PERGUNtE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
SETEMBRO.()UTUBRO - 1985
PERGUNTE E RESPONDEREMOS Setembro ' Outubro - 1985
Publieaçlo blmetlrll N~2B2
CO..UNIQUE-NOS QUALQUER
- o "amem URSS. - O prilMiro Estldo Tnl'-
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do mundo. - Dedereç:lOdl Lei And • •
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MuOANÇA DE ENDEREÇO
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t.nOl.
C:O",~I9Io e Im~kI :
"' Marques saraly."
Sanloll Rodrigues , 20
Rio de Jlnelro
.....................
-351-
·PERGUNTE E RESPONDEREMOS ..
Ano XXYI - Nt .282 - Setembro-outubro d e 1985
• • •
Por ocasião do Ano Internacional da Juventude (1985), o
Papa João Paulo n quis escrever uma Carta aos jovens de am-
bos os sexos datada de 31 de março de 1985. Este documento
considera os intimos anseios de todo jovem como também as
múltipla (ormas de suas atividades em nossos dias, constituindo
um texto propí:cio para valiosas reflexões. · Em vista disto,
passamos a propor uma sínt(>S(! dos dizeres de tal Carta.
A CARTA
1. Introdução
o documento obre-Ie com o cilaçõo de palovrol da 1 Pd,
Ml:J1a1 Sempre prontos para uma resposta 'Iitorlosa a lodo aquela que
\/0' Int.rrog.r ac.rc. d. e.per.nça que vos 8nlma" (1Pd 3,15).
Estel di~eres da Apóstolo exortam todo cristão CI lomor con,-
ciindo da porqui da suo fi li de suo, expr-euôes de fé. A$lim lão
inte rpelados também OI jovens. . .. e de maneiro particularmente
enfótica no ano que Ihel é dedicado; iuv.nlude e esperança são ler-
-358 -
______________~O~P~A~P~A~~A~O~S~J~O~V~E~N~S'______________ 3
'"OI que se ol' oeiam muito adequadamente, pois aos jovens ÍI con·
fiado o fuluro da humanidade. c o responsabilidade daquilo q"e um
d ia Ie- tornará ohHJI ,. , ti qlle oindo é I",turo:.. Este- futuro temporal
.em que se' preenchido "õo 56 com bens de (!,Ilturo cientifico til tée-
nic:a, mos lombé m com valores óticos, que dispõem o homem P<lfQ (I
-- 359 --
• "PERGUNTE E RFSPONDEREMOS. 282/ 1985
4. Deus é Amor
Jesul responde li inlerro,ga..Õo do iovem. dizendo-lhe: cNiniju"m
i bollt senõo 16 Deul:' - o que significo , .. S6 Deu$ é o hlndomento
último de lodos o. valores; só Ele d6 um senlido dec;isivo li nosto ...is·
IIncio humano», Sem ~UI o mundo dOI vaiarei criado. fico como
que suspenso num Itozio Ob50lulo; ... o moi oprosenla-se como bem
• o bem fico desqualificado.
e por que é que s6 DeuI , bom?
- Por:que Ele 6 Amor (lJo 4,8.161 • • Com efeilo, Deul omou
Icllnla o mundo que deu o .eu Filho Unigênito :. (Jo 3,161. Este. di. -
r., encerram em si o .olução definiliyo paro o questão do lentldo da
vida. eQvo nfo eu re,;o a fim de que V61, jovenl meuI amigol, oucalt
0110 relposta do Cristo de modo verdadeiramente peuoal. o fim de
que encontreis o cominho inlerlor, para °
compreender, paro a ocel-
lar e poro o '60li,;orl:l,
De relia, responder o DeVI, que é Amor, nõo é lão diflcil co
homem, vido que elle foi criado à imggom e lemelhanco de OeuI.
Elle falo nos dó o enlender q\Je g homem sem Deus nãg pode com-
preender ° si mesmo como lambém nõe se pode realizor. lesu.
Cristo veio 00 Inundo, onlel do mois, poro nos tornar consoenfei
disto.
5. A pergunta sobre a vida eterna
o jo....m pergunlou a Jesus: eQue devo fazer para a lcancar
° vida elerno? Esta perguntg parece pouco significativa poro (I
flomom de hole, culo oteneão e solicitude é sempre mois voltado poro
(I progreno temporol: c A ciência gliodo ô ticnica descobriu, de
mgneilra Incompor6vel, os possibilidadel do hOlllem em relocõo ~
mol4rio; e conseguiu, por oulro lodo, dominar o mundo intorior do
leu pensamento, das luas capacidades, da, SUOI tendênci(j, e da.
suas pahl.ôen.
Todovla Cristo dilalo os horizonles do homem, diz:endo-Iho qH
ele lem uma olmo Imorlal e que o .eu dOl tino úllimo osl6 em Deul,
o Evangelho .q ue Ele anullóaru, foi .elado definili ...amente com G SUa'
Cruz o R.lIurreicão. Qualqul!r I!xpl!cocao du vidu 8 qualqul!r pro·
leta d. futuro que prescinda da além, sufoco a crlalura humana. Dal
o nec.nidod. de que o Criltõo, embora ,e finto çomprornttldo ÇOIII
-360 -
o PAPA AOS JOVENS
-361-
6 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 282/1985
-363 -
• cPERGUNTE E RESPONDEREMOS, 282/1985
11 . H.ranç.o
A hlstória da humanidade passa, desde as suas origens
- e ip<UISaI'â até o fim -, pela familla O homem entra nela
mediante o nascimento, que ele deve aos pais; depois delxari,
no momento oportuno, este primeiro ambiente de vida e de
amor e passará e. um outro novo. Deixando o pai e a mie,
cada qual, em certo sentido, os leva consigo; assume a múl-
tipla herança que tem na famllia a sua Conte. E ele prOprio
- ele e ela - eontinuará a transmitir a mesma herança.
Ora. esta compreende numerosos bens: antes do mais, o
de ser pessoa humana; depois, o de ser membro de uma socie-
dade, que tem seu. idioma, sua cultura, sua nacionalidade. sua
pátria, suo. história . .. ~tes são enormes valores, que tra-
-364-
o PAPA AOS JOVENS
•
zem consigo um apelo à consciência moral de cada individuo.
cDevemos fazer tudo aquilo de que somos capues para assu-
mir esta herança espiritual, para (.'(tnsolidã~la, para conservã-Ia
e para desenvolvê-Ia».
cAs figuraI eminentes da história, anliga ou contemparÔftéO, de
uma noeão, também "rvem d. guitls para G vosso jtlVentvde e favore·
cem o de.envolvimento daquele amor locior, que moi, freqüentemente
6 chamado 'amor pátrio' .:t.
-366-
o PAPA AOS JOVENS 11
- 3IIT-
12 ,PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 282/ 1985
Com ralão \1'61 perguntais isto. Sim, esla é uma per,gunta funda-
mental no 6mbito do vosso geroçõo»,
A estas perguntas responde o S. Padre citando palavras
do Apôstolo Sã.o João: cEscrevo-vos, jovens, que já vencestes
o Maligno. Escrevi-vos, filhinhos, porque conheceis o Pai. . ,
Escrevi·vos, joVêns porqUê sois forles e a Palavra de Deus
permanece em vós» (lJo 2.13s), São palavras antigas e mo-
dernas. que traduzem até"., a fé portadora da vitócla do
bem sobre o mal: cE1ta é a vitória que vence o mundo: a nossa
fé:t rUo 5,4),
-369-
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 282/1985
o Apóstolo diz, 'Jo ...ens, sois 10rle,', é preciso lomente que 'a
Polovro d. Deus permoneco em ...Ós'. Por.q ue sois fortes, poderei. ouim
atingir os mecanismos escondidos do mal, cu lUas roi:r.el; e deste modo
conseguireis groduoJmente modificar o mundo, transformó.lo, torná-lo
lIIois humano, mais fraterno e, 00 mesmo tempo, mais de Deus. Não
se pode de foto leporor ° mundo de Ceus, nem contropô.lo a Deus
no cOfelção dos homens. Nem 108 pode separar ° homem de Deus,
e contrapô·lo a Deui. Isto ,eria conha (I natureza do mundo. cOntra
a natureza do homem - contra a ...erdade intrín seca que constllulloda
o realidadel O coroeão do homem e116 verdadeiramente inquieto
enquonlo não repousa em Deus. Estai palavros do grande Santo
Agostinho nunca perderão a lUa atuolidode:».
- 370
o PAPA AOS JOVENS IS
• • •
Esta Carta, como se vê, constitui precioso manual de rer~
rências para os jovens: abrange de maneira sábia e lúcida os
diversos pontos de interesse da juventude. Possa encontrar
profunda ressonância nos corações ávidos daqueles que a lerem,
jovens cronológicos ou jovens que, apesar dos anos, tenham
guardado em si o entusiasmo e as nebres aspirações que devem
caracterizar a juventude!
• ••
ERRATA.
• • •
. 0 OCASO DA. NOSSA. VIDA. FIlGAZ" O DESPONTAR
DA. A.lJRORA El'ERNA.
(KarI Ralmer)
• ••
A PARTIR DE JANEIRO 1986 PR VOLTARA. A SAIR
MENSA.LMENTE.
- 371-
Sim ou N60?
A Renova~ão Carismática
Em alntel.: o autor do Irtloo. HIIArIo C&mplon, rel ata. IU&l •• perltn-
ela. n. Renovaçlo Car.millca di Inglaterra e da trlanda: aponta abusOl
a desvios mullo graves, que redundam em tola' desvirtuamento do Id.l' di
Renoveçlo. TI'I erros. devldoe li falta de lormaçlo doulrlnArla a talvel
tamb6m a tend'nelas pslcopakll6glcu de cartos membros da Ranovaçio,
nIo 'lO Inerentes 1 Indole do Movimento. Este tem em mira levar os IeUS
Alluldorea a uma vida da orlçfo mab Intensa. em docllidacle às Inaplreçón
do Esplrlto - o qua contribui (a r..1menlo tem conlribuldol par. 1 I.ntlll·
ClçAo da numerOlos 11",. OI dons exlrlordlnArlos e o carAter espetacular
.ou teatral de certas manifestações "carls:mátlcas" nAo fazem parte necauAria
da unllo com Deus a da &$çansao para a perfelçlo crill.l; Inla., davam
.uscUar suspeita. da parte da quem comlÇa a l)!iperimonlA-\aSi • proclso
provar OI esplrJlos a a)!iatcar discernimento antre autênUcOl dons de Deu.
• alntomo ptIOI611ICOS. SI forem observadas tais flOI'mas - IA mutlll
VHaI lfuIIRcl.du paios Paplls racentes -, a AellOvaçlo Carllmâticl poderA
produzir coplolol lrutol na I lnUflcaçio do povo de Deus.
• • •
A renovacão CarIsmática (RC) tem chamado a atenção
dos fiéis na Igreja. Enquanto muitos lhe aderem entusiastica-
mente, outros a censuram.. Inegavelmente a RC tem feito
enorme bem a numerosos cristãos, levando-os à vida de ora·
ção e ao fervor espiritual; dai a importância que tem na cons-
tnJção do Povo de Deus. Todavia a procura quase obsessiva
de dons extraordi nários, como linguas estranhas e outros, tem
prejudicado muitos dos membros da RC; tais Inconvenientes
não são suficientes para se condenar a RC como tal, mas exi-
gem cautelas da parte dos fiéis; seria para desejar que muitos
Acerdotes se dedicassem à orientacão dos grupos de oraCio a
fim de evitar exageros, mal-entendidos e desvios, que não aio
inerentes aos prlnciplos e aos ideais da Re.
Para Uustrar os abusos ocorrentes na RC, o Sr. RUirio
Camplon, fiei católico leigo Inglês, escreveu um artigo que yaj
tradllZido a seguir I . Frisamos bem que, ao publicá-lo, não
tencionamos destruir, mas, ao contrãrlo. contribuir para o
desenvolvimento sadio e fecundo da RC.
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RENOVAÇAO CARISMATICA 17
OS PENTECOSTAIS CATÓLICOS
A Casa d. meu Pai
-373 -
18 .PERGUNTE E RESPONDEREMO& 282/1985
-374 -
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA 19
Enhrs'cumo
Naquela s.emana, vi uma sé rie de coi501 eslranhos. Olhando para
tr61, pClrece-me ler presenciado curas, que eu poderia testemunhar, mCls
apeno. curas de menor vullo. Encontrei entóo o pGdre FrClncil
MocHuU. Lembro·me de que OI penoas o oc:havom parecido com o
Cristo. Hole ainda . . . OI '0111,1 1 livros são em toda porie e sempre
oferecidos aoS mell'lbrol dó Movimento e 001 cClt6licol . Muitos julgam
ler lido curados por ele. AI peuoal deixom-Ie lõo facilmenle dominar
pelo entusiasmol Eu mesmo relei sobre muitos enfermos e julguel lê-Ios
curQdo. aaul lobre mim lI'Iesmo e me dei por eu'odo. Seria longo
demais re f.rir OU"(lS exemplos do que pode produzir o imoginaci5o
super.e xcitada. O perigo 6 reolmenle grande quando algu6m desejo
ler umo doenCCl e consegue por vexes m(lnifesl(lr (lS respedivos .inlo·
mo., o fim de simulor uma cura. Nõa se i se a fa!:em paro chGmar a
atenc;õo. Mas lei que ellOl «Iiscn acontecem, mesmo com pessoas
aparentemenle equil ibradas. O ser humano tem o poder de abusar
de sf melmo.
dego!:iictl-'1os Gntes por Mt '101&01 nomK inscritos no céu.
Ao dom dai curas e.st6 ClnodGda, na momento. o de expulsar
05 demônios e exordr.ar OI possesso.. Conheci muitos penoo. olor·
menfadol por perturbacée. fUI!rVOIOI ou emaclanais, às quaIs Je doYG
a enlender que precisavam de ler libertadas do dem6nio. Em con-
,oqDlncia aconlece que os membros do Movimento considerados
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20 .PERGUNrE E RESPONDEREMOS. 282/1985
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RENOVAÇ!O CARISMÁTICA 21
-3Tl-
"PERCUNTE E RESPONDEREMOS~ 282/ 1985
Noceuidodo da Igreja
Os abu505
A mudança ocorrido no modo de pensar dos carÍlmólkol não
transporece necessariamente no s.eu comporlomenlo visíve l. Quando o
.uo atitude poro com ° Igre ja difere da dOI cot61icos propriamenle
dittn, difere por poretêr mais ostensivomenle piedoso. A mudança se
revelo, antes, numo sé,ie de atitudes liberais que levam o graveI erros.
Conheço muilos católicos cultos e até Religiosos que estimulam os não
católicos o receber a Eucoriltio . ConheÇO ministros do Eucaristia que
trazem consigo o Sontllsimo Sacramento poro se de-fender das influ.1-n-
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____________~R~EN~O~V~A~ÇA~O~C~A~R~I~SM~ÁT~I~C~A~_________ U
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24 ",PERGUNTE E RESPONDEREMOS.. 282/1985
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RENOVAÇAO CARISMATICA 25
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26 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 282/1985
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RENOVACAO CARISMÁTICA 77
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28 .. PERGlINTE E RESPONDEREMOS. 262J198S
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No diálogo .cumênlco:
• • •
Ouve·se, por vezes, dizer que a Igreja proibiu aos fiéis
católicos a leitura da Biblla, A afirmação, porém, costuma ser
vaga ou destituida de documentação, de modo que geralmente
não se sabe até que ponto possa ser verídica. Eis por que nos
voltaremos para o assunto, percorrendo quatro penodos da
história da Igreja, durante os quais Bispos e mestres se pro-
nunciaram sobre Q leltul'Q elas Escrituras.
1, A época antiga
Nos primeil'Os séculos. ti Escritura era o tema das prega-
ções na Liturgiaj a teologia era cultivada como se fosse sim-
plesmente exegese da Biblla. A vida espiritual dos fiéis se
nutria ricamente do texto sagrado.
Examinemos alguns testemunhos desse uso freqUente.
Nos séculos n/m, TertuUano (t 220) enumeravaJ entre
os males decorrcnt~ dos casamentos mistos, a dificuldade de
se ler a S, Escritura em familia: .tQue será feito do estimulo
- 385-
30 cPERGUNl'E E RESPONDEREMOS. 282/1985
- 386-
LEITURA DA BIBLIA NA [CREJA 31
-388 -
LEITURA DA BIBLIA NA IGREJA 33
2. A Idcrd. Média
- 389-
34. "PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 28211985
-390-
LEITURA DA BIBLIA NA IGREJA 35
2 .3 . Nuven. allMOçadoral
-392 -
LEITURA DA B1BLlA",-,N!!A"-,I",G",REJ",,-,,A~_ _ _--,32!'
- 393 -
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 282/1985
-394-
LEITURA DA BJBLIA NA IGREJA 39
- 395-
1, 40 _PERGUNTE E RESPONDEREMOS .. 282/ 1985
'It - 396-
83 . e
LEITURA DA BmUA NA IGREJA
-397-
(2 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS:a 282/1985
-398-
,PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 28211985 43
-399 -
.u, .PERGUNTE E RESPONOEREMOS~ 282/1985
-400- .'
LEITURA DA BtBLIA NA IGREJA
-401-
Franqueza realista:
• • •
- 402 -
cCOLOQUIO SOBRE A Ft, 47
-403-
48 t:PERGUN'TE E RESPONDEREMOS. 282/ 1985
- 404
_ _ _ __ __ ""."CO""LOQ"""'U"IO"'-'S"O"B"R"E'-"
A~FE
"'.'__ _ _ ~
- 405-
50 ( PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 282J1985
-406-
cCOLOQUIO SOBRE A FÊ. 51
- 407 -
52 "PERGUNTE E RESPON DEREMOS~ 282/ 1985
,,.
I 'Igreja livre' IFreechurchl. Disto u: legue que a Igreia sOlio uma forma
que poderio variar d e acordo com o mane iro como os homens orgoni.
:r.am o realidade do fê; ouim haveria do corresponde r o mais posslvel
"
I:" in -exigências da situação de (Odo momento, Jó disse mos, mas vale
a pena repe ti,lo: é quase impOlllve l o muitos hoje compreender que
atriu de uma realidade humano esteja presente o misterioso realidade
divino, Este ' o conceito ccll61ico d e Igreja , como sabemos; ê tombém
muito mais dind l d e se oc:e;tar do que o conceito de ' Igre ja livre' »
(p. 165).
3. Fá e Teologia
Sabemos que hoje em dia as sentenças e correntes de teó-
logos são propaladas pela imprensa, causando perplexidade
no grande público, que jâ não sabe o que ensina propriamen te
a doutrina da fé, Na verdade, 8 t eologia é {ides quaercns iutel-
klctum, é a fé que procura compreender ou aprofundar os dados
da Revelaçio Divina.
A propósito observa a Cardeal Ratzinger:
- 408-
..COLóQUIO SOBRE A Ft.. 53
<o liame enlre Bíblia e Igroia foi rompida. Esla seporação leve
inicio, hó séculos, em ambiente prote:lanle e s. olo.trou recenlemenle
entre estudiosol cot6licos. A interpretação histórico-critico do Escritura,
por certo, abriu muita I e grandiolol pouibilidode, de compreende,
melhor o texto blblico. Mos, por lUa índole mesmo, tol método IÔ pode
ilumlnor o tedo no sua dimenlão histórico e não no .eu 011,101 '1C1lor.
Ip. 7.4 ,_
4. O demônio
o diãlogo entre o jornalista e o teôlogo versou também
sobre a existência do demõnio. Esta. embora seja objeto de
fê católica. 6 negada por alguns teólogos. Diz o Cardeal:
- 4.10-
cOOLóQUIO SOBRE A Ft. 55
mento dos iudeus de oullolo . a,a, vislo que aos modernos t.ais cale;o·
rios já não são conciliáveis com nona imo;.m do mundo, 0$ esludiolos
hOje cancelam, como por prestidigit(lçij(l, O que lul;om incompreensível
OQ homem de hoje.
s. O pecado original
- 411-
56 .. PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 282/ 1985
- 412-
...COLóQUIO SOBRE A FÊ,
6. O drama da Mo",1
ObseNo S. Eminêndo: .Num munda como 6 ocidental, em que
a dlnheira e a riqueza sõa o medida de tuda, em que o modelo do
marcada liberal Impõe ai suas Ieil implacáveis a todos os aspedos do
vida, a Etica cat61ica oul6nlico apacece a muitos camo um corpo
eslrgnho. romolo, uma esp6cie de meleoro, que contrasto não ,6 com
os conO'elos h6bilos de vida, mos lambém com o esquel'lla bálico do
penlQr. O liberalismo econômico sc Iraduz., no plono morol, em seu
exato correspond.nt.: o permini ... i,",o:t (p. 831 .
_ "t: ~_
58 cP ERG UNTE E RESPON DEREMOS. 282/ 1985
7, As mulheres, a MtJrher
- 414 -
(COLóQUIO SOBRE A FÊ» 59
.
« Ent<ia por que obstinar.se na recuso ?», perguntou o jornalista.
Relpondeu Rotxinger , «No \lerdede, este tipo de emotlcipoCõo
da ," ulher não é nO\lO, Esquecem que no mundo antigo todol 01
religiões linhom $oce,dolizos. Todas, exc~lo umo: o hebra ico . O
Cristianismo, ",guindo o exemplo escandalosamente ortginal d. JeIUI,
obre ";s mulheru uma siluoçõo novo, rese rva· lhe, um lugar que re·
presento novidod . e m r. loc;õo 00 judoismo. Mas con serva o costume
de só dar o sacerdócio aos hOme1ll. Evide ntllmente a intuiçõo dos
c:riltõos compreendeu que o questõo nõo era ,ecundâria e que d efen·
det o Elcrituro (nem o Al'lligo nel'l1 o No\lo Testamento conhecem
socerdotizos) significa também defende r o pena0 humano, A (:omeçor,
como $e entende, pela pena0 do s.xo feminino •.
O jornalista pediu ulteriores expllcaçóe5 para tal afirma-
tão que náo lhe parecia suricientemente clara. Ao que res-
pondeu o Cardeal:
c:.E preciso irmos 00 fundo da reivindicação que o feminismo rodi·
cal deriva do ,ullura, hoje difundida, de bana lixar a elpedfiddode
sexual, tornando permutõveil Os papéis do homem e do mulher,
Falando do crh. do M.oral tradicional, disse que no roh da crise há
uma série de rupturas fotoil; enlre e slas, por e xe mplo, o que ocorre
enlre sexuolidode • procrioçõo, Oesvinculodo dCl fecundidade, o sexo
já nôo le opresento como coroderi,,;co dele rm inoda ou como oriento-
cão rad ical, tipico da pes.s oa. Homem? Mulher? São pergunlos que,
pare olguns, se lornotom velhas, soem sentido, soe não rocistas, A
respos10 da mentolidade contemporanea é previsível: ' Homem au
mulher, isto pouc:o nOI in 'eren o . Somos todos simplesme nte penoos
humanas' . hlo no v<crdode é IIrove, mesmo que pore<;o belo e gen • •
raso; sillnific;a, sim, que o sexua lidade jô nõo i consid erado c omo
e nraizada no antropologia; significo que a lexo é yido como umo
simples funçÕo p",unuláve l a gOilo:..
- cE doi?
_ 0:001 18 segue lagitomenle que todo o 'er, e todo o a gir da
~IIOO humana são reduz idos o purCl fuociooolidod e ou mero papei:
por exem plo, (I papel de consumidor o u o de Irobolhodor, cooforme
ClI regimo" .. , olgo que nao diz re,peito d iretamente à diversidade
s~xual. Não li por ocaso que, enlre os campanhas de 'libertação'
de$t.s anOJ, Je rog istro u Q d e fugir do 'eJcrovidão da natureza'; rei·
vindic;am o direito de tornor·se home m ou mulher a gosto, lolve x po r
- 415-
cPERGUNTE E RESPONDEREMOS .. 262/1985
-416-
eCOLOQUIO SOBRE A rn. 61
-417 -
62 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 282/1985
cer estranho. Todavia ele deve ser tido corno altamente bené-
fico, pois veio dizer explicitamente verdades que se foram rare4
fazendo na linguagem dos cristãos; veio acudir à hesitação de
muitos que, diante do grande número de abusos ou exageros
hodiernos, perguntam se afinal não são os abusos que consti-
tuem a norma certa, de modo que quem nâo os aceita ê mal
infonnado ou antiquado ou errôneo. Não há como vacilar:
quem mantém a autêntica fé com o que ela tem de .. loucura e
escãndalo~ (leor 1.23), está longe da errar; coJ'\Serva-se na
posição certa (embora, humanamente falando. incômoda) para
o bem de seus innãos.
-419 -
Um folheio po"mlco:
- 421-
66 .. PERGUNTE E RESPONDEREMOS ~ 282/1985
-422 -
·0 ESTADO 00 VATICANO, 67
-423 -
68 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 282/1985
- 4'24-
.r() ESTADO 00 VATICANO, ..
Pág. 13: ..Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma..
- O cisma de 869, devido ao Patriarca Fócio de Constantino--
pia, não foi definitivo, pois houve reatamento. A ruptura defi-
nitiva deu-se em 1054, sob o Patriarca Miguel Cerulário de
Constantinopla.
Pág. 1S: No § 5 desta página encontram-se afirmações
referentes a Lutero e ao Papa, que são de símploriedade sur-
preendente. O autor do opúsculo fala de vários ternas em ter-
mos sumârias e em tom tão ca teg6rico que só revelam sua
Ignorância e obcecação; a pesquisa da verdade parece não lhe
interessar; dir-se-Ia, antes. com .a devida vênia, ..um macaco
em casa de louças:.: desajeitado. gesticula descabidamente (! faz
estragos, em vez de pór em relevo a verdade.
Pig. 13, § 5: Não se escreva tortalesoer, mas fortalecer.
PiJt. 14: eS. lreneu, bispo de Esmlnna ... » - Dlga-se:
eblspo de Lião (Glilia)>>. Esmlrna fica na Asia Menor. Hã con-
fusão eom S. Policarpo de Esmirna mencionado à p. 17.
Fig. 16: 010 Cardeal Congar de Paris propôs: ... Todo
padre e bispo deve casar·sc ... O Papa não e inralivel. . . Ne-
nhum papa, bispo ou padre é intennediário entre Deus e o
homem a não ser Jesus Cristo». - Antes do mais, observe·
mos: nunca existiu o Can:real Congar; apenas se conhero o
Pe. Yves Congar, frade dominicano. ({';ólogo do ConcIlio do
Vaticano U! Além disto, seria favor indicar em que obras
teológicas do Pe. Congar se encontrnm as proposições a ele
acima atribuídas. Quem conhece o Pc. Congar, sabe que elc
nunca escreveu tais coisas.
Pág. 16: O opúsculo refere que ~no concilio de Cartago
Bno 397 a Igreja ratificou formalmente os vinte e sete livros do
Novo Testamento». - O autor .. esqueceu·se» de dizer que o
mesmo Concilio não somente definiu como canônicos os vinte
e sete livr-os do Novo Testamento. mas tamMm promulgou
como canônicos os escritos do Antigo Testamento, incluindo
neste Tobias, .Judite, 1' /2' Macabeus. Baruque, Sabedoria, Ecle-
siástico, que Lutero nâo quis reconhecer e retirou da Blblla dos
cristãos. O mesmo cAnon amplo (contendo os sete livros cita·
dos) jã Cora promulgado pelo Concilio de Hipona (cãnon 36)
em 393 e haveria de ser repetido pouco depois pelo Concilio de
Cartago XV em 419; tal catálogo tornou-se usual na Tradição
cristã e foi reafirmado solenemente pelos ConeiUos Ecwnênlws
- 425-
10 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS., 282/1985
2. O Papadc
1. 5egundo alguns hlst(lrlad(lre!l. São Leão Magno (t 461)
terâ slcJo cO primeiro Papu (p. 21). 1; dindl dizer por que
atinnam isto. Tais asserções provêm geralmente da pena de
pessoas que só estudam superficialmente, e nâo raro guiadas
por preconceitos.
- 426-
cO ESTADO DO VATICANO, 71
- 42'7_
72 ePERGUNTE E RESPONDEREMOS:D 282/1985
-430-
cO ESTADO DO VATICANO, '15
- 432-
_ _ _ _ __ -"O
"-'ES""T"A""OO DO VATICANO» 'ri
-433-
78 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS. 282/l98!5
Oull$rnetnrJ
de tem""O
Africa .. ..... . •... • •.. •..• . . .... •. .... .• . _ . •• 1.420
Ásia _ . .. . •.. .• . •. • • • • .•.. . •• ••• • ••• . .. ••• • •• 7d3
América do 5111 . . . . .• ...•. • . .. .•. .• . • • • • •• . . •• .0.
Auslrólla •• • • •. ........•.. .• . . •..•..• • ..•. . •• 534
América do Nor'e ..... ... .. . ... .. .. . •..• . •.• . • '07
Europa . . . .. . .•. . .... .. _ ....... • ...... . .... . . 28.
Enquanto os Estados Unidos vim imediatamente opus Q Europa,
<IAmiriC<l do Sul IÓ I.v(l vantagam à África e à Ásia. 5e n(l continente
sul·(lmlricanos distinguirmos o Br(llil 17.920 km de COIIO, 8 . 307 . 218
.m ~ de órea). encontraremol P<lro cada km de COito umc:l superfície
de 1. 0"8 km 2, o que nos c;oloco no penúltimo lugar, superiOr openos
00 do continente negro, e incomporovelmenle abaixo do posição
nOl"te-o," ericol\o.
-434 -
(() ESTAOO DO VATICANO)
4. Outros t6picos
Como OS demais panfletos protestantes. também o que exa-
núnamos argüi os catllllcos de certas práticas, que já foram
elucldadas em PR e, de modo especial, no Jlvro 4Dlãlogo Ecumê-
nico, (DE) , cujas pAginas passamos a citar:
1) CUlto das Imagens: DE, pp. 213-224;
2) lndulgências: DE. pp. 159-178:
3) Oração em sufrágio dos mortos: DE, pp. 141-158:
4) O primado de Pedro e seus sucessores: DE, pp. 57-102;
5) A comISSão dos pecados: DE. pp. 129-140.
Fazemos votos para Que os Irmãos separadOS estudem um
pouco mals. e com mais objetividade. a história do Cristia-
nismo e a mensagem do Catolicismo. Se o fizerem. mudarão
de atitude. A agrcsslvidade preconcebida não pode construir o
Reino de Deus; não pode ser veiculo de difusão do verdadeiro
Evangelho.
• • •
ElUU.TA
Em PB 281 .(julIIo-agosW 1985), p. MS, 6 atriboldo ao
S. .Pad.re JIoãIo Pa.uJo D O livro de nOmtlS intitulado «Catequese
ReDovaiia». Na vwcIaàe. é obra da Conferência NadonaJ doi
BIspos do _ _ Agndeoemoo _ pp_ AII_. PlDhelro
_ ( F o _ ) • Natal . . . - . ( _ ) ao _ _
ohgenaçõea que a pl'Op68lto JIOII envla.ram.
-435-
Folheando revista:
• • •
A revista .Vida Pastoral a n' l.22 (malo·junho de 1985)
vem dedicada a cMaria. Mãe de JesW:t. Ê de lamentar, porém.
que, em vez de partir das premissas das Escritures e da Tra-
dição, os artigos deste fascículo sejam inspirados por categorias
de sociologia e antropologia. que deturpam o significado da
devoção a Maria. De modo especial, merecem sérios reparos
os artl.gQs de (1) João Rezende Costa (cA questão mariol6-
gica b , pp, 2-8) e (2) LuIz Roberto Benedettl (c.A devoção a
Nossa Senhora e as translonnaçÕes sociaisl', pp. 29..a5).
-436 -
cMARlA, MÃE DE JESUS» 81
A propósito observamos:
-438-
<MARIA, MÃE DE JESUS, OI
- 439-
,
NOTAS
.0 DOMINGO.
O lolbeoo litúrgico .0 DOMINGO., editado pela Pia Socie-
dade de 810 Paulo, costuma trazer em sua quarta pAgina wna
reflexão que não raro é lida depois da Comunhão da Missa
dominical Ê nosso dever de consciência chamar a atencão dos
fiêls para a lndole secularista e deletéria desses comentários:
têm criticado a autoridade da Igreja e suas instituições, pondo
em relevo quase exdusivo os valores sociais, como se o Cristia-
nismo se reallzasse somente através destes. Assim veritica-se
11. poUUzaçio total da existência cristã que o Documento de
Puebla rejeita: é preciso não ddentificar a mensagem cristã
com uma ideologia nem fazer relelturas do Evangelho a partir
de uma opçAo política; faz-se mister ler o politico 11. partir do
Evangelho e não o Evangelho li. partir da politica» cI. n' 559).
Entre outros, seja mencionado o folheto D9 35 (21/07/85),
onde se lê um artigo sobre cO Congresso do PãO», designação
grosseira do XI Congresso Eucaristico Nacional. O autor tala
sobre a Eucaristia como pão do cé,u. pão da fé, pão do amor ... ,
dizendo-nos que ela exJge a distribuição do pão da terra entre
os homens. Todavia não menciona uma Só vez Jesus Cristo
(como é posslvellsto. quando se fala de Eucaristia?); a Deus
só se relere quatro vezes, ao passo que de pão fala doze vezes!
Nada se lê ai sobre o sacrlficlo d.e Cristo no Calvário perpetuado
sacramentalmente sobre OS nossos altares para que o ofereçamos
com Cristo ao Pai. Isto é grnvissimo, pois a Eucaristia. é antes
do mais, a perpetuação da oferta de Cristo na Cruz. para que
• Igreja (os fiéis) dela possam. participar; a Missa jamais poderá
ser' reduzida ao tipo de uma ceia religiosa que transborda na
vida civU. Mesmo que não os negue explicitamente. quem silen-
cia certos aspectos da doutrina católica, comete erro.
Os demais folhetos pod.em. em sua quarta pâgina. estar
apontando problemas de ordem social que merecam atenção.
Fazem-no, porém, de maneira passional e lronlca, que nãQ
ediflca os fléls, mas dissemina o azedume... e isto logo apó!l
a Comunhão Eucaristlca. quando a piedade dos fiéis se deve
deter em Intima oração ao Senhor Jesus. A Liturgia é assim
manipulada para íms espúrios ou politicOs. cOmo aliás ela O foi
multas vezes na história da Igreja: os hereges arianos. jan.se--
Distas. gallcanos . .. utilizaram as fórmulas da Uturgla para
incutir ao povo simples as suas concepções errôneas. Algo de
semelhante se diea a respeito dos comentários às leituras blbli-
cas e dos clnUcos propostos pelo folheto para cada domlngo.
-440-
NOTAS 85
DO cinema.
o filme «Amadeus. de MiJas Forman é tido come obra-
-prima da cinematografia contemporânea. Apresenta, entre
outras, uma questão teológica, a saber: por que Deus distribui
diversamente as sortes dos homens? - Esta questão já foi repe.-
tidamente abordada em PR; cf. 247/1980, pp.304-306.
Em sintejie, diremos: Deus nada deve a criatura alguma;
tudo o que Ele dá, dâ~ gratuitamente, pois nada é anterior a
Deus (cf. Rm 11,35s; lCor 4,7). O Criador, portanto, derrama
seus dons de acordo com os seus livres e soberanos designlos.
:e certo. porém. que Deus não trato. mal nenhuma de suas cria-
turas; em caso contrário, não seria Deus. Se Ele pennite o
sofrimento (e todos os homens sofrem, sem exceção). Ele o faz
em vista de um bem maior; com efeito, a dor é uma verdadeira
escola para os homens, como já notavam os pensadores gregos
formulando o trocadilho Pa.thos-'Ia.tbQS (sofrimento = apren-
dizagem). A ProvIdência Divina, ao pennitir a provacão dos
homens, tem sempre em mira tirar dos males bens ainda maio-
res, como observa S. Agostinho: «Deus nunca pennltlria o mal
se Ele não soubesse tirar do mal bens ainda maiores».
As orações das pessoas que sofrem e que anseiam por
algum bem, nunca. deixam de ser atendidas, desde que realiza-
das com fê e humildade (em nome de Cristo ou com Cristo, diz
o Evangelho, el. lo 16,23; Lc 11,9--13). Dew, pOrém, que vê
mals amplamente do que nós, sabe melhor o que nos convém;
em conseqüência, quando não nos dá o que lhe sugerimos em
vista de nosso bem, concede-nos outros valores, que realmente
correspondem ao que, em última lnstãnela. desejamos.
-441-
86 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 28211985
livros em estante
As Continha, de Santo AIIOItinho. Valslio do latim e notas de Jorge
Pimentel Clntra. - Ed. Ouadrante, Rua lp8rolg 604, 05016 SAo Peulo (SP1,
123 X 188 mm.
-442 -
LIVROS EM ES
"-T"A"NT'-"E'--_ _ _ __ ---.!!8'l
-443-
as cPERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 282/l985
16: quem o penetra, c ompreanda melho r as atitudes !Se Joio Pauto 11 fre nte
1110111 problema ético. e taológlco. dI nossos d ias: 010 110 darlvada da
elttelMa de mlnte , mas, eo contrArio, resultam de ,,'llxAo concatanada
a partir <M s6l1das pnm lull. A bibliografia dI Ksrol Wojtyla publicada no
livro em loco (PP. 251-266) compreenda 215 Ululos de IiVl'OI, artigos, ,e-
etn,., pI.'ielos, enclellcu, Exonações Aposl611cas e outros documentos
!$a 'em da S. Santidade - qu.nlla esta grandemente respeJlivel. Dentre
OI ..tudOll cfa que canSla 111 obra em loco, eobressaam OI da Pa. Ney AIIonl O
de Si Earp, Roeeo Buttlgllone, Jose' SllteM, Jotal Tlschnlf ... : alo trabrllhOl
de elto nlval, que poderio Intaressar a lIIóso:os, sociÓlogos , anlropOloQol,
polltólogOll .. . Também d lgnol de nota 110 os depolmentol prolarldOl pelos
arceblspOI cfa Brasllla, Meden'n e Sen Sro lvador sobre a atuaçlo da Igraja
no penaram. da América Lal1na.
catedamo EeHnela' (Sublldlo ealflquélico-vocaclonal·devoelonal) , um
op(Mculo de 63 página. (120 X 180mm ) publicado pelo InslllukJ Diocesano
MI..lonulo dos Sarvos da Igrala, Cfllxa poltal "", 77100 Anipoli. (GO) . Em
brevn 11ç&n expõe OI p rlnclPf. ls ponlOt da 141 calóUca, ao qua la ..gue
um devoc/ooirlo ( oraça.. da manha, da noite, Terça, S . Missa ... , . Til
. utJ.ldlo catequ6tlco. da bom eontalido, podar' Nr ulll • muU.. In,Utulça..;
wndldo a preço mOdiço, prlnclpelmenla e m calOS de encomendas de m.lor
mo"".
E. 8 .
• • •
A MAIS ANTIGA ORAÇ.\O A MARIA
Em 1917 foi desenterrado das areias do Eg ito e em 1938
editado um papiro grego do século 111, que continha, um pouco
devastada, a mais antiga oração da Igreja a Maria 55. Eis o
seu texto:
"SOB A VOSSA MISERICóRDIA NOS REFUG IAMOS, MAE
DE DEUSI NÃO DESPREZEIS OS NOSSOS PEDIDOS NA
ANGúSTIA, MAS LIVRAI-NOS DO PERIGO, VOS QUE SOIS A
ÚNICA PURA E BENDITAI"
Esta oração depressa se espalhou por toda a Igreja e na
Idade Média recebeu um acréscimo. O Concilio do Vaticano 11
a ela alude na Constituição Lumen Gentlum 09 66 : ~'Desde
remotraslmos tempos a Bem-aventurada Virgem é venerada sob
o titulo de Mãe de Deus, sob cuja proteção os lIéls se refu-
giam suplicanles em todos oS seus perigos e necessIdades".
Tal li também 8 nossa oração: liA vossa proteção recor-
remos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súpli-
cas em nossas necessidades. mas livrai-nos sempre de todos
os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!"
(As informações acima se devem 80 Pe. Baldulno Kllp-
per $ ,J., no boletim NOTICIAS, 16/07/1985, p. 16).
-444 -
P.R. NO VAM ENTE MENSAL.
• VIDA MONÁSTICA. Ellm.ntOI Disieoc - !XI ' O. Agult(n Robliru, 192~ . tradul;-
doem6 1(ngu" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : .. . . Cr$ '0.000
antroP91pgia .-
epraxls
no pensamento
de Joao Paulo 11
Pedidos à " lumen Christi" ou ao
Ed . Joio Paulo li, Rua Benjamin