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de Evolução da
Humanidade
INTRODUÇÃO
Da ciência retiraremos os elementos que estão implícitos nos textos Bíblicos por
razões óbvias; da história retiraremos os fatos relatados na sequência dos
acontecimentos que auxiliam na compreensão da dinâmica da narrativa Bíblica; e os
aspectos culturais nos ajudarão no entendimento dos seus aspectos mais dúbios.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO pag. 1
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O «Faça-se a luz» é uma frase com muita sabedoria; ora o Big Bang gerou a Luz,
o Sol é fonte de luz e foi o primeiro corpo celeste a formar-se no nosso ínfimo sistema
planetário. Aí está o primeiro dia da criação que compreende o período temporal entre o
Big Bang até a formação do nosso Sol. Para dar-nos a certeza desse raciocínio, o
narrador divide esse período em duas etapas através da frase: surgiu a tarde e, em
seguida, a manhã: foi o primeiro dia. A criação do universo pela manhã e bilhões de anos
depois a do Sol à tarde,
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Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas para as manter separadas
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umas das outras». Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o
firmamento. 8 E assim aconteceu. Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a
tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia.
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Deus disse : «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único
l0
lugar, a fim de aparecer a terra seca». E assim aconteceu. Deus, à parte sólida,
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chamou terra, e, mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom. Deus
disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que deem
fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente». E assim
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aconteceu. A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e
árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que
isto era bom. 13 Assim surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia
O «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único lugar, a fim de
aparecer a terra seca» confirma o aparecimento dos oceanos, rios e lagos no planeta,
como também dos continentes, milhões de anos após a condensação da Terra, como a
geologia já o confirmou cientificamente.
O «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que deem
fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente» relata-nos o
aparecimento da vida, das formas mais primitivas até um grau intermédio. Explica-se
esse fato devido ao ponto de vista dos homens de que então os vegetais eram formas de
vidas inferiores aos dos animais, por isso, primeiro uma sequência evolutiva vegetal
simbolizando as formas primitivas de vida.
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A parte mais intrigante de todos os Períodos é o chamado 4º Dia, pois nos fala da
diferenciação do dia e da noite e das estações do ano através da visualização do sol, da
lua e das estrelas que, até então, o texto abaixo nos leva a crer ser impossível.
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Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da
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noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos; servirão,
também de luzeiros no firmamento dos céus para iluminarem a terra». E assim
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aconteceu. Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor
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para presidir à noite; fez também as estrelas. Deus colocou-os no firmamento dos
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céus para iluminarem a terra, para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a
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luz das trevas. E Deus viu que isto era bom. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a
manhã: foi o quarto dia.
Sabe-se que durante muitos milhões de anos a Terra era coberta por espessas
nuvens que foram se dissipando à medida que o Planeta arrefecia e a própria vida
primitiva limpava a atmosfera de compostos químicos como o CO2. É esse período
Histórico que é aludido nessas passagens, sem dúvida nenhuma, de importância vital
para o desenvolvimento da vida na Terra. Certamente, também podemos dividi-las em
dois grandes períodos: o primeiro, a limpeza da atmosfera dos gases que impediam a
entrada de luz vinda do espaço, ocasionando grandes transformações na estrutura
química da superfície terrestre. A segunda e não menos importante, aludida no texto nas
frases 17 e 18, é uma grande evolução dos seres vivos devido ao advento da luz, pois,
por exemplo, a fotossíntese vai se desenvolver além de outros mecanismos de
aproveitamento da luz solar pelos organismos vivos e, assim, os reinos, vegetal e animal,
começam a se diferenciar. Realmente, isso foi separar a luz (animais) das trevas
(vegetais), ou seja, uma grande evolução, naquele período. O planeta Terra estava
pronto para suportar a vida.
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Deus disse: «Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que na
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terra voem aves, sob o firmamento dos céus». Deus criou, segundo as suas
espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e
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todas as aves aladas, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom.
Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e
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multipliquem-se as aves sobre a terra». Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a
manhã: foi o quinto dia.
Primeiro povoam-se as águas onde a vida começou (os Homens daquela época já
tinham a consciência de que seres aquáticos eram menos evoluídos que os terrestres)
iguais aos vegetais intermediários como as algas e os animais invertebrados numa
primeira fase e os vertebrados como os peixes e os anfíbios numa segunda.
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Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais
domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies». E assim
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aconteceu. Deus fez os animais ferozes, segundo as suas espécies, os animais
domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas
espécies. E Deus viu que isto era bom.
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O homem – Deus, a seguir, disse: «Façamos o homem à Nossa imagem, à Nossa
semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
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animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra». Deus criou o
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homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher.
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Foram assim terminados os céus e a terra e todo o seu conjunto. 2
Concluída,
no sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho
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por Ele realizado. Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que
Deus repousou de toda a obra da criação. 4 Esta é a origem e a história da criação dos
céus e da terra.
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O PARAÍSO - 5 Quando o Senhor Deus fez a terra e os céus, não havia arbusto algum
pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus não
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tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para a cultivar. Mas, da terra
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elevava-se um vapor que regava toda a superfície. O Senhor Deus formou o homem
do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, e o homem transformou-se
num ser vivo.
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Ele nos diz que no planeta não havia condições para o espírito do homem poder habitar,
a terra era estéril Gn. 2.5. Mas, no planeta desenvolvem-se as condições mínimas para
este fim, como nos esclarece Gn. 2.6, ou seja, “um vapor”, que significa algo que já
habitava a superfície terrestre tinha as condições de receber o espírito humano. Esse
corpo era certamente de um animal superior, certamente um primata, e Deus lhe dá a
vida espiritual como nos é descrita em Gn. 2.7.
8
Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente, e nele colocou o
homem que havia formado.
9
O Senhor Deus fez desabrochar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à
vista e de saborosos frutos para comer: a árvore da vida, ao meio do jardim; e as
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árvores da ciência do bem e do mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim,
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dividindo-se, a seguir, em quatro braços. O nome do primeiro é Pison, rio que rodeia
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toda a região de Évilat, onde se encontra oiro, oiro puro, sem misturas e também se
encontra lá bdélio e ônix. 13 O nome do segundo rio é Gheon, o qual rodeia toda a terra
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de Cus. O nome do terceiro é Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o
Eufrates.
Temos aqui uma passagem que nos fala de muitas coisas, primeiramente das
coisas que o Senhor proporciona ao homem, uma intrigante, em Gn. 2.9, há duas
espécies de árvores imprescindíveis ao Homem dispostas na ordem de importância. A
mais importante é a árvore da vida, localizada no centro do Paraíso, e para quem entrar
no paraíso para chegar a esta deve passar pelas árvores dos conhecimentos científicos
e morais. Ora, não se pode chegar à árvore da vida, ou seja, à plenitude da consciência
Divina sem primeiro aprendermos as coisas Divinas, suas criações e sua palavra.
Logo em seguida, fala-nos de um rio que se divide e abastece o paraíso de água.
Essa passagem nos mostra a providência Divina nos dando a água para podermos
refrescar-nos e matarmos nossa sede. É de censo comum que o Rio Principal é Deus e
seus Braços as religiões que Deus pôs na Terra para auxiliar-nos no caminho, mas pode
significar também o rio inicial ser o Rei Davi que inaugura uma nova fase na história da
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humanidade e os outros rios derivados, sendo sua descendência mais temente a Deus.
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O Senhor levou o homem e colocou-o no jardim do Éden para o cultivar e, também,
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para o guardar. E o Senhor deu esta ordem ao homem: «Podes comer do fruto de
todas as árvores do jardim; 17 mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal,
porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás».
O narrador nos fala de um novo lugar a que Deus leva o Homem para cultivar e
guardar. Essa passagem pode significar que o homem, estando pronto para começar a
caminhada para a sua Divinação, Deus lhe fornece as condições necessárias para o seu
desenvolvimento Gn 2.15. O fato bíblico que essa passagem lembra é a volta do príncipe
Salustiel a Jerusalém para reconstruí-la, cuidar e desenvolver depois de sua primeira
destruição por Alexandre o Grande.
As passagens de Gn 2.16 e 2.17 são de importância vital para nosso
desenvolvimento. Deus nos dá tudo e mais um bom conselho em Gn 2.17, que é muito
mal interpretado pela maioria das pessoas, pois diz textualmente: não comas o da
árvore da ciência do bem e do mal, certamente, morrerás. Esse conselho é
fundamental para o desenvolvimento saudável da humanidade, mas já o desprezamos
muitas vezes, pois os conhecimentos científicos aplicados de forma insensata por
Homens despreparados moral e espiritualmente geram grande sofrimento à humanidade,
vide todas as guerras e, principalmente, as guerras mundiais I e II quando toda a
tecnologia foi usada para a destruição, e numa guerra nuclear não só a humanidade
pode desaparecer como todo o planeta. Se o Homem, porém não usar de bom censo, a
poluição destruirá a vida no planeta e isto também é usar a tecnologia sem a mínima
sabedoria. Certamente, esse primeiro aviso sobre os conhecimentos da ciência é e
sempre será um bom aviso.
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A mulher - O Senhor Deus disse: «Não é conveniente que o homem esteja só:
vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». 19 Então, o Senhor Deus, após ter formado
da terra todos os animais dos campos e todas as aves dos céus, conduziu-os até junto
do homem, a fim de verificar como ele os chamaria, para que todos os seres vivos
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fossem conhecidos pelos nomes que o homem lhes desse. O homem designou com
nomes todos os animais domésticos, todas as aves dos céus e todos os animais
ferozes; contudo, não encontrou para ele uma auxiliar adequada.
Tenha muita atenção a essa passagem, pois ela nos fala de um acontecimento
maravilhoso que é o aparecimento de Cristo Jesus sobre a Terra. A mulher representa
Jesus, não somente aqui, mas em muitas passagens bíblicas, e podemos dizer que é a
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primeira profecia da chegada de Jesus a Terra, pois. mesmo sendo Divino, vestiu-se de
carne para auxiliar-nos em nosso desenvolvimento espiritual numa época em que o
homem já tinha os conhecimentos mínimos de moral e ciência para poder receber esse
tipo de auxílio como nos é narrado a sua aprendizagem em Gn. 2.19, e em Gn. 2.20
mostra a sua urgência:” contudo, não encontrou para ele uma auxiliar adequada”.
21
Então, o Senhor Deus adormeceu profundamente o homem; e, enquanto ele
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dormia, tirou-lhe uma das suas costelas, cujo lugar preencheu de carne. Da costela
que retirara do homem, o Senhor Deus fez a mulher e conduziu-a até ao homem.
23
Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é, realmente, osso dos meus ossos e carne
da minha carne. Chamar-se-á mulher, visto ter sido tirada do homem.»
A partir desse versículo, estamos no domínio do livro Apocalipse, pois é esse livro
que nos relata a redenção da humanidade depois da primeira vinda de Jesus.
Essa é a primeira profecia que fala da evangelização da humanidade, pois o
narrador nos afirma que a humanidade reconhece e aceita Jesus Cristo (a mulher) como
sendo parte integrante de seu ser. O homem, a partir de agora, não está mais só e
perdido, tem a Jesus como companheiro e guia.
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Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os
dois serão uma só carne.
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Regozijemo-nos, alegremo-nos e demos-Lhe glória: porque chegaram as núpcias
do Cordeiro, a Sua esposa já está preparada 8 e foi-lhe dado vestir-se de linho fino,
puro e resplandecente. – O linho fino são as virtudes dos santos», sendo agora
Jesus Chamado o Cordeiro de Deus e a humanidade a noiva preparada.
Certamente, poderemos estar totalmente despojados de nossa ignorância e
imperfeições e vivermos realmente a promessa deixada em Gn 2.25.
Como podemos ver, as primeiras letras da bíblia, escritas séculos antes de Cristo,
contêm em si todo o resumo da história humana durante todos os períodos históricos que
vivemos e, além, é contado em todas as páginas desse Livro Divino.
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severo e pede tudo a esta, pois condenando a humanidade por ter avançado ao novo
estágio de evolução dizendo que comemos o fruto proibido, talvez a humanidade ainda
não estivesse preparada, imputa-nos a responsabilidade total pelos nossos atos e o
nosso próprio sustento físico e espiritual. Os alimentos do corpo obterão da natureza e a
do espírito de Jesus. Esses dois tipos de alimentos só obteremos pelo nosso próprio
esforço.
Note que, em Gn. 3, o narrador fala de Adão e sua mulher, ou seja, a
Humanidade e Jesus Cristo e, por sinal, sabemos que Jesus alcançou a maturidade
espiritual muito antes dessa humanidade, comprovando a passagem que o fruto do
conhecimento foi primeiramente assimilado pela mulher (Jesus Cristo) a pela mão desta
chegou ao homem (humanidade), e os que despertaram para Cristo sofreram pesadas
dores e essas dores são narradas por toda a bíblia. Da criação do homem até Gn. 3 não
aparece a figura de Eva, a mulher humana. Esse fato é de sublinhar para que o leitor não
confunda a mulher Humana com Jesus, pois Deus é Pai da humanidade e a mulher
(Jesus) será a sua companheira de jornada.
O nosso período Bíblico realmente começa em Gn. 4, quando Adão encontra Eva
e se juntam, têm filhos e, na profissão desses filhos faz-se a datação do nosso ponto de
partida, pois Caim era pastor, a humanidade já teria domesticado os animais; o outro
Abel, o lavrador, a humanidade já cultivava a terra, ou seja, milhões de anos após o
aparecimento do primeiro homem aceito pela ciência como tal.
Essas profissões nos mostram o grau de evolução intelectual da humanidade
para que pudesse começar uma nova fase da caminhada evolutiva. As profissões fazem
a ligação com Gn. 2.5, que nos fala que, antes de Deus dar vida à humanidade, não
havia ninguém para a cultivar, e esses fatos nos confirmam nossa datação.
Em Gn. 4, há mais fatos a salientar, o ciúme do lavrador pelo pastor, talvez pela
cultura de então ou pela natureza dessas profissões, dá-nos uma grande lição a
aprender pelo que tentaremos esclarecer alguns pontos importantes.
Primeiramente, o agricultor fica nas suas terras a cultivar, não anda à procura de
novas pastagens para seus rebanhos, não conhece outras terras, outras culturas, está
estagnado, não discerne o conhecimento. Essa falta de contato, de aprendizagem mais
intensa, de troca de experiências faz com que retarde o seu aprendizado e o dos outros,
o que não é bem visto por Deus.
3
Na bíblia, a chave dessa condenação é exposta em Ao fim de algum tempo,
Caim apresentou ao Senhor uma oferta de frutos da terra, pois a oferta não era fruto
do seu trabalho, mas da terra. Então qual foi o esforço de Caim?
4
Por seu lado, Abel ofereceu primogênitos do seu rebanho e as gorduras
deles. Certamente, para os pastores daquela época, os primogênitos eram valiosos, pois
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com esses animais é que seus filhos começavam os seus próprios rebanhos. Agora sim,
há um esforço real da parte de Abel, abdicando de coisa valiosa para si e para os seus
em favor de Deus. É isso que Deus quer: que nós evoluamos e trabalhemos para a Sua
obra e abdicaremos de nossos interesses próprios em favor de interesses Divinos.
Logo depois do assassinato de Abel, Deus não destruiu a vida de Caim, mais o
castigou e, mesmo assim, respeitando o livre arbítrio de Caim, que pode escolher como
queria ser castigado. Assim nos é narrado: Caim disse ao Senhor: «O meu castigo é
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excessivamente grande para ser suportado. Expulsas-me hoje desta terra;
obrigado a ocultar-me longe da Tua face, terei de andar fugitivo e vagabundo pela
terra, e o primeiro a encontrar-me matar-me-á?». Deus, porém, em sua infinita
sabedoria não quer que a vida humana seja desvalorizada, e mais ainda, deu-lhe
importância total, pois impediu que outros o matassem como nos mostra esta passagem:
15
O Senhor respondeu: «Não, se alguém matar Caim será castigado sete vezes
mais».
O narrador reforça a proibição de matar através dos descendentes de
24
Caim,lançando um aviso mais severo Se Caim foi vingado sete vezes, Lamec sê-lo-
á setenta vezes sete», ou seja, no futuro, quem matar será ainda mais severamente
punido.
Disso tudo nós retiramos várias lições. Dentre elas é a de não confundir mulher
humana com mulher significando Jesus. Nossa Era inicia-se quando a humanidade
começa as atividades agropastoris e, a partir daquele momento, matar um ser humano é
passível de punição Divina.
Há outras conotações para Adão e Eva, mas não tem para nós interesse
relevante na nossa abordagem bíblica. Ficaremos, pois, com Adão como um homem e
Eva uma mulher e esse casal é um entre muitos que viviam naquele tempo.
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A primeira semana da nossa era pode ser considerada como o período entre a
vida de ADÃO E EVA (1ª geração) até CHELAH seu 12º descendente ou 13ª geração, pois,
nesse intervalo, as histórias dos protagonistas e coadjuvantes fecham um ciclo de
Temático, ou seja, os sentidos das histórias não se repetem, embora haja uma linha
comum. A partir da 14ª geração as temáticas se repetem em contextos diferentes e mais
evoluídos. Sendo assim, um intervalo de 13 gerações representa um ciclo evolutivo que
passaremos a denominar de Semana.
Cada Semana apresenta uma ideia central dada por um versículo ou conjuntos de
versículo de Gêneses 1.2 a Gêneses 2.3. Essa divisão levou em conta o número de 169
combinações possíveis, que são as 13 semanas multiplicadas pelas 13 gerações que as
compõe. As 13 gerações de uma semana podem corresponder aos Sete Dias da Criação,
se observarmos que o autor divide os seis primeiros dias em manhã e tarde e o Sétimo
Dia não tem essa divisão temporal, apenas de tarefas (Descanso e Santificação), o que
dá um total de 13 divisões temporais (6 Dias x (1 manhã + 1 tarde) + Sétimo Dia = 13).
Os versículos de Gêneses 1.3 a Gêneses 2.3 também podem ser separados em 13
conjuntos de modo a corresponder aos sentidos recorrentes das histórias das várias
gerações, como Indicado no Quadro 1.
O sentido dessa primeira semana é apresentado em Gn. 1.2 “DEUS CRIOU O CÉU E
A TERRA. 3 DEUS DISSE: «FAÇA-SE A LUZ». E A LUZ FOI FEITA.”, ou seja, onde tudo começa.
Tanto que o Tema da manhã do primeiro dia também é Gn. 1.3 “Faça-se a Luz”, o que
reforça a ideia de começo.
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1º 4
Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5 Deus chamou dia à luz e às
2ª tarde trevas noite.
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Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas para as manter separadas umas das
3ª manhã outras».
2º 7
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento. 8 E assim
4ª tarde aconteceu. Deus chamou céus ao firmamento.
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Deus disse: «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único lugar, a fim
5ª manhã de aparecer a terra seca». E assim aconteceu. l0 Deus, à parte sólida, chamou terra, e,
mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom.
11
3º Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que
deem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente». E assim
6ª tarde aconteceu. 12 A terra produziu verdura, erva com semente, Segundo a sua espécie, e
árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que
isto era bom.
14
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da noite
7ª manhã e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos; 15 servirão também
de luzeiros no firmamento dos céus para iluminarem a terra». E assim aconteceu.
4º 16
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à
noite; fez também as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento dos céus para
8ª tarde iluminarem a terra, 18 para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das
trevas. E Deus viu que isto era bom.
20
Deus disse: «Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que na terra
voem aves, sob o firmamento dos céus». 21 Deus criou, segundo as suas espécies, os
9ª manhã monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves
5º aladas, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom.
22
Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e
10ª tarde multipliquem-se as aves sobre a terra».
24
Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais
domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies». E assim aconteceu.
11ª manhã 25
Deus fez os animais ferozes, segundo as suas espécies, os animais domésticos,
segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas espécies. E
Deus viu que isto era bom.
O homem – 26 Deus, a seguir, disse: «Façamos o homem à Nossa imagem, à Nossa
semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra». 27 Deus criou o
6º homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. 28
Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai aterra.
Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que
12ª tarde
se movem na terra». 29 Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que
existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para
que vos sirvam de alimento. 30 E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e
a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por
alimento toda a erva verde que a terra produzir». E assim aconteceu. 31 Deus, vendo
toda a Sua obra, considerou-a muito boa.
Em Gênesis 3.21 e seguintes, Deus descobre que eles comeram do fruto proibido,
então Deus cobre Adão e sua mulher e os expulsa do paraíso para que eles cultivem a
terra e ainda os impede de voltarem lá. Segundo o Livro de Enoc (Hemus Editora Ltda), a
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A Tarde do Primeiro Dia é protagonizada por Caim, Abel e SET, cuja temática é
apresentada pela conjunção dos versículos de Gn. 1.3 com Gn. 1.4 e 1.5, ou seja, “DEUS
VIU QUE A LUZ ERA BOA E SEPAROU A LUZ DAS TREVAS”. Caim representa as trevas, pois
matou seu irmão por ciúmes e teve suas oferendas rejeitadas por Deus. Abel representa
a luz, pois Deus recebeu de bom grado suas oferendas (Gn. 4.4), e foi separado das
trevas pelo seu assassinato. Com a expulsão de Caim, abriu caminho para a Luz com o
nascimento de SET, para ser a Luz que Deus chamou de dia em Gênesis 1.5.
O Segundo Dia pela Manhã é protagonizado pelo filho de SET chamado Enós e
versa sobre o tema referente à conjunção dos versículos de Gn. 1.3 com Gn. 1.6, ou seja,
“HAJA UM FIRMAMENTO ENTRE AS ÁGUAS PARA AS MANTER SEPARADAS UMAS DAS OUTRAS”. A
bíblia, em Gn. 4.26, diz que, em seu tempo, os homens começaram a invocar o nome de
Deus, ou seja, começa a haver um firmamento, um compromisso, entre a humanidade e
Deus, mas quais seriam as águas que Deus pretendia manter separadas, tudo indica que
seriam as descendências de SET e de CAIM que conviviam lado a lado.
Na Manhã do Quarto Dia, Deus criou um luzeiro para iluminar o dia. Nesse dia,
Henoc, filho de Jered, andou na presença de Deus durante 300 anos, e Deus o levou
(Gn. 5.22). Podemos considerar que esse descendente de SET é um verdadeiro luzeiro
que iluminou sua linhagem. Essa perspectiva corrobora com a afirmação de que a
Linhagem de SET é considerada como Dia e, por consequência, os descendentes de
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CAIM são as Trevas, pois Lamec explicita a ignorância reinante em sua linhagem quando
faz o seguinte relato: “Matei um homem porque me feriu, e um rapaz porque me pisou”
(Gn. 4.23).
ALADAS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES. E DEUS VIU QUE ISTO ERA BOM”. Observando estas
palavras de Jesus: “é necessário renascer das águas”, assim as águas do versículo de
Gn. 1.21 podem simbolizar a crosta terrestre. O versículo de Gn. 5.29 nos revela que os
habitantes se dedicavam a praticar iniquidades a ponto de Deus amaldiçoá-los, ou
melhor, estavam se proliferando os “monstros marinhos”. A profecia também relata que
Deus tomaria providências para sanar os desvarios. O que se pode compreender disso é
que os anjos ou “Aves” estavam trabalhando muito para que essa profecia ou
“Firmamento” se concretizasse 600 anos após o nascimento de Noé através do dilúvio.
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Noé, quando sobreviveu ao dilúvio, tinha 600 anos, seu pai Lamec já tinha
falecido há 187 anos. Matusalém viveu 969 anos e pereceu na época do dilúvio, pois,
somando-se os 187 anos para o nascimento de seu filho Lamec com os 182 para a
chegada de seu neto Noé com os 600 anos para o Dilúvio temos os mesmos 969 anos
(187+182+600=969).
Na Manhã do Sexto Dia, os filhos de Noé, Sem, Cam e Jafet (Gn. 5.32) são os
protagonistas desse dia. Os três ajudaram seu pai a construir a arca, navegaram durante
o dilúvio e seus filhos e filhas formaram todos os povos da terra, como relatado em
Gêneses 10. Os versículos de Gênesis 1 que regem os acontecimentos deste dia são: ” 24
DEUS DISSE: «QUE A TERRA PRODUZA SERES VIVOS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, ANIMAIS
DOMÉSTICOS, RÉPTEIS E ANIMAIS FEROZES, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES». E ASSIM
25
ACONTECEU. DEUS FEZ OS ANIMAIS FEROZES, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, OS ANIMAIS
DOMÉSTICOS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, E TODOS OS RÉPTEIS DA TERRA, SEGUNDO AS
SUAS ESPÉCIES. E DEUS VIU QUE ISTO ERA BOM.” , que trata diretamente da procriação dos
animais que estavam na arca, a reintrodução dos animais na natureza é descria em Gn.
8.17, e conseqüente proliferação destes. A passagem que relata o mau comportamento
de Cam frente a embriagues de Noé, Gn 21 e seguintes, nos lembra da natureza animal
do homem, corroborando com a assertiva da temática deste dia.
Tarde do Sexto Dia os filhos Sem, Cam e Jafet (Gn. 10.1) se espalham pela terra
criando cidades, o homem conquistando a terra, como relatado em Gênesis 10. A mesma
temática de Gênesis 1.26 a Gn. 1.31. O filho de Cam, Arfoxad foi o escolhido para dar
prosseguimento a obra do Senhor, Gn. 11.10.
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A Evolução da Humanidade 21
Deus também agiu neste dia fazendo com que os homens que construíam Babel, cidade
de Nemrod (Gn. 10.10), começassem a falar línguas diferentes, com o intuito de
confundi-los e assim impedi-los de realizar grandes projetos no futuro. Para garantir seu
intento, Deus os dispersou por toda a terra, como relata os versículos de Gênesis 11.5 a
11.9. Existe outro personagem importante, o filho de Arfoxad e neto de CAM, Chelah que
deu continuidade à linhagem de Adão por SET.
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A Evolução da Humanidade 22
A SEGUNDA SEMANA
A Segunda Semana pode ser considerada como o período entre a vida de Herbe
filho de CHELAH, 14ª geração, até Moisés (27ª geração). Pois neste intervalo as histórias
dos protagonistas e coadjuvantes fecham outro ciclo de evolução, ou seja, repetem a
temática das histórias dos personagens do primeiro ciclo, embora em contextos
diferentes e mais evoluídos.
Os versículos de Gêneses 1.4 a Gênesis 2.3 referentes a essa semana são: "4
DEUS VIU QUE A LUZ ERA BOA E SEPAROU A LUZ DAS TREVAS. 5 DEUS CHAMOU DIA À LUZ E ÀS
TREVAS NOITE”. O tema central dessa semana é a separação da luz das trevas e, no final
dessa semana, a separação deve estar concluída. Vejamos os acontecimentos relatados
nessa semana para conferir sua semelhança com a anterior.
O Primeiro Dia, na parte da manhã, é protagonizado por Herbe (Gn. 10.24), que
teve dois filhos Peleg e Jokân. Na época de Herbe, estava acorrendo um fato importante,
narrado em Gênesis 10.7 da seguinte forma: “... O nome de um era Peleg, porque, no
seu tempo, foi dividida a terra,...”. A divisão das terras poderia ser consequência do dia
anterior, quando Deus espalha os homens sobre a terra, colocando uma barreira
linguística entre eles. Os indivíduos que falavam a mesma língua formaram comunidades
que se fixaram em determinadas regiões. Isso gerou o sentimento de posse e a
demarcação de terras, ou seja, a divisão dessas. Peleg é o descendente que protagoniza
a tarde desse dia de divisões.
Sobre a Manhã do Segundo Dia até a Manhã do Terceiro Dia, a bíblia não
fornece muitas informações, apenas conta o tempo enumerando os nomes dos
respectivos descendentes de Peleg nos versículos de Gn. 11. 10 a Gn. 11.26, na
seguinte ordem: Réu, Serug e Nohor pai de Taré.
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TERRA, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, E CONTENDO SEMENTE». E ASSIM ACONTECEU. A
TERRA PRODUZIU VERDURA, ERVA COM SEMENTE, SEGUNDO A SUA ESPÉCIE, E ÁRVORES DE
FRUTO, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, COM A RESPECTIVA SEMENTE. DEUS VIU QUE ISTO ERA
BOM”. Os fatos relatados da vida de Taré revelam que Deus plantou vários tipos de
sementes, o próprio Taré, Abraão e Lot. A semente que dará o fruto da FÉ será seu filho
Abraão e seus descendentes.
A Tarde do Quarto Dia apresenta a vida do filho de Abraão, Isaac, que são os
mais importantes dessa geração. O tema central da Semana está sempre presente na
vida de Isaac, pois ele foi separado de seus irmãos (Gn 21.10 e Gn 25.1), de seus primos
(Gn. 22.20) por Nahor, irmão de Abraão, e teve uma vida nômade. O tema do dia é a luz
da noite, e também está contemplado com a visita de Deus, narrada em Gn. 26.2,
quando da Reiteração do Juramento feito a Abraão (Gn. 26.3 e Gn 26.24). Deus pediu a
Isaac o testemunho pela obediência de suas leis e em troca o tornou extremamente Rico
(Gn. 26.12). A “luz que ilumina essa noite” é do espírito pela obediência aos preceitos de
Deus e não mais do corpo do homem, como as artes e a tecnologia da semana anterior.
Na Manhã do Quinto Dia, a bíblia nos fala dos filhos de Isaac, Esaú e Jacob, que
eram gêmeos. Esaú e Jacob tiveram vidas bastante atribuladas, cheias de fatos
interessantes, alguns remetem ao tema da separação dessa semana e outros ao tema
proposto para esse dia: “20 DEUS DISSE: «QUE AS ÁGUAS SEJAM POVOADAS DE INÚMEROS
21
SERES VIVOS, E QUE NA TERRA VOEM AVES, SOB O FIRMAMENTO DOS CÉUS». DEUS CRIOU,
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A Evolução da Humanidade 24
MOVEM NAS ÁGUAS, E TODAS AS AVES ALADAS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES. E DEUS VIU QUE
ISTO ERA BOM”.
Jacob é separado do irmão após a disputa da benção do seu pai, Issac, em Gn.
28.1, e novamente em Gn. 33.1 quando se reencontraram e fizeram as pazes. Jacob
sofreu com a dor da separação de seu filho José, entregue como escravo a mercadores
pelos seus irmãos, em Gn. 37.2, e também foi forçado a se separar de suas terras
diversas vezes, a última e definitiva para encontrar seu filho José no Egito em Gn. 46.1.
O tema do dia aparece em Gn. 28.12, quando Jacob sonha com os anjos, como
segue: “12 E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis
que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; 13 E eis que o SENHOR estava em cima
dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaac; esta terra,
14
em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência serão
como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti
e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra;15 E eis que estou
contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não
te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado.” Essa passagem nos relembra
que “TODAS AS AVES ALADAS”, de Gn. 1.21, pode simbolizar os seres celestiais, ou os
Anjos que são descritos no sonho ou os seres celestiais que fizeram contato nas
passagens: Gn. 28.13, Gn.31.13 Gn.35.1, Gn.35.9, Gn.46.2 ou sua luta contar um deles
em Gn.32.25.
Os vários tipos de seres vivos, criados nesse dia, pode ser uma alusão aos filhos
de Jacob, que contemplou os dois sexos, pois teve 11 homens e uma mulher, a saber:
Ruben (Gn.29.32), Simeão (Gn.29.33), Levi (Gn.35.23), Judá (Gn.29.35), Dan
(Gn.35.25), Neftali (Gn.30.8), Gad (Gn.30.11), Asser (Gn.30.13), Issacar (Gn.30.18),
Zabulão (Gn.30.20), Dina (Gn.30.21), José (Gn.30.24) e Benjamim (Gn.35.18). A
variedade de tipos de personalidade dos seus filhos, ou seja, dos “SERES VIVOS”, estão
bem resumidas em seu testamento em Gn. 49.1.
Na Tarde do Quinto Dia, os filhos de Jacob contam suas histórias, por ordem de
nascimento. As passagens de Rubens são: Gn.30.14, quando ele colheu o fruto do amor;
Gn.35.22, quando faz amor com a concubina de seu pai; Gn.37.21, livra seu irmão José
da Morte; Gn.42.22, repreende seus irmãos pela morte de José; Gn.46.9., a sua
descendência. O tema da separação está centrado na figura de José que foi separado de
sua família por alguns de seus irmãos, inclusive Rubens.
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O Sexto Dia fala dos acontecimentos referentes aos netos e bisnetos de Israel.
Quanto aos netos, temos o caso dos dois primeiros filhos de Judá (Gn. 38.7 e seguintes).
A morte de seu primogênito é consequência de esse ter desagradado a Deus, mas não é
especificado o fato gerador de tão pesada pena. Os fatos que levaram o segundo filho de
Judá a desagradar a Deus e sua punição com a morte são descritos na sequência. Os
versículos de Gênesis 1.24 a 1.25 falam dos diversos tipos de animais, que a terra
produzirá, e as histórias de desagrado a Deus pelos filhos de Judá remetem-nos as
espécies de animais selvagens, ainda não domados que negarão a obediência ao seu
adestrador. A passagem que nos remete aos animais domésticos é a de Gn 48.8 a 48.20,
que nos relata a benção de Israel aos seus netos Efraim e Manasés, filhos de José.
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A vida de Moisés foi marcada pela ação moralizadora de Deus para elevar o povo
Hebreu de escravos do mundo (Egípcios) a servos da Divindade. Primeiramente, Moisés,
nascido no povo hebreu, foi criado e educado como um Príncipe do Egito. Assim, tornou-
se um homem culto e civilizado. Deus o preparou para sua missão. Descobriu suas
origens e a si mesmo durante a passagem pelas construções das Pirâmides no Deserto.
A tônica da Vida de Moisés foi: "3Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter
sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação".
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A Manhã do Segundo Dia é marcada pelo primeiro Rei Hebreu, Saul (ISam 9.2),
filho de Quis da casa de Benjamim. Temos, em Saul, o "Firmamento entre as águas para
as manter separadas", pois ele lutou com os Filisteus para manter unido o Reino de
Israel. Os fatos da vida de Saul são narrados no livro I Samuel e II Samuel.
A outra personagem desse dia foi Salmon (Rut 4.20), filho de Naasan da casa de
Judá, que foi o bisavô de Davi.
A Tarde do Segundo Dia e o Terceiro Dia têm seus eventos narrados no livro de
Rute e suas personagens principais são da casa de Judá. Inicia por Booz (Rut 4,21), fillho
de Samon. O filho de Booz é Obed (Rut 4.21) e o neto é Isaí ou Jessé (ICr 2.12/Rut
4.22), avô de Davi. Nesses textos, o narrador não faz referências ao tempo de vida das
personagens, como se tal informação não fosse tão importante quanto nas semanas
anteriores. A "parte sólida" que apareceu após esse dia foi Davi, filho de Jessé, e foi ele
que se tornou a pedra fundamental do Reino de Deus entre os Hebreus. O nascimento de
Davi faz sentido no contexto do Terceiro Dia.
A Manhã do Quarto Dia é protagonizada pelo grande Rei Davi (I Sam 16.12), e
sua vida é apresentada em extensos relatos de ISam 16 a 26, IISam 7 a 12, IRs 1 a 11 e
ICr 1 a 2. Toda a vida de Davi, e o que ele representa até hoje, demonstra que a escolha
da passagem de Gênesis 1.14, escolhida para simbolizar os acontecimentos desse dia,
foi acertada.
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O tema central desse dia “luzeiro no céu para que ilumina a noite” é alcançado
quando o Rei Salomão ergue o Templo Consagrado a Deus. Com a inauguração do
Templo foi criado um farol para guiar a espiritualidade do povo. A noite é contemplada no
caráter de Salomão que, apesar de toda sua sabedoria, riquezas e poder tinha problemas
quando o assunto era a sua paixão pelas mulheres. Salomão cometeu blasfêmias
quando autorizou a construção de vários templos pagãos nas proximidades de Jerusalém
(IRs 11), sendo esse o fator de sua decadência e da ira de DEUS contra ele e seu reino;
assim, a noite caiu sobre Israel.
Esse dia é regido pelo "As águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos" e
"crescei e multiplicai-vos e enchei as águas" e, nesse sentido o Quinto Dia foi pródigo,
porque temos sete personagens principais. Começado pela casa de Judá, temos a
descendência de Salomão:
Roboão (IRs 11.42), que foi coroado Rei de Judá no lugar de seu pai
Salomão, desagradou a Deus (IRs 14.21);
Abião (IRs 14.31), que sucedeu seu pai Roboão ao Trono de Judá, serviu a
DEUS com seus atos (IICr 13), mas, no final, repetiu os pecados de seu Pai;
Matatá (LC 3.31), Filho do príncipe Natão, que está na linha de José, esposo
de Maria, mãe de JESUS;
Mená (LC 3.31), Neto do príncipe Natão e filho de Matatá,
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A Evolução da Humanidade 30
Pela casa de José temos o início de uma tradição de golpes políticos no recém-
criado Reino de Israel, cujas personagens foram:
Jeroboão (IRs 11.28), primeiro Rei de Israel e que desobedeceu a Deus (IRs
14.1);
Nadab (I Rs 15.25), subiu ao trono no lugar de seu pai Jeroboão e também
desagradou a Deus;
Baasa (IRs 25.27) tomou o trono de Israel matando Nadab e também
desagradou a Deus.
O Sexto Dia é a continuação das histórias de luta, conquistas, glórias e poder dos
filhos de Israel. Na casa de Judá temos:
Asa (IRs 15.8), que subiu ao trono no lugar de seu pai Abião, pecou contra
Deus (IICr. 16.6) e morreu;
Josafat (IRs 15.24) subiu ao trono após a morte de seu pai Asa e, apesar de
fazer o que era bom aos olhos de Deus, acabou pecando e foi punido (IICR
20.37);
Meleá (LC 3.31), Bisneto do príncipe Natão e filho de Mená;
Eliacim (LC 3.30), Trineto do príncipe Natão e filho de Meleá.
No Trono de Israel, vemos inúmeros casos de atrocidades e lutas pelo poder dos
seguintes reis:
Elá (IRS 16.6) subiu ao Trono de Israel em Tirza, pela morte de seu pai
Baasa e, como seu pai, desagradou a Deus;
Zinri ou Zamri (IRS 16.10) assassinou Elá e tomou seu trono, também
desagradou a Deus;
Omri on Onri (IRS 16.17) tomou para si o Trono de Israel após derrotar Zinri
e também desagradou a Deus;
Acab (IRS 16.28) subiu ao Trono de Israel no lugar de seu pai Onri e fez o
que era mau aos Olhos de Deus.
Os versículos de Gênesis 1.24 a 1.25 falam dos diversos tipos de animais que a
terra produzirá, e as histórias de desagrado a Deus pelos detentores dos tronos de Judá
e Israel remetem-nos às espécies de animais selvagens ainda não domadas que negam
a obediência ao seu adestrador. As únicas personagens que poderiam ser as dos
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A Evolução da Humanidade 31
animais domésticos são a descendência do Príncipe Natão que faz parte da linhagem de
José, esposo de Maria, mãe de JESUS.
Jeorão (IIRs 22.51), filho Josafat, subiu ao trono de Judá após a morte de
seu pai, também procedeu mal aos olhos de Deus; seu reinado está
relatados em IIRs 8.16 e IICr 21;
Jorão (IIRs 3.1) chegou ao trono de Israel com a morte de seu pai Acab e,
apesar de Banir Baal do seu reino, desagradou a Deus (IIRs 3.2);
Jeú (IIRs 9.2); Deus se serviu desse meio irmão de Jeorão para executar a
limpeza nas casas de Judá e de Israel. Jeú matou os homens da família de
Acab, Baasa e de seu sobrinho Ocazias, Rei de Judá, filho de Jeorão. Subiu
ao Trono de Israel na Samaria com a promessa de sua descendência reinar
por quatro gerações (IIRs 10);
Jonão (LC 3.30), descendente do príncipe Natão.
Deus, nesse dia descansou e não atuou para moralizar o Reino de Judá, e
santificou esse dia extirpando o mal no Reino de Israel através de Jaú, irmão de Jeorão,
que pertencem à mesma geração e a esse dia;
Quarta Semana:
A Quarta Semana pode ser considerada como o período entre a vida de OCAZIAS,
filho de JEORÃO, 33ª geração, até JECONIAS (46ª geração), pois nesse intervalo as
histórias dos protagonistas e coadjuvantes fecham esse ciclo de evolução.
Os versículos de Gênesis 1.16 à 1.18, referentes a essa semana são: “16 DEUS FEZ
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DOIS GRANDES LUZEIROS: O MAIOR PARA PRESIDIR AO DIA, E O MENOR PARA PRESIDIR À NOITE;
17
FEZ TAMBÉM AS ESTRELAS. DEUS COLOCOU-OS NO FIRMAMENTO DOS CÉUS PARA
18
ILUMINAREM A TERRA, PARA PRESIDIREM AO DIA E À NOITE, E PARA SEPARAREM A LUZ DAS
Esse primeiro dia foi marcado por muita disputa entre as casas de Judá e Israel,
muitas mortes e traições, mas como um luzeiro tem de ser criado, em IIRs 11.17, foram
banidos de Judá os templos de Baal e, em IIRs 12.4, é narrada a reconstrução do Templo
do Senhor em Jerusalém.
O Segundo Dia é marcado pelos reis de JOROBOÃO II (IIRs 14.23) e seu filho
ZACARIAS (IIRs 15.8). Esses reinados foram muito violentos e repletos de golpes de
estado; o primeiro levou SALUN ao poder (IIRs 15.10) e, depois, MANAÉM sobe ao poder
(IIRs 15.14).
No reino Judá AMASIAS (IIRS 14.1) sucedeu seu pai, mas não o honrou perante
Deus e, por isso, foi punido, e seu filho AZARIAS (IIRs 14.21) foi ungido ao poder, mas,
também pelo pecado do orgulho, levou Judá a grandes problemas.
Assim, a separação das águas se fez; os dois reinos ficaram separados e também
houve muita separação dentro dos próprios reinos.
Na casa de Judá, na manhã desse dias Reina JOTAM (IIRs 15,32), que também é
atacado por forças estrangeiras (IIRs 15,37), mas como era justo perante Deus não foi
destruído. Era a terra firme.
Na tarde, ACAZ (IIRs 16.1) sucedeu seu pai no trono de Israel e também teve que
enfrentar exércitos estrangeiros (IICron 28.5), mas foi vitorioso, trouxe prosperidade e foi
fiel a Deus. Nesse dia, o trono de Israel foi unificado em Judá, mas o território da Samaria
não era mais hebreu, dando origem aos samaritanos (IIRS 17.24).
O Quarto Dia é marcado por grandes invasões na Judeia (IIRS 18.13), e o povo
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começa a se revoltar contra Deus. Nesse contexto foi profetizada a destruição de Judá
pelos Babilônios (IIRs 20.12). O Rei EZEQUIAS (IIRS 18.1) se mantém firme e, apesar de
sua doença, consegue expulsar os invasores. Reabriu o Templo do Senhor em
Jerusalém, foram realizadas as primeiras ofertas e regulamentou os cultos a Deus no
templo. Foi realmente o Sol iluminando esse dia.
MANASSÉS (II Rs 21.1) sucedeu a seu pai no trono na tarde desse dia, no entanto,
não seguiu o exemplo do pai quanto a sua relação com Deus (IIRs 21.2). Durante a vida,
Manassés se arrepende e volta aos caminhos de seu pai quanto a Deus (IICron 33.2) e
Deus concede mais um tempo a Judá. Foi uma luz pálida em relação ao seu Pai.
A Tarde do Quarto Dia apresenta o s fatos da vida do filho de David, Salomão,
que são os mais importantes dessa semana. O tema central desse dia “luz que ilumina
esta noite” é devido aos problemas de caráter de Salomão. A vida de Salomão está
relatada no Livro de I Reis, I Crônicas e II Crônicas.
Salomão, apesar de toda sua sabedoria, riquezas e poder tinha problemas
quando o assunto era a sua paixão pela mulheres. Podia até cometer blasfêmias, como a
construção de vários templos pagãs nas proximidades de Jerusalém (IReis 11), e esse foi
o fato causador de sua decadência e da ira de DEUS contra ele e seu reino. Assim, a
noite caiu sobre Israel.
O Quinto Dia é marcado por contradições entre as águas e o céu. Inicia com o
filho de Manassés, AMON (IIRs 21.19), que se esquece dos compromissos com Deus e
deixa o Templo do Senhor fechar, permite a criação de templos dedicados a outros
deuses. Realmente, a terra de Judá foi povoada por diversas crenças estrangeiras, o que
confirma o contexto da manhã do quinto dia.
Na tarde do quito dia, JOSIAS (IIRs 22.1), cujo reinado foi uma tentativa de
recolocar o reino em sua trajetória original, com a reconstrução do Templo (IIRS 22.2), a
destruição dos lugares profanos (II Cron 34.3) e muito mais. Esses feitos de reerguer o
culto a Deus foi um verdadeiro “enchei os céus da terra”.
O Sexto Dia é marcado por muitas reviravoltas e dor. Temos, nesse dia, pela
manhã, uma sucessão de reis em Judá, a invasão do reino e a escravidão dos reis e do
povo. Na tarde, um rei fraco e feito fantoche reina sobre um povo falido. Os
acontecimentos são pertinentes ao dia do contexto do sexto dia que é:
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Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas
espécies, animais domésticos, répteis e animais ferozes, segundo
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as suas espécies». E assim aconteceu. Deus fez os animais
ferozes, segundo as suas espécies, os animais domésticos,
segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo
as suas espécies.
O filho de Josias, JOACAZ (IIRS 23.31) subiu ao trono de Judá, depois de seu pai
resolver enfrentar o Faraó Necao em Megido, e nessa batalha foi morto. Joacaz fez mal
diante do Senhor, e o Faraó o destituiu e colocou seu irmão ELEAQUIM (IIRs 23.34) em
seu lugar que também fez mal aos olhos de Deus. Foi nessa época que a invasão do Rei
da Babilônia ocorreu, Eleaquim foi deposto e preso, seu tio MATANIAS (IIRs 24.17) foi
posto como Rei no Trono de Judá e depois deposto pelo próprio Nabucodonosor. Então,
temos confirmado, nessa manhã do sexto dia, a proliferação de todos os tipos de feras.
Na tarde do sexto dia, JECONIAS (IIRs 24.8), filho de Eliaquim é posto no trono de
Judá por Nabucodonosor e durou pouco no poder, fez também mal aos olhos do Senhor.
Foi eleito um governador estrangeiro que destruiu o Templo do Senhor e deportou o povo
hebreu para a babilônia (IIRs 24.10). O contexto desse dia é o “Homem feito à
semelhança de Deus e domina toda a terra” que, nesse caso, é a figura de Nabucodosor.
No Sétimo Dia ou o dia em que Deus Descansou e o Santificou, como Deus tinha
descansado na primeira semana, agora ele tinha que santificar. O reino de Israel dividido
foi em parte santificado com a criação da Samaria, mas o Reino de Judá ainda faltava.
O Reino de Judá teve uma chance de sobreviver, mas não a aproveitou, escolheu
o caminho que fazia mal aos olhos de Deus e a profecia da destruição de Jerusalém se
cumpriu já no sexto dia dessa semana. Então, pode-se dizer que, no sétimo dia, Deus
descansou e também o Santificou, pois inicia uma nova jornada que irá culminar com o
Rei Zorobabel e a última reconstrução do templo do Senhor na semana seguinte.
Outro aspecto dessa semana é o tempo do reinado de cada rei da casa de Judá.
Temos a média das 12 gerações a reinar:
(23+47+45+55+67+42+36+54+67+24+39+45+18)/12 = 562/12) = 47, quarenta e sete
anos.
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1º DM 1º DT 2º DM 2º DT 3º DM 3º DT 4º DM 4º DT 5º DM 5º DT 6º DM 6º DT 7º D
1º Adão & Set Enós Cainan Mahalalel Jered Henoc Matusalém Lamec Noé Sem Arfaxad Chelah
DM Eva
1º Herbe Peleg Reu Serug Nahor Taré Abraão Isaac Jacob Judá Farés Hesrom Moisés
DT
2º Aminadab Naasson Salmon Booz Obed Isaí Davi Salomão Roboão Abia Asa Josafat Joroão
DM Natan Matatá Mená Meleá Eleacim Jonão
2º Ocazias Joás Amasias Azarias Jotam Acaz Ezequias Manassés Amon Josias Eliaquim Jaconias
DT José Judá Simeão Levi Matã Jorim Eliezer Jesus Er Elmadão Cosão Adi Melqui
3º
Nerli Salatiel Zorobabel Resá Joanã Judá Josech Semeim Matatias Maat Nagai Esli Naum
DM
3º JESUS
Amós Matatias José Janei Melqui Levi Malát Heli José APOCALIPSE
DT CRISTO
Legenda: D - dia
M - manhã
T – Tarde
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A Evolução da Humanidade 36
A primeira semana desse dia possui apenas uma personagem importante que a bíblia
remete à linhagem de Jesus Cristo. Essa personagem é Zorobabel (Esd 2.2) que, na
manhã do segundo dia, volta do exílio com a incumbência de reconstruir o Templo do
Senhor e o reino de Judá. Nesses tempos de reconstrução, foi restaurados o Culto ao
Senhor (Esd 3), devolvido o ouro ao Templo do Senhor (Esd 6.4) e muitas outras
providências que são narradas nos livros Esdars, Neemias, Zacarias e Ageu. Zorobabel é
terra seca e sólida para o cultivo de um novo povo de Deus.
Depois de Zorobabel, a bíblia, nos capítulos do Velho Testamento, não menciona outra
personagem da linhagem de Jesus, indicando que não há mais realeza entre os homens,
e que qualquer um pode ser o enviado de Deus ao planeta.
A bíblia nos relata que o Livro do Apocalipse foi escrito no Grande Dia do Senhor, escrito
na Ilha de Patmos, no mar Egeu, por volta do ano 95 a.C. O marco de tempo para cada
período dessa semana é a idade de Jesus que gira em torno de 33 anos, então o ano 95
seria o terceiro dia após o seu nascimento, ou seja, no sétimo dia do calendário aqui
exposto. Nesse dia, o Cordeiro (Jesus Cristo) aparece para João e relata o que há de
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A Evolução da Humanidade 37
acontecer.
Podemos afirmar que, tanto José como Maria, são as luzes que iluminam as trevas da
tarde do quarto dia, pois a Judeia está sob o comando dos Romanos e possui um rei
corrupto e sacerdotes que prezam mais o poder e o dinheiro do que agradar a Deus.
Jesus, como Zorobabel, são a terra seca e firme para a plantação das sementes de uma
nova humanidade por Deus. O contexto da manhã do quinto dia fala das Aves no céu e
sua multiplicação, Jesus voou nos céus da terra, elevando os homens em sua vida
espiritual.
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A Evolução da Humanidade 38
A SÉTIMA SEMANA
A tônica da 7ª semana, ou seja, manhã do quarto dia é: "14 Deus disse: «Haja
luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da noite e servirem de sinais,
15
determinando as estações, os dias e os anos; servirão, também, de luzeiros no
firmamento dos céus para iluminarem a terra». E assim aconteceu". O Quarto Dia se
inicia em Pátimos, por volta do ano 95 d.C.
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A Evolução da Humanidade 39
O luzeiro para guiar o dia, o Cavalo Branco, que vence e não será vencido; a
igreja vencedora comendo os frutos da árvore da vida. Temos a costura perfeita que faz
essa semana compreender o período dos primeiros cristãos até o momento em que a
igreja original se torna oficial. Podemos inferir que essa semana termina com o Primeiro
Concílio de Niceia, quando os bispos cristãos se reuniram na cidade de Niceia da Bitínia
(atual İznik, Turquia), sob as ordens do imperador romano Constantino I em 325 d.C.
Nesse concílio, houve a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de
uma assembleia representando toda a cristandade. Seu principal resultado foi o
estabelecimento da questão cristológica1 entre Jesus e Deus, o Pai; a construção da
primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa; e a promulgação da lei
canônica.
A OITAVA SEMANA
A tônica da 8ª semana, tarde do Quarto Dia, é: "16 Deus fez dois grandes luzeiros:
17
o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir a noite; fez também as estrelas.
18
Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a terra, para presidirem ao
dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom".
O segundo selo foi aberto na passagem de Apocalipse 6.3, que foi assim narrado:
"3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem! 4 E saiu outro
cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da
terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande
espada".
O texto da segunda Igreja nos fala: "Segunda carta, à igreja em Esmirna (ou
8
Smirna) Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi
9
morto e reviveu: Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a
10
blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.
Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na
prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte,
11
e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O
que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte".
1
Cristologia é o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã que estuda e define a
natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção à
relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto que essas origens e o
papel dentro da doutrina de salvação têm sido objeto de estudo e discussão desde os primórdios
do Cristianismo.
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A Evolução da Humanidade 40
A NONA SEMANA
20
A tônica da 9ª semana, Manhã do Quinto Dia, é: " Deus disse: «Que as águas
sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que na terra voem aves, sob o firmamento
21
dos céus». Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os
seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves aladas, segundo as suas
espécies. E Deus viu que isto era bom".
Em Apocalipse 6.5, temos a seguinte passagem: "5 Quando abriu o terceiro selo,
ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava
montado nele tinha uma balança na mão. 6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro
seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada
por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho".
12
O texto da terceira Igreja nos fala: "Terceira carta, à igreja em Pérgamo. Ao
anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois
gumes: 13 Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; mas reténs o meu nome
e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi
14
morto entre vós, onde Satanás habita. Entretanto, algumas coisas tenho contra ti;
porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar
tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a
15
ídolos e a se prostituírem. Assim tens também alguns que de igual modo seguem a
16
doutrina dos nicolaítas. Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles
17
batalharei com a espada da minha boca. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz
às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na
pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe".
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A DÉCIMA SEMANA
Em Apocalipse 6.7, temos a passagem da abertura do quarto selo que narra: "7
8
Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis
um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o Hades seguia
com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a
espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra".
O texto da quarta Igreja nos fala: "Quarta carta, à igreja em Tiatira. 18 Ao anjo da
igreja em Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de
fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente: 19 Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a
tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais
20
numerosas que as primeiras. Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se
diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das
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coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer
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arrepender-se da sua prostituição. Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande
23
tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela;
e ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que
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esquadrinha os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras.
Digo-vos, porém, a vós os demais que estão em Tiatira, a todos quantos não têm essa
doutrina, e não conhecem as chamadas profundezas de Satanás, que outra carga vos
25 26
não porei; mas o que tendes, retende-o até que eu venha. Ao que vencer, e ao que
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guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com
vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebrados os vasos do oleiro,
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assim como eu recebi autoridade de meu Pai; também lhe darei a estrela da manhã.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas".
Temos na História Humana mais recente um período em que ocorre uma doença
conhecida como Peste negra. Durante a Baixa Idade Média (século XIV), a pandemia de
PESTE BUBÔNICA assolou a Europa e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas,
sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é
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A Evolução da Humanidade 42
Outro ponto em comum é que, nessa época a Santa Inquisição perdia sua força e
a Igreja Católica estava em franca decadência e inicia o surgimento do protestantismo.
A tônica da 11ª semana, manhã do Sexto Dia, é: "24 Deus disse: «Que a terra
produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais
25
ferozes, segundo as suas espécies». E assim aconteceu. Deus fez os animais ferozes,
segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos
os répteis da terra, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom".
Em Apocalipse 6.9, temos a passagem com a seguinte narrativa: "9 Quando abriu
o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas dos que tinham sido mortos por causa da
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palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. E clamaram com grande voz,
dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso
11
sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um deles compridas
vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que
se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também
eles o foram".
O texto da quarta Igreja nos fala em Apocalipse 3.1: "Quinta carta, à igreja em
Sardes (ou sardo) 1Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os
sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e
2
estás morto. Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não
3
tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus. Lembra-te, portanto, do que
tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um
4
ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas
pessoas que não contaminaram as suas vestes e comigo andarão vestidas de branco,
5
porquanto são dignas. O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de
maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome
diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz
às igrejas".
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A Evolução da Humanidade 43
A proliferação dos animais na terra pode ser vista em dois contextos diferentes. O
primeiro seria que esse período foi marcado por uma caçada, quando os "animais
ferozes" caçaram suas presar. O prêmio eram o espóleo de suas vítimas, como suas
terras, seus bens materiais, membros de sua família, posição social...
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A Evolução da Humanidade 44
que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas
mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu
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te amo. Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te
guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os
11
que habitam sobre a terra. Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém
12
tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde
jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu
Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu
novo nome.”
Apesar da abertura de espaço para o homem procurar seu criador com maior
liberdade, a parte mais irracional do homem também foi exposta, seu desejo de poder,
dominação e conquista. Ao longo de todo século XIX até a primeira metade do século XX,
a humanidade passou por diversas guerras e revoluções que se tornavam cada vez mais
devastadoras. Muitas guerras civis para mudança de regimes (guerra civil Americana,
Revolução Russa 1905 a 1922), ou para reunião de povos na Europa (Itália e Alemanha),
Quanto às guerras entre países podemos citar que as mais importantes foram
Guerra da Crimeia, que se estendeu de 1853 a 1856, quando foi primeiramente utilizada
a técnica de trincheiras; a Primeira Guerra Mundial, centrada na Europa deflafrada entre
28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918; Guerra Civil Espanhola, conflito bélico
deflagrado em 1936 e que teve a participação de diversos países como a União
Soviética, Portugual, Bélgica e Alemanha; e o início da Segunda Gerra Mundial no
primeiro dia de setembro de 1939.
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A Evolução da Humanidade 45
protegiam em trincheiras e eram utilizados gases para matar, o homem estava numa
situação de animal, e isso remete ao sexto dia pela manhã, o dia dos animais terrestres.
Já, na Segunda Guerra Mundial, existiam tratados que limitavam a ação dos
combatentes, enfim era mais humana, apesar das atrocidades. Devido a essas limitações
e as condições mais tecnológicas das máquinas de guerra, podemos inferir que essa
tenha se travado no Sexto Dia à Tarde, o dia do Homem.
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O Sétimo Dia é uma incógnita, pois não há um contexto bem marcado. Nesse dia, os
acontecimentos são livres e dependentes da vontade de Deus. Na primeira parte, temos
o descanso e, na segunda, a santificação. Quê significado isso têm?
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A Evolução da Humanidade 48
Outro termo de nossa análise são os Selos que, nessa semana do Sétimo Dia é o
Sétimo Selo, que o livro do Apocalipse 8.1, nos narra:
1
Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu, quase por meia hora. 2E vi os
sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. 3Veio
outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito
incenso, para que o oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro
que está diante do trono. 4E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso
com as orações dos santos. 5Depois o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar
e o lançou sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto. 6Então os sete
anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
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A Evolução da Humanidade 49
Dia da
Semana Causa Efeito
Semana
8.5
Depois o anjo
Tarde
tomou o incensário,
do Sétimo
encheu-o do fogo e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto
Sexto Dia
do altar e o lançou
Dia
sobre a terra;
7
O primeiro anjo e houve saraiva e fogo misturado com sangue,
Primeiro que foram lançados na terra; e foi queimada a
tocou a sua
Dia terça parte da terra, a terça parte das árvores, e
trombeta, toda a erva verde.
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Sabemos que do primeiro até o sexto dia temos uma divisão entre tarde e manhã,
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sendo assim, temos 14 períodos de tempo nesse quadro, mas cada período possui um
tempo determinado, que podemos inferir que seja de sete dias, isso com base de o
número sete se referir ao sétimo dia, sete anjos, sete trombetas. Tudo nesse dia remete
ao número sete. No entanto, a data em que começou o sétimo dia permanece obscura.
Uma data que pode ser uma referência aceitável é o Dia D, 6 de junho de 1944, quando é
marcado o começo do fim do Nazismo. A partir dessa data os exercitos alemães foram
perdendo batalhas até sucumbirem na mão de seus inimigos. Como Deus é o Senhor do
Exécitos, esse dia nos parece bem coerente como o início do Grande Dia do Senhor.
Tarde do
Sétimo Dia 6 de junho de 1944
Sexto Dia
Como podemos ver o ano de 2018 está localizado na tarde do quinto dia e
estamos sob a influência da quinta trombeta. Assim deixaremos para o leitor fazer as
correlações entre os fatos sociais e econômicos da segunda guerra mundial nos períodos
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse magnífico dia foi narrado em Gênesis 2.1 assim: “1Foram assim terminados
os céus e a terra e todo o seu conjunto. 2Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia
feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado. 3Abençoou o sétimo
dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação.
4
Esta é a origem e a história da criação dos céus e da terra.”
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