1. Introdução
1Artigo do projeta d » pesquisaIndsdpfna Eaootar. Discussões acerca da abordagem comportamentaT, produzido na Graduação de Psicologia
da Pitágoras- Unidade de Unhares -£S.
à 6
11"Refere-se atMdade dos orçnsm cs quematfám Mercâmbio com ambiente. O oomportamento de qualquer crjanismo continuo {_.f (Rose,
2001, p. 791.
“ Qualdade ou estado deddadScf (Ferreira,1998, p.469).
[...] *professor duro* versus “professor bonzinho" certamente não traduz toda a
realidade sobre os tipos possíveis de relação professor-aluno. É possível ele ter
um papel ativo, enérgico muitas vezes sem ser autoritário, desde que os alunos
sintam que são respeitados, existe coerência em suas ações, que ele não busca
privilégios para si ou para alguns alunos em detrimento de outros, e pauta suas
cobranças em princípios de reciprocidade.
Afetos e carinhos são sempre positivos, mas não determinam por sí sós, a apren
dizagem. Além disso, [...] induz à falsa idéia de que o professor, sério, introspectivo,
que não extemaliza seus sentimentos por característica pessoal, não pode ser um
bom professor Outro aspecto negativo [...] é fazer o aluno acreditar que profes
sor que não prioriza as relações afetivas com o aluno, embora seja educado, é um
mau professor (mesmo que dê aulas maravilhosas). Nesse contexto se o aluno
fracassa a ' culpa* é do professor, que não soube fazer um bom relacionamento
Ciam sempre preferiremos os que aliem todas as qualidades (intelectuais e
afetivas), mas é impossível aceitar determinadas generalizações, pelo radicalis
mo que embutem (Zagury, 2006, p. 27)
250 Cláudia C. Goma«, Ednele N. Amorim Alvarenga. Ale» R. Machado, Pauiane M Sepulcro
Independente disto, ela transita por diversos fatores, e causas que vão desde a uma
simples bagunça, até um ato de agressão fisica ou verbal. Extraem-se os seguintes
concertos de disciplina e indisciplina do Dicionário Aurélio {1998, p.224) disciplina,
regime de ordem imposta ou livremente consentida; ordem que convém ao funciona
mento regular duma organização "indisciplina, procedimento, ato ou dito contrário
à disciplina; desobediência; desordem; rebelião [...]" (Ferreira, 1998, p.358). Embora
estas definições representem categorias comportamentais diferentes em sua topogra
fia e função, os pressupostos do behaviorismo radical indicam que esses comporta
mentos, tanto disciplinados quanto os indisciplinados, podem ser comportamentos
governados por regras ou governados por contingências.
De acordo com Baum (1999), toda cultura tem suas regras, e a criança nela
inserida tende a aprender e a obedecerem algumas delas. Desta forma, os comporta
mentos governados por regras podem controlar um comportamento que é também
controlado pelas suas contingências, podendo ser punitivas ou reforçadoras. Um exem
plo disso é quando o aluno se comporta disciplinadamente, sendo controlado pelas
regras do professor (ficar em silêncio, não fazer bagunça etc.). Entretanto, as regras
apresentadas pelo professor podem sinalizar estímulos que não tenham adquirido a
função de reforçador para o aluno. Neste caso, o reforço “curtir com os amigos" acaba
por desempenhar maior controle do que a regra “ficar quieto, senão...".
fçami Tiba (1996) aponta como causas da indisciplina na escola as caracterís
ticas pessoais do aluno (distúrbios psiquiátricos, neurológicos, deficiência mental, dis
túrbios de personalidade, neuróticos), características relacionais (distúrbios entre os
próprios colegas, distorções de auto-estima) e distúrbios e desmandos de professo
res. Alguns autores (Aquino, 1986; Rego, 1986; Tiba, 1998) se interessaram em inves
tigar sobre as possíveis “causas" da indisciplina, teorizando a respeito do ser humano
enquanto ser social, do papel da família e da escola na sociedade. Posição compatível
adquiriu a OMS, em seu relatório sobre a Saúde Mundial (2001), em que defende a
interação bio-psico-social como determinante de transtornos psicológicos e, por que
não dizer, para os demais comportamentos “normais"?
A Análise do Comportamento, por sua vez, defende que todos comportamentos
(adequados ou sadios, saudáveis ou doentes, disciplinados ou indisciplinados) ocor
rem em função de três níveis de seleção (filogenético, ontogenético e cultural) (Skinner,
1998). No entanto, a indicação sobre a possibilidade de interação entre estes contextos
(familiar, escolar, social, ou ainda filogenético, ontogenético e cultural) como causa do
problema pouco oferece em termos de informações práticas aos interessados em
modificar tal comportamento. Desta forma, a descrição detalhada dos comportamentos
deveria somar-se à descrição dos contextos em que estes ocorrem, aproximando o
presente projeto da teoria proposta pela Análise do Comportamento, neste caso, inter
vindo mais diretamente na história ontogenética. A análise de contingências4reforçadoras
do comportamento indisciplinar pode oferecer informações sobre os estímulos
ambientais que controlam tal conduta. É uma das buscas deste trabalho. Frequente*
mente traduzido por professores em termos como: bagunça, tumulto, falta de limite,
maus comportamentos, desrespeito à autoridade etc., o comportamento indisciplinar
deve ser encarado como os demais comportamentos operantes5, sendo controlado por
estímulos ambientais antecedentes e conseqüentes, abertos5 e encobertos6.
‘ *Pode signDcâr queiquer n la ^ o de dependênda enke ewenkis antáentab ou erlre mentos oomportamentata antíentais'<Souza, 2001, p.83).
*''Comportamentos que não são efdados pof estknutos antecedentes". Xtasae de respostas marrídas por suas oanseqúCndas* (BandH; Rose,
2006, p.27)
' "eventos pubfcanente observáveis' (Costa, 2004, p. 15)
7l - l acessfvels diretamente apenas ao prúprioindivMuo. [ (oondçào corporal ereaposto omocèonat*(Cosia, 2004, p. 15).
252 Cláudia C. Gomes, Eáiete N Amorim Alvarenga, Alex R. Machado, Pautene M. Sepulcro
Muitas vezes, o professor fica em dificuldades porque não se apercebe dos efei
tos mforçadores ou punitivos de seu próprio comportamento. O que parece ser
punitivo é, algumas vezes, reforçador. o aluno se comporta mal para aborrecer o
professor ou para ser admirado por seus colegas quando recebe um castigo. Se a
atenção do professor for reforçadora, respostas indesejáveis que chamam a aten
ção ficam fortalecidas. ^
Os estudantes irão è escola não por que serão punidos por faltarem mais por que
sentirão atraídos por ela [...] Eles terão menos motivos para buscar reforçadores
em outras fontes [...] Os professores terão mais tempo para falar com seus alunos,
f...] comece por isso e todo o resto virá naturalmente como a nofte segue o dia
' ‘'Estímulos que aumentem a probabVdade de emissão de respostas no futuro’ (Mühuian; Forisha, 1978, p.73)
Outro fator de suma importância é a família, uma vez que esta é a base de todo
processo de construção da identidade de todo indivíduo. A partir daí, os alunos podem
manifestar comportamentos indisciplinar, conforme Rego (1996 pp. 88-89): o proble
ma da indisciplina esta envolvido à desvalorização da escola por parte dos pais: eles
nunca aparecem na instituição, muito menos nas reuniões, não acompanham as lições
e nem assinam as advertências”. Outros fatores influenciáveis são os regulamentos
disciplinares da escola, sociedade e os grupos onde o indivíduo encontra-se inserido.
E talvez essa mesma “angústia” contribui para a ocorrência do comportamento
indisciplinar, uma vez que Freller apud Gross (2003, p.390) coloca que, a indisciplina
pode ser uma comunicação, uma alteração no ambiente que proporcione novas
experiências que são vitais e imprescindíveis no desenvolvimento da relação criança
com o meio[...}".
Na ótica da cultura, a indisciplina na escola está relacionada aos traços de
personalidade de cada aluno, entendido como portador de defeitos e qualidades mo
rais e psíquicas definidas independentemente da escola ou a sua família. De acordo
com Rego (1996, p.85) "As -crianças são egocêntricas, por isso apresentam tanta difi
culdade em entender as regras e necessidades do grupo já os adolescentes são,
de modo geral, revoltados e questionadores, não adianta querer lutar contra isso".
Assim, a função da indisciplina pode ser comunicar algo relevante. Este trabalho não se
coloca contrário à função deste comportamento, mas à topografia utilizada pelo aluno.
Desta forma, busca-se sim, proporcionar novas experiências “vitais" a todos os estu
dantes, mas tomando essas experiências contingentes às respostas mais adequadas
do ponto de vista topográfico, como ocorre com os "bons alunos”. Então compreende
mos que o aluno traz ao ambiente escolar, experiências aprendidas no seu contexto
social, compartilhando com o professor e seus companheiros de sala o que lhe foi
reforçado socialmente. Cabe ao professor fazer da educação uma mediação do conhe
cimento e não somente a imposição de regras disciplinares..
O presente trabalho é proposto como projeto de pesquisa, e justifica-se pelo
pequeno número de trabalhos na área que analisem as contingências reforçadoras do
comportamento indisciplinar via observação direta deste. Além disso, a Literatura da
Análise do Comportamento informa que as mudanças comportamentais dependem da
identificação e posterior modificação das variáveis ambientais das quais é função. Des-
254 Cláudia C . Gomes. Ezinefc N. Amorim Alvarenga, Alex R. Machado, Paubne M. Sepulcro
te forma, quaisquer sugestões de intervenção dependeriam do levantamento de dados,
justamente o que é proposto por este projeto.
O problema aqui proposto é: "Quais as contingências de reforçamento relacio
nadas ao comportamento indisciplinar em alunos das Séries Iniciais do Ensino Funda
menta! de uma escola pública da cidade de Linhares?". ^
2 Objetivo Gerai
=* Analisar as contingências de reforçamento relacionadas ao comportamento
indisciplinar em alunos das Séries Iniciais da Escola CAI C.
3 Metodologia
A fim de coletar os dados que venham a dar suporte a esse trabalho acadêmico,
faz-se uso da pesquisa de campo, Manconi {2002} coloca que esta é utilizada com o
propósito de obter informações reais e contextualizadas acerca de um problema para o
qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda,
descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.
Esta pesquisa se classifica como explicativa, quanto aos objetivos; como ob
servação quanto suas fontes de informações, e quanti-qualitativa segundo a natureza
dos dados pesquisados, Gonsalves (2003). Os dados estão organizados em categori
as de acordo com as topografias dos comportamentos apresentados em sala de aula
e analisados quali-quantitativamente dentro da abordagem comportamental. Na análi
se quantitativa foi levada em conta a freqüência de respostas, percentagem de topogra
fias mais freqüentes e eventos ambientais das quais são função. A análise qualitativa
trata da descrição crítica de alguns dos dados coletados. Vale lembrar que, embora a
bibliografia consultada ofereça categorias de comportamentos indisciplinares, foi ne
cessária. para o presente trabalho, uma nova categorizaçáo, uma vez que a análise
funcional aqui proposta depende de informações sobre eventos antecedentes e conse
qüentes e não somente sobre a resposta indisciplinar
As categorias estão dispostas de acordo com as ocorrências dos comporta
mentos julgados indisciplinares observados. Em alguns gráficos, as subcategorias
foram alteradas, pois em alguns casos a freqüência desta categoria foi relativa que
precisou ser acrescentada em determinados gráficos. Vale ressaltar ainda, que as
categorias destinadas "outros" foram organizadas pelos comportamentos que ocorre
ram esporadicamente, ou seja, com uma eventual ocorrência, porém com total relevân
cia. São elas:
3.1 Participantes
Participaram 25 alunos da faixa etária de dez a doze anos, do 5° ano das Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola pública de Linhares-ES, do turno ves
pertino. A importância da escolha do 5o ano das Séries Iniciais do Ensino Fundamental
se dá também pelo fato ser administrado por apenas uma professora, descartando
assim, diversas variáveis que possivelmente também provocariam o comportamento
indisciplinar. Um exemplo de controle dessas variáveis é o fato de alunos se identifica
rem 'afetivamente’ melhor com um determinado professor do que com o outro. A opção
por escola da rede pública de ensino aconteceu devido ao fácil acesso a escola. Portan
to, o ensino fundamental foi escolhido para a pesquisa por ter uma estrutura docente
diferenciada da 5a à 8* séries.
3.3 Procedimentos
Com a necessidade de formalização, entramos em contato com a diretora da
escola com objetivo de pedir permissão para as observações. Foi solicitado a assinatura
de um termo de consentimento para realização da pesquisa. Com autorização, no perío
do de Março a M a » de 2008 foram coletados os dados por meio de observação realizada
por duas autoras do presente trabalho, do curso de psicologia. Após a primeira coleta dos
comportamentos indisdpbiares, iniciou-se então articulação entre teoria e prática.
256 CUucfia C. Gomes, Eznete N. Amorirn Alvarenga, Alex R. Machado. Pauíane M. Sepiicro
3.4 Tratamento de Dados
Baseando-se na definição apontada para indisciplina no dicionário, optou-se
aqui por aplicá-tos às categorias antes postas. Vale lembrar que todas as categorias
foram propostas após uma observação piloto de eventos e seu posterior tratamento.
4 Resultados e Discussão
Os gráficos serâo mostrados de freqüência dos comportamentos indisciplinares,
seguidos por articulações teóricas de trabalhos na área. Optou-se, aqui, por separar os
dados de acordo com a função adquirida na contingência tríplice de reforçamento
(Moreira, 2007). Desta forma, inicialmente serâo apresentados os eventos que foram
ocasião para a emissão da resposta indisciplinar, ou seja, adquiriram a função de
estímulos discriminativos. Em seguida, são apresentadas as respostas compatíveis
com a descrição citada de comportamentos indisciplinares e, enfim as conseqüências
ambientais que tais respostas produziram. É importante levar em consideração algu
mas variáveis como, o fato de o professor ser novo na instituição, a presença de obser
vadoras poderá influenciar nos comportamentos emitidos (ex.: os alunos podem ficar
apreensivos quanto a nossa presença em sala de aula).
Visando atender o objetivo proposto no trabalho, serão apresentados a seguir
os dados, organizados em histogramas de freqüência simples, e dispostos em catego
rias de acordo com as topografias dos comportamentos.
O gráfico acima aponta para uma freqüênda relativamente pequena dos even
tos ambientais da categoria "Modo de condução de aula”, com o total de 4 ocorrèndas.
Suas subcategorias mais freqüentes foram: 'Professor sair da sala" e “Tempo excessi
vo para a realização de tarefas". Já na categoria “Brincadeiras em sala de aula" houve
258 Cláudia C Gomes, EaneteN. Amorim Alvarenga, Alex R. Machado, Pauiane M. Sepulcro
um aumento expressivo, com um total de 8 ocorrências. Suas subcategorias foram;
•jogar cartas" e * levantar e ‘cutucar’ o colega”. Enquanto a categoria “Objetos trazidos
de casa", apresentou uma freqüência de 4 ocorrências. A subcategoria 'novas
atividades",encontrada na categoria "Outros”, aumentou consideravelmente sua emis
são em relação ao gráfico anterior. Foi constatado um total de 12 ocorrências de suas
subcategorias: "correção das atividades", "leitura de texto’ ê ‘novas atividades propos
tas”. Tais dados sugerem que o comportamento do professor desde as primeiras ob
servações vem se aprimorando cada vez mais. Alguns comportamentos exercem maior
controle enquanto Sd para as respostas indisciplinares dos alunos, como os de “levan
tar e cutucar o colega".
Em comparação com o gráfico de Sd da primeira observação, pode-se ver que
a categoria “modo de condução da aula”, diminuiu bastante a freqüência. Pôde-se
observar que o professor está dando uma maior atenção aos alunos no momento das
tarefas, e está controlando mais suas próprias saidas da sala. Os alunos aparentam ter
grande interesse nas atividades. Nas observações pode-se averiguar também, que o
professor está passando também mais atividades a ser realizadas. Já em relação á
bagunça pode-se inferir que é algo que parece ser inevitável, pois devemos levar em
consideração que são crianças, e que de maneira alguma conseguiríamos mantê-los
sentados na carteira o tempo todo. E de acordo com Gross (2003), o comportamento
indisciplinar pode ser uma maneira de comunicação, interação com o ambiente que
proporciona novas experiências que são vitais e imprescindíveis no desenvolvimento
da relação criança com o meio.
Este gráfico aponta para uma maior freqüência dos eventos ambientais da
categoria ‘ Conversas paralelas”, com o total de 18 ocorrências. Suas subcategorias
mais freqüentes foram “Alunos dispersos da aula" e "Tempo excessivo para a realiza
260 Cláudia C. Gomes, EzineteN. Amorim Alvarenga. Ale* R. Machado, Paufene M. Sepulcro
Este gráfico aponta para uma maior freqüência dos eventos ambientais da
categona “Conversas paralelas”, com o total de 13 ocorrências. Suas subcategorias
mais freqüentes foram 'Alunos dispersos da aula" e Tem po excessivo para a realiza
ção de tarefes propostas". As demais categorias “Bagunças variadas", ‘ Passeios pela
sala” ocorreram com menor freqüência em relação aos outros comportamentos emiti
dos. Já a categoria "Agressividade com o (»lega* apresèntou um Indice com grande
relevância. A categoria ‘ Outros" apresentou uma freqüènda relativamente baixa.
Estes dados indicam que o comportamento do professor esta se respaldando
em relação a alguns comportamentos, porém em outros como “agressividade com o
colega" e “alunos dispersos", estão passando despercebido pelo seu controle. Desta
maneira favorece e/ou reforçam estes tais comportamentos. A partir da análise deste
gráfico diversas questões que ainda se apresentam com uma série de respostas, que
vão desde os desentendimentos, até o momento em que se faz uma ofensa a seus
próprios colegas, seja com palavras, sejam com atos agressivos, como jogar bolas de
papel no colega, beliscá-los, dar socos em suas costas, que estão interessados em
enquanto o professor tenta corrigir os exercícios.
Outro dado relevante, é que o professor está ministrando suas aulas de uma
melhor maneira. A subcategoria “tempo excessivo para realizações de tarefas" ocorreu
uma diminuição em sua emissão. Em contrapartida, as agressões que antes eram ape
nas verbas, agora passaram a ser físicas, porém nunca de ferir bruscamente o colega.
Foi percebido que essas agressões físicas eram apenas para “perturbar", “cutucar” os
cdegas. Agindo assim de forma a contribuir à indisciplina, que se drta de acordo com
(Ferreira apud REGO, 1986, p. 85)) “[...] desobediência; desordem; rebelião".
Total: 25
Para poder antes de tudo, pensar que o aluno é indisciplinado temos que anali
sar as contingências que são reforçadoras, para que ele se comporte de forma contrária
a disciplina. Precisamos pensar se o aluno fez a bagunça, é necessário verificar diversos
fatores, como se a aula não é desinteressante. Não pode-se também, generalizar e dizer
264 Qáucfa C. Gomes, Ezlnete R Amcrén Alvarenga, Alex R. Machado. Paula ne M. Sepulcro
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