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A grande maioria já me conhece, mas


para quem é novo por aqui…

Sou Priscila Antunes, nutricionista,


pós graduada em nutrição clínica e
esportiva. Estou no quinto ano de
medicina e atuo em consultório há
mais de 8 anos.

A nutrição já passou e passa por


constantes mudanças, mas uma coisa
que ninguém pode mudar é a sua
base, seu alicerce: COMIDA REAL.

Sou enlouquecida pelo que faço e


nada mais justo passar isso pra vocês
por aqui! Nada mais justo do que
ajudar vocês a quebrar velhos mitos e
a alcançar seus objetivos.
ADOÇANTES
MITO OU VERDADE?
Sim, açúcar refinado faz mal para a saúde. A alta concentração de açúcar refinado
(sacarose) em alimentos industrializados acarreta diversos problemas de saúde para a
população mundial. Para tentar minimizar os danos, adoçantes naturais (extraídos de
vegetais e frutas) e artificiais (feitos em laboratório) foram desenvolvidos para substituir o
uso de açúcar refinado em vários produtos.

Por isso as prateleiras dos supermercados estão cheias de produtos com adoçantes, livres
de calorias. O problema é que existem vários tipos de adoçantes (edulcorantes) e nem
sempre temos a informação precisa do que são. Além de não serem todos iguais, podem
fazer mal à sua saúde, não adiantando substituir o açúcar refinado. Você se livra de um
problema e ganha outro.

No mercado, existem  os adoçantes naturais, extraídos de vegetais e frutas e os artificiais,


produzidos em laboratório.

O fato é que adoçantes artificiais não devem ser consumidos. Mesmo com a ANVISA
regulando os limites diários de consumo desses adoçantes, não quer dizer que não façam
mal à sua saúde. Cada organismo reage de forma diferente à exposição de certas
substâncias, além do nível de tolerância de cada pessoa ser diferente. Além desses
edulcorantes artificiais terem substâncias sintéticas ainda não estudadas, as que já foram
estudadas estão relacionadas à vários problemas, desde aumento de peso até câncer.
ADOÇANTES
NATURAIS
SORBITOL

Extraído de algas marinhas e frutas (maçã e ameixa),


adoça 50% mais que a sacarose (açúcar refinado) e
possui 4 Kcal/g.

Ele é muito utilizado na composição de outros


adoçantes naturais e artificiais, por isso vale prestar
atenção aos rótulos. Como contra-indicação ele
apresenta ação laxativa.
FRUTOSE

Mais doce que a sacarose cerca de 170 vezes. Extraído do mel e


de frutas, a frutose tem 4Kcal/g. Ele pode elevar os níveis de
açúcar no sangue e pode provocar cáries.

Além disso  o uso excessivo de frutose está relacionado


ao aumento das taxas de triglicerídeos no sangue, inflamação e
não recomendo seu uso.
ESTEVIOSÍDIO - STÉVIA

Não contém calorias e conta com poder adoçante 300 vezes maior
que o açúcar refinado. Ele é extraído da planta  stevia rebaudiana,
nativa da América do Sul. Alguns estudos apontam benefícios desse
tipo de adoçante natural, como regular a pressão arterial, os níveis de
açúcar no sangue e prevenir o crescimento bacteriano nos dentes,
além de ser recomendado para diabéticos. Como não existem efeitos
colaterais apresentados até o momento, pode ser um adoçante da
sua escolha.

Também é resistente à altas temperaturas, podendo ser usada em


alimentos que vão ao fogo. O único fator contra é que ela deixa um
gosto residual amargo. Só tome cuidado para não comprar a stévia
associada a outro adoçante artificial, como ciclamato de sódio.
Olhe o rótulo!
POLIÓIS OU AÇÚCAR ALCOÓLICO

Adoçam cerca de 60% mais que a sacarose e podem ser


usados por diabéticos moderadamente, pois não causam
aumento súbito da taxa de glicose.

O problema é que podem causar inchaço, gases e


diarréia.
TAUMATINA

Adoça 3000 vezes mais que o açúcar. A taumatina é utilizado


como adoçante e/ou aditivo alimentar (intensificador de
sabor), no Japão desde 1979. No Brasil, entrou no  mercado
recentemente e é um adoçante para forno e fogão para mesa.
Comumente, está associado à stévia na comercialização.
AGAVE AZUL

Extraído de uma planta de origem mexicana (a mesma da qual se produz


a tequila), o agave azul adoça mais que o açúcar comum pois é rico em
açúcares como dextrose e frutose.

Nós não sabemos exatamente qual o impacto agave néctar tem sobre o
metabolismo humano, mas sabemos sobre o impacto do açúcar e da
frutose. O açúcar de mesa contém 50 % de frutose e 50 % de glicose . O
mel tem proporções semelhantes : 50% de frutose, 44 % de glicose , 1%
de sacarose. O agave é, em sua maioria, frutose.

Há algumas evidências que sugerem que o excesso de frutose impacta


negativamente no metabolismo, aumentando triglicérides e gordura
abdominal. E consumer açúcar demais, em todas as suas formas, terá
impacto negativo à saúde. Então, agave nectar tem baixo índice glicêmico
comparado a outros açúcares e ao mel, mas sua alta quantidade de
frutose pode impactar na saúde. Não se iluda.
POLIDEXTROSE

Com apenas 1 kcal por grama (valor calórico 75% inferior ao do


açúcar), esse ingrediente funcional pode ser utilizado como substituto
para os açúcares e mesmo para a gordura em certas aplicações.
Além de atuar como um agente de corpo, aumenta o teor de fibras
solúveis do produto final.

A Polidextrose atua também como PREBIÓTICO, servindo como


nutriente seletivo para a nossa microbiota intestinal benéfica
(bifidobactérias e lactobacilos), aumentando seu número e
consequentemente trazendo diversos benefícios para a saúde,
incluindo o aumento da absorção de minerais, melhor funcionamento
intestinal e diminuição do risco de doenças causadas pela ação de
microrganismos nocivos, patogênicos.
ADOÇANTES
ARTIFICIAIS
CICLAMATO DE SÓDIO

É um dos PIORES adoçantes artificiais que existem.


Provém do ácido ciclo hexano sulfâmico, só para você ter uma ideia,
ele vem do ácido ciclo hexano sulfâmico, um derivado do petróleo.

Vários estudos associam esse tipo de adoçante com tumores


cancerígenos (a hidrólise do ciclamato, no trato digestivo, pode
produzir uma substância carcinogênica), por isso é proibido em vários
países (França, EUA e Japão por exemplo). O ciclamato de sódio é
mais utilizado em refrigerantes, mas pode ser encontrado em
adoçantes de mesa, biscoitos, geleias e sorvetes.
SUCRALOSE

Embora seja feita a partir do açúcar (sacarose), sua molécula é


quimicamente modificada (adição de cloro), portanto é um adoçante
artificial. Desde 1998, é utilizada em produtos industrializados e como
adoçante de mesa.
Ela sempre foi vendida com a idéia de ser natural mas estudos
apontam que ela pode desregular sua microbiota intestinal, levando
assim ao ganho de peso e quando ela entra em contato com bebidas
quentes libera hidrocarbonetos policíclicos aromáticos clorados, que
são compostos tóxicos, cumulativos no organism humano e
potencialmente cancerígenos.
ACESSULFAME-K
é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético
(vinagre) que adoça cerca de 200 vezes mais que o açúcar refinado.
Apesar de a FDA não considerar que o adoçante acessulfame K faz mal, o Center for Science
in the Public Interest desaconselha o uso desse adoçante, devido principalmente às alegações
de especialistas em câncer sobre os testes de segurança, que poderiam conter falhas.

Além das possíveis falhas nos testes, incluindo deficiências metodológicas, tempo insuficiente
de testes, falta de exames mais esclarecedores, entre outros, o Center for Science in the
Public Interest também alega que a falta de testes de longo prazo fazem com que a segurança
do adoçante não possa ser comprovada, já que não se sabe que tipos de efeitos ele poderia
ter após anos de uso. Uma das questões mais levantadas, entretanto, é a da presença de
diclorometano, um líquido utilizado na fabricação do adoçante.

Outro problema seria a acetoacetamida, um subproduto do acessulfame de potássio que, de


acordo com o Center for Science in the Public Interest, causa problemas na tireoide em ratos,
coelhos e cachorros.
SACARINA
Descoberta e utilizada desde 1879. No início da década de 1970,
esse adoçante foi associado com câncer de bexiga em ratos. Mas,
desde então, mais de 30 estudos em humanos foram realizados e
não foi encontrada a mesma associação.

Apesar dos resultados de associação entre sacarina e câncer de


bexiga encontrados em ratos não terem sido replicados em humanos,
esse adoçante está relacionado com a modificação da flora intestinal,
o que pode gerar intolerância à glicose. Isso que dizer que o corpo
reduz a resposta ao açúcar e as taxas de açúcar passam a ficar mais
elevadas no sangue. Portanto, não recomendo a utilização da
sacarina.
ASPARTAME

Aprovado desde 1980, é utilizado como adoçante em produtos


industrializados e como substituição do açúcar de mesa. Altas doses
em ratos provocaram perda de memória e aumento de stress
oxidativo cerebral.

Composto de ácido aspártico, fenilalanina e metanol, o aspartame é


diretamente afetado pelo aumento de temperatura. Bastam 30 graus
para transformar metanol em formol e ácido fórmico, neurotoxinas
que provocam a morte celular. A exposição crônica ao formol, mesmo
em níveis baixos, comprovadamente causa danos neurológicos. Não
recomendo seu uso!
EXISTE ALGUM TIPO DE
ADOÇANTE CONSIDERADO
IDEAL PARA PREPARO DE
ALIMENTOS NO FOGO/FORNO
Sim. Nem todas as moléculas se mantêm estáveis
com o calor e, portanto, podem perder seu poder
adoçante.

A sucralose, por exemplo, perde sua propriedade e


forma compostos tóxicos.

Os adoçantes que são indicados para forno e fogão


são: stevia, polióis.
PREFIRA:
Os adoçantes naturais SEMPRE, mas em ocasiões atípicas se você
consumir um adoçante artificial não fará mal, tenha apenas cuidado com os
exageros.

DICA:
Mude seus hábitos. Adapte seu paladar ao sabor real do alimento.
Mesmo os adoçantes naturais podem de certa forma não serem tão
benéficos a saúde, como foi o caso da sucralose. Estudamos ha alguns
anos atras que ele era ótimo e inclusive liberado para grávidas. Anos
depois apareceram estudos que jogaram tudo por terra abaixo. Então,
acostume-se com o sabor INTEGRAL do alimento, teste ficar sem açúcar
ou adoçantes por 7 dias.

Vá modificando lentamente, fazendo uma rotação com os adoçantes até


perceber que eles não fazem mais falta em sua vida.
ACESSE E SE INSCREVA
www.priscilaantunes.com.br

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