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Os Ciclos Bíblicos

de Evolução da
Humanidade

Adroaldo Gonçalves da Silva


A Evolução da Humanidade 1

INTRODUÇÃO

A Bíblia, diante dos conhecimentos científicos atuais da humanidade, se confirma


e se afirma como uma verdade incontestável à luz de uma abordagem antisectária.

As histórias e parábolas bíblicas relatam-nos, desde a criação do universo, que a


criação da Terra até além da nossa Era. Para podermos interpretá-los temos que levar
em consideração que ela foi escrita por homens rudes e incultos do meio agropastoril,
mas iluminados pela sabedoria Divina.

Essas histórias e parábolas são muito resumidas e contêm grandes ensinamentos


científicos e morais para a época. Vamos analisá-las numa visão do homem do século
XX, detentor de um acervo científico-histórico-cultural invejável.

Da ciência retiraremos os elementos que estão implícitos nos textos Bíblicos por
razões óbvias; da história retiraremos os fatos relatados na sequência dos
acontecimentos que auxiliam na compreensão da dinâmica da narrativa Bíblica; e os
aspectos culturais nos ajudarão no entendimento dos seus aspectos mais dúbios.

Vamos verificar uma narração Bíblica que começa na criação do universo,


passando pela formação (criação) da Terra, aparecimento e evolução dos seres vivos, a
chegada do espírito humano na Terra até o término de sua primeira etapa de evolução.

Entendendo a sequência dos fatos narrados, em suas causas e consequências,


teremos uma base histórica/científica para podermos fazer extrapolações para o futuro da
humanidade.

Convido-vos a descobrir comigo uma nova forma de olhar os caminhos da história


da humanidade narrados pela parte humana da Bíblia e conhecermos o que Deus espera
de nós.

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A Evolução da Humanidade 2

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO pag. 1

CRIAÇÃO DO UNIVERSO E DA TERRA pag. 3

O SÉTIMO DIA DA CRIAÇÃO pag. 8

ADÃO E EVA, UM MARCO HISTÓRICO pag. 13

A PRIMEIRA SEMANA DE NOSSA ERA pag. 16

A SEGUNDA SEMANA pag. 22

A TERCEIRA E QUARTAS SEMANAS pag. 28

A QUINTA E SEXTA SEMANAS pag. 36

AS SEIS SEMANAS SEGUINTES pag. 38

O GRANDE DIA DO SENHOR E OS SETE SELOS pag. 48

CONSIDERAÇÕES FINAIS pag. 55

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CRIAÇÃO DO UNIVERSO E DA TERRA

A narrativa Bíblica começa situando-nos no tempo e no espaço universal,


iniciando a narrativa a partir do momento da criação do universo tal qual o conhecemos,
logo após a criação das galáxias e sistemas planetários até chegar à criação da vida e a
a evolução dos seres primordiais ao homem.

Já as primeiras palavras Bíblicas, em Gêneses 1, fornecem-nos elementos para a


confirmação da teoria de que o universo começou a expandir-se a partir de um único
ponto devido a uma grande explosão chamada de The Big Bang de maneira muito
simples como podemos ver no texto abaixo retirado de Gênese 1.1.

1 No princípio, Deus criou os céus e a terra. 2


A terra era informe e vazia. As

trevas cobriam o abismo, e o Espírito de Deus movia-se sobre a superfície das


águas. 3* Deus disse : «Faça-se a luz» E a luz foi feita. 4 Deus viu que a luz era boa e
5
separou a luz das trevas. Deus chamou dia à luz e às trevas noite. Assim, surgiu a
tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia.

O «Faça-se a luz» é uma frase com muita sabedoria; ora o Big Bang gerou a Luz,
o Sol é fonte de luz e foi o primeiro corpo celeste a formar-se no nosso ínfimo sistema
planetário. Aí está o primeiro dia da criação que compreende o período temporal entre o
Big Bang até a formação do nosso Sol. Para dar-nos a certeza desse raciocínio, o
narrador divide esse período em duas etapas através da frase: surgiu a tarde e, em
seguida, a manhã: foi o primeiro dia. A criação do universo pela manhã e bilhões de anos
depois a do Sol à tarde,

Na passagem seguinte, o narrador nos mostra a condensação dos gases que


giravam em torno do sol, formando os planetas, entre eles a formação (criação) da Terra.

6
Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas para as manter separadas
7
umas das outras». Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o
firmamento. 8 E assim aconteceu. Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a
tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia.

O «Haja um firmamento entre as águas para as manter separadas umas das


outras» é a passagem que nos indica esse fato, pois não existia um firmamento (espaços
vazios), era apenas uma nuvem de poeira cósmica preenchendo todo o espaço onde
hoje se encontram os planetas, aqui representado pelas águas. Separar as águas a partir

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do vácuo é somente possível no estado sólido, então a condensação dos planetas e a


formação do Sistema Solar como o conhecemos é sugerida nessa passagem. Esse
período Bíblico compreende a formação dos planetas do sistema Solar. Sendo a partição
desse dia em manhã e tarde indica-nos dois momentos distintos nesse processo de
formação, a ciência nos diz que os gases e a poeira se condensaram em regiões no
espaço, nas regiões das órbitas planetárias e, depois, houve a solidificação dos planetas,
ou seja, duas fases distintas. Até aqui a história da Terra e do Planeta Vênus são
idênticas, mas aqui começarão a se diferenciarem, pois Vênus, devido a estar mais
próximo do Sol, não teve condições de se resfriar suficientemente e, assim, os elementos
químicos que, na Terra, vão estar nos estados sólidos e líquidos, em Vênus,
permanecerão no estado gasoso.

A narrativa dos acontecimentos do 3º dia, ou 3º período temporal, nos dá conta do


aparecimento dos continentes e dos oceanos até a criação da vida nas suas formas mais
primitivas na superfície do planeta Terra.

9
Deus disse : «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único
l0
lugar, a fim de aparecer a terra seca». E assim aconteceu. Deus, à parte sólida,
11
chamou terra, e, mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom. Deus
disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que deem
fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente». E assim
l2
aconteceu. A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e
árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que
isto era bom. 13 Assim surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia

O «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único lugar, a fim de
aparecer a terra seca» confirma o aparecimento dos oceanos, rios e lagos no planeta,
como também dos continentes, milhões de anos após a condensação da Terra, como a
geologia já o confirmou cientificamente.

O «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que deem
fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente» relata-nos o
aparecimento da vida, das formas mais primitivas até um grau intermédio. Explica-se
esse fato devido ao ponto de vista dos homens de que então os vegetais eram formas de
vidas inferiores aos dos animais, por isso, primeiro uma sequência evolutiva vegetal
simbolizando as formas primitivas de vida.

Também, esse período de tempo, podemos dividir em duas fases principais: a


primeira, a criação da vida primitiva a partir dos aminoácidos e dos coacervados nos

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oceanos primordiais e, outra, quando aparecem os primeiros seres unicelulares


«semente» que é uma forma de vida mais elaborada.

A parte mais intrigante de todos os Períodos é o chamado 4º Dia, pois nos fala da
diferenciação do dia e da noite e das estações do ano através da visualização do sol, da
lua e das estrelas que, até então, o texto abaixo nos leva a crer ser impossível.

14
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da
15
noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos; servirão,
também de luzeiros no firmamento dos céus para iluminarem a terra». E assim
16
aconteceu. Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor
17
para presidir à noite; fez também as estrelas. Deus colocou-os no firmamento dos
18
céus para iluminarem a terra, para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a
19
luz das trevas. E Deus viu que isto era bom. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a
manhã: foi o quarto dia.

Sabe-se que durante muitos milhões de anos a Terra era coberta por espessas
nuvens que foram se dissipando à medida que o Planeta arrefecia e a própria vida
primitiva limpava a atmosfera de compostos químicos como o CO2. É esse período
Histórico que é aludido nessas passagens, sem dúvida nenhuma, de importância vital
para o desenvolvimento da vida na Terra. Certamente, também podemos dividi-las em
dois grandes períodos: o primeiro, a limpeza da atmosfera dos gases que impediam a
entrada de luz vinda do espaço, ocasionando grandes transformações na estrutura
química da superfície terrestre. A segunda e não menos importante, aludida no texto nas
frases 17 e 18, é uma grande evolução dos seres vivos devido ao advento da luz, pois,
por exemplo, a fotossíntese vai se desenvolver além de outros mecanismos de
aproveitamento da luz solar pelos organismos vivos e, assim, os reinos, vegetal e animal,
começam a se diferenciar. Realmente, isso foi separar a luz (animais) das trevas
(vegetais), ou seja, uma grande evolução, naquele período. O planeta Terra estava
pronto para suportar a vida.

Assim, o período histórico, considerado como o 4º dia, preparou o planeta para


receber uma vida muito mais evoluída como nos é relatado agora no texto do 5º dia.

20
Deus disse: «Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que na
21
terra voem aves, sob o firmamento dos céus». Deus criou, segundo as suas
espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e

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todas as aves aladas, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom.
Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e
23
multipliquem-se as aves sobre a terra». Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a
manhã: foi o quinto dia.

Primeiro povoam-se as águas onde a vida começou (os Homens daquela época já
tinham a consciência de que seres aquáticos eram menos evoluídos que os terrestres)
iguais aos vegetais intermediários como as algas e os animais invertebrados numa
primeira fase e os vertebrados como os peixes e os anfíbios numa segunda.

O mais interessante dessa passagem, à primeira vista um erro evolucional


enorme, as aves serem de evolução paralela a dos peixes e, não tal qual os mamíferos,
que evoluíram dos répteis. Será essa uma falha Divina? Não, Deus não erra. Então de
que se trata essa passagem? Provavelmente, essas aves não sejam animais, mas sim os
primeiros habitantes celestiais a chegarem a Terra por essa época. Esta hipótese será
confirmada ao longo deste trabalho.

Depois de a vida conquistar as águas, chega a hora de conquistar a terra firme,


como nos relata o próximo texto do período histórico definido como 6º Dia da criação.

24
Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais
domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies». E assim
25
aconteceu. Deus fez os animais ferozes, segundo as suas espécies, os animais
domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas
espécies. E Deus viu que isto era bom.

Essa conquista não é relatada de uma forma evolucional, e sim desprovida de


forma desordenada, talvez para dar uma ideia de irracionalidade. Sim, pois os animais
são irracionais, e o mais importante é culminar o advento da criação da Terra, do
Universo e da Vida como se faltasse alguma coisa muito importante. A frase que nos
indica o término de toda a criação é «E Deus viu que isto era bom.» O fim de um ciclo
evolutivo.

Essa falta de aparente irracionalidade, e a impressão que falta qualquer coisa é


comprovada na continuação do texto que fala do 6º Dia.

26
O homem – Deus, a seguir, disse: «Façamos o homem à Nossa imagem, à Nossa
semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
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animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra». Deus criou o
28
homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher.

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Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra.


Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais
29
que se movem na terra.» Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com
semente que existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com
semente, para que vos sirvam de alimento. 30 E a todos os animais da terra, a todas as
aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem,
igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir». E assim
31
aconteceu. Deus, vendo toda a Sua obra, considerou-a muito boa. Assim, surgiu a
tarde e, em seguida a manhã: foi o sexto dia.

Agora sim, a criação se completou, Deus criou o Homem, um ser inteligente,


capaz de aprender e evoluir até ao infinito, pois tem a centelha da sabedoria Divina que
cabe a ele mesmo desenvolver. Mais uma vez, a bíblia não nos desilude, pois a forma
mais evoluída de vida do planeta e a última a aparecer é a do ser humano.

Então, essa face da criação da vida, a partir do Princípio do Universo, é finda


como nos é bem dita e confirmada na próxima passagem.

2 1
Foram assim terminados os céus e a terra e todo o seu conjunto. 2
Concluída,

no sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho
3
por Ele realizado. Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que
Deus repousou de toda a obra da criação. 4 Esta é a origem e a história da criação dos
céus e da terra.

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O SÉTIMO DIA DA CRIAÇÃO

O Sétimo Dia da Criação é o período histórico em que vivemos e que começou


algures após o aparecimento do primeiro homem até ao fim desta fase evolutiva humana.
Reza, no Livro Bíblico do Apocalipse, quando e como este 7º Dia terminará.

Faremos uma análise pormenorizada comparativa entre diversos trechos bíblicos


de diversos períodos para podermos ter uma ideia de como o desenrolar da história
humana e as profecias Divinas interagem.

Dividiremos o Trabalho em três partes, que vão sendo apresentadas à medida de


nossas necessidades.

a. Chaves Bíblicas, que são pequenos trechos Bíblicos, auxiliam-nos na


maneira de ver as Parábolas e reconhecer suas personagens e contextos,
tendo em consideração que existem várias traduções, mas o sentido das
passagem se mantêm;

b. Textos Temáticos, textos que possuam, em sua figura de linguagem,


mensagem semelhante ao analisado.

c. Textos Históricos, passagens históricas que confirmam as hipóteses


apresentadas.

O Sétimo Dia da Criação é relatado ao longo da Bíblia a partir de Gênese 2,


começando por um breve resumo de todo esse período Histórico, que vai de Gênese 2.5
até 2.24. Nos textos a seguir, começa a narrativa pormenorizada de todos os
acontecimentos referentes ao desenvolvimento social, cultural, moral e espiritual da
humanidade.

Começamos transcrevendo os textos de Gênese 2 para comentá-los a seguir,


com base numa visão da história da humanidade.

O PARAÍSO - 5 Quando o Senhor Deus fez a terra e os céus, não havia arbusto algum
pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus não
6
tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para a cultivar. Mas, da terra
7
elevava-se um vapor que regava toda a superfície. O Senhor Deus formou o homem
do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, e o homem transformou-se
num ser vivo.

Nessa passagem, o narrador invoca a criação da Terra numa linguagem simples.

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Ele nos diz que no planeta não havia condições para o espírito do homem poder habitar,
a terra era estéril Gn. 2.5. Mas, no planeta desenvolvem-se as condições mínimas para
este fim, como nos esclarece Gn. 2.6, ou seja, “um vapor”, que significa algo que já
habitava a superfície terrestre tinha as condições de receber o espírito humano. Esse
corpo era certamente de um animal superior, certamente um primata, e Deus lhe dá a
vida espiritual como nos é descrita em Gn. 2.7.

8
Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente, e nele colocou o
homem que havia formado.

Essa passagem pode ser considerada um pouco sem nexo, mas é de


comprovação científica que os primeiros homens apareceram na África oriental e se
deslocaram para o oriente e depois para o ocidente. Ainda hoje, a população oriental é
maior que a ocidental. Fato muito significativo também foi o aparecimento da religião
Budista muito antes do Cristianismo além de muitas de nossas ciências e culturas que
vêm do Oriente.

9
O Senhor Deus fez desabrochar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à
vista e de saborosos frutos para comer: a árvore da vida, ao meio do jardim; e as
10
árvores da ciência do bem e do mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim,
11
dividindo-se, a seguir, em quatro braços. O nome do primeiro é Pison, rio que rodeia
12
toda a região de Évilat, onde se encontra oiro, oiro puro, sem misturas e também se
encontra lá bdélio e ônix. 13 O nome do segundo rio é Gheon, o qual rodeia toda a terra
14
de Cus. O nome do terceiro é Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o
Eufrates.

Temos aqui uma passagem que nos fala de muitas coisas, primeiramente das
coisas que o Senhor proporciona ao homem, uma intrigante, em Gn. 2.9, há duas
espécies de árvores imprescindíveis ao Homem dispostas na ordem de importância. A
mais importante é a árvore da vida, localizada no centro do Paraíso, e para quem entrar
no paraíso para chegar a esta deve passar pelas árvores dos conhecimentos científicos
e morais. Ora, não se pode chegar à árvore da vida, ou seja, à plenitude da consciência
Divina sem primeiro aprendermos as coisas Divinas, suas criações e sua palavra.
Logo em seguida, fala-nos de um rio que se divide e abastece o paraíso de água.
Essa passagem nos mostra a providência Divina nos dando a água para podermos
refrescar-nos e matarmos nossa sede. É de censo comum que o Rio Principal é Deus e
seus Braços as religiões que Deus pôs na Terra para auxiliar-nos no caminho, mas pode
significar também o rio inicial ser o Rei Davi que inaugura uma nova fase na história da

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humanidade e os outros rios derivados, sendo sua descendência mais temente a Deus.

15
O Senhor levou o homem e colocou-o no jardim do Éden para o cultivar e, também,
16
para o guardar. E o Senhor deu esta ordem ao homem: «Podes comer do fruto de
todas as árvores do jardim; 17 mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal,
porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás».

O narrador nos fala de um novo lugar a que Deus leva o Homem para cultivar e
guardar. Essa passagem pode significar que o homem, estando pronto para começar a
caminhada para a sua Divinação, Deus lhe fornece as condições necessárias para o seu
desenvolvimento Gn 2.15. O fato bíblico que essa passagem lembra é a volta do príncipe
Salustiel a Jerusalém para reconstruí-la, cuidar e desenvolver depois de sua primeira
destruição por Alexandre o Grande.
As passagens de Gn 2.16 e 2.17 são de importância vital para nosso
desenvolvimento. Deus nos dá tudo e mais um bom conselho em Gn 2.17, que é muito
mal interpretado pela maioria das pessoas, pois diz textualmente: não comas o da
árvore da ciência do bem e do mal, certamente, morrerás. Esse conselho é
fundamental para o desenvolvimento saudável da humanidade, mas já o desprezamos
muitas vezes, pois os conhecimentos científicos aplicados de forma insensata por
Homens despreparados moral e espiritualmente geram grande sofrimento à humanidade,
vide todas as guerras e, principalmente, as guerras mundiais I e II quando toda a
tecnologia foi usada para a destruição, e numa guerra nuclear não só a humanidade
pode desaparecer como todo o planeta. Se o Homem, porém não usar de bom censo, a
poluição destruirá a vida no planeta e isto também é usar a tecnologia sem a mínima
sabedoria. Certamente, esse primeiro aviso sobre os conhecimentos da ciência é e
sempre será um bom aviso.

18
A mulher - O Senhor Deus disse: «Não é conveniente que o homem esteja só:
vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». 19 Então, o Senhor Deus, após ter formado
da terra todos os animais dos campos e todas as aves dos céus, conduziu-os até junto
do homem, a fim de verificar como ele os chamaria, para que todos os seres vivos
20
fossem conhecidos pelos nomes que o homem lhes desse. O homem designou com
nomes todos os animais domésticos, todas as aves dos céus e todos os animais
ferozes; contudo, não encontrou para ele uma auxiliar adequada.

Tenha muita atenção a essa passagem, pois ela nos fala de um acontecimento
maravilhoso que é o aparecimento de Cristo Jesus sobre a Terra. A mulher representa
Jesus, não somente aqui, mas em muitas passagens bíblicas, e podemos dizer que é a

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primeira profecia da chegada de Jesus a Terra, pois. mesmo sendo Divino, vestiu-se de
carne para auxiliar-nos em nosso desenvolvimento espiritual numa época em que o
homem já tinha os conhecimentos mínimos de moral e ciência para poder receber esse
tipo de auxílio como nos é narrado a sua aprendizagem em Gn. 2.19, e em Gn. 2.20
mostra a sua urgência:” contudo, não encontrou para ele uma auxiliar adequada”.

21
Então, o Senhor Deus adormeceu profundamente o homem; e, enquanto ele
22
dormia, tirou-lhe uma das suas costelas, cujo lugar preencheu de carne. Da costela
que retirara do homem, o Senhor Deus fez a mulher e conduziu-a até ao homem.

Passagem tão bela e incompreendida a Gn. 2.21, pois o Homem representa a


humanidade que, na época, passou por um momento de relativa paz. Assim Deus criou
condições para a humanidade receber o Cristo e seus ensinamentos. Também lembra-
nos o modo com que a Nossa Senhora recebeu em seu útero Jesus Cristo após o aviso
do Anjo. A costela significa a parte dura, o cerne, o que dá consistência. Simplesmente,
essa passagens nos diz que a dureza da lei de Moisés (a Costela) é substituída pela lei
do Amor, ensinada por Jesus (a Carne). Em Gn. 2.22 há a confirmação do nascimento
de Jesus e sua doutrina, pois Deus os apresenta à humanidade.

23
Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é, realmente, osso dos meus ossos e carne
da minha carne. Chamar-se-á mulher, visto ter sido tirada do homem.»

A partir desse versículo, estamos no domínio do livro Apocalipse, pois é esse livro
que nos relata a redenção da humanidade depois da primeira vinda de Jesus.
Essa é a primeira profecia que fala da evangelização da humanidade, pois o
narrador nos afirma que a humanidade reconhece e aceita Jesus Cristo (a mulher) como
sendo parte integrante de seu ser. O homem, a partir de agora, não está mais só e
perdido, tem a Jesus como companheiro e guia.
24
Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os
dois serão uma só carne.

A consequência da passagem anterior, com Jesus a guiar a humanidade, está


em, necessariamente, abandonar os seus instintos animalescos e maldosos. Essa
passagem é bem sucinta e de um conteúdo fantástico pois, “deixar o pai e a mãe“ é dizer
textualmente, deixar as suas origens animais e ignorantes, ou seja, tudo aquilo que não
lhe é Divino. A expressão “para se unir à sua mulher” reforça esses acontecimentos, pois
o bem é o enxoval da humanidade nessa união e, a parti daí, serão uma só carne, ou
seja de mesma natureza. Essa união assim é nos narrada no Apocalipse em Ap. 19.7,

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7
Regozijemo-nos, alegremo-nos e demos-Lhe glória: porque chegaram as núpcias
do Cordeiro, a Sua esposa já está preparada 8 e foi-lhe dado vestir-se de linho fino,
puro e resplandecente. – O linho fino são as virtudes dos santos», sendo agora
Jesus Chamado o Cordeiro de Deus e a humanidade a noiva preparada.
Certamente, poderemos estar totalmente despojados de nossa ignorância e
imperfeições e vivermos realmente a promessa deixada em Gn 2.25.

25 Ambos estavam nus, o homem e a mulher, mas não se envergonhavam.

Como podemos ver, as primeiras letras da bíblia, escritas séculos antes de Cristo,
contêm em si todo o resumo da história humana durante todos os períodos históricos que
vivemos e, além, é contado em todas as páginas desse Livro Divino.

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ADÃO E EVA, UM MARCO HISTÓRICO

A história de Adão e Eva é um marco histórico importante para fixar o princípio de


nossa fase evolucional.
Em Gn. 3, o narrador nos fala como Adão e a mulher foram expulsos do paraíso,
quando a humanidade não tinha ainda consciência de si mesma, pois nem a consciência
da sexualidade tinham; eram como animais, apenas se alimentavam do que a natureza
lhes proporcionava. Não conheciam a agricultura e a pecuária, nem o fogo, nem a
utilização de ferramentas. Toda a narrativa de Gn. 3 se dá nessa fase animal do homem.
A mulher simboliza Jesus Cristo, indo ao encontro desse animal, com a permissão de
Deus, e lhe dá o Espírito humano (12 «A mulher, que trouxeste para junto de mim,
ofereceu-me o fruto e eu comi-o» ) e esse animal tornou-se capaz de desenvolver a
sua inteligência, seu intelecto e sua porção Divina. Com isso, Deus avisou a Jesus que
ele era responsável pela Divinização do Homem (16 Depois, disse à mulher.
«Aumentarei os sofrimentos da tua gravidez, os teus filhos hão de nascer entre
dores. Procurarás com paixão a quem serás sujeita, o teu marido.)
Para a Humanidade, Deus nos repreende no melhor estilo do pai severo, pois era
assim que a humanidade O via naquela época. A humanidade espiritual ouve a palavra
de Jesus e agrega-se ao corpo do homem animal e este passa a ser um ser constituído
por corpo e espírito; então, o narrador, com o intuito de alertar ao homem de que era um
caminho sem volta, já que se apoderou do corpo animal, terá responsabilidade sobre
esse mesmo corpo e o seu habitat. Alerta, severamente, à humanidade, utilizando
figuras de linguagem muito fortes nas palavras que Deus profere ao homem (17 A seguir,
disse ao homem: «Porque ouviste as palavras da tua mulher e comeste o fruto da
árvore a respeito da qual eu te havia ordenado: “Nunca deveis comer o fruto desta
árvore”, maldita seja a terra por tua causa. E dela só arrancarás alimento à custa
de penoso trabalho, em todos os dias da tua vida.).
Veja que o castigo da mulher é de nos dar a luz do conhecimento Divino-espiritual
e matar a cobra da ignorância humana, que é a tarefa de Jesus para com a
1
humanidade. Em Apocalipse 20.1, é assim nos narrado o fim da serpente: Em
seguida vi descer do Céu um anjo que tinha na mão a chave do Abismo e uma
2
grande cadeia. Subjugou o Dragão, a Serpente antiga, que é o Demônio,
3
Satanás, acorrentou-o por mil anos. Lançou-o no Abismo, que fechou e selou, a
fim de que não seduzisse mais as nações até que se completassem mil anos.
Depois do que Satanás deve ser solto por um pouco de tempo.
Para a humanidade, no entanto, a coisa muda de figura. Deus é extremamente

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severo e pede tudo a esta, pois condenando a humanidade por ter avançado ao novo
estágio de evolução dizendo que comemos o fruto proibido, talvez a humanidade ainda
não estivesse preparada, imputa-nos a responsabilidade total pelos nossos atos e o
nosso próprio sustento físico e espiritual. Os alimentos do corpo obterão da natureza e a
do espírito de Jesus. Esses dois tipos de alimentos só obteremos pelo nosso próprio
esforço.
Note que, em Gn. 3, o narrador fala de Adão e sua mulher, ou seja, a
Humanidade e Jesus Cristo e, por sinal, sabemos que Jesus alcançou a maturidade
espiritual muito antes dessa humanidade, comprovando a passagem que o fruto do
conhecimento foi primeiramente assimilado pela mulher (Jesus Cristo) a pela mão desta
chegou ao homem (humanidade), e os que despertaram para Cristo sofreram pesadas
dores e essas dores são narradas por toda a bíblia. Da criação do homem até Gn. 3 não
aparece a figura de Eva, a mulher humana. Esse fato é de sublinhar para que o leitor não
confunda a mulher Humana com Jesus, pois Deus é Pai da humanidade e a mulher
(Jesus) será a sua companheira de jornada.
O nosso período Bíblico realmente começa em Gn. 4, quando Adão encontra Eva
e se juntam, têm filhos e, na profissão desses filhos faz-se a datação do nosso ponto de
partida, pois Caim era pastor, a humanidade já teria domesticado os animais; o outro
Abel, o lavrador, a humanidade já cultivava a terra, ou seja, milhões de anos após o
aparecimento do primeiro homem aceito pela ciência como tal.
Essas profissões nos mostram o grau de evolução intelectual da humanidade
para que pudesse começar uma nova fase da caminhada evolutiva. As profissões fazem
a ligação com Gn. 2.5, que nos fala que, antes de Deus dar vida à humanidade, não
havia ninguém para a cultivar, e esses fatos nos confirmam nossa datação.
Em Gn. 4, há mais fatos a salientar, o ciúme do lavrador pelo pastor, talvez pela
cultura de então ou pela natureza dessas profissões, dá-nos uma grande lição a
aprender pelo que tentaremos esclarecer alguns pontos importantes.
Primeiramente, o agricultor fica nas suas terras a cultivar, não anda à procura de
novas pastagens para seus rebanhos, não conhece outras terras, outras culturas, está
estagnado, não discerne o conhecimento. Essa falta de contato, de aprendizagem mais
intensa, de troca de experiências faz com que retarde o seu aprendizado e o dos outros,
o que não é bem visto por Deus.
3
Na bíblia, a chave dessa condenação é exposta em Ao fim de algum tempo,
Caim apresentou ao Senhor uma oferta de frutos da terra, pois a oferta não era fruto
do seu trabalho, mas da terra. Então qual foi o esforço de Caim?
4
Por seu lado, Abel ofereceu primogênitos do seu rebanho e as gorduras
deles. Certamente, para os pastores daquela época, os primogênitos eram valiosos, pois

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A Evolução da Humanidade 15

com esses animais é que seus filhos começavam os seus próprios rebanhos. Agora sim,
há um esforço real da parte de Abel, abdicando de coisa valiosa para si e para os seus
em favor de Deus. É isso que Deus quer: que nós evoluamos e trabalhemos para a Sua
obra e abdicaremos de nossos interesses próprios em favor de interesses Divinos.
Logo depois do assassinato de Abel, Deus não destruiu a vida de Caim, mais o
castigou e, mesmo assim, respeitando o livre arbítrio de Caim, que pode escolher como
queria ser castigado. Assim nos é narrado: Caim disse ao Senhor: «O meu castigo é
14
excessivamente grande para ser suportado. Expulsas-me hoje desta terra;
obrigado a ocultar-me longe da Tua face, terei de andar fugitivo e vagabundo pela
terra, e o primeiro a encontrar-me matar-me-á?». Deus, porém, em sua infinita
sabedoria não quer que a vida humana seja desvalorizada, e mais ainda, deu-lhe
importância total, pois impediu que outros o matassem como nos mostra esta passagem:
15
O Senhor respondeu: «Não, se alguém matar Caim será castigado sete vezes
mais».
O narrador reforça a proibição de matar através dos descendentes de
24
Caim,lançando um aviso mais severo Se Caim foi vingado sete vezes, Lamec sê-lo-
á setenta vezes sete», ou seja, no futuro, quem matar será ainda mais severamente
punido.
Disso tudo nós retiramos várias lições. Dentre elas é a de não confundir mulher
humana com mulher significando Jesus. Nossa Era inicia-se quando a humanidade
começa as atividades agropastoris e, a partir daquele momento, matar um ser humano é
passível de punição Divina.
Há outras conotações para Adão e Eva, mas não tem para nós interesse
relevante na nossa abordagem bíblica. Ficaremos, pois, com Adão como um homem e
Eva uma mulher e esse casal é um entre muitos que viviam naquele tempo.

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A Evolução da Humanidade 16

A PRIMEIRA SEMANA DA NOSSA ERA

A primeira semana da nossa era pode ser considerada como o período entre a
vida de ADÃO E EVA (1ª geração) até CHELAH seu 12º descendente ou 13ª geração, pois,
nesse intervalo, as histórias dos protagonistas e coadjuvantes fecham um ciclo de
Temático, ou seja, os sentidos das histórias não se repetem, embora haja uma linha
comum. A partir da 14ª geração as temáticas se repetem em contextos diferentes e mais
evoluídos. Sendo assim, um intervalo de 13 gerações representa um ciclo evolutivo que
passaremos a denominar de Semana.
Cada Semana apresenta uma ideia central dada por um versículo ou conjuntos de
versículo de Gêneses 1.2 a Gêneses 2.3. Essa divisão levou em conta o número de 169
combinações possíveis, que são as 13 semanas multiplicadas pelas 13 gerações que as
compõe. As 13 gerações de uma semana podem corresponder aos Sete Dias da Criação,
se observarmos que o autor divide os seis primeiros dias em manhã e tarde e o Sétimo
Dia não tem essa divisão temporal, apenas de tarefas (Descanso e Santificação), o que
dá um total de 13 divisões temporais (6 Dias x (1 manhã + 1 tarde) + Sétimo Dia = 13).
Os versículos de Gêneses 1.3 a Gêneses 2.3 também podem ser separados em 13
conjuntos de modo a corresponder aos sentidos recorrentes das histórias das várias
gerações, como Indicado no Quadro 1.
O sentido dessa primeira semana é apresentado em Gn. 1.2 “DEUS CRIOU O CÉU E
A TERRA. 3 DEUS DISSE: «FAÇA-SE A LUZ». E A LUZ FOI FEITA.”, ou seja, onde tudo começa.
Tanto que o Tema da manhã do primeiro dia também é Gn. 1.3 “Faça-se a Luz”, o que
reforça a ideia de começo.

A Manhã do Primeiro Dia apresenta duas personagens, Adão, que é


primeiramente citado em Gn. 3.21, e Eva, citada em Gn. 4.1, considerados os iniciadores
da humanidade. Adão e Eva sintetizam todo um ciclo evolutivo anterior, quando a terra
era considerada um mundo primitivo. O ciclo anterior transformou símios e seus cérebros
pequenos em hominídeos com cérebros grandes capazes de receberem a inteligência, o
raciocínio e a “Luz da Razão”. A Bíblia descreve essa evolução na figura de Eva
comendo o “FRUTO DA ÁRVORE DO BEM E DO MAL” (Gn 2.9 e Gn 3.6), ou seja, depois de
comer esse fruto, o homem adquire a capacidade de discernir o bem do mal, ou melhor, a
capacidade do raciocínio abstrato, e, depois, oferece o fruto ao seu marido, promovendo
que ele também adquira os mesmos conhecimentos.

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A Evolução da Humanidade 17

Quadro 1 : Nomenclatura dos 13 dias da Semana

Semana Dia Texto Escolhido


2
1ª manhã Deus criou o céu e a Terra. 3 Deus disse: «Faça-se a luz». E a luz foi feita.

1º 4
Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5 Deus chamou dia à luz e às
2ª tarde trevas noite.
6
Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas para as manter separadas umas das
3ª manhã outras».
2º 7
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento. 8 E assim
4ª tarde aconteceu. Deus chamou céus ao firmamento.
9
Deus disse: «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único lugar, a fim
5ª manhã de aparecer a terra seca». E assim aconteceu. l0 Deus, à parte sólida, chamou terra, e,
mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom.
11
3º Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que
deem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente». E assim
6ª tarde aconteceu. 12 A terra produziu verdura, erva com semente, Segundo a sua espécie, e
árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que
isto era bom.
14
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da noite
7ª manhã e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos; 15 servirão também
de luzeiros no firmamento dos céus para iluminarem a terra». E assim aconteceu.
4º 16
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à
noite; fez também as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento dos céus para
8ª tarde iluminarem a terra, 18 para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das
trevas. E Deus viu que isto era bom.
20
Deus disse: «Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que na terra
voem aves, sob o firmamento dos céus». 21 Deus criou, segundo as suas espécies, os
9ª manhã monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves
5º aladas, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom.
22
Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e
10ª tarde multipliquem-se as aves sobre a terra».
24
Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais
domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies». E assim aconteceu.
11ª manhã 25
Deus fez os animais ferozes, segundo as suas espécies, os animais domésticos,
segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas espécies. E
Deus viu que isto era bom.
O homem – 26 Deus, a seguir, disse: «Façamos o homem à Nossa imagem, à Nossa
semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra». 27 Deus criou o
6º homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. 28
Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai aterra.
Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que
12ª tarde
se movem na terra». 29 Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que
existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para
que vos sirvam de alimento. 30 E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e
a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por
alimento toda a erva verde que a terra produzir». E assim aconteceu. 31 Deus, vendo
toda a Sua obra, considerou-a muito boa.

2 1 Foram assim terminados os céus e a terra e todo o seu conjunto. 2 Concluída, no


sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por
Ele realizado.
13ª 7º 3
Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Deus repousou de
toda a obra da criação.

Em Gênesis 3.21 e seguintes, Deus descobre que eles comeram do fruto proibido,
então Deus cobre Adão e sua mulher e os expulsa do paraíso para que eles cultivem a
terra e ainda os impede de voltarem lá. Segundo o Livro de Enoc (Hemus Editora Ltda), a

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A Evolução da Humanidade 18

mulher, Eva, representa a humanidade primitiva (a “TERRA” de Gn. 1.2) e Adão


representa os espíritos recém-chegados para reencarnar na Terra com melhores
conhecimentos intelectuais e morais, ou seja, “O CÉU“ do mesmo versículo. Então
podemos considerar que temos o encontro de corpos preparados para a “Luz da Razão”
com espíritos trazendo essa “Luz” para iluminá-los.

A Tarde do Primeiro Dia é protagonizada por Caim, Abel e SET, cuja temática é
apresentada pela conjunção dos versículos de Gn. 1.3 com Gn. 1.4 e 1.5, ou seja, “DEUS
VIU QUE A LUZ ERA BOA E SEPAROU A LUZ DAS TREVAS”. Caim representa as trevas, pois
matou seu irmão por ciúmes e teve suas oferendas rejeitadas por Deus. Abel representa
a luz, pois Deus recebeu de bom grado suas oferendas (Gn. 4.4), e foi separado das
trevas pelo seu assassinato. Com a expulsão de Caim, abriu caminho para a Luz com o
nascimento de SET, para ser a Luz que Deus chamou de dia em Gênesis 1.5.

Os versículos atribuídos ao 2º dia balizam, de certo modo, as histórias de CAIM,


ABEL e SET, que também apresentam um aspecto evolutivo importante quanto a seus
pais, pois, enquanto Adão e Eva colhiam os frutos ou caçavam animais para sua
sobrevivência, eles plantavam e criavam animais para sobreviverem. Caim também
construiu a primeira cidade (Gn. 4.17), ou seja, os homens começam a se fixar, formando
os primeiros povoados, diferentemente do estilo de vida nômade de seus antecessores.

O Segundo Dia pela Manhã é protagonizado pelo filho de SET chamado Enós e
versa sobre o tema referente à conjunção dos versículos de Gn. 1.3 com Gn. 1.6, ou seja,
“HAJA UM FIRMAMENTO ENTRE AS ÁGUAS PARA AS MANTER SEPARADAS UMAS DAS OUTRAS”. A
bíblia, em Gn. 4.26, diz que, em seu tempo, os homens começaram a invocar o nome de
Deus, ou seja, começa a haver um firmamento, um compromisso, entre a humanidade e
Deus, mas quais seriam as águas que Deus pretendia manter separadas, tudo indica que
seriam as descendências de SET e de CAIM que conviviam lado a lado.

Da Tarde do Segundo Dia à Tarde do Terceiro Dia, Deus continuou a separar


as duas descendências, a linhagem de SET, Enós, Cainan, Mahalalel e Jered, que se
multiplicou em filhos e filhas. A linhagem de CAIM, Henoc, Irad, Mehujaêl e Matusael
também se multiplicou. A Bíblia apenas cita seus nomes e, na linhagem de SET, ainda
acrescenta as idades em que nasceram os filhos e da morte de cada um.

Na Manhã do Quarto Dia, Deus criou um luzeiro para iluminar o dia. Nesse dia,
Henoc, filho de Jered, andou na presença de Deus durante 300 anos, e Deus o levou
(Gn. 5.22). Podemos considerar que esse descendente de SET é um verdadeiro luzeiro
que iluminou sua linhagem. Essa perspectiva corrobora com a afirmação de que a
Linhagem de SET é considerada como Dia e, por consequência, os descendentes de

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A Evolução da Humanidade 19

CAIM são as Trevas, pois Lamec explicita a ignorância reinante em sua linhagem quando
faz o seguinte relato: “Matei um homem porque me feriu, e um rapaz porque me pisou”
(Gn. 4.23).

A Tarde do Quarto Dia apresenta o nome de Matusalém como descendente de


SET e não apresenta fatos relevantes sobre sua vida. No entanto, na linhagem de CAIM,
os filhos de Lamec trouxeram inovações como: Jabal foi pai daqueles que habitavam em
tendas e conduziam rebanhos (Gn. 4.20); Jubal foi pai daqueles que tocavam Harpa e
Flauta (Gn. 4.20); Tubal-Caim foi pai daqueles que fabricavam todos os instrumentos de
cobre e ferro (Gn. 4.22). Certamente, podemos considerar que essas inovações são
“luzeiros no Céu para iluminar a noite”, o que corrobora na afirmação de que a
descendência de Caim seja as Trevas. Devido à natureza das atividades de Tubal-Caim
podemos supor que esse período de tempo está compreendido entre a Idade do Ferro e
a do Cobre.

Na Manhã do Quinto Dia, a bíblia nos fala de passagem de Lamec, filho de


Matusalém, da linhagem de SET (Gn. 5.25). Lamec profetizou o seguinte sobre seu filho
Noé: “Este nos aliviará dos nossos sofrimentos e do trabalho doloroso de nossas mãos,
do provento da terra que o Senhor amaldiçoou” (Gn. 5.29). Infelizmente, não há uma
ilação direta com o sentido dos textos dos versículos propostos para essa geração: “20
DEUS DISSE: «QUE AS ÁGUAS SEJAM POVOADAS DE INÚMEROS SERES VIVOS, E QUE NA TERRA
21
VOEM AVES, SOB O FIRMAMENTO DOS CÉUS». DEUS CRIOU, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, OS
MONSTROS MARINHOS E TODOS OS SERES VIVOS QUE SE MOVEM NAS ÁGUAS, E TODAS AS AVES

ALADAS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES. E DEUS VIU QUE ISTO ERA BOM”. Observando estas
palavras de Jesus: “é necessário renascer das águas”, assim as águas do versículo de
Gn. 1.21 podem simbolizar a crosta terrestre. O versículo de Gn. 5.29 nos revela que os
habitantes se dedicavam a praticar iniquidades a ponto de Deus amaldiçoá-los, ou
melhor, estavam se proliferando os “monstros marinhos”. A profecia também relata que
Deus tomaria providências para sanar os desvarios. O que se pode compreender disso é
que os anjos ou “Aves” estavam trabalhando muito para que essa profecia ou
“Firmamento” se concretizasse 600 anos após o nascimento de Noé através do dilúvio.

Na Tarde do Quinto Dia Noé filho de Lamec e sua família sobreviveram ao


dilúvio e repovoaram a terra. A bíblia nos relata o episódio do dilúvio com riquezas de
detalhes de Gn. 6.13 a Gn. 8.17. Após saírem da embarcação, Deus fez uma aliança com
eles, como relatado em Gênesis 9. O versículo escolhido para esse dia é: “22 DEUS
ABENÇOOU-OS, DIZENDO: «CRESCEI E MULTIPLICAI-VOS E ENCHEI AS ÁGUAS DO MAR E
MULTIPLIQUEM-SE AS AVES SOBRE A TERRA» e assim aconteceu, pois os filhos repovoaram
a terra e as almas daqueles que pereceram povoaram os céus. Essas almas, certamente,

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pertenciam aos descendentes de CAIM e, provavelmente, a do Avõ de Noé, Matusalém,


pois ele ainda vivia na época em que o dilúvio ocorreu, como demonstra o Quadro 2.

QUADRO 2 : Tempo Entre o Dilúvio e o Nascimento dos Descendentes de SET


Mathalael Jered Henoc Matusalém Lamec Noé
Nascimento do Filho 65 anos 62 anos 65 anos 187 anos 182 anos
Idade que Morreu 895 anos 902 anos 365 anos 969 anos 595 anos
Nascimento ao Dilúvio 1161 anos 1096 anos 1034 anos 969 anos 782 anos 600 anos
Morte ao Dilúvio 266 anos 194 anos 669 anos 0 187 anos

Noé, quando sobreviveu ao dilúvio, tinha 600 anos, seu pai Lamec já tinha
falecido há 187 anos. Matusalém viveu 969 anos e pereceu na época do dilúvio, pois,
somando-se os 187 anos para o nascimento de seu filho Lamec com os 182 para a
chegada de seu neto Noé com os 600 anos para o Dilúvio temos os mesmos 969 anos
(187+182+600=969).

Na Manhã do Sexto Dia, os filhos de Noé, Sem, Cam e Jafet (Gn. 5.32) são os
protagonistas desse dia. Os três ajudaram seu pai a construir a arca, navegaram durante
o dilúvio e seus filhos e filhas formaram todos os povos da terra, como relatado em
Gêneses 10. Os versículos de Gênesis 1 que regem os acontecimentos deste dia são: ” 24
DEUS DISSE: «QUE A TERRA PRODUZA SERES VIVOS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, ANIMAIS
DOMÉSTICOS, RÉPTEIS E ANIMAIS FEROZES, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES». E ASSIM
25
ACONTECEU. DEUS FEZ OS ANIMAIS FEROZES, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, OS ANIMAIS
DOMÉSTICOS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, E TODOS OS RÉPTEIS DA TERRA, SEGUNDO AS

SUAS ESPÉCIES. E DEUS VIU QUE ISTO ERA BOM.” , que trata diretamente da procriação dos
animais que estavam na arca, a reintrodução dos animais na natureza é descria em Gn.
8.17, e conseqüente proliferação destes. A passagem que relata o mau comportamento
de Cam frente a embriagues de Noé, Gn 21 e seguintes, nos lembra da natureza animal
do homem, corroborando com a assertiva da temática deste dia.

Tarde do Sexto Dia os filhos Sem, Cam e Jafet (Gn. 10.1) se espalham pela terra
criando cidades, o homem conquistando a terra, como relatado em Gênesis 10. A mesma
temática de Gênesis 1.26 a Gn. 1.31. O filho de Cam, Arfoxad foi o escolhido para dar
prosseguimento a obra do Senhor, Gn. 11.10.

O Sétimo Dia ou o dia que Deus descansou. O maior protagonista deste é


Nemrod, que a bíblia afirma em Gn. 10.8 ser o primeiro homem poderoso na terra.
Nemrod é neto de CAM, por seu filho Kuch. Esta afirmação nos indica que Deus estava
descansando, pois permitiu que o homem se fizesse poderoso sobre a terra. No Entanto,

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Deus também agiu neste dia fazendo com que os homens que construíam Babel, cidade
de Nemrod (Gn. 10.10), começassem a falar línguas diferentes, com o intuito de
confundi-los e assim impedi-los de realizar grandes projetos no futuro. Para garantir seu
intento, Deus os dispersou por toda a terra, como relata os versículos de Gênesis 11.5 a
11.9. Existe outro personagem importante, o filho de Arfoxad e neto de CAM, Chelah que
deu continuidade à linhagem de Adão por SET.

A primeira semana termina com a finalização do ciclo de criação do homem


moderno. A Humanidade saiu do primitivismo dos primeiros pastores e agricultores,
aprendeu as artes, musica, a construir cidades e, por fim, se tornou poderosa diante dos
olhos de Deus, como relatado em Gênesis 11.6. Ao final desta primeira semana podemos
supor que a criação homem moderno estava terminada. Todo este processo lembra a
primeira parte do versículo de Gn. 2.7, “O SENHOR DEUS FORMOU O HOMEM DO PÓ DA
TERRA”, pó este que representa o homem primitivo que para sobreviver caçava animais e
colhia os frutos da natureza.

Outro aspecto dessa semana é a longevidade extrema dos descendentes de


Adão, se calcularmos a média de anos de vida de Adão até Chelah teremos:
(930+912+905+910+895+902+375+969+777+905+600+438+433)/13 = (9951/13) = 765,
setecentos e sessenta e cinco anos.

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A SEGUNDA SEMANA

A Segunda Semana pode ser considerada como o período entre a vida de Herbe
filho de CHELAH, 14ª geração, até Moisés (27ª geração). Pois neste intervalo as histórias
dos protagonistas e coadjuvantes fecham outro ciclo de evolução, ou seja, repetem a
temática das histórias dos personagens do primeiro ciclo, embora em contextos
diferentes e mais evoluídos.
Os versículos de Gêneses 1.4 a Gênesis 2.3 referentes a essa semana são: "4
DEUS VIU QUE A LUZ ERA BOA E SEPAROU A LUZ DAS TREVAS. 5 DEUS CHAMOU DIA À LUZ E ÀS
TREVAS NOITE”. O tema central dessa semana é a separação da luz das trevas e, no final
dessa semana, a separação deve estar concluída. Vejamos os acontecimentos relatados
nessa semana para conferir sua semelhança com a anterior.

O Primeiro Dia, na parte da manhã, é protagonizado por Herbe (Gn. 10.24), que
teve dois filhos Peleg e Jokân. Na época de Herbe, estava acorrendo um fato importante,
narrado em Gênesis 10.7 da seguinte forma: “... O nome de um era Peleg, porque, no
seu tempo, foi dividida a terra,...”. A divisão das terras poderia ser consequência do dia
anterior, quando Deus espalha os homens sobre a terra, colocando uma barreira
linguística entre eles. Os indivíduos que falavam a mesma língua formaram comunidades
que se fixaram em determinadas regiões. Isso gerou o sentimento de posse e a
demarcação de terras, ou seja, a divisão dessas. Peleg é o descendente que protagoniza
a tarde desse dia de divisões.

Outro ponto a ser considerado é que o tema central do versículo Gn 1.4,


separação que rege a tarde desse dia e a semana por Gn 10.7, é a divisão de terras, ou
seja, a separação delas. Assim, essa semana se inicia tratando de seu tema central.

Sobre a Manhã do Segundo Dia até a Manhã do Terceiro Dia, a bíblia não
fornece muitas informações, apenas conta o tempo enumerando os nomes dos
respectivos descendentes de Peleg nos versículos de Gn. 11. 10 a Gn. 11.26, na
seguinte ordem: Réu, Serug e Nohor pai de Taré.

A Tarde do Terceiro Dia dessa semana apresenta um relato coerente para a


semana, pois Taré deixa as terras de sua família em Ur e se dirige às terras de Canaã
para ali fixar residência. Taré leva consigo seu filho Abraão (Gn. 11.26) e seu neto Lot
(Gn. 11.31). Essa mudança de residência, nos moldes desse relato mais se parece com
uma divisão dentro de uma família. Assim, a temática da divisão prossegue nesse dia
pela separação, segundo as espécies, conforme o versículo: 11 DEUS DISSE: «QUE A TERRA
PRODUZA VERDURA, ERVA COM SEMENTE, ÁRVORES FRUTÍFERAS QUE DEEM FRUTO SOBRE A

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12
TERRA, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, E CONTENDO SEMENTE». E ASSIM ACONTECEU. A
TERRA PRODUZIU VERDURA, ERVA COM SEMENTE, SEGUNDO A SUA ESPÉCIE, E ÁRVORES DE

FRUTO, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, COM A RESPECTIVA SEMENTE. DEUS VIU QUE ISTO ERA
BOM”. Os fatos relatados da vida de Taré revelam que Deus plantou vários tipos de
sementes, o próprio Taré, Abraão e Lot. A semente que dará o fruto da FÉ será seu filho
Abraão e seus descendentes.

A Manhã do Quarto Dia é protagonizada por Abraão, e sua vida é apresentada


em um extenso relato de Gn. 12.1 a Gn. 25.12. A jornada de Fé de Abraão começa em
Gn. 12.1 quando Deus aparece para ele e o diz para partir com sua família para um local
a ser indicado. Abraão separa-se de seus familiares, menos de seu sobrinho Lot, que se
separa ao longo da jornada. A vida de Abraão foi repleta de fatos que envolveram
separações, tanto de pessoas como de lugares, como; LOT nas planícies do Jordão (Gn
13.8), de seu filho Ismael (Gn 21.10), de sua mulher Sara (Gn. 12.15), deixa Canaã para
ir ao Egito (Gn. 12.10), entre outras. EsSes acontecimentos estão de acordo com o tema
dessa Semana.

A temática proposta para esse dia de aparecimento de um luzeiro é contemplada


em diversas passagens quando é relatada a aliança com Deus, Capitulo 17, prova de fé
de Abraão entregando seu filho Issac em sacrifício a Deus, Capitulo 22, entre outras.
Esses fatos também se relacionam com a vida de Henoc (7ª geração), que andou na
presença de Deus (Gn. 5.22), pois Abraão (20ª geração) foi visitado por Deus, e sua vida
foi um testemunho de Fé e a fé é mais uma forma de se andar com Deus.

A Tarde do Quarto Dia apresenta a vida do filho de Abraão, Isaac, que são os
mais importantes dessa geração. O tema central da Semana está sempre presente na
vida de Isaac, pois ele foi separado de seus irmãos (Gn 21.10 e Gn 25.1), de seus primos
(Gn. 22.20) por Nahor, irmão de Abraão, e teve uma vida nômade. O tema do dia é a luz
da noite, e também está contemplado com a visita de Deus, narrada em Gn. 26.2,
quando da Reiteração do Juramento feito a Abraão (Gn. 26.3 e Gn 26.24). Deus pediu a
Isaac o testemunho pela obediência de suas leis e em troca o tornou extremamente Rico
(Gn. 26.12). A “luz que ilumina essa noite” é do espírito pela obediência aos preceitos de
Deus e não mais do corpo do homem, como as artes e a tecnologia da semana anterior.

Na Manhã do Quinto Dia, a bíblia nos fala dos filhos de Isaac, Esaú e Jacob, que
eram gêmeos. Esaú e Jacob tiveram vidas bastante atribuladas, cheias de fatos
interessantes, alguns remetem ao tema da separação dessa semana e outros ao tema
proposto para esse dia: “20 DEUS DISSE: «QUE AS ÁGUAS SEJAM POVOADAS DE INÚMEROS
21
SERES VIVOS, E QUE NA TERRA VOEM AVES, SOB O FIRMAMENTO DOS CÉUS». DEUS CRIOU,

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A Evolução da Humanidade 24

SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES, OS MONSTROS MARINHOS E TODOS OS SERES VIVOS QUE SE

MOVEM NAS ÁGUAS, E TODAS AS AVES ALADAS, SEGUNDO AS SUAS ESPÉCIES. E DEUS VIU QUE
ISTO ERA BOM”.

Jacob é separado do irmão após a disputa da benção do seu pai, Issac, em Gn.
28.1, e novamente em Gn. 33.1 quando se reencontraram e fizeram as pazes. Jacob
sofreu com a dor da separação de seu filho José, entregue como escravo a mercadores
pelos seus irmãos, em Gn. 37.2, e também foi forçado a se separar de suas terras
diversas vezes, a última e definitiva para encontrar seu filho José no Egito em Gn. 46.1.

O tema do dia aparece em Gn. 28.12, quando Jacob sonha com os anjos, como
segue: “12 E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis
que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; 13 E eis que o SENHOR estava em cima
dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaac; esta terra,
14
em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência serão
como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti
e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra;15 E eis que estou
contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não
te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado.” Essa passagem nos relembra
que “TODAS AS AVES ALADAS”, de Gn. 1.21, pode simbolizar os seres celestiais, ou os
Anjos que são descritos no sonho ou os seres celestiais que fizeram contato nas
passagens: Gn. 28.13, Gn.31.13 Gn.35.1, Gn.35.9, Gn.46.2 ou sua luta contar um deles
em Gn.32.25.

Os vários tipos de seres vivos, criados nesse dia, pode ser uma alusão aos filhos
de Jacob, que contemplou os dois sexos, pois teve 11 homens e uma mulher, a saber:
Ruben (Gn.29.32), Simeão (Gn.29.33), Levi (Gn.35.23), Judá (Gn.29.35), Dan
(Gn.35.25), Neftali (Gn.30.8), Gad (Gn.30.11), Asser (Gn.30.13), Issacar (Gn.30.18),
Zabulão (Gn.30.20), Dina (Gn.30.21), José (Gn.30.24) e Benjamim (Gn.35.18). A
variedade de tipos de personalidade dos seus filhos, ou seja, dos “SERES VIVOS”, estão
bem resumidas em seu testamento em Gn. 49.1.

Na Tarde do Quinto Dia, os filhos de Jacob contam suas histórias, por ordem de
nascimento. As passagens de Rubens são: Gn.30.14, quando ele colheu o fruto do amor;
Gn.35.22, quando faz amor com a concubina de seu pai; Gn.37.21, livra seu irmão José
da Morte; Gn.42.22, repreende seus irmãos pela morte de José; Gn.46.9., a sua
descendência. O tema da separação está centrado na figura de José que foi separado de
sua família por alguns de seus irmãos, inclusive Rubens.

O versículo escolhido para esse dia é; “22 DEUS ABENÇOOU-OS, DIZENDO:«CRESCEI

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A Evolução da Humanidade 25

E MULTIPLICAI-VOS E ENCHEI AS ÁGUAS DO MAR E MULTIPLIQUEM-SE AS AVES SOBRE A TERRA»

A multiplicação pode ser visualizada no Capitulo 46 de Gênesis, em que são enumerados


todos os descendentes da maioria dos filhos de Jacob, sendo que a descendência de
Judá é tratada no Capitulo 38. A diversidade de personalidades dos filhos de Jacob, que
se multiplicaram no mar e na terra são descritas nas passagens que relatam a vida de
Simeão, em Gn.42.24, quando ele se arrepende de ter vendido seu irmão José; Levi, em
Gn.34.25 vinga sua irmã Dina; Judá, em Gn.37.26, vende seu irmão José e, no Capitulo
43, quando conduz seu irmão Benjamim á presença de José, em Gn.44.14, conta para
José que seu pai está; Dina, em Gn.30.21, é relatada a sua violação e as consequências.
As aves têm relação com a vida de José e seus feitos no Egito (Gn. 39 a 41).

O Sexto Dia fala dos acontecimentos referentes aos netos e bisnetos de Israel.
Quanto aos netos, temos o caso dos dois primeiros filhos de Judá (Gn. 38.7 e seguintes).
A morte de seu primogênito é consequência de esse ter desagradado a Deus, mas não é
especificado o fato gerador de tão pesada pena. Os fatos que levaram o segundo filho de
Judá a desagradar a Deus e sua punição com a morte são descritos na sequência. Os
versículos de Gênesis 1.24 a 1.25 falam dos diversos tipos de animais, que a terra
produzirá, e as histórias de desagrado a Deus pelos filhos de Judá remetem-nos as
espécies de animais selvagens, ainda não domados que negarão a obediência ao seu
adestrador. A passagem que nos remete aos animais domésticos é a de Gn 48.8 a 48.20,
que nos relata a benção de Israel aos seus netos Efraim e Manasés, filhos de José.

Quanto aos bisnetos de Israel, só há referência a nomes e filiação e pouco mais.


Na tarde do sexto dia, reservada à criação do homem, e o sétimo dia sendo palco da
grande intervenção moralizadora Divina, é natural que as atividades do homem sejam
irrelevantes, visto o que há de vir. Os nomes das personagens desse dia estão no
Quadro 3.

No Sétimo Dia, ou o dia que Deus Santificou, o maior protagonista desse é


Moisés e seu substituto Josué. Para entendermos a dobradinha Moisés e Josué, é
necessário observar o Quadro 3, onde é demonstrado que os dois pertencem á mesma
geração em relação a Adão, mas em momento históricos diferentes.

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A Evolução da Humanidade 26

QUADRO 3: Gerações a Partir de Jacob

5º Dia Tarde 6º Dia Manhã 6º Dia Tarde 7º Dia


(Filhos) (Netos) (Bisnetos) (Trinetos)
Ruben (Gn. 29.31)
Simeão (Gn. 29.33)
Levi (Gn. 29.34) Kehat (Gn. 46.11) Amram (Ex. 6.18) Moisés (Ex. 6.20)
Judá (Gn. 29.35) Farés (Gn. 46.12) Esrom (I Cron. 2.8) Aram
Dan (Gn. 30.6)
Neftali (Gn. 30.8)
Gad (Gn. 30.11)
Asser (Gn. 30.13)
Zabulão (Gn. 30.20)
Dina (Gn. 30.21)
José (Gn. 30.21) Efrain (Gn. 46.20) Num (Num. 13.8) Josué (Ex 33.11)
Benjamim (Gn. 35.18) Afia (I Sam 9.1) Becorat (I Sam. 9.1) Seror (I Sam. 9.1)

A vida de Moisés foi marcada pela ação moralizadora de Deus para elevar o povo
Hebreu de escravos do mundo (Egípcios) a servos da Divindade. Primeiramente, Moisés,
nascido no povo hebreu, foi criado e educado como um Príncipe do Egito. Assim, tornou-
se um homem culto e civilizado. Deus o preparou para sua missão. Descobriu suas
origens e a si mesmo durante a passagem pelas construções das Pirâmides no Deserto.

A missão de Moisés começou com Deus incumbindo-o de libertar o Povo Hebreu


do Egito e levá-lo de volta à Terra Prometida. Como emissário do Deus Único, realizou
vários prodígios para convenceu o Faraó a libertar os escravos hebreus. O Faraó a muito
contragosto os libertou.

Durante a viagem, os emissários de Deus os alimentaram, protegeram e os


guiaram. Ao pé do monte Sinai, eles acamparam, e Moisés falou com Deus que lhe
entregou as Tábuas da Lei com os dez mandamentos. A vida de Moisés foi toda
dedicada à moralização e educação do povo hebreu, inspirada e auxiliada por Deus.
Todos os acontecimentos da vida de Moisés, e as leis que ele instituiu, estão relatados
nos livros Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio da bíblia.

A tônica da Vida de Moisés foi: "3Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter
sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação".

Em Números 27.18, temos o sucessor de Moisés assim narrado:


18
"Josué é designado para sucessor de Moisés Então disse o

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A Evolução da Humanidade 27

Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem


19
há o Espírito, e impõe-lhe a mão; e apresenta-o perante
Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe a
comissão à vista deles; 20 e sobre ele porás da tua glória, para que
lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel".

Josué, a partir de então, retomou as terras de Canaã à espada para os hebreus,


completando, assim, a promessa de Deus. A vida de Josué é narrada nos livros Êxodo,
Números, Deuteronômio e Josué da bíblia.

A segunda semana termina com a finalização do ciclo de Educação do homem na


figura do povo Hebreu. Nessa semana, a humanidade saiu do politeísmo de HERBE a
NAHOR para o monoteísmo de TARÉ e seus descendentes. Ao final dessa segunda
semana, podemos supor que a educação espiritual da humanidade havia começado.
Todo esse processo lembra a primeira parte do versículo de Gn. 2.7, “...E SOPROU-LHE
NAS NARINAS O FÔLEGO DA VIDA; E O HOMEM TORNOU-SE ALMA VIVENTE", pó este que
representa o homem primitivo que, para sobreviver, caçava animais e colhia os frutos da
natureza.

Outro aspecto dessa semana é a longevidade dos descendentes de Adão. O


Calculo da média de anos de vida de Herbe até Moisés temos:
(430+207+207+200+119+205+175+70+147+137+133+137+120)/13 = (2287/13) = 176,
cento e sessenta e seis anos.

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A Evolução da Humanidade 28

A TERCEIRA E QUARTA SEMANAS


Terceira Semana:

A Terceira Semana pode ser considerada como o período entre a vida de


AMINADAB filho de ARAM, 27ª geração, até JORÃO (39ª geração), pois nesse intervalo, as
histórias dos protagonistas e coadjuvantes abrem um novo ciclo de evolução.
O versículo de Gênesis1.6, referente a essa semana é: "6 DEUS DISSE: «HAJA UM
FIRMAMENTO ENTRE AS ÁGUAS PARA AS MANTER SEPARADAS UMAS DAS OUTRAS". O tema
central dessa semana é a separação da água da terra e, no final da semana esta
separação deve estar concluída.

O Primeiro Dia possui seus acontecimentos protagonizados por duas


descendências de Issac; da casa Judá temos AMINADAB (ICr 2.10) e seu filho NAASSAN
(ICr 2.10); e por duas descendências da casa de Benjamim temos Abiel (ISam 9.1) e seu
filho Quis (ISam 9.1). Os livros que relatam as vidas desses descendentes são Juízes e I
Samuel.

A Manhã do Segundo Dia é marcada pelo primeiro Rei Hebreu, Saul (ISam 9.2),
filho de Quis da casa de Benjamim. Temos, em Saul, o "Firmamento entre as águas para
as manter separadas", pois ele lutou com os Filisteus para manter unido o Reino de
Israel. Os fatos da vida de Saul são narrados no livro I Samuel e II Samuel.

A outra personagem desse dia foi Salmon (Rut 4.20), filho de Naasan da casa de
Judá, que foi o bisavô de Davi.

A Tarde do Segundo Dia e o Terceiro Dia têm seus eventos narrados no livro de
Rute e suas personagens principais são da casa de Judá. Inicia por Booz (Rut 4,21), fillho
de Samon. O filho de Booz é Obed (Rut 4.21) e o neto é Isaí ou Jessé (ICr 2.12/Rut
4.22), avô de Davi. Nesses textos, o narrador não faz referências ao tempo de vida das
personagens, como se tal informação não fosse tão importante quanto nas semanas
anteriores. A "parte sólida" que apareceu após esse dia foi Davi, filho de Jessé, e foi ele
que se tornou a pedra fundamental do Reino de Deus entre os Hebreus. O nascimento de
Davi faz sentido no contexto do Terceiro Dia.

A Manhã do Quarto Dia é protagonizada pelo grande Rei Davi (I Sam 16.12), e
sua vida é apresentada em extensos relatos de ISam 16 a 26, IISam 7 a 12, IRs 1 a 11 e
ICr 1 a 2. Toda a vida de Davi, e o que ele representa até hoje, demonstra que a escolha
da passagem de Gênesis 1.14, escolhida para simbolizar os acontecimentos desse dia,
foi acertada.

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A Evolução da Humanidade 29

"14 E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para


fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e
15
para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no
firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi" (Gn 1.14).

Davi, inicialmente, ajudou o Rei Saul a consolidar o território de Israel, tornou-se


Rei, gerou muitos filhos. Entre seus filhos apenas dois merecem referência, o primeiro e
mais famoso deles foi o Rei Salomão e o segundo, o mais importante, Natan (IISam 5.14)
ou Natã (Lucas 3.31) que entrará com o primeiro ramo da linhagem direta de José,
esposo de Maria, mãe de JESUS.
A Tarde do Quarto Dia apresenta a vida do filho de David, Salomão, que são os
fatos mais importantes dessa semana. A vida de Salomão está relatada no Livro de I
Reis, I Crônicas e II Crônicas.

O tema central desse dia “luzeiro no céu para que ilumina a noite” é alcançado
quando o Rei Salomão ergue o Templo Consagrado a Deus. Com a inauguração do
Templo foi criado um farol para guiar a espiritualidade do povo. A noite é contemplada no
caráter de Salomão que, apesar de toda sua sabedoria, riquezas e poder tinha problemas
quando o assunto era a sua paixão pelas mulheres. Salomão cometeu blasfêmias
quando autorizou a construção de vários templos pagãos nas proximidades de Jerusalém
(IRs 11), sendo esse o fator de sua decadência e da ira de DEUS contra ele e seu reino;
assim, a noite caiu sobre Israel.

O Quinto Dia é narrado na bíblia como o tempo da separação do reino de Israel


em dois. Nessa divisão, apenas duas tribos continuaram regidas por Jerusalém, a tribo
de Judá e a de Benjamim, e as outras dez foram governadas inicialmente pela tribo de
José.

Esse dia é regido pelo "As águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos" e
"crescei e multiplicai-vos e enchei as águas" e, nesse sentido o Quinto Dia foi pródigo,
porque temos sete personagens principais. Começado pela casa de Judá, temos a
descendência de Salomão:

 Roboão (IRs 11.42), que foi coroado Rei de Judá no lugar de seu pai
Salomão, desagradou a Deus (IRs 14.21);
 Abião (IRs 14.31), que sucedeu seu pai Roboão ao Trono de Judá, serviu a
DEUS com seus atos (IICr 13), mas, no final, repetiu os pecados de seu Pai;
 Matatá (LC 3.31), Filho do príncipe Natão, que está na linha de José, esposo
de Maria, mãe de JESUS;
 Mená (LC 3.31), Neto do príncipe Natão e filho de Matatá,

9 de outubro de 2018
A Evolução da Humanidade 30

Pela casa de José temos o início de uma tradição de golpes políticos no recém-
criado Reino de Israel, cujas personagens foram:

 Jeroboão (IRs 11.28), primeiro Rei de Israel e que desobedeceu a Deus (IRs
14.1);
 Nadab (I Rs 15.25), subiu ao trono no lugar de seu pai Jeroboão e também
desagradou a Deus;
 Baasa (IRs 25.27) tomou o trono de Israel matando Nadab e também
desagradou a Deus.

Todos os eventos narrados desse período demonstram uma multiplicidade de


personalidades diferentes em cada rei, o que confirma o tema do Quinto Dia.

O Sexto Dia é a continuação das histórias de luta, conquistas, glórias e poder dos
filhos de Israel. Na casa de Judá temos:

 Asa (IRs 15.8), que subiu ao trono no lugar de seu pai Abião, pecou contra
Deus (IICr. 16.6) e morreu;
 Josafat (IRs 15.24) subiu ao trono após a morte de seu pai Asa e, apesar de
fazer o que era bom aos olhos de Deus, acabou pecando e foi punido (IICR
20.37);
 Meleá (LC 3.31), Bisneto do príncipe Natão e filho de Mená;
 Eliacim (LC 3.30), Trineto do príncipe Natão e filho de Meleá.

No Trono de Israel, vemos inúmeros casos de atrocidades e lutas pelo poder dos
seguintes reis:

 Elá (IRS 16.6) subiu ao Trono de Israel em Tirza, pela morte de seu pai
Baasa e, como seu pai, desagradou a Deus;
 Zinri ou Zamri (IRS 16.10) assassinou Elá e tomou seu trono, também
desagradou a Deus;
 Omri on Onri (IRS 16.17) tomou para si o Trono de Israel após derrotar Zinri
e também desagradou a Deus;
 Acab (IRS 16.28) subiu ao Trono de Israel no lugar de seu pai Onri e fez o
que era mau aos Olhos de Deus.

Os versículos de Gênesis 1.24 a 1.25 falam dos diversos tipos de animais que a
terra produzirá, e as histórias de desagrado a Deus pelos detentores dos tronos de Judá
e Israel remetem-nos às espécies de animais selvagens ainda não domadas que negam
a obediência ao seu adestrador. As únicas personagens que poderiam ser as dos

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A Evolução da Humanidade 31

animais domésticos são a descendência do Príncipe Natão que faz parte da linhagem de
José, esposo de Maria, mãe de JESUS.

No Sétimo Dia ou o dia em que Deus Descansou e Santificou, os protagonistas e


seus Atos foram:

 Jeorão (IIRs 22.51), filho Josafat, subiu ao trono de Judá após a morte de
seu pai, também procedeu mal aos olhos de Deus; seu reinado está
relatados em IIRs 8.16 e IICr 21;
 Jorão (IIRs 3.1) chegou ao trono de Israel com a morte de seu pai Acab e,
apesar de Banir Baal do seu reino, desagradou a Deus (IIRs 3.2);
 Jeú (IIRs 9.2); Deus se serviu desse meio irmão de Jeorão para executar a
limpeza nas casas de Judá e de Israel. Jeú matou os homens da família de
Acab, Baasa e de seu sobrinho Ocazias, Rei de Judá, filho de Jeorão. Subiu
ao Trono de Israel na Samaria com a promessa de sua descendência reinar
por quatro gerações (IIRs 10);
 Jonão (LC 3.30), descendente do príncipe Natão.

Deus, nesse dia descansou e não atuou para moralizar o Reino de Judá, e
santificou esse dia extirpando o mal no Reino de Israel através de Jaú, irmão de Jeorão,
que pertencem à mesma geração e a esse dia;

A Terceira semana termina com a temática confirmada, pois os Hebreus


começaram reunidos em uma única nação, e a semana termina tendo a divisão dois
reinos, ou seja, a divisão das águas foi realizada. Todo esse processo lembra o versículo
de Gn. 2.8, “8 DEPOIS, O SENHOR DEUS PLANTOU UM JARDIM NO ÉDEN, AO ORIENTE, E NELE
COLOCOU O HOMEM QUE HAVIA FORMADO.", jardim este que representa os terras de Canaã.

Outro aspecto dessa semana é a perda de importância da longevidade de cada


personagem e a importância do tempo do reinado de cada rei da casa de Judá. Temos a
média dos 8 reinados: (40+40+49+17+3+41+25+8)/8 = (223/8) = 28, Vinte e Oito anos.
Se acrescentarmos os 180 de tempo dos Juízes temos: (223+180)/13 = 403/13 = 31,
trinta e um anos.

Quarta Semana:

A Quarta Semana pode ser considerada como o período entre a vida de OCAZIAS,
filho de JEORÃO, 33ª geração, até JECONIAS (46ª geração), pois nesse intervalo as
histórias dos protagonistas e coadjuvantes fecham esse ciclo de evolução.
Os versículos de Gênesis 1.16 à 1.18, referentes a essa semana são: “16 DEUS FEZ

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DOIS GRANDES LUZEIROS: O MAIOR PARA PRESIDIR AO DIA, E O MENOR PARA PRESIDIR À NOITE;
17
FEZ TAMBÉM AS ESTRELAS. DEUS COLOCOU-OS NO FIRMAMENTO DOS CÉUS PARA
18
ILUMINAREM A TERRA, PARA PRESIDIREM AO DIA E À NOITE, E PARA SEPARAREM A LUZ DAS

TREVAS ”. O tema central dessa semana é a luz que ilumina as trevas.


Os acontecimentos do Primeiro Dia são protagonizados pelas descendências dos
Reis de Judá e de Israel. Na casa de Judá, temos OCAZIAS (IIRs 8.25) e seu filho JOÁS
(IIRs 11.2). Na casa de Israel, temos JOACAZ (IIRs 11.35) e JOÁS (IRs 13.9).

Esse primeiro dia foi marcado por muita disputa entre as casas de Judá e Israel,
muitas mortes e traições, mas como um luzeiro tem de ser criado, em IIRs 11.17, foram
banidos de Judá os templos de Baal e, em IIRs 12.4, é narrada a reconstrução do Templo
do Senhor em Jerusalém.

O Segundo Dia é marcado pelos reis de JOROBOÃO II (IIRs 14.23) e seu filho
ZACARIAS (IIRs 15.8). Esses reinados foram muito violentos e repletos de golpes de
estado; o primeiro levou SALUN ao poder (IIRs 15.10) e, depois, MANAÉM sobe ao poder
(IIRs 15.14).

No reino Judá AMASIAS (IIRS 14.1) sucedeu seu pai, mas não o honrou perante
Deus e, por isso, foi punido, e seu filho AZARIAS (IIRs 14.21) foi ungido ao poder, mas,
também pelo pecado do orgulho, levou Judá a grandes problemas.

Assim, a separação das águas se fez; os dois reinos ficaram separados e também
houve muita separação dentro dos próprios reinos.

O Terceiro Dia é marcado pelo contexto de Reunião das águas e o aparecimento


da terra firme. O reino de Israel, sediado na Samaria, continua os golpes de estado com
FÁCEIAS (IIRs 15.29) sucedendo a Manaém, e Oseias (IIRs 15.30) sucedendo a
FACÉIAS.Esse reino debilitado é destruído por exércitos estrangeiros enviados por Deus
(IIRs 17.6).

Na casa de Judá, na manhã desse dias Reina JOTAM (IIRs 15,32), que também é
atacado por forças estrangeiras (IIRs 15,37), mas como era justo perante Deus não foi
destruído. Era a terra firme.

Na tarde, ACAZ (IIRs 16.1) sucedeu seu pai no trono de Israel e também teve que
enfrentar exércitos estrangeiros (IICron 28.5), mas foi vitorioso, trouxe prosperidade e foi
fiel a Deus. Nesse dia, o trono de Israel foi unificado em Judá, mas o território da Samaria
não era mais hebreu, dando origem aos samaritanos (IIRS 17.24).

O Quarto Dia é marcado por grandes invasões na Judeia (IIRS 18.13), e o povo

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A Evolução da Humanidade 33

começa a se revoltar contra Deus. Nesse contexto foi profetizada a destruição de Judá
pelos Babilônios (IIRs 20.12). O Rei EZEQUIAS (IIRS 18.1) se mantém firme e, apesar de
sua doença, consegue expulsar os invasores. Reabriu o Templo do Senhor em
Jerusalém, foram realizadas as primeiras ofertas e regulamentou os cultos a Deus no
templo. Foi realmente o Sol iluminando esse dia.

"14 E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para


fazerem a separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais
15
e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no
firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi" (Gn 1.14).

MANASSÉS (II Rs 21.1) sucedeu a seu pai no trono na tarde desse dia, no entanto,
não seguiu o exemplo do pai quanto a sua relação com Deus (IIRs 21.2). Durante a vida,
Manassés se arrepende e volta aos caminhos de seu pai quanto a Deus (IICron 33.2) e
Deus concede mais um tempo a Judá. Foi uma luz pálida em relação ao seu Pai.
A Tarde do Quarto Dia apresenta o s fatos da vida do filho de David, Salomão,
que são os mais importantes dessa semana. O tema central desse dia “luz que ilumina
esta noite” é devido aos problemas de caráter de Salomão. A vida de Salomão está
relatada no Livro de I Reis, I Crônicas e II Crônicas.
Salomão, apesar de toda sua sabedoria, riquezas e poder tinha problemas
quando o assunto era a sua paixão pela mulheres. Podia até cometer blasfêmias, como a
construção de vários templos pagãs nas proximidades de Jerusalém (IReis 11), e esse foi
o fato causador de sua decadência e da ira de DEUS contra ele e seu reino. Assim, a
noite caiu sobre Israel.

O Quinto Dia é marcado por contradições entre as águas e o céu. Inicia com o
filho de Manassés, AMON (IIRs 21.19), que se esquece dos compromissos com Deus e
deixa o Templo do Senhor fechar, permite a criação de templos dedicados a outros
deuses. Realmente, a terra de Judá foi povoada por diversas crenças estrangeiras, o que
confirma o contexto da manhã do quinto dia.

Na tarde do quito dia, JOSIAS (IIRs 22.1), cujo reinado foi uma tentativa de
recolocar o reino em sua trajetória original, com a reconstrução do Templo (IIRS 22.2), a
destruição dos lugares profanos (II Cron 34.3) e muito mais. Esses feitos de reerguer o
culto a Deus foi um verdadeiro “enchei os céus da terra”.

O Sexto Dia é marcado por muitas reviravoltas e dor. Temos, nesse dia, pela
manhã, uma sucessão de reis em Judá, a invasão do reino e a escravidão dos reis e do
povo. Na tarde, um rei fraco e feito fantoche reina sobre um povo falido. Os
acontecimentos são pertinentes ao dia do contexto do sexto dia que é:

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A Evolução da Humanidade 34

24
Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas
espécies, animais domésticos, répteis e animais ferozes, segundo
25
as suas espécies». E assim aconteceu. Deus fez os animais
ferozes, segundo as suas espécies, os animais domésticos,
segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo
as suas espécies.

O filho de Josias, JOACAZ (IIRS 23.31) subiu ao trono de Judá, depois de seu pai
resolver enfrentar o Faraó Necao em Megido, e nessa batalha foi morto. Joacaz fez mal
diante do Senhor, e o Faraó o destituiu e colocou seu irmão ELEAQUIM (IIRs 23.34) em
seu lugar que também fez mal aos olhos de Deus. Foi nessa época que a invasão do Rei
da Babilônia ocorreu, Eleaquim foi deposto e preso, seu tio MATANIAS (IIRs 24.17) foi
posto como Rei no Trono de Judá e depois deposto pelo próprio Nabucodonosor. Então,
temos confirmado, nessa manhã do sexto dia, a proliferação de todos os tipos de feras.

Na tarde do sexto dia, JECONIAS (IIRs 24.8), filho de Eliaquim é posto no trono de
Judá por Nabucodonosor e durou pouco no poder, fez também mal aos olhos do Senhor.
Foi eleito um governador estrangeiro que destruiu o Templo do Senhor e deportou o povo
hebreu para a babilônia (IIRs 24.10). O contexto desse dia é o “Homem feito à
semelhança de Deus e domina toda a terra” que, nesse caso, é a figura de Nabucodosor.

No Sétimo Dia ou o dia em que Deus Descansou e o Santificou, como Deus tinha
descansado na primeira semana, agora ele tinha que santificar. O reino de Israel dividido
foi em parte santificado com a criação da Samaria, mas o Reino de Judá ainda faltava.

O Reino de Judá teve uma chance de sobreviver, mas não a aproveitou, escolheu
o caminho que fazia mal aos olhos de Deus e a profecia da destruição de Jerusalém se
cumpriu já no sexto dia dessa semana. Então, pode-se dizer que, no sétimo dia, Deus
descansou e também o Santificou, pois inicia uma nova jornada que irá culminar com o
Rei Zorobabel e a última reconstrução do templo do Senhor na semana seguinte.

Outro aspecto dessa semana é o tempo do reinado de cada rei da casa de Judá.
Temos a média das 12 gerações a reinar:
(23+47+45+55+67+42+36+54+67+24+39+45+18)/12 = 562/12) = 47, quarenta e sete
anos.

No quadro abaixo, fazemos um resumo dos descendentes de Adão e Eva até a


quarta semana.

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A Evolução da Humanidade 35

Quadro: Descendência da Adão e Eva até Jesus Cristo na Bíblia

1º DM 1º DT 2º DM 2º DT 3º DM 3º DT 4º DM 4º DT 5º DM 5º DT 6º DM 6º DT 7º D

1º Adão & Set Enós Cainan Mahalalel Jered Henoc Matusalém Lamec Noé Sem Arfaxad Chelah
DM Eva

1º Herbe Peleg Reu Serug Nahor Taré Abraão Isaac Jacob Judá Farés Hesrom Moisés
DT

2º Aminadab Naasson Salmon Booz Obed Isaí Davi Salomão Roboão Abia Asa Josafat Joroão
DM Natan Matatá Mená Meleá Eleacim Jonão

2º Ocazias Joás Amasias Azarias Jotam Acaz Ezequias Manassés Amon Josias Eliaquim Jaconias
DT José Judá Simeão Levi Matã Jorim Eliezer Jesus Er Elmadão Cosão Adi Melqui


Nerli Salatiel Zorobabel Resá Joanã Judá Josech Semeim Matatias Maat Nagai Esli Naum
DM

3º JESUS
Amós Matatias José Janei Melqui Levi Malát Heli José APOCALIPSE
DT CRISTO

Legenda: D - dia

M - manhã

T – Tarde

I – Antepassados De Jesus segundo Lucas 3.30

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A Evolução da Humanidade 36

A QUINTA E SEXTA SEMANAS

A semana referente ao terceiro dia é marcada pelo contexto:

“9 Deus disse: «reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus


num único lugar, a fim de aparecer a terra seca». E assim
l0
aconteceu. Deus, à parte sólida, chamou terra, e, mar, ao
11
conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom. Deus disse:
«Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores
frutíferas que deem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies,
12
e contendo semente». E assim aconteceu. A terra produziu
verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e árvores de
fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus
viu que isto era bom.”

A primeira semana desse dia possui apenas uma personagem importante que a bíblia
remete à linhagem de Jesus Cristo. Essa personagem é Zorobabel (Esd 2.2) que, na
manhã do segundo dia, volta do exílio com a incumbência de reconstruir o Templo do
Senhor e o reino de Judá. Nesses tempos de reconstrução, foi restaurados o Culto ao
Senhor (Esd 3), devolvido o ouro ao Templo do Senhor (Esd 6.4) e muitas outras
providências que são narradas nos livros Esdars, Neemias, Zacarias e Ageu. Zorobabel é
terra seca e sólida para o cultivo de um novo povo de Deus.

Depois de Zorobabel, a bíblia, nos capítulos do Velho Testamento, não menciona outra
personagem da linhagem de Jesus, indicando que não há mais realeza entre os homens,
e que qualquer um pode ser o enviado de Deus ao planeta.

Na segunda semana do terceiro dia, os acontecimentos estão narrados nos evangelhos


do Novo Testamento. As personagens principais são Jesus e seus pais, que
corespondem à tarde do Quarto dia para José seu pai e a manhã do Quinto dia para o
próprio Jesus Cristo. No entanto, o apóstolo dos gentis, Lucas, em sua genealogia de
Jesus (Lc 3.26) acrescenta três nomes à lista dos patriarcas. Esses três nomes são de
Arfaxad, Cainã e Salá, que foram colocados entre Sem e Hebe, filho e neto de Noé. Com
esses acréscimos de Lucas, a vida de Jesus Cristo passa a ser no sétimo dia.

A bíblia nos relata que o Livro do Apocalipse foi escrito no Grande Dia do Senhor, escrito
na Ilha de Patmos, no mar Egeu, por volta do ano 95 a.C. O marco de tempo para cada
período dessa semana é a idade de Jesus que gira em torno de 33 anos, então o ano 95
seria o terceiro dia após o seu nascimento, ou seja, no sétimo dia do calendário aqui
exposto. Nesse dia, o Cordeiro (Jesus Cristo) aparece para João e relata o que há de

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A Evolução da Humanidade 37

acontecer.

Após a morte e ressurreição de Jesus, teve um acontecimento muito importante, no ano


70, o povo de Jurazalém é derrotado na Grande Revolta Judaica contra o domínio
romano. A cidade foi tomada pelas forças do comandante romano Tito, suas muralhas e
o Templo do Senhor foram destruídos, e o resto da cidade ficou em ruínas. Assim, isso
também acontece no sétimo dia dessa semana, confirmando que Deus está agindo para
santificar a sua criação, destruindo o povo corrupto, utilizando, dessa vez, os Romanos,
como utilizou os Babilônios na tarde da semana do dia anterior (Quarta Semana).

Podemos afirmar que, tanto José como Maria, são as luzes que iluminam as trevas da
tarde do quarto dia, pois a Judeia está sob o comando dos Romanos e possui um rei
corrupto e sacerdotes que prezam mais o poder e o dinheiro do que agradar a Deus.

A chegada de Jesus, desde o seu nascimento, é cercada de violência, morte e


perseguições. Sua vida foi marcada por tirar pessoas de condições próximas de animais
devido a doenças, possessões e hábitos reprováveis pela sociedade. Jesus Cristo é
denominado como Cordeiro de Deus, referência ao Sacrifício do Filho de Abraão a Deus,
trocado, no último momento, por um cordeiro. O símbolo dos primeiros cristãos foi o
peixe.

Jesus, como Zorobabel, são a terra seca e firme para a plantação das sementes de uma
nova humanidade por Deus. O contexto da manhã do quinto dia fala das Aves no céu e
sua multiplicação, Jesus voou nos céus da terra, elevando os homens em sua vida
espiritual.

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A Evolução da Humanidade 38

AS SEIS SEMANAS SEGUINTES

As seis semanas seguintes são as compreendidas entre as semanas


correspondentes ao quanto, quinto e sexto dias da criação na Gênesis Bíblica. O Livro do
Apocalipse é a base para os acontecimentos que irão se desenrolar a partir de sua
realização na matéria. Tomando como base a estrutura do livro do Apocalipse, pode-se
dizer que cada uma dessas seis semanas seguintes possui um selo, uma Igreja e um
Cavaleiro associado.

Essas associações revelam os acontecimentos de cada semana e, pelos


contextos de cada dia e de cada selo, igreja e cavaleiro, é possível delimitar uma época
de nossa história pós Cristo.

A SÉTIMA SEMANA

A tônica da 7ª semana, ou seja, manhã do quarto dia é: "14 Deus disse: «Haja
luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da noite e servirem de sinais,
15
determinando as estações, os dias e os anos; servirão, também, de luzeiros no
firmamento dos céus para iluminarem a terra». E assim aconteceu". O Quarto Dia se
inicia em Pátimos, por volta do ano 95 d.C.

Na abertura do Primeiro Selo, em Apocalipse 6.1, temos a seguinte passagem: "1


E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes
2
dizer numa voz como de trovão: Vem! Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava
montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer".

O texto referente á primeira igreja se encontra em Apocalipse 2.1: "Primeira carta,


1
à igreja em Éfeso ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua
2
destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Conheço as
tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus,
3
e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos;
4
e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste. Tenho,
5
porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e
arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do
seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres. 6 Tens, porém, isto, que aborreces as
7
obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço. Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no

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paraíso de Deus. "

O luzeiro para guiar o dia, o Cavalo Branco, que vence e não será vencido; a
igreja vencedora comendo os frutos da árvore da vida. Temos a costura perfeita que faz
essa semana compreender o período dos primeiros cristãos até o momento em que a
igreja original se torna oficial. Podemos inferir que essa semana termina com o Primeiro
Concílio de Niceia, quando os bispos cristãos se reuniram na cidade de Niceia da Bitínia
(atual İznik, Turquia), sob as ordens do imperador romano Constantino I em 325 d.C.
Nesse concílio, houve a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de
uma assembleia representando toda a cristandade. Seu principal resultado foi o
estabelecimento da questão cristológica1 entre Jesus e Deus, o Pai; a construção da
primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa; e a promulgação da lei
canônica.

A OITAVA SEMANA

A tônica da 8ª semana, tarde do Quarto Dia, é: "16 Deus fez dois grandes luzeiros:
17
o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir a noite; fez também as estrelas.
18
Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a terra, para presidirem ao
dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom".

O segundo selo foi aberto na passagem de Apocalipse 6.3, que foi assim narrado:
"3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem! 4 E saiu outro
cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da
terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande
espada".

O texto da segunda Igreja nos fala: "Segunda carta, à igreja em Esmirna (ou
8
Smirna) Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi
9
morto e reviveu: Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a
10
blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.
Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na
prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte,
11
e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O
que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte".
1
Cristologia é o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã que estuda e define a
natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção à
relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto que essas origens e o
papel dentro da doutrina de salvação têm sido objeto de estudo e discussão desde os primórdios
do Cristianismo.

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A Evolução da Humanidade 40

Para compreendermos as passagens, devemos estar atentos para o fato de João


estar a relatar os fatos do "Grande Dia do Senhor", ou seja, o sétimo dia de cada semana
do nosso estudo. O sétimo dia é o dia em que Deus descansa e depois o abençoa, e já
determinamos que Ele descansa pela manhã e abençoa à tarde. Segundo esses
pressupostos, as consequências dos atos da humanidade durante o transcorrer do quarto
dia são os 10 dias de tribulação. Esta tribulação serão os 10 séculos em que a
humanidade entrará na escuridão da Idade Média.

A NONA SEMANA
20
A tônica da 9ª semana, Manhã do Quinto Dia, é: " Deus disse: «Que as águas
sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que na terra voem aves, sob o firmamento
21
dos céus». Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os
seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves aladas, segundo as suas
espécies. E Deus viu que isto era bom".

Em Apocalipse 6.5, temos a seguinte passagem: "5 Quando abriu o terceiro selo,
ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava
montado nele tinha uma balança na mão. 6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro
seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada
por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho".
12
O texto da terceira Igreja nos fala: "Terceira carta, à igreja em Pérgamo. Ao
anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois
gumes: 13 Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; mas reténs o meu nome
e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi
14
morto entre vós, onde Satanás habita. Entretanto, algumas coisas tenho contra ti;
porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar
tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a
15
ídolos e a se prostituírem. Assim tens também alguns que de igual modo seguem a
16
doutrina dos nicolaítas. Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles
17
batalharei com a espada da minha boca. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz
às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na
pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe".

Essas passagens, anteriormente descritas, nos remetem ao tempo da Inquisição,


visto que o cavalheiro pesa tudo, e a igreja converte os judeus em idólatras, abandona a
sua fé. Bem, os novos cristãs, judeus convertidos, são dessa época, pois se não se
convertessem, seriam mortos. Todos os textos levam às ocorrências da Santa Inquisição.

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A Evolução da Humanidade 41

A Inquisição foi criada, inicialmente, para combater o sincretismo entre alguns


grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais entre outras, iniciou
em 1184, no Languedoc (sul da França) para combater a heresia dos cátaros ou
albigenses. Em 1249, foi adotada pelo reino de Aragão como Inquisição estatal.

A DÉCIMA SEMANA

A tônica da 10ª semana, tarde do Quinto Dia, é: "22Crescei e multiplicai e enchei


as águas do mar e os céus da terra".

Em Apocalipse 6.7, temos a passagem da abertura do quarto selo que narra: "7
8
Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis
um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o Hades seguia
com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a
espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra".

O texto da quarta Igreja nos fala: "Quarta carta, à igreja em Tiatira. 18 Ao anjo da
igreja em Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de
fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente: 19 Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a
tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais
20
numerosas que as primeiras. Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se
diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das
21
coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer
22
arrepender-se da sua prostituição. Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande
23
tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela;
e ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que
24
esquadrinha os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras.
Digo-vos, porém, a vós os demais que estão em Tiatira, a todos quantos não têm essa
doutrina, e não conhecem as chamadas profundezas de Satanás, que outra carga vos
25 26
não porei; mas o que tendes, retende-o até que eu venha. Ao que vencer, e ao que
27
guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com
vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebrados os vasos do oleiro,
28 29
assim como eu recebi autoridade de meu Pai; também lhe darei a estrela da manhã.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas".

Temos na História Humana mais recente um período em que ocorre uma doença
conhecida como Peste negra. Durante a Baixa Idade Média (século XIV), a pandemia de
PESTE BUBÔNICA assolou a Europa e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas,
sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é

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de 75 milhões, um terço da população da época, o que confirma a aparição do cavaleiro


amarelo ou a morte.

Outro ponto em comum é que, nessa época a Santa Inquisição perdia sua força e
a Igreja Católica estava em franca decadência e inicia o surgimento do protestantismo.

A DÉCIMA PRIMEIRA SEMANA

A tônica da 11ª semana, manhã do Sexto Dia, é: "24 Deus disse: «Que a terra
produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais
25
ferozes, segundo as suas espécies». E assim aconteceu. Deus fez os animais ferozes,
segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos
os répteis da terra, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom".

Em Apocalipse 6.9, temos a passagem com a seguinte narrativa: "9 Quando abriu
o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas dos que tinham sido mortos por causa da
10
palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. E clamaram com grande voz,
dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso
11
sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um deles compridas
vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que
se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também
eles o foram".

O texto da quarta Igreja nos fala em Apocalipse 3.1: "Quinta carta, à igreja em
Sardes (ou sardo) 1Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os
sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e
2
estás morto. Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não
3
tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus. Lembra-te, portanto, do que
tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um
4
ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas
pessoas que não contaminaram as suas vestes e comigo andarão vestidas de branco,
5
porquanto são dignas. O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de
maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome
diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz
às igrejas".

Essas passagens nos rematem diretamente ao final da "Santa Inquisição", quando


várias instituições da Igreja Católica não mais se dedicaram à supressão da heresia no
seu seio, mais sim a obter lucros e poder. Assim, um delator apontava o "herege" para a

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A Evolução da Humanidade 43

comunidade e, muitas vezes, ele garantia sua fé e status perante a sociedade. O


acusado era, diversas vezes, condenado por uma "crise da fé", pestes, terremotos,
doenças e miséria social. O condenado era entregue às autoridades do Estado para que
fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a
pena de morte, quase sempre, na fogueira, método que se tornou famoso, embora
existissem outras formas de aplicar a pena.

A proliferação dos animais na terra pode ser vista em dois contextos diferentes. O
primeiro seria que esse período foi marcado por uma caçada, quando os "animais
ferozes" caçaram suas presar. O prêmio eram o espóleo de suas vítimas, como suas
terras, seus bens materiais, membros de sua família, posição social...

O segundo seria a proliferação de igrejas protestantes que se formaram e


continuam se formando para explorar a fé de seus frequentadores. O prêmio dessa
exploração é o poder e o dinheiro estorquido.

A DÉCIMA SEGUNDA SEMANA

A tônica da 12ª semana, tarde do Sexto Dia, é a criação do Homem e o seu


reinado sobre a terra. Nas semanas pares, esse dia é marcado por grandes lições para a
humanidade, por exemplo, na 2ª semana temos a geração do Cativeiro no Egito; na 4ª
semana temos o Rei Jaconias sem um reino e prisioneiro na Babilônia.

Em Apocalipse 6.12, temos a seguinte passagem: "12 E vi quando abriu o sexto


selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua
13
toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando
14
a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes. E o céu
recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos
15
seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os
poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das
16
montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da
17
face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o
grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?"

Em Apocalipse 3.7, temos a passagem com a seguinte narrativa: “7 Ao anjo da


igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a
chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: 8 Conheço as tuas
obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que
tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. 9 Eis

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A Evolução da Humanidade 44

que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas
mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu
10
te amo. Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te
guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os
11
que habitam sobre a terra. Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém
12
tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde
jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu
Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu
novo nome.”

Temos um fato muito importante na história recente que remexe em todos os


pilares da sociedade até então. A Revolução Francesa é um marco que revoluciona a
política europeia. Outro fato, em seguida, foram as Guerras Napoleônicas que
promoveram grande medo para os habitantes europeus do início do século XIX.
Napoleão praticamente extingue a "Santa Inquisição", fere de morte o poder da "Santa
Sé" com a invasão do Vaticano e a prisão do papa. Os estados papais são confiscados e
reunidos a outros da península italiana para formar a Itália atual.

A partir do esfacelamento do poder papal, foi criada uma lacuna na hierarquia


eclesiástica que facilitou o surgimento de novas linhas de pensamentos filosóficos e
humanistas. Entre esses podemos citar o positivismo ateu, o Espiritismo de Kardec, a
Teosofia de Helena Blavastsky entre outras correntes importantes do pensamento
contemporâneo.

Apesar da abertura de espaço para o homem procurar seu criador com maior
liberdade, a parte mais irracional do homem também foi exposta, seu desejo de poder,
dominação e conquista. Ao longo de todo século XIX até a primeira metade do século XX,
a humanidade passou por diversas guerras e revoluções que se tornavam cada vez mais
devastadoras. Muitas guerras civis para mudança de regimes (guerra civil Americana,
Revolução Russa 1905 a 1922), ou para reunião de povos na Europa (Itália e Alemanha),

Quanto às guerras entre países podemos citar que as mais importantes foram
Guerra da Crimeia, que se estendeu de 1853 a 1856, quando foi primeiramente utilizada
a técnica de trincheiras; a Primeira Guerra Mundial, centrada na Europa deflafrada entre
28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918; Guerra Civil Espanhola, conflito bélico
deflagrado em 1936 e que teve a participação de diversos países como a União
Soviética, Portugual, Bélgica e Alemanha; e o início da Segunda Gerra Mundial no
primeiro dia de setembro de 1939.

Pelas características da primeira guerra mundial, quando os combatentes se

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protegiam em trincheiras e eram utilizados gases para matar, o homem estava numa
situação de animal, e isso remete ao sexto dia pela manhã, o dia dos animais terrestres.
Já, na Segunda Guerra Mundial, existiam tratados que limitavam a ação dos
combatentes, enfim era mais humana, apesar das atrocidades. Devido a essas limitações
e as condições mais tecnológicas das máquinas de guerra, podemos inferir que essa
tenha se travado no Sexto Dia à Tarde, o dia do Homem.

No quadro abaixo, fazemos um resumo dos descendentes de Adão e Eva da


sétima a décima terceira semana.

Quadro: Descendência da Sétima à Décima Terceira Semana

Semana IGREJA SELO CAVALEIRO

Quarta Manhã Éfeso Primeiro Branco

Quarta Tarde Esmirna Segundo Vermelho

Quinta Manhã Pérgamo Terceiro Preto

Quinta Tarde Tiatira Quarto Verde

Sexta Manhã Sardis Quinto

Sexta Tarde Filadélfia Sexto

Sétimo Dia Laodeceia Sétimo

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O GRANDE DIA DO SENHOR E OS SETE SELOS


Esse magnífico dia foi narrado em Gênesis 2.1, assim: “1Foram assim terminados
os céus e a terra e todo o seu conjunto. 2Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia
feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado. 3Abençoou o sétimo
dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação.
4
Esta é a origem e a história da criação dos céus e da terra.”

O Sétimo Dia é uma incógnita, pois não há um contexto bem marcado. Nesse dia, os
acontecimentos são livres e dependentes da vontade de Deus. Na primeira parte, temos
o descanso e, na segunda, a santificação. Quê significado isso têm?

Para responder a essa pergunta, é necessário resgatar os acontecimentos das primeiras


seis semanas que a Bíblia narrou, vejamos:

 A primeira semana termina com um dos descendentes de Adão e Eva se tornando o


primeiro Homem Poderoso sobre a terra, na passagem de Gênesis (10.9): “9 Ele era
poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: como Ninrode, poderoso
caçador diante do Senhor.10 O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e
Calné, na terra de Sinar”. Por essa passagem se entende que Deus descansou, pois
o Homem reina sobre a terra em seu dia, mas, na passagem do mesmo dia, Deus
age para coibir excessos devido à construção de uma torre em Babel (Gn. 11.4). Com
essa atuação, Deus santifica esse dia, pois a construção da torre representa uma
profanação.
 A Segunda Semana termina com a vinda de Moisés e seu primo Josué, que foi
marcada pela ação moralizadora de Deus para elevar o povo Hebreu de escravos do
mundo (Egípcios) a homens livres e servos Dele. Todos os fatos que houve para essa
transformação estão narrados nos livros do Êxodo, assim, Deus, nesse, dia não
descansou, mas se dedicou a Santificar o Seu dia.
 A Terceira Semana possui vários reis que se sucedem nos dois tronos de Israel, e
todos agiram mal perante Deus. Nesse dia, Deus agiu destituindo reis e banindo os
templos de Baal dos reinos de Israel. Mais uma vez, Deus santificou esse dia, pois
retirou os reis e templos que não cumpriam sua lei.
 A Quarta semana se findou sem um descendente de Adão e Eva no trono de Judá, o
povo de Jerusalém deportado, o Templo do Senhor Destruído, pois Deus estava a
preparar uma nova era para seu povo. Realmente, foi uma Santificação do Seu
Reino.
 A quinta semana não tem menção alguma sobre o que ocorreu, simplesmente existe
um nome para constar na genealogia de Jesus no Evangélico de Lucas, o que indica

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A Evolução da Humanidade 47

que foi um sétimo dia em que Deus descansou.


 Sexta semana, o sétimo dia é marcado pela ação divina de corrigir e santificar os atos
dos habitantes de Jerusalém, primeiro a destruição do Templo do Senhor e da cidade
por volta do ano 70 de nossa era, depois a redação do Livro do Apocalipse. Esses
dois fatos comprovam a ação Santificadora Divina.

Os fatos das primeiras seis semanas, relacionados acima, revelam uma


diversidade de modo que a ação de Deus que lhe é próprio. Esse modo de agir não
permite prever como Ele irá agir no Futuro, se irá descansar ou santificar ou uma mistura
dos dois.

No tocante ao parâmetro de análise de Igrejas, podemos verificar se os textos


referentes à sétima igreja nos pode ajudar na análise desse dia, o texto está em Ap 3.14:
“14 Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e
15
verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio
16
nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem
17
frio, vomitar-te-ei da minha boca. Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de
18
nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e
vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e
colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas. 19 Eu repreendo e castigo a todos
20
quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém
ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. 21
Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono”.

Em uma análise criteriosa do texto referente à igreja Laodiceia, verificamos que há


muita semelhança com o atual período da Igreja católica e com a sociedade atual, igreja
no sentido de comunidade.

O primeiro significado de igreja a ser explorado é o de Religião institucional, ou


seja, a Igreja Católica e assemelhadas. A partir das guerras Napoleônicas, a Igreja
Católica perdeu seu poder político, as outras igrejas que surgiram também são
desprovidas de poder pelo simples fato de serem igrejas. Todas disputam almas cada
vez mais arredias, o materialismo toma conta, o poder de influenciar pessoas vem
diminuindo gradativamente. O poder da igreja Católica é pálido em relação há 300 anos.
Depois que o Papa Bento XVI foi eleito, a Santa Sé perdeu muitos de seus fiéis, mas,
com o Papa Francisco, houve uma melhora no panorama geral. As igrejas de hoje são
ricas em termos materiais, mas em relação aos dons espirituais são miseráveis. A
palavra de Deus é distorcida para atender a interesses pessoais e momentâneos.

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A Evolução da Humanidade 48

O significado de Igreja como comunidade é entendido como o homem em sua


sociedade, hoje com muitas facilidades materiais, conforto, a Humanidade está muito
preocupada em ter. Assim, a missão de SER está esquecida por muitos, relegada ao
segundo plano por outros tantos e apenas uma pequena parte está realmente realizando
algum progresso.

A Igreja de Laodiceia, sendo a última fase da igreja, remete ao epílogo do livro,


quando do grande banquete das bodas do Cordeiro (Ap 19.7) e, ao final, quando
adentrarmos na nova Jerusalém do novo céu e da nova terra (Ap 21.1), estaremos com
Jesus Cristo. Remete também às Bem-aventuranças do Sermão da Montanha, que
promete, a quem perseverar na palavra de Jesus e seguir seus ensinamentos, que
alcançará o Reino dos Céus.

Outro termo de nossa análise são os Selos que, nessa semana do Sétimo Dia é o
Sétimo Selo, que o livro do Apocalipse 8.1, nos narra:
1
Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu, quase por meia hora. 2E vi os
sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. 3Veio
outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito
incenso, para que o oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro
que está diante do trono. 4E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso
com as orações dos santos. 5Depois o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar
e o lançou sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto. 6Então os sete
anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.

As passagem do Apocalipse 8 nos remete a dois momentos, o primeiro de


adoração e louvor a Deus, com incensos e orações para oferecer aos santos, ou seja, os
homens que alcançaram o nível mínimo de espiritualidade para estarem ali no altar.

Nesse primeiro momento, existe uma preparação solene para preparar as


intervenções que iriam se verificar na vida dos homens no planeta. Nesse ponto da
narrativa, Deus está em repouso, apenas sendo homenageado por todos os santos.

O segundo momento, o mais intenso da narrativa, o incenso é jogado na terra dos


homens e assim começa Deus agir para santificar o seu dia junto aos habitantes da
crosta do planeta Terra. Em seguida, cada anjo irá tocar sua trombeta em sequência,
cada uma delas irá ocasionar problemas e provações à humanidade encarnada.

Observando que existem oito ações dirigidas à santificação dos homens a se


verificar, a primeira é o próprio incenso incandescente e as demais os efeitos do toque
das sete trombetas. Uma semana tem sete dias, sendo que o Grande Dia do Senhor
começa realmente na semana da tarde do sexto dia, no dia sétimo dia. Esse fato nos leva

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a ter oito dias completos de nosso calendário proposto.

Para melhor entender a assertiva, vamos criar um quadro com os dias da


semana, as causas e os acontecimentos, vejamos:

Dia da
Semana Causa Efeito
Semana

8.5
Depois o anjo
Tarde
tomou o incensário,
do Sétimo
encheu-o do fogo e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto
Sexto Dia
do altar e o lançou
Dia
sobre a terra;

7
O primeiro anjo e houve saraiva e fogo misturado com sangue,
Primeiro que foram lançados na terra; e foi queimada a
tocou a sua
Dia terça parte da terra, a terça parte das árvores, e
trombeta, toda a erva verde.

8 e foi lançado no mar como que um grande


O segundo anjo
Segundo monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue
tocou a sua 9
a terça parte do mar. E morreu a terça parte
Dia
trombeta, das criaturas viventes que havia no mar, e foi
destruída a terça parte dos navios.

e caiu do céu uma grande estrela, ardendo


10 como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos
O terceiro anjo 11
Terceiro rios, e sobre as fontes das águas. O nome da
tocou a sua estrela era Absinto; e a terça parte das águas
Dia
trombeta, tornou-se em absinto, e muitos homens
Sétimo morreram das águas, porque se tornaram
amargas.
Dia
12
O quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi
ferida a terça parte do sol, a terça parte da lua, e
a terça parte das estrelas; para que a terça parte
12
O quarto anjo deles se escurecesse, e a terça parte do dia não
Quarto brilhante, e semelhantemente a da noite.
13
E
tocou a sua
Dia olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio
trombeta, do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que
habitam sobre a terra! por causa dos outros
toques de trombeta dos três anjos que ainda vão
tocar.
e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra;
9.1 3
O quinto anjo e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Da
Quinto fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-
tocou a sua
Dia lhes dado poder, como o que têm os escorpiões
trombeta, 4
da terra. Foi-lhes dito que não fizessem dano à
erva da terra, nem a verdura alguma, nem a

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árvore alguma, mas somente aos homens que


5
não têm na fronte o selo de Deus. Foi-lhes
permitido, não que os matassem, mas que por
cinco meses os atormentassem. E o seu
tormento era semelhante ao tormento do
6
escorpião, quando fere o homem. Naqueles
dias os homens buscarão a morte, e de modo
algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte
fugirá deles.
15
E foram soltos os quatro anjos que haviam
sido preparados para aquela hora e dia e mês e
ano, a fim de matarem a terça parte dos homens
20
Os outros homens, que não foram mortos por
estas pragas, não se arrependeram das obras
das suas mãos, para deixarem de adorar aos
demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de
13
O sexto anjo bronze, de pedra e de madeira, que nem podem
21
Sexto dia tocou a sua ver, nem ouvir, nem andar. Também não se
arrependeram dos seus homicídios, nem das
trombeta;
suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem
dos seus furtos.
11.13
E naquela hora houve um grande terremoto,
e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto
foram mortos sete mil homens; e os demais
ficaram atemorizados, e deram glória ao Deus
14
do céu. É passado o segundo ai; eis que cedo
vem o terceiro.
e houve no céu grandes vozes, que diziam: O
reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e
do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos
16
séculos. E os vinte e quatro anciãos, que
estão assentados em seus tronos diante de
Deus, prostraram-se sobre seus rostos e
17
adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos,
Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que
11.15
E tocou o eras, porque tens tomado o teu grande poder, e
Sétimo 18
começaste a reinar. Iraram-se, na verdade, as
sétimo anjo a sua
Dia nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem
trombeta, julgados os mortos, e o tempo de dares
recompensa aos teus servos, os profetas, e aos
santos, e aos que temem o teu nome, a
pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres
19
os que destroem a terra. Abriu-se o santuário
de Deus que está no céu, e no seu santuário foi
vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos,
vozes e trovões, e terremoto e grande
saraivada.

Sabemos que do primeiro até o sexto dia temos uma divisão entre tarde e manhã,

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A Evolução da Humanidade 51

sendo assim, temos 14 períodos de tempo nesse quadro, mas cada período possui um
tempo determinado, que podemos inferir que seja de sete dias, isso com base de o
número sete se referir ao sétimo dia, sete anjos, sete trombetas. Tudo nesse dia remete
ao número sete. No entanto, a data em que começou o sétimo dia permanece obscura.
Uma data que pode ser uma referência aceitável é o Dia D, 6 de junho de 1944, quando é
marcado o começo do fim do Nazismo. A partir dessa data os exercitos alemães foram
perdendo batalhas até sucumbirem na mão de seus inimigos. Como Deus é o Senhor do
Exécitos, esse dia nos parece bem coerente como o início do Grande Dia do Senhor.

Com base na data de 6 de junho de 1944, podemos colocar um período de sete


vezes 14 igual a 98 anos, teremos a data de 6 de julho de 2042 como término do Grande
Dia do Senhor. Assim, teremos o novo céu e a nova terra a partir desta data.
Perguntamos em que dia nós estamos; que trombeta está a ser tocada ;o que está a
acontecer no momento e, para responder, criamos uma tabela para a data presumida do
início de cada dia. Vejamos o Quadro Abaixo:

Semana Dia da Semana Data de Início

Tarde do
Sétimo Dia 6 de junho de 1944
Sexto Dia

Primeiro Dia 6 de junho de 1951

Segundo Dia 6 de junho de 1965

Terceiro Dia 6 de junho de 1979

Sétimo Dia Quarto Dia 6 de junho de 1993

Quinto Dia 6 de junho de 2007

Sexto dia 6 de junho de 2021

Sétimo Dia 6 de junho de 2035 a 5 de Junho de 2042

Como podemos ver o ano de 2018 está localizado na tarde do quinto dia e
estamos sob a influência da quinta trombeta. Assim deixaremos para o leitor fazer as
correlações entre os fatos sociais e econômicos da segunda guerra mundial nos períodos

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A Evolução da Humanidade 52

indicados e verificar se existe tal correlação. Salientamos que, em 2008, a crise


econômica mundial está na manhã do quinto dia, e muitos perderam, ficaram
atormentados e muitos suicídios ocorreram. Tivemos a Guerra conta o ISI e muito terror
após 2008.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse magnífico dia foi narrado em Gênesis 2.1 assim: “1Foram assim terminados
os céus e a terra e todo o seu conjunto. 2Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia
feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado. 3Abençoou o sétimo
dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação.
4
Esta é a origem e a história da criação dos céus e da terra.”

Após junho de 2042, estaremos realmente no Mundo da Regeneração, todos os


eventos narrados na Bíblia estarão completos, e uma nova etapa da Humanidade
renovada se iniciará.

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