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É a urgência, que está implícita nas ações de cunho alimentar, que exige a
alteração da rotina forense, um rito especial, em benefício da celeridade
processual.
Lei nº 5.478/68
Postulação Direta
Provas em Juízo
Pelo próprio texto da lei é possível concluir que todas as facilidades foram
permitidas para que o processo tivesse tramitação rápida e eficiente, inclusive no
que toca a produção de provas ou apresentação de documentos em juízo.
Lei nº 5.478/68
Agilidade Processual
Lei nº 5.478/68
na forma prevista no
Alimentos Provisórios
Como o interesse social é a razão mais imperiosa deste tipo de demanda, a lei,
antecipando qualquer alegação das partes, de forma imperativa para não permitir
ao juiz perda de tempo na análise da questão, determina que deverão ser fixados
alimentos provisórios em benefício do requerente, quando despachar o pedido, ou
seja, no primeiro momento em que tiver o processo em mãos.
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Por outro lado se não comparece o requerido, o juiz aplicará a pena de revelia e
confissão quanto a matéria de fato. O resultado final é que todas as afirmações do
requerente serão tidas como verdadeiras e a sentença se baseará nelas, já que
não teria havido defesa.
Lei nº 5.478/68
Testemunhas
Lei nº 5.478/68
Julgamento
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Sentença
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
A Lei de Alimentos, no que couber, também será aplicada nas ações ordinárias de
separação, nulidade e anulação de casamentos, revisões de sentenças de
alimentos e as execuções destas sentenças.
Lei nº 5.478/68
Recurso de Apelação
Deve ser observado que o recurso de apelação não tem efeito suspensivo, mas
somente devolutivo, ou seja, da sentença que condenar em alimentos, mesmo
havendo recurso para a instância superior, o Réu deverá pagar os alimentos, vez
que, a decisão já estará valendo, e o recurso de apelação, se for acolhido e
provido pelo tribunal, somente produzirá efeito a posterior
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Execução de Alimentos
Para executar esses créditos originários de decisão em Ação de Alimentos, não
sendo possível o desconto em folha, muitas serão as demais formas de
recebimento. Entre elas ficou estabelecido que o juiz poderá determinar que
quaisquer outros eventuais créditos do Alimentante, no limite do valor dos
alimentos, sejam pagos diretamente ao Alimentando.
Lei nº 5.478/68
Prisão do Alimentante
O texto que já constava do Código Civil também foi contemplado, de forma mais
enfática e clara, na Lei 6.515/77.
A lei dispõe que o decreto de prisão não libera o Alimentante das prestações
alimentícias não pagas. Isto quer dizer que o crédito do Alimentando permanece e
mesmo depois de ter cumprido pena de prisão poderá o Alimentante ter seus bens
penhorados e leiloados para quitar a dívida.
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Assim, a pena de prisão civil por 60 (sessenta dias) em razão do não pagamento
dos Alimentos fixados ou acertados em acordo, pode ser maior.
E mais, a mesma pena vale para quem deixa o emprego ou cargo para frustrar o
pagamento de pensão decretada ou fixada mediante acordo.
Lei nº 5.478/68
Crime de Desobediência
Lei nº 5.478/68
Prescrição
Lei nº 5.478/68
Art. 23 - A prescrição qüinqüenal referida no Art. 178, § 10, inciso I,
do Código Civil só alcança as prestações mensais e não o direito a
alimentos, que, embora irrenunciável, pode ser provisoriamente
dispensado.
Quando a parte que responde pelo sustento da família, por qualquer motivo,
quiser deixar a companhia dos seus dependentes, poderá informar ao juízo os
seus rendimentos, comprovando-os de preferência, e pedir que sejam arbitrados
os valores das pensões respectivas. O juiz, depois de ouvir os interessados, fixará
a pensão, a forma e dia do seu pagamento ou, ainda, o desconto em folha.
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Lei nº 5.478/68
Art. 27 - Aplicam-se supletivamente nos processos regulados por
esta Lei as disposições do Código de Processo Civil.
Lei 8.971/94