Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(ii) d(x, y) ≤ δ,
(iii) Φ(y) < Φ(u) + d(u, y) para todo u ∈ X com u 6= y.
δ
1
||v|| = 1 e t > 0,
Deste modo,
tDΦ(y) · v + o(t) ≥ −t
isto é,
DΦ(y) · v ≥ −.
|DΦ(y) · v| ≤ .
Como isto vale para qualquer v ∈ X com kvk = 1, obtemos kDΦ(y)k ≤ . Assim,
podemos resumir esse resultado no seguinte
kDΦ(x )k < .
DΦ(xn ) → 0, n → ∞.
DΦ(x) = 0
2
Demonstração:
Φ(xn ) → inf Φ, n → ∞
X
DΦ(xn ) → 0, n → ∞.
Se não dispomos de ferramentas para resolver o problema (Pm ), surge uma questão
natural: podemos pelo menos provar a existência de soluções aproximadas (note
que se x é solução de (Pm ) então x é solução de (P), -quase-solução). Neste
contexto, o P.V.E. afirma que para cada > 0, o problema (Pm ) admite uma
-quase-solução.
3
Figura 1: (P.V.E) O cone delimitado por Φ̃(y) = Φ(y) − d(y, x) toca o gráfico
δ
de Φ abaixo de y.
O Princípio Variacional de Ekeland afirma que dado > 0, existe y ∈ X tal que
e
graf Φ ⊂ {(x, λ) ∈ X × IR; λ ≥ Φ(y) − d(y, x)}.
4
0.1 Aplicação
−∆u = |u|q−2 u em Ω,
(P)
u=0 sobre ∂Ω,
Z
1 1
Φ(u) = kuk2 − |u|q dx,
2 q Ω
1
onde, em particular, Φ ∈ C (H01 (Ω), IR) e
Z Z
0
Φ (u)v = ∇u∇vdx − |u|q−2 uvdx.
Ω Ω
Observe que
2) Φ é coercivo.
De fato, isto segue do seguinte fato
Z
1 1
Φ(un ) = kun k2 − |un |q dx
2 q Ω
1 C
≥ kun k2 − kun kq
2 q
2 1 C q−2
= kun k − kun k .
2 q
5
Além disso, observe que se Φ é coercivo e fracamente semicontínuo inferior-
mente então Φ é limitado inferiormente.
un * u em H01 (Ω),
un → u em Lq (Ω)
e
|unj (x)| ≤ h(x) q.t.p em Ω
isto é,
Z
∇unj ∇(unj − u)dx = on (1).
Ω
6
Assim, kunj k2 → kuk2 e
Z
2
kunj − uk = ∇(unj − u)∇(unj − u)dx
Ω
Z Z
= ∇unj ∇(unj − u)dx − ∇u∇(unj − u)dx = on (1).
Ω Ω
Isto mostra que Φ satisfaz a condição (P S)c . Segue do Teorema 2 que u é solução
fraca do problema (P).
Demonstração:
7
∞
\
Mostraremos agora que x é o único ponto em Fn . De fato, se existisse
n=1
outro ponto y ∈ X tal que
∞
\
y∈ Fn
n=1
(Demonstração do P.V.E)
1
Para cada x, y ∈ X e δ > 0, faça dδ (x, y) = d(x, y), . Definamos agora a
δ
seguinte relação em X
De fato,
1) Reflexiva: (u ≤ u) (óbvio).
2) Antisimétrica: Se u ≤ v e v ≤ u então u = v.
e portanto
Φ(u) + Φ(v) ≤ Φ(u) + Φ(v) − 2dδ (u, v)
8
3) Transitiva: Se u ≤ v e v ≤ w então u ≤ w.
Deste modo
Φ(u) ≤ Φ(w) − (dδ (u, v) + dδ (v, w)),
S1 = {u ∈ X; u ≤ u1 }.
Φ(u2 ) < inf Φ +
S1 22
Definamos
S2 = {u ∈ X; u ≤ u2 }.
e como u2 ∈ S1 ,
Assim,
9
≤ Φ(u1 ) − dδ (u, u1 )
com
un+1 ∈ Sn tais que Φ(un+1 ) ≤ inf Φ +
Sn 2n+1
e
S1 ⊃ S2 ⊃ S3 ⊃ . . .
Φ(x) ≤ lim inf Φ(xj ) ≤ lim inf (Φ(un ) − dδ (xj , un )) = Φ(un ) − lim dδ (xj , , un ).
j→∞ j→∞ j→∞
10
Deste modo, se x, y ∈ Sn ,
1 δ
dδ (x, y) ≤ dδ (x, un ) + dδ (un , y) ≤ ⇒ d(x, y) ≤ ,
2n−1 2n−1
ou seja, diamSn → 0. Aplicando o Lema 1 concluímos que existe um único y ∈ X
tal que
∞
\
Sn = {y}.
n=1
Portanto,
u y e Φ(u) > Φ(y) − dδ (u, y).
11