Tipo de Avaliação: AV
O alburno é denominado de trecho ¿vivo¿ da árvore e apresenta coloração mais clara que o cerne e maior permeabilidade e higroscopicidade, podendo
absorver melhor os preservativos aplicados.
O cerne é a parte da madeira que está inativa, sendo por isso, mais resistente quanto ao ataque de fungos e outros organismos.
A medula é a parte da seção transversal de um tronco de madeira que, por ser inicial, sustenta toda a estrutura da árvore.
Os raios medulares são células longas e achatadas que transportam a seiva entre a medula e a casca, ligando-se ao líber.
A densidade é uma das propriedades mais importantes, pois é um bom parâmetro para a previsão da resistência da peça de madeira.
O módulo de elasticidade das madeiras varia em função da espécie, da direção considerada e da umidade da madeira.
A madeira possui uma ótima resistência ao fogo, dependendo das suas dimensões, pois a camada mais externa, carbonizada, atua como uma proteção da
camada mais interna.
Somente cupins e fungos podem degradar a madeira.
A resistência das madeiras deve ser avaliada de acordo com a direção na qual a peça será mobilizada.
Sua resiliência não permite absorver choques que romperiam ou fendilhariam outro material.
Na madeira a relação peso/resistência é maior (pesa em média 4/3 do peso do concreto e 5/2 do peso do aço).
A madeira é biologicamente suscetível aos ataques de fungos e de insetos. Entretanto esta limitação pode ser compensada através de técnicas construtivas e
tratamentos preservativos, conferindo uma durabilidade comparável a de outros materiais de construção.
A madeira apresenta boa capacidade de isolamento térmico mas não apresenta boa capacidade de isolamento acústico.
A umidade das madeiras altera substancialmente suas propriedades mecânicas somente quando ela variar de 25 a 30%.
Isotropia significa que a madeira apresenta diferentes propriedades consoantes à direção em que se consideram tais propriedades.
O módulo de elasticidade das madeiras também varia proporcionalmente com a umidade.
Para madeiras pouco conhecidas, pode-se aplicar a caracterização simplificada quanto às suas propriedades mecânicas, segundo a NBR 7190/1997.
A madeira foi dividida em classes de resistência, independentemente da sua espécie, família e classe.
Segundo a NBR 7190/97, um pranchão de 6"x10" é suficiente para resistir aos esforços de tração aplicados.
Segundo a NBR 7190/97, um pranchão de 6x10 polegadas é suficiente para resistir aos esforços de tração aplicados.(1 pol=2,54 cm)
Uma das limitações do Método das Tensões admissíveis é que as verificações de segurança dependem de um único coeficiente de segurança, não importando a
origem do esforço ou do material.
Os Estados Limites Últimos estão ligados à garantia do atendimento da estrutura aos requisitos de projeto para a sua deformação.
No Método dos Estados Limites são levados em consideração apenas aqueles estados que possam provocar a ruptura da estrutura.
O Método das Tensões Admissíveis é o método mais utilizado atualmente, e é adotado nas principais normas de estruturas de madeira, incluindo a NBR
7190/97.
Casos ligados à verificação nos Estados Limites de Serviço incluem, por exemplo, a análise de ruptura de uma seção da estrutura, e a análise de vibrações
excessivas.
Não é possível determinar o seu comprimento de flambagem, uma vez que não foram informadas exatamente quais as condições de contorno das
extremidades.
A peça deve ser classificada como esbelta, uma vez que sua esbeltez está situada entre 80 e 140.
Atualmente o Método das Tensões Admissíveis ainda é o mais adotado pelas principais normas de estruturas de madeira, como a NBR 7190/97.
Os estados limites a serem analisados no Método dos Estados Limites podem ser divididos em estados limites últimos e de utilização.
O Método das Tensões Admissíveis é aplicado utilizando-se vários coeficientes de segurança, para cada tipo de ação presente na estrutura.
A análise de deformações excessivas não faz parte da análise no Método dos Estados Limites.
No estado limite de utilização, assim como no estado limite último, as cargas são combinadas majorando-se os seus valores característicos.
Poderíamos adotar um parafuso de diâmetro 19mm, atendendo a todas as disposições construtivas estabelecidas na NBR 7190/97.
Caso o esforço seja de tração de 20kN, seriam necessários pelo menos 14 parafusos de diâmetro 12,5mm.
Se considerarmos uma folga de 0,5mm nos parafusos, podemos assumir que a ligação sempre será rígida, independentemente do número de parafusos.
Caso adotemos parafusos de diâmetro 12,5mm, o espaçamento mínimo entre conectores com folga seria de 40mm.
Caso o esforço seja de tração de 15kN, seriam necessários pelo menos oito parafusos de diâmetro 12,5mm.