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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA

CENTRO DE CIÊCNIAS AGRÁRIAS


DISCIPLINA DE GENÉTICA
PROFESSORA CARLIANE COELHO
ALUNO: RENAN RODRIGUES FERREIRA-31500235
RESUMO DE DOCUMENTÁRIO 2

Atualmente se sabe que todos ser vivo existente na Terra possui uma
característica em comum. Todos possuem DNA. Essa característica que abrange
todos os seres vivos favorece bastante nos estudos que dizem respeito aos seres
vivos, sendo possível através deles conhecer nosso passado e até prever nosso
futuro. Em todos os seres vivos esta molécula apresenta a mesma função. É ela
quem comanda toda funcionalidade de um organismo, seja do mais simples ao
mais complexo. Comparando o DNA de seres diferentes foi possível verificar
que existe uma grande semelhança entre tais moléculas. Isso reforça a Teoria
proposta por Charles Darwin, de que os seres vivos atuais ascenderam de outros
seres vivos com características poucos diferentes dos seus descendentes, e que
iam se tornando cada vez mais distantes a medida que se tornavam mais antigos,
chegando a um ancestral comum a todos. Supõe-se que o ancestral de que tanto
se fala seria indivíduos do grupo das arqueobactérias, onde o código do seu
DNA está presente em todos os demais seres vivos existentes. Um fato que
intriga a ciência é o surgimento repentino de animais vertebrados a partir de
animais invertebrados, mas o estudo de um organismo que é considerado o
intermediário entre invertebrados e vertebrados tem trazido respostas as várias
interrogação antes tidas como sem solução. Os anfioxos são vermes aquáticos
que apresentam uma espécie de coluna vertebral primitiva, claro sem a presença
de ossos, mas rígida e garantindo sustentação, exercendo um papel bem
semelhante ao de uma coluna vertebral presente hoje em dia. Porém, essa
evidência ainda era fraca para se afirmar com certeza de que o anfioxo se coloca
como esse organismo intermediário. Então, o estudo do genoma mostrou que os
vertebrados apresentam o mesmo genoma dos anfioxos, com uma peculiaridade
que permite-lhe diferenciar-se: nos vertebrados este se encontra quadruplicado.
Todas as espécies atuais apresentam um genoma muito semelhante entre si,
comportando algumas diferenças sutis que garantem essa variedade de
organismos. Por exemplo, os ossos do crânio de vertebrados que são diferentes,
mas ao mesmo tempo são idênticos. Existem genes responsáveis por atuarem na
formação de cada parte de um organismo, e as diferenças nessas partes estavam
relacionadas ao tempo de atuação desse gene no período embrionário. Isso
justifica as cobras terem mais vértebras que nós, umas vez que o gene que
determina a formação das vértebras passa mais tempo ativado nas cobras do que
em nós, seres humanos. Observa-se que apesar de geneticamente muito
semelhantes, organismos de uma mesma espécie ainda apresentam diferenças
consideráveis. Isso se dá, provavelmente por erros durante as cópias de DNA,
que serão passados de pais para filhos. Notou-se que funções que vão perdendo
utilidades devido à degradação de genes que não estão sendo mais importantes.
Pode-se observar, por exemplo, no olfato humano em comparação ao olfato de
outros animais. Isso se deu, pois não era mais necessária para a sobrevivência a
presença de um olfato tão apurado, no entanto, essa é uma característica que
ainda não foi perdida por completo. Algumas pessoas ainda têm a capacidade de
sentir determinados cheiros, que são imperceptíveis para outras pessoas. Além
dos erros presentes na cópia do DNA, outro fator que contribui para a variedade
presente entre os organismo é a recombinação genética, evento que ocorre na
meiose também chamado de crossing-over. Na Índia, devido ao sistema de
casta, o processo de recombinação é restrito. Uma vez que pessoas só podem se
relacionar se pertencerem a mesma casta, mutações genéticas acabam por se
restringir apenas a uma casta em questão. A partir desse conhecimento que se
tem do DNA, pode este ser comparado a um livro com toda a história da vida.

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