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FINADOS

Hoje é dia de *Comemoração dos Fiéis Defuntos*, *Dia dos Finados*. Para
todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte
continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem
o gosto da esperança. Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São
Paulo para as primeiras comunidades cristãs: “Não queremos, irmãos, deixar-
vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os
outros que não tem esperança” ( 1 Tes 4, 13). O convite à oração fundamenta-
se na realidade da “comunhão dos santos”, onde pela solidariedade espiritual
dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são
oferecidas preces, sacrifícios e Missas pelas almas do Purgatório.

Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo


Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no
século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo,
todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar “o dia de
todas as almas”, que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de
Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo
cristão.
Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário
litúrgico da Igreja para celebrar “Todos os Finados”. Somente no inicio do
século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a
humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XV oficiou o decreto
para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de
novembro, para Todos os Finados.

Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que,
para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a
porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai.

“*Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas
para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!*”

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