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(o Orixá-criança)
(Bibliografia: livro: Os Orixás, publicado pela Editora Três)
O Perfil
Orisa infanto-juvenil da cultura yorubana, divide-se em masculino e feminino, estando altamente
ligado à Esú, Oyá e Òsun.
Ibeji, o único Orixá permanentemente duplo, aproxima-se de Exu pelo seu comportamento
arquetípico independente. É formado por duas divindades distintas gêmeas e sua função básica é
indicar a contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança. A ele é
associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de
um ser humano.
Deuses da Alegria e da Pureza.
Como a maior parte das crianças, gosta de estar em meio a muita gente.
São os orixás crianças, filhos gêmeos de Iemanjá e Oxalá.
As pessoas na Umbanda freqüentemente temem Ibeji: poderoso como todo o Orixá, a criança-
divindade, entretanto, entende os pedidos de maneira simplista, o que pode levar a
conseqüências não previstas pelas entidades em geral. Por outro lado, têm a reputação de ser
extremamente fiéis às pessoas que conquistam sua confiança.
Eles são confundidos por muitos como Orixás malucos, mas na verdade eles são crianças e como
tais são muito difíceis de perdoar, pois são muito radicais. Eles exigem que cada um faça as
coisas mais certas possíveis, o que faz com que as pessoas os temam.
Correspondências:
Dia da Semana: Domingo e terça-feira.
Data: 27 de setembro.
Cores: Multicores; cores vivas (vermelha, branca, azul, amarela).
Comidas: doces, bolos, balas, refrigerantes, vatapá, caruru.
Animais: Frangos ou frangas de Leite, pequenos.
Símbolo: dualidade (quente e frio; luz e escuridão; masculino e feminino; divino e humano;
inicio e fim, etc). São ligados também a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o
nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.
Domínio: tudo o que nasce (nascente de rios, brotos de plantas, nascimentos de bebê, etc).
Asé (Força Emanada): Crescimento e formação de tudo o que é novo; dualidade da vida; justiça
do mundo.
Sincretismo: Cosme e Damião.
Saudação: Beje ó ró La ó ou Ibeji Omo Olorum ou Ibeji Eró.
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Ibêjis e Erês
Ao contrário dos erês, entidades infantis ligadas a todos os orixás e seres humanos, são
divindades infantis, orixás-crianças.
Em algumas casas de Candomblé e Batuque são referidos como Erês (Crianças) que se
manifestam após a chegada do Orixá chamado de axé erês ou axêros.
Na África os Ibêjis são indispensáveis em todos os cultos, sempre. Eles são respeitados como
Orixás de frente e estão sempre ao lado dos Orixás como a semente da fruta. Na África não
precisa se esperar o dia 27 de setembro para comemorá-los, lá são cultuados no dia-a-dia como
qualquer outro Orixá. Eles não perdem grande coisa, seus pedidos são pequenos, pois o mais
importante para eles é serem lembrados e cultuados.
Dizem os mais velhos que só existe uma pessoa feita em Ibeji no Brasil e está na Bahia.
Ibejis
São os orixás crianças, filhos gêmeos de Iemanjá e Oxalá. Simbolizam a dualidade: o quente e o
frio, a luz e a escuridão, o masculino e o feminino, o divino e o humano, o início e o fim. No
sincretismo religioso, estão associados a Cosme e Damião.