamento vertical Sem lombada e
B Nível da parede
e horizontal das paredes. depressões, Max. 2 mm/m
Todos os espaços
Verificar se os espaços necessários para a passagem
necessários para a
Preparação para da tubulação hidráulica foram preservados e se os
tubulação hidráulica e
C tubulação hidráulica e conduites para a instalação elétrica estão
conduites para instalação
instalações elétricas devidamente instalados e se as lajes e lajotas estão
elétrica devem estar
devidamente encaixadas.
instalados
Nunca deixar vãos com
mais de 1,30m sem linha de
escora. Vãos até 3,40m
Verificar se as escoras estão adequadas e a caixaria da
D Escoramento uma linha de escoras. Vãos
cinta devidamente colocada.
superiores a 3,50m até 5,0m
- duas linhas de escoras
ou mais.
Nivelamento da Verificar se o concreto foi uniformemente distribuído Sem lombadas e desnível
E
Concretagem pela laje, e se o mesmo está devidamente nivelado. Max. de 2cm
Verificar se foram recolhidos todos as sobras de
F Limpeza do local Ambiente limpo
materiais, ferramentas e equipamentos

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 11 - Plano de Inspeção 10.


10- INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Inspeção Verificação Tolerância
Serviços preliminares Verificar se as passagens para os fios e outros
A Concluídos
concluídos elementos estão concluídas.
Disponibilidade de
materiais, Verificar se todos os materiais, equipamentos e Materiais, equipamentos e
B
equipamentos e ferramentas necessários estão disponíveis. ferramentas disponíveis
ferramentas
Seção e cor dos fios e Conferir se os fios e cabos estão com a seção e cor
C Conforme projeto
cabos definida no projeto
Pontos de utilização Observar se todas as tomadas e interruptores estão
D Conforme projeto
instalados instalados na posição correta (altura e distância)
Amperagem dos Verificar se os disjuntores estão instalados conforme
E Conforme projeto
disjuntores a amperagem indicada no projeto
F Limpeza do ambiente Verificar a limpeza do ambiente Totalmente limpo

(FONTE: O AUTOR)
28

QUADRO 12 - Plano de Inspeção 11.


11- COLOCAÇÃO DE CONTRA-MARCO E JANELA
Inspeção Verificação Tolerância
Ambiente protegido Verificar se os ambientes estão protegidos por laje ou
A Ambiente protegido
por telhado telhado, com ou sem forração.
Limpeza do ambiente e Verificar se o ambiente está limpo e se todos os Ambiente limpo, seguro,
B disponibilidade de materiais e ferramentas necessários estão disponíveis, materiais e ferramentas
materiais e ferramentas verificar andaimes e balancins caso necessário. disponíveis.

Janela no nível, prumo,


C Nível da janela Verificar se a janela está no nível, prumo e esquadro esquadro e
funcionamento.
Verificar se os chumbadores estão completamente
Chumbadores fixados
D fixados, se não existem ressaltos, nichos, folgas e Totalmente fixados
completamente
falhas.
Janela no prumo,
Com o auxilio de uma régua verificar o prumo da janela
E Prumo da janela alinhamento com as
para que o reboco interno passe pelo perfil da janela
paredes
Com auxílio de mangueira ou lava-jato, verificar Estanqueidade, Vedação,
F Vedação da janela estanqueidade do sistema, tanto quanto perfeição de Fechamento e
fechamento, trancamento. Trancamento

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 13 - Plano de Inspeção 12.


12- REVESTIMENTO EXTERNO COM REBOCO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se a parede está limpa e se o local está livre
Limpeza da parede e
de materiais que empeçam a execução do serviço. Local limpo e materiais
A disponibilidade de
Verificar se todos os materiais e equipamentos disponíveis
materiais
necessários estão disponíveis
Com a régua de bolha verificar o alinhamento vertical Sem lombada e
B Nível da parede
das paredes. depressões, Max. 2 mm/m
Com a régua de bolha ou prumo de peso conferir o Cantos sem desvio de
C Prumo dos cantos
prumo nos cantos alinhamento, Max. 2 mm/m
Esquadro entre Verificar o esquadro com o auxilio de um esquadro de Cantos com 90º, Max. 2
D
paredes alumínio mm/m
Com uma trena verificar a espessura do reboco nos
E Espessura do reboco 25 mm +/- 5 mm
vãos de portas e janelas
Não deve se destacar do
Teste prático de substrato em placas
F Com uma espátula deverá se tentar retirar o chapisco.
arranchamento maiores que a base da
espátula
Amostral, podendo
Verificar a existência de som cavo, fissuras, apresentar uma destas
G Testes empíricos
pulverulência e desagregação características no máximo
em 3% do pano de reboco

(FONTE: O AUTOR)
29

QUADRO 14 - Plano de Inspeção 13.


13- EXECUÇÃO DE COBERTURA EM TELHADO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se a superfície está limpa e livre de materiais
Limpeza da superfície e
que impeçam a execução do telhado. Verificar se Local limpo e materiais e
A disponibilidade de
todos os materiais e ferramentas necessários estão ferramentas disponíveis
materiais e ferramentas
disponíveis.
Conferir se a altura dos montantes esta de acordo com Conforme projeto, +/- 03
B Altura dos montantes
o projeto cm
Base para os Observar se os montantes estão apoiados sobre uma Totalmente apoiado e
C
montantes estrutura de madeira (Tirante) pregado
Verificar se as terças, caibros e ripas estão pregados
Alinhamento das
D alinhados, para que as telhas não sejam colocadas Alinhados, +/-01 cm
terças, caibros e ripas.
com curvaturas.
Alinhamento das Com nylon, verificar se o telhado está com um
E Alinhados, +/-01 cm
telhas alinhamento retilíneo ao longo da carreira de telhas.
Verificar a limpeza do ambiente, se não ficaram sobre o
telhado ou sobre o forro, restos de materiais,
F Limpeza do ambiente Totalmente limpo
madeiras, telhas, fixadores, calhas ou rufos, pó de
serra.

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 15 - Plano de Inspeção 14.


14- REVESTIMENTO COM CAL FINO E GESSO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se a parede está limpa e se o local está livre
Limpeza da parede e
de materiais que empeçam a execução do serviço. Local limpo e materiais
A disponibilidade de
Verificar se todos os materiais e equipamentos disponíveis
materiais
necessários estão disponíveis
Homogeneidade da Verificar se a parede está homogênea, sem defeitos de Parede homogênea, sem
B
parede prumo ou imperfeições imperfeições
Verificar se a superfície esta toda revestida nos locais Conforme projeto/
C Superfície revestida
indicados memorial
Verificar visualmente a planicidade obtida com o Plana, uniforme e sem
D Planicidade da parede
revestimento, com o auxílio de lâmpada se necessário. deslocamento
Verificar a existência de materiais resultantes do Ambiente limpo sem resto
E Limpeza do ambiente
serviço, rebarbas, sujeira de materiais

Verificar com trena calibrada a espessura do Espessura do revestimento


F Local Revestido
revestimento aplicado gesso 1 a 3 mm

(FONTE: O AUTOR)
30

QUADRO 16 - Plano de Inspeção 15.


15- ASSENTAMENTO CERÂMICO DE AZULEJO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se o ambiente está limpo e livre de materiais
Limpeza do ambiente e
que empeçam a execução do serviço. Verificar se Local limpo e materiais
A disponibilidade de
todos os materiais e equipamentos necessários estão disponíveis
materiais
disponíveis
Com o auxilio da mangueira de nível verificar o nível Fiadas niveladas, sem
B Nível das fiadas
das fiadas tolerância.
Com a régua de bolha verificar o alinhamento vertical
C Prumo das paredes No prumo, 2mm/m
das paredes.
Verificar a espessura das juntas horizontais do
D Espessura das juntas Parede 3mm +/- 1 mm
assentamento.
Alinhamento das Verificar visualmente o alinhamento das juntas entre
E Juntas alinhadas, 1 mm
juntas as peças
Aderência do Fazer o teste do som oco, para verificar possíveis
F Totalmente aderida
revestimento placas soltas.
Verificar a limpeza do ambiente, peças cerâmicas, ralos
G Limpeza do ambiente Ambiente limpo
e louças.

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 17 - Plano de Inspeção 16.


16- ASSENTAMENTO CERÂMICO DE PISO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se o ambiente está limpo e livre de materiais
Limpeza do ambiente e
que impeçam a execução do serviço. Verificar se todos Local limpo e materiais
A disponibilidade de
os materiais e equipamentos necessários estão disponíveis
materiais
disponíveis
A água deve escorrer para
Derramar água no box para confirmar o caimento do
B Caimento do piso o ralo, não deve acumular
piso em direção ao ralo.
água no ambiente
Verificar a espessura das juntas horizontais do
C Espessura das juntas assentamento, conforme projeto ou fornecedor, caso 5 mm +/- 1 mm
não tenha especificação utilizar tolerância ao lado.

Diferença máxima entre


Nível relativo entre as Verificar o nível entre as peças cerâmicas com o
D peças no mesmo nível, +/-
peças cerâmicas auxilio de uma régua ou pelo contato com as peças
2mm
Alinhamento das Verificar visualmente o alinhamento das juntas entre
E Juntas alinhadas, 1mm
juntas as peças
Aderência do Fazer o teste do som oco, para verificar possíveis
F Totalmente aderido
revestimento placas soltas ou mal assentadas.
Verificar a limpeza do ambiente, peças cerâmicas,
G Limpeza do ambiente Ambiente limpo
ralos, louças, acabamentos e juntas.

(FONTE: O AUTOR)
31

QUADRO 18 - Plano de Inspeção 17.


17- COLOCAÇÃO DE BATENTE DE PORTA
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se todos os serviços de alvenaria estão
A Alvenaria concluída Concluídos
concluídos
Posicionamento dos Verificar o nível, prumo e alinhamento em relação à
B Sem desvios
batentes e portas parede.
Folga entre batente e Com a porta fechada verificar a existência de folga
C Sem folga
porta entre a porta e o batente
Funcionamento das Verificar se as dobradiças e fechaduras funcionam
D ___
ferragens corretamente.
Verificar a existência de materiais resultantes do Ambiente limpo sem restos
E Limpeza do ambiente
serviço de materiais

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 19 - Plano de Inspeção 18.


18- PINTURA INTERNA
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar a existência de infiltrações trincas/ verificar
Limpeza da superfície e se o revestimento esta concluído pelo menos à 30 dias Superfície limpa e
do ambiente e Verificar se o ambiente está limpo e livre de materiais homogênea, local limpo e
A
disponibilidade de que empeçam a execução do serviço. Verificar se materiais e ferramentas
materiais e ferramentas todos os materiais e ferramentas necessários estão disponíveis
disponíveis
Conferir se a superfície esta com a cobertura
B Cobertura obtida Totalmente uniforme
homogênea.
Homogeneidade da
C Observar a superfície sem diferença de tonalidade Totalmente uniforme
tinta
Imperfeições e Verificar se a superfície apresenta falhas de Sem escorrimentos e/ou
D
escorrimentos imperfeições ou escorrimento falhas

E Limpeza do ambiente Verificar a limpeza do ambiente, piso janelas e portas. Totalmente limpo

(FONTE: O AUTOR)
32

QUADRO 20 - Plano de Inspeção 19.


19- PINTURA EXTERNA
Inspeção Verificação Tolerância
Superfície homogênea e
Cura e aparência da Verificar se o revestimento esta concluído pelo menos
A executado a mais de 30
superfície a 30 dias. Verificar a existência de infiltrações trincas.
dias.
Disponibilidade de Verificar se todos os materiais e ferramentas Materiais e ferramentas
B
materiais e ferramentas necessários estão disponíveis. disponíveis
Conferir se a superfície esta com a cobertura
C Cobertura obtida Totalmente uniforme
homogênea.
Homogeneidade da
D Observar a superfície sem diferença de tonalidade Totalmente uniforme
tinta
Imperfeições e Verificar se a superfície apresenta falhas de
E Sem escorrimentos/ falhas
escorrimentos imperfeições ou escorrimento

(FONTE: O AUTOR)

QUADRO 21 - Plano de Inspeção 20.


20- COLOCAÇÃO DE LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS
Inspeção Verificação Tolerância
Serviços de
A revestimento cerâmico Verificar se o revestimento está concluído e curado. Concluídos
concluída
Disponibilidade de
Verificar se os equipamentos e ferramentas
materiais, Materiais, equipamentos e
B necessários estão disponíveis e se os materiais são
equipamentos e ferramentas disponíveis
suficientes.
ferramentas
Conferir com o auxilio de um nível de bolha o nível
C Nível das louças Totalmente no nivel
dos aparelhos
Conferir o funcionamento das louças e metais. As
Funcionamento das Funcionamento perfeito e
D peças devem funcionar perfeitamente e sem
louças e metais sem vazamento
vazamentos.
Fixação das louças e Verificar se as louças e metais estão fixados sem
E Totalmente firme
metais sofrer deslocamentos
F Limpeza do ambiente Verificar a limpeza do ambiente. Totalmente limpo

(FONTE: O AUTOR)
33

QUADRO 22 - Plano de Inspeção 21.


21- PAISAGISMO
Inspeção Verificação Tolerância
Verificar se o terreno está limpo e se o local está livre
Limpeza do local e
de materiais que impeçam a execução do serviço. Local limpo, insumos e
A disponibilidade de
Verificar se todos os materiais e equipamentos equipamentos disponíveis
materiais
necessários estão disponíveis
B Tubos Verificar tubos, dutos e caixas existentes Verificar interferências
Com trena verificar locação das estacas conforme Desvio longitudinal e
C Locação do traçado projeto específico e distância mínima entre elementos transversal máximo de 20
de infra-estrutura cm
Desvio longitudinal e
Com topógrafo conferir cotas vermelhas de corte e
D Nível transversal máximo de 10
aterro
cm/m
Existem várias formas de plantio de mudas, quem
Comparar com
E Plantio define é o projeto de paisagismo, consultar detalhes
recomendações de projeto
específicos.
Execução de dimensões conforme projeto de Dimensões +/- 2 cm
F Caixas
drenagem, reboco das paredes internas das caixas. Reboco 1,5 cm +/- 0,5 cm

(FONTE: O AUTOR)

Para o desenvolvimento de todos os planos de inspeções de serviços, foi


necessária a utilização de alguns documentos complementares da organização, sendo
eles:
1. Projeto Arquitetônico e Estrutural;
2. Projeto de Instalações Hidrossanitárias;
3. Projeto Executivo e/ou Memorial Descritivo;
4. Projetos de Distribuição de Lajes;
5. Projetos de Distribuição das Armaduras dos Negativos ou Armaduras
de Distribuição;
6. Projeto de Instalações Elétricas;
7. Projeto de Cobertura;
8. Projeto de Calhas, Rufos e Descidas Pluviais.

Concluindo as etapas de inspeção, foi possível criar um modelo de registro


de inspeção de serviços controlados para cada unidade habitacional (Quadro 23),
tomando como ordem de inspeção a aprovação do serviço e a não conformidade.
34

QUADRO 23 - Registro de Inspeção de Serviços por Unidade Habitacional.

EMPREENDIMENTO: UNIDADE:

ENGENHEIRO RESPONSÁVEL: RESPONSÁVEL PELAS INSPEÇÕES:

RESULTADOS DAS INSPEÇÕES E REINSPEÇÕES REALIZADAS


Data inicio Data término Resultado de
Serviço Controlado A B C D E F G H I J K Liberado por: Data de Reinspeção Liberado por:
dia/mês/ano dia/mês/ano Reinspeção
01-LOCAÇÃO DE OBRA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
02-INSTALAÇÃO HIDROSSANITÁRIA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
03-COMPACTAÇÃO DE REATERRO INTERNO E EXTERNO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
04- EXECUÇÃO DE RADIER - INSPEÇÃO DA FORMA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
05-EXECUÇÃO DE RADIER - INSPEÇÃO DA ARMADURA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
06- EXECUÇÃO DE RADIER - INSPEÇÃO DA
___/___/___ CONCRETAGEM ___/___/___ ___/___/___
07- IMPERMEABILIZAÇÃO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
08- ALVENARIA ESTRUTURAL
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
09- MONTAGEM DA LAJE PRÉ-FABRICADA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
10- INSTALAÇÃO ELÉTRICA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
11- COLOCAÇÃO DE CONTRA MARCO E JANELA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
12-REVESTIMENTO EXTERNO COM REBOCO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
13- EXECUÇÃO DE COBERTURA EM TELHADO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
14- REVESTIMENTO INTERNO COM CAL FINO E GESSO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
15- ASSENTAMENTO CERÂMICO DE AZULEJOS
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
16- ASSENMTAMENTO CERÂMICO DE PISO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
17- COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
18- PINTURA INTERNA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
19- PINTURA EXTERNA
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
20- COLOCAÇÃO DE LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
21- PAISAGISMO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
NOTAS: 1. Preencher o resultado da inspeção: A = Aprovado e NC = para itens não conformes. 2. No caso de não conformidades os serviços devem ser reinspecionados após retrabalho.

(FONTE: O AUTOR)
35

5 CONCLUSÕES

Este trabalho analisou a implantação de uma lista de checagem de serviços


controlados, propondo a melhoria no processo produtivo de um plano de inspeção dos
serviços dentro do contexto de SGQ, visando à melhoria contínua da obra de
construção civil em estudo.
Os métodos utilizados para inspeção de cada serviço foram dotados de graus
de importância diferenciados, precisando ser submetidos a uma pesquisa ampla como
forma de validá-los e serem usados pela empresa. A coleta de dados para gerar
informações gerenciais ficou bastante simplificada com a utilização dos meios
computacionais.
Algumas dificuldades foram apontadas referentes, principalmente, à
disponibilidade de tempo por parte do engenheiro para verificar os serviços
executados, pois, não dispunha de auxiliares como estagiários e técnicos.
O trabalho em geral, apresentou métodos e aspectos de gerenciamento de
etapas da construção, em específico para a obra em estudo, com foco em estratégia,
planejamento e produção.
Foi de grande importância para minha formação como engenheiro civil,
estabelecer critérios de gerenciamento de processo produtivo de criação de um modelo
de acompanhamento de obra dentro da formação acadêmica no estágio curricular
supervisionado.
36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ferramentas. Curitiba: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 2003.

BAÚ, Norley e MENDES JÚNIOR, Ricardo. Avaliação da eficiência do


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Construído. Foz do Iguaçu – Paraná. 7 a 10 de maio de 2002.

LEITE, Felipe Augusto Saad. Adaptação do modelo de gestão de projetos do PMI


aos empreendimentos da construção civil no Brasil: subsetor edificações. Niterói –
RJ, 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção Civil) – Programa de
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LIMA, A.C.. Gerenciamento de processo na execução do macroprocesso


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1998. 144p. Dissertação (Mestrado em engenharia de produção) – Programa de pós-
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MENDONÇA, Luiza Coimbra de. Gerenciamento de Obras: PLANEJAMENTO E


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em empresas do setor de construção civil. X Encontro Nacional de Tecnologia do
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37

NEVES, Renato Martins das. Algumas estratégias de produção adotadas pelas


empresas de produção adotadas pelas empresas de construção civil. Niterói, RJ.
1998. 8p. In Encontro Nacional de Engenharia da Produção. Niterói, 1998. Artigo
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PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat. Sistema de


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SOUZA, R. Metodologia para desenvolvimento e implantação de sistemas de


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SUMIDA, Roberto. Modelo de Acompanhamento de Obras Baseado em


Indicadores. 2005. 198 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-
graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Pontifícia Universidade Católica
do Paraná, Curitiba, 2005.

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