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... -
FORMULA
BRASILEIRA
Existe um compo-
nente fundamental que
diferencia a Pirelli de
outras empresas líderes
de mercado.
,
E que grande parte de
seu avanço tecnológico é
criado aqui mesmo.
O desenvolvimento e
o treinamento de jovens
talentos brasileiros são a
fórmula de sucesso do
maior fabricante de cabos
de energia do Brasil e do
mundo.
IAELLI ••
S..!"QJRANÇA EM TRANSMISSÃO OE ENERGIA ~
i
CAPA MISTICISMO
Rei Sol . . eMa man:adas
Imagine a e nergia produzida do tao6
por 10 bilhões de usmas como A história desse jogo
ltaipu. Isso é o que a Terra é tão obscura quanto
recebe do Sol- e isso também seu nome: dizem que
ê urna irrisória parcela do nasceu no anúgo
calor que essa estrela emite Egito. São 78 canas
14 divididas em arcanos
maiores e arcanos
menores . Adivinhação para uns. para
outros é uma forma de autoconhccimento 64
NATUREZA
A .oc:J•d•de .wnilua
doa cupins
Eles agem como célula~
COSTUMES
ambulantes e cada um Grilos de alegria
deles sabe e xatamente Cevada, ãgua, lúpulo e fermento: eis
qual scn\ seu papel no os componentes básicos da cerveju 70
organ ismo socia l comum
22 TECNOLOGIA
-------------------------
, A força oculta
°
o Renascimento semeia os tem~ modcmcx
------------------------- COMPORTAMENTO
3
Mundo de jeans
BIOLOGIA No mício . aquele tecido
rústico servia para cobrir
Amãquinado barracas: por acaso. com
eterno mowil &tento ele se passou a faze r a
O trabalho coordenado roupa que virou um esúlo
de seus 650 músculos
fiiZ o homem viver 80
40
SEÇÕES
Notlela.s s uperlnteressantes 8
PSICOLOGIA Perguntas superlntrlgantes 12
Jogo de COf'eS Dois mais dois 28
Pesquisas provam que cado cor ucmrctu Dito & feito 37
reações físicas e emocionai~ diferentes 52 Grandes Idéies
Telescópio
38
56
Supordlvertido 86
Livros superlmportantes 88
PERF_JJ. Superengraçado 89
Superdlvertldo/soluções 90
Newton- gênio difocit
Cartas dos leitores 91
Ele descoqriu a gravitaçtío c fundou a
moderna Oúca: cru um poço de problemas c-
58 :xJPERINTERESSANTE
ForoNASA
N• S
IUP& S
1&&1 Editora Abril
rn
Obt\Offl.;
tditor • ort.tcw: VIICTOft CMTA
Ros:»,.
O artigo sobre os cup.ins que você vai Dll•tor ct. Gnww>: .Aibtf10 f'«ifGI.I•ttO
encontrar na página 22.não é o mais importante RtOACÁO
desta edição. Temos ai, por exemplo, os mr..or: AJnwr GlittOOttt
últimos segredos do Sol , curiosas revelações f4i!Otft •
~o.~•: LWWfls
MM.. I~• b«hocca. Matm. Sttl
•ow.íf• "-PórttfM<
l~o.rt
do corpo humano, ou ainda as fantásticas ~..ckw~
MMC41o da Roch.t CUmbla. HoM!o ht~io
Mas o dos cupins, para mim , é o mais to do L'*} Nov• Yorlr! OdlliO Llco~u: 'Mt: f,..sto do ~l:t
o.partomo"'o dt • Oowm~o
Alttl Q.,.,.,,~ ftol~
a respeito dos cupins , no entanto, fazem com que tudo aquilo já d119<ll Un)t-•rt ·
8ti1o Horl:t~•: V•)ilor CtUI ~-? Br-*lilla: GJbtrto>
Ar1'111a1 de SI: Catnpiwlea~ SW~
Grl,olek: ClffltltNI: NH:l~
sabido pareça quase nada. Não quero antecipar aqui o que você Aot1.-n'6pok GcrrtWo N!IJOn do
A. ~t• :
t•: 1-N M•na dtt OINIIro: Porto Altgtt! Elcenho Enpd.; Re-
fott•)e. ~Wviôo;
vai encontrar mais adiante, para não matar sua surpresa. Quero c)ft: ( cJn"IU.on R.
dott El•t4btC1'1
~n;
RI:Mirio Preto: inttormld•t: Salvo.
Sllv~IIO
registrar, em todo caso, que a idéia de estudar o cupinzeiro como Gtrent• dt dt h~ Pvblldd~ :
Joio Cttto$ do OCNtlr-a
•
artigo sobre a cerveja que está oa página 70. e
agora só bebe estritamente de acordo com as
regras. Que são muitas e contrariam quase
tudo quanto nós, brasileiros. adoramos fazer A partir de dezembro, a Canadian de avião, tendo a seu dispor a
com a cerveja. Para mim, essas regras são coisa Inês: cervej a pelo rhual Airlines International inaugurou seu Business Class - apenas 32 poltronas,
de inglês e alemão , gente que vive sob a neve , não tem sol em sua 2? vôo semanal do Brasil para que lhe dão muito mais espaço.
vida e gosta de cerveja quente. A minha eu quero estupidamente
gelada , sim senhor. o Canadá. Além dos domingos, você E continua com conexões para todas
tem a opção de voar também às as cidades do Canadá, Estados Unidos,
Discretamente , lá oa seção de cartas, você vai encontrar o quintas-feiras. Europa, Oriente e Austrália.
desabafo da leitora Rosana Rico Garcia, preocupada porque só Sorte a sua, que passou a ter mais um Canadian. A sua nova opção
homens escrevem para SUPERINTERESSANTE. "Patece dia contando com o conforto de viajar para ir ao Canadá. Para negócios
que esse tipo é:le leitura não agrada muito às mulheres" , lamenta
Rosana. Acho que não é o caso de lamentar. Nossos indicadores
São Paulo-Rio-Toronto, sem trocar ou lazer.
mostram que SUPERINTERESSANTE agrada a todo tipo de
gente: metade dós nossos leitores está situada oa faixa entre os CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS.
15 e os 25 anos; mas a outra metade se estende dos 25 aos 50. As São Paulo: Av. São Luiz, 50 • 7~ andar Rio de Janeiro: Rua da Ajuda, 35 · 29? andar
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Muita classe, em todas as classes
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OUTRO PRODUTO IMPAR SP0RTS- TECNOLOGIA EM EVOLUÇÃO.
ame ricanos fizeram na Lua em 1969.
A matéria do Sol é o plasma.
O m~~gnetlsmo uma espécie de gás. Mas o plasma
um astro de solflr visto
por computador.
As llnh•s do
não é neutro, como os gases que se
conhecem : suas partlculas são frag-
18SUMR SUPER 19
O SISTEMA TLD É UM NOVO
CONCEITO EM ILUM INAÇÃO
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OUE VOCÊ JÁ CONHECEU NESSA
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e
•
recido com o dos glóbulos vermelhos
Boca a bOtJa do sangue. ttue percorrem todo o orga-
nismo nutrindo as células. Certas tare-
esc fas doSe cupins soldados também têm
semelhanças com as do sangue. quan-
alimeutam do bloqueia a <~ção de agentes agresso-
res do org<tnísmo. Uma torrente de
soldados é despejada na circulação do
O cupim conto com um sistema gan- cupin1.ciro assim que o alatrnn hotrno-
glion:lr simples que reage a alguns estí- nal denuncia algum tipo de ameaça em
mu los de forma pouco perceptível e. às qualquer setor dn colônia; por exem-
vezes, incoerente. Mas a reunião de plo, quando um animal estranho tenta
um grupo deles faz aparecer uma espé- invadi r a casa de todos eles.
cie de atmosfera psfquíctt, uma von tade. Nessa situação. t)S soldados entopem
coletiva geradora de ações que exigem com seus corpos todas as vias de acesso
um certo grau de discernimento. Uma ao local da agressão. Estancam a ci rcu-
colônia de cupins. com vários milhões lação na área afetada. morrem agluti-
de indivlduos. consegue construir habi- nados e dão tempo para que. mais
tnções sofisticadas, que exigem a solu- atrás. os operários construam crostas
ção de vários problemas complicados. protetoras que isolem o intruso c cica-
Muitos estudiosos perderam tempo trizem as feridas que tornaram o supe-
rorganismo vuln cràvcl.
procurando o cent ro de comando do
cupi nzeiro. tal como os fisiologistas do •
passado que dissecuvam cadáveres pa- Esse enorme cupinzeiro e um coleti vo ou um lndl vfduo?
ra descobrir a alma das pessoas. É pro-
-
O cupim, agora alvo dll atenção de clentlstss de di versas áreas
Na revoada há mais mortes
vável que a aln111 do cupi nzeiro csteJn do que acasalamentos
encoberlll pela tr0[1tlaxia, um fenôme-
no tão estranho quanto a palavra que A trofalaxia é responsáve l por essa
lhe dá nome. hatrnonia de ações. mas não pode ser
utilizada para explicar alguns fatos que
ocorrem no cupinzeiro. Por exemplo.
Cada cupim carrega consigo o momento das revoadas de acasala-
o extrato de sua casta mento, conhecidas vulgarmente como
aleluias. Elas proporcionam o cncon-
Ela significa que um inseto social. rro de machos c fcmeas oriundos de
como é o cupim. participa de um siste- colônias diferentes. o que é muito im-
ma de alimentaçilo coletiva. que se di$- portante para o Conulccimento genéti-
tribui de individuo a indi,•íduo por co das futuras colónius. As revoadas
contatos boca a boca. Mas a trofaluxia são muito perigosas para os insetos.
não signifiCll apenas alimento. Ela lll m- A reunllo dos cupins gera a Csbeça grande. mandlbulu curvas: pois sua aglomcraç:io num único local.
bém proporcionaiJillll fotrna de comuni- vontade coleti va que os comanda assim são alguns dos soldados termllas ao ar livre. atrui os animais predado-
cação. com a transmissão de mensagens res. O morticínio é se mpre muito supe-
químicas. gota a gOta. No exato momen- rem. elas se agrupam em teci - terão recebido nos con tatos boca n rior ao número de cnsais que conse-
to em que as mandíbulas de doi~ cupins dos dive rsos. que irão desem- boca a dose dt: sccrcc;ão inibidl)na guem se unir.
se tocam. uma minúscula gotinha sedes- penhar diferentes funções nos que evita que eles se .:ncaminhem As nleluias são. porul nto. um mo-
prende da boca de um deles e passa para vári()l; órgãos. O hotrnónio para essa "profissão". mento crítico paw to<los os supcrorga-
a do outro. Uma frac;ão de segundo e o social do cupinzeiro. ao che- Se fosse apenas isso. j<í seria nismos que ir;io trocar material genéti-
recado já está pa!iSlldO. gar à boca de um recém-nasci- uma fantli.stica maneira de manter co entre s•. Os minutos são pr«:iosos.
Até agora só foi possível decifrar al- do. provoca um estimulo quí- o equilíbrio social entre as diver- justificando o fato de que todos eles
gumas das dezenas. quem sabe cente- mico em sua~ células. induzin- sas categorias de cupins. Mas o lancem <tO ar suas formas sexuadas
nas. de mensagens que uma gotinha do-a:; 11 ronstru ir o tipo de in- mecanismo é aindn mais sofistica- exatamente no mesmo momento. E es-
dessas pode conter. Uma das que fo- divíduo de que a l-olõnia !]C· do: garante. por exemplo. maior se momento é cuidadosamente prepa-
ram decifradas se parece muito com o cessita naquele momento. E a produç-Jo de opcnírios quundo a mdo. É o hormônio social que prepara
que se convencionou chamar lrormô· característica dos cupins de se colônia necessita. também. au- os indivíduos férteis para abandona-
nio social. Cadn individuo da colónia alimentarem constante e reei- mentar a produção de alimentos. rem a colõnin. Paru isso. predispõe to-
está rotulado por um hormõnio, espe- proc<~ mentc que garante o Aliás. o movimento exploratório do o superorgan ismo a esse aconteci-
cífico dn categori11 social a que pertcn· perfeito funcionamento de5se Forma alada, Isolada e protegida até a aleluia A rainha se destaca entre seus sudltos de uma legi:io de operários à pro- mento, deixando-o ugitndo como se
cc. Um cupim soldado carrega seu cx- sistcm<L. cura de alimentos é típico de um fosse um animal no cio.
trmo próprio. da mesma forma que o É ele que assegura n permanente cir- ntuncro ótimo de soldados. estes circu· suficiente destes nu sociedade. Qunn- organismo que lnnÇ"d tent:kulos ao redor As formas ahadas. prontas para o
operário ou us formas sexuadas. que culação dos hormônios sociais entre to- Iam distribuindo boca a boca o horml'l· do. pelo conrrário. não h:i soldados bas- de si mesmo. Nesse caso. os tentáculos acasalamento. ~ão enviadas a compar-
garantem a reprodução da espécie . dos o~ membros da colõnia. pelo con- nio social com a sua secreção p;triiC11· tnntes. menos recc m-nascidos recebem são muito mais precisos que o tatear timentos subterrfaneos. O canal de
A sociedade dos cupins evolui maas tato boca a boca. Na composição desse lar. que vai agir sobre os rccém-na!oel· essa secre,ção. e assim eStão livres para aleatório de uma ameba, por exemplo. acesso ao exterior pcrmunece obstruí-
ou mcno~ como as células embrioná- hornlônio ~ocial entram parcelas ínfi- dos de forma inibidora: a sccreçáo de se tornarem soldados. e niio operários. Quando transportam o alimento aos do por centenas de operários. o que faz
rias dur.ante o procc~so de crescimento mas do hotrn6nio individual de cada soldado indica que eles não d~:vcm tor· de que o organismo estar.\ bem suprido diversos setores da c:ol6nia. o~ cupins com que as formas sexutadas se compri-
de um organismo. Ao se difcrencia- casta. Quando o cupinzeiro diJ;póc de nar-se soldados. pois há um num~w nesse momento. Tanto 35Slm que cl~ operários desempenham um papel pa- mam aos milhares nas câmaras de es-
241UPU SUP& 25
pera. como se provocassem o inchaço vant agens q uando passaram a contar
das glãndulas sexuais do superorganis· com um prole assexuada para garan tir
Enterrada pela a sobrevivência da espécie. Então fica
mo. O sina l para deflagrar simultanea-
mente a revoada de todas as colônia~ Os cupins, vespa, a aranha
senl devorada,
claro que o superorganismo é a expres-
são maior de uma espécie de inseto.
talvez seja uma simples chuva de ve-
rão. Não se sabe ao ceno. Mas há um as I'CSP!JS e alndll viva, pela
fal"ia que vai
Ma.is precisamente. talvez, de uma fê-
momento em que todas as formas se-
xuadas serão acometidas por um frene-
asfo•mi~as nascer do ovo que
estB sobre ela
mea fecundada. pois a panir deln . c
até que aconteça a próxima revoada
si. Produzirão in- para acasalamento.
tensa vibração com todos os genes que
as asas. provocan- irão perpetuar a es-
do calor. O supe- pécie eStnrão sob
rorganismo fica en- os cuidados desse
tão febril. O canal dedicado e laborio-
para o exterior é so superorganismo.
desobstruido e os A questão per-
casais se precipita- manece. c é a mais
rão para fora. Co- atual para os cien-
mo se fossem o sê- tistas e pesquisado-
men oriundo da res que se ocupam
ejaculação do cu- com u vida desses
pinzeiro.ele.~ flutua-
rão por breves momentos. como um fi
•
A vitima vai para a urna Vespas solitárias s8o implacáveis caçadoras de I,.. Esss espécie de vespa especlallza.u em caçar aranhas
insetos. Afinal. <1ue
são eles. exatamen-
gigantesca e efêmera nuvem de insetos. te . os cupin~. as ves"
O conceito de superorganismo foi pas. abelhas , formigas. todos os in-
formulado pelo en tomologista ameri- setos chamados socia is porque vlvern
cano W. M. Whcclcr. Ele acreditou es- em vastos aglo merados onde as fun-
tar abrindo uma perspectiva incríve l ções são cuidadosamente d ivididas por
para a Biologia ao sugerir q ue cupin· castas'?
zeiros. colméias e formigueiros fossem
estudados como simples indivlduos. Eles se comportam como
em face dos mecanismos de seleção na-
tural. Afinal. a autonomia característi- células ambulantes
ca do ser vivo. que resolve sozinho
seus problemas de alimen tação. repro- Sem dúvida. é fuscinunte encumr
dução e defesa. é expressada de formá uma formiga como uma célula de um
diferente entre os insetos sociais. Ela é organismo. Célula errante. que 'anda.
substituída pela ação da.~ castas coleto- comandada a distância pela ação de
ras de alimentos. reprodutoras e de- um hormõnio social. ligada a uma le-
fensoras. Nenhum individuo atua deci- gião de outras formigas exatamente
sivamente como representante da colõ- A formlg11, um Individ uo ou iguais a ela. A tese de Wheeler fez
nia na luta pela sobrevivência. O comport.lfmento diJs vespas varia com a espécie 11pen11s um11 c6/ul11 que sndll? Larva, ninfa, adulto: a vida da vtnpa Soffstlcsaos deposltos de comida grande sucesso. sobretudo entre os es-
tudiosos da Sociobiologia. um novíssi-
mo ramo da Biologia que pretende ex-
A vida dos socializados 11 penas duas ordens de inset~ diversa~ espécie.~ solitária~. e ou· enterram o animal e dcposnam midade em que se encontravam plicar o comportamento social dos nni-
ficou mais fácU e segura lJI, formam superorganismos: os tras semi-sol itúrias. operando em um ovo sobre ele. Outras prepa- algumas colônias de vespas seme- mais a partir de fundamentos genéti-
Hymenoptem (formiga$. vespas c Vitriados níveis de org1imzação. Pa- ram cuidadosas construções de lhantes tenha feito surgir um com- cos. Contudo. mesmo eles não utilizam
àbelhas) e os Isoptera (cupins). Se ra os cientistas. são modelos pam barro. onde guardam uma ou mais portamento comunitúrio entre e las. o conceito do superorganismo em suas
Nenhum membro pode represenwr estão assim isolados na clássific-.t- estudo de como teriam sido os de- vitimas. Em todos esses casos, as Terrenos encharcadoli Ou secos em
isoladamente um modelo ou padrão pesquisas. pois nada ajudaria na solu-
ção. é sinal que os cupins diferem graus vencidos ao longo da cvolu· vespas abandonàm os ninhós antes demasia podem tê-las levado a
responsável pela evolução ou pela so- ção dos problemas de genética. com-
d()s o utros inseros sotiais como ção d~ espécie. até que chegassem mesmo do nascimento das larvas. compartilhar uma nesg:t de esp<~çó l)<>rtamenro e ·fisiologia com que se de-
brevivência da colõnia. Esse padri10 um gafanhoto de uma borbo.leta. ilo estágio atu<tl. Nesse paniculnr. o que significa que as gerações $li· para os ·eus túneis. E assim a lgu-
está contido nos genes transporrados frontam os pesquisadores que traba-
O estudo siste mático de insetos são as vespas que oferecem a ccssivas nem chegam a entrar em JTlllS se impuseram sobre as de-
lham com os insetos sociais. •
pelas formas sexuadas e só se materia- fossilizados levou os cientistas n maior variedade de estilos de vida. contatQ. Esse· hábiro só começa a mais. criando uma certa bierar-
liza após a fecundação c a conseqüente uma no(ável descobena: cupins e As espécies solitárias são caçadtl· se modificar com cerras vespas cu- quta. Essas raínhas arcaicas tc- Rober.to Muylaert Tinoco
formação de uma novu colõniu. Visto baratas foram estreitamente apa- ras de insetos ou de a r a nhas, em jas fêmeas escavam túneis ramifi- rinm. dc~sn formu. dado n primei-
desta maneira, o conceito de superor- rentados há uns trezentos milhões gera l. Cada espéc;ic dt:: v.:spu caç:•- aados, onde guardam animais pa- ro passo l!m tl ircçflo à construção
ganismo parece coerente. Mas nfao se
deve esquecer que o sucesso dos ~Huttis
de anos. Mas as causas que leva- dora captura um único tipo de víti- ralisados em todos os te rminais. elos lirandes org1mismos sociais. Para saber mais
ram as baratin has pré-históricas a mn . mas o destino desta é sempre Elas acompanham o crescimento nos quuis u.ma crescente divisão
supe rorganismos repousa sobre um se organizarem socialmente perma- o mesmo: parnlisuda pclu ferrondu, das larvas e providenciam diaria- do trabnlbo e ntre totlas as castas c Mundo · esmmho - • vlds dos cupins. Olá-
sem-número de vitórias e fracassos. vi<> R. da Cunlta. /rmflos Pongettl. Rio do JB•
necem desconhecidas até hoje. será mantida viva par11 ser devor.t· mente mais comida. de ntordll o e~tHo ele cooperação entre elas neiro, 196!
ocor ridos há milhões de anos. quando Com exceção dos cupins e das da pe la cri~ da vespa. com as necessidades. desenvolvido cuíminàram finalmen- As sarívss, FranciSco A.M. Motf(}(J(!I, Blb/Jot/JCII
insetos primitivos. machos c fémeas. se formigas - exclusÍ\•amentc socia1s Alguma~ caçadoras d!! aranha~ Alguns est udiosos admitem u hi- te na formnç.lo de verdadeiros su- Agronómfca Ceres. Sâo PsÜIÕ, 1970
dispuseram a viver em conjunto. . a~ vespas e abelhas apresentam apenas cavam um buraco no solo. pótese de que no passado a prol<i- perorganismós.
Abelha optW#ritt. colme,., tonn~. ••cl••·
befft> MtJyfBB!t TifVXIO. Editonl Mt>difma, s.to
Ro-
Os atuais superorganismos indicam Paulo. 1985
que alguns deles obtiveram grandes
26 SUPIR SUPU 27
Aqui você tem duas oportunidades I
de garantir seu futuro -. • l ~~
ElETRÔNICA DESENHO ARTíSTICO ;~ ~
RADIOTÉCNICO E TELEVlSÃO E PUBUCJTÁRIO
Grandes números, ,,.,.. .....-..Em__,.
pequenos homens ..,....,.....,
e... •..., c..,...,comolooa. ondt IIOC•
llut~·~·
I..OilotaiOtloo._IOL w6
lloc;t ,.0 dosetWOivet o seu ralentQ,
con.-aswnas~do
O.•tnho. podendo espec•Mzar..se
na•6foasdomoda$,~de 1/'
/
Por Luiz S.rco
monwum-..mo~ ....""''
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au.rn""' cOfthee...,....tOI em
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lntiHIIOIHOU~~
comunocacM.--
~-N$-do
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"96nc~• elo pubic- ou mesmo
v '
O leitor Luis Carlo Ve1ga escrc·
\eu a SUPERINTERESSAN·
TE: ··Para que qualquer pessoa ex•s·
casamentos entre parentes próximos.
tenha sido mais comum do que esta-
única c mmilscula semente. A l'atu·
rez:t. sabmmente. mcumbe-~e de CVI·
--..-Oottudo..,
Vtdeoc-KMr. t~tektfcw ..V.
c.~~toat*Q N#Ofçe>daa
P0t CGnlA otópnL Os m6dulosde
ntudo em vfdeovão fucarseus
cOI'II'I«..tnentO& iluscnndo a rN:tfna
I )
mos habituados a acreditar. Somos tar que a bela amapola se transfor· O>plociÇ.,.I ciO D<OfoUO< com ncaueza d• imagens.
ta hoje. houve dua) pessoas pam ge· mais aparentados uns com os outros me numa catástrofe. e para ISSO re-
rá·la. o pa1 c a mãe. Para gerar es·
se pai e essa mãe foram necessárias
do que pensamos. apesar das visi-
''eis diferenças de crença. ideologia.
corre a truques bem simplc). A
maioria dessas semente~ ca1 em solo
,. I
quatro pessoas: pni e mãe parn o cor da pele. traços culturais. lingua. não apropriado para seu desenvolvi- •t
pai. pa1 e mãe pom o mãe. Consi· perfil econômico. Como parece ingê- mento. outras sào destruídas pelO\> ESTUDE PELO MElODO
dcrando uma durnçáo média de 25 nuo o homem que procura se con- animab. outras. ainda. são sufocada.\ TRADICIONAL OU COM AS
anos pnra cada geração. verificamos vencer de que. não sendo galho da pelas plantas que com elas vão d1s·
que do ano zero até agoru jd se mesma árvore. não é, também. ár- putnr o direito à vida. AULAS DE APOIO E
passaram 79 gerações. Isso nos leva vore da mesma floresta . É assim que se m1mté m o cquili· MEMORIZAÇÃO EM VIDEO
à conclusão. absurda. de que 11 exis· brio ecológico, indispensáve l ;, so•
tência de uma únic11 pessoa em 19!17 as há ainda muitas outras li- brevivl!nciu de todas as espécie~. ve·
exigiu o mcrivel número de 2 7~ (302
sextilhóes) de pessoas no nno zero",
M ções a aprender com grandes
números desse tipo. No seu livro
getais ou animais. Inclusive do ho·
mem, que teima em ignoruc todru.
O cálculo matemático está correto. Brincando dr Macemálica. o cientista as advertências que recebe da Natu·
mas c claro que esse número é um ab· russo Y.I. Pe kelman comenta pro- re:z.a sobre o pengo que rcprcsenw
surdo. Se todas essas pessoas ficassem b lemas parecidos em relação à re- para todos os viventes o romp1men·
em pé. lado a lado, c calculando que produção de plantas e animais. Ve- to desse equilrbrio em qualquer pon·
os pés de cada umH ocupassem 550 jamos apenas um exemplo sugestivo: to da cadeia. Os exemplos têm sido
centímetros quadrado~. elas precisa· se germinassem com sucesso todas muitos. e todos muito s•gmfiCàii\'O>
riam de uma ãrea de aproximadamcn· as 3 mil sementes que ocorrem nu- Poderia cnar. ao acaso. os pard.an
te 16 qumtilhóes de qu•lõmetros qua· ma úmca amapola. uma Oor de for- que fornm levados para o Havaí. o..
drados . Algo ass1m como 30 b1lhóes te colorido avermelhado. ela produ· coelhos na Austrália. a :t\C serpen·
de vezes a superfiac to tal da Terra. ai ziria no verão sei!Uinte 3 mil novas
~
tária levada a Jamruca par.t acabar
contados contmentc~. ilhas. mares. plantas. Se continuarmos a 1maginar com as cobrns. os mangustos que
oceanos. nos. lagos c tudo quanto que todas as sementes germinarão foram logo depo•s mtrodUZJdOl> no
mais houver. sem nenhuma falha. bastariam cinco mesmo pai . Corte e I Beleza
O própno leitor sugere uma res· verões para que toda a superficie da CostuHI ·- .. da r.tJiher
posta plausível para essa questão es· Terra ficasse cobena de amapolas, oram tentativas de ehminar o
. pantosa: casamentos consangulneos.
~entre parentes próx•mos. trouxeram
impedindo a sobrevivência de qual-
quer outra espécie vegetal.
F excesso aparente de "Uma espe·
cie de ammal damnho 1mponando
Sempre na vanguarda, buscando constantemente novos e modernos métodos de ensino, o Instituto Universal Brasile1ro esré
colocando à suadisposiçJo, com exclusivodada. mais uma opçAo para você tirar o melhor proveito do seu curso; slo as
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•
RENASCIMENTO
30 . . . .
- moda e nos costumes. Seus precurso· ra fantástica graças ao comércio com o enrregando-lhes o produto acabado.
SUf& 31
telismo na versão consagrada pela
lgreja medieval.
Por outro lado, se admirava o passado
clássico, o homem renascentista tinha
também a consciência de que o estava
ultrapassando. A febril exploração dos
mares - que le,·ou o português Banolo-
meu Dias a atingir a ponta meridional da
Era uma verdadeira revolução na vida África ( 1487), o genovês Cóstóvão Co-
européia., com a decadência das fecha- lombo a alcançar a América (1492), o
das e hierarquizadas corporações de português Vasco da Gama a chegar à [o-
anesãos, que monopolizavam a pro- Lutero destronou o /11tlm dia (1498) e também o português Fernão
dução industrial na Idade Média. de Magalhães a circunavegar a Terra
Também os camponeses autônomos ( 15 19-1522) - e:ocerceu um tremendo
passavam a dedicar pane de seu tem- impacto no Renascimento. Ficava cla-
po ao trabalho assalariado pelo siste- ro que havia muito mais maravilhas
ma doméstico. no mw1do do que haviam pensado os
Por outro lado. a crescente deman- gregos.
da de alimentos e matérias-primas pe- O desenvolvimento das cidades na
las cidades em expansão levava ·tam- época renascentista ampliou o lugar
bém a uma transformação na produ- ocupado pela cuhurn. Antes, o co nhe-
ção agrícola. Esta se voltava cada vez Lorenzo de Medlc/ consagrou
cimento estava confinado às raras uni-
mais para o mercado e, portanto. dei- Florença como 11 CBpltal... versidades e aos mosteiros. Agora, a
xava de ser fechada e auto-suficiente. multiplicação das universidades. junto
O lugar de honra na estrurura social, - do RMJtscimenfD, sagulndo com a invenção da imprensa de tipos
ames ocupado pela nobreza latifun- a obra de seu sv6 Coslmo llii.!Si:s.: móveis pelo alemão Johannes Gu ten-
~&Jiavel fundou a nova Polftlc11 Colombo mudou s geogreffa
diária, era agora disputado pela bur- bcrg (1400-1468), permitia uma difu-
guesia ascendente. Na Itália. a mais Vl . que tentou conquistar toda a Itália Umberto Eco. ou assistiu ao mme ba- são muitissimo maior do conhecimen-
ilustre famOia da nova classe de co- para si e fazia da conspiração e assas- seado nele. reve uma brilhante amos- to. A laboriosa atividade do copista
merciames enobrecidos foi a dos Me- s!nio de seus opositores sinistras obras tra da veneração quase religiosa do sã- medieval. que reproduzia a mão os
dici. que governou Florença do século de arte. E Niccolõ Machiavelli bio medie,·aJ pelo filósofo grego Aris- preciosos manuscritos gregos e lati nos,
XV ao XVII. ( 1469-1527), o fundador da ciência po- tóteles (384-322 a.C.). A obra de Aris- era substituída com enorme vantagem
Giovanni (1360-1429), o fundador lítica moderna, via em Cesare o ideal tóteles formava uma verdadeira enci- pelo tmbalho dos impressores.
da família. havia enriquecido graças do príncipe renascentista e nele depo- clopédia do saber humano. Nela se en-
ao comércio com o Oriente e ao mono- sitou sua esperança de unificação da contrava de tudo: Matemática e Lógi- Os eruditos latin.i zavam
pólio da produção de alumínio. que Itália. O que a impediu foi a rivalida- ca. Física e Metafisica. Medicina e As-
obteve d9 papa. Somente no ramo de entre as <:idades-Estado e a política tronomia, Ciências Naturais e até o próprio nome
têxtil. empregava mais de JO mil tra- papal. Psicologia, Politica. Ética e Estética.
balhadores. distribuídos por 300 in- Embora se baseasse mais na especula- Do ponto de vista cultural, um dos
dústrias - números para nenhum em- ção do que na observação direta da na- resultados mais espetaculares da Re-
presário moderno pôr defeito. Com o Os papas da época: cultos,
tureza. era para o mundo das coisas forma protestante foi a tradução da Bi-
dinheiro e uma habilidosa politica de ambiciosos e mundanos concretas que ela se voltava, A Igreja blia, do latim para o alemão. por Mar-
casamentos, seus descendentes exer- relutou muito em aceitar esse corpo de linho Lutero ( 1483- 1546) e o amplo
ceriam enorme influência em toda a Cultos. humanistas, mundanos e Gutttnberg, com sua prensa de tipos conhecimentos. Aristóteles teve que movimento de educação inspirado pela
política européia. tornando-se prínci- ambiciosos ao extremo.• os grandes pa- móveis, difundiu as novas Idéias ser. de certa forma, cristianitado por idéia de que todo fiel deveria ser capaz
pes e papas. pas renascentistas não eram suficien- filósofos como Siio Tomás de Aquino de ler e interpretar por conta própria
Sob o governo de Cosi mo de Medici temente fortes para promover eles tão em Atenas. no século IV a.C. Sob (1224-1274). antes que sua obra se as Escrituras Sagradas. No mundo da
(1389-1464), filho de Giovanni, e prin- mesmos a unificação do país. mas a direção de Marsilio Ficino transformasse numa segunda Sibila da grande cultura, porém. o latim conti-
cipalmente de Lorenzo. o Magnífico eram fortes e ardilosos o bastante pa- (1433-1499), a Academia tornou-se Idade Média. nuava a se r a língua oficial. Um dos
(1449-1492). neto de Cosimo. Floren- ra impedir que outro o fizesse. Para- durante o governo de Lorenzo o mais Assim, o aristote lismo tornou-se. traços mais caracterlsticos da época.
ça foi a capital do Renascimento. Ar- doxalmente. a pulverização da Itália importante centro de irradiação cuJtu- pouco a pouco, um congelado sistema aliás , era a existência de uma multina-
quitetos. escultores e pintores. como representou um forte estimulo ao Re- ral do Renascimento. Ajudado por f;Usa do Renascimento. A Idade Média de dogmas, verdades prontas e acaba- cional comunidade de eruditos que
Donatello. Brunelleschi. Gbiberti e nascimento. Em lugar de um único um grupo de eruditos bizantinos. fugi- teria sido um periodo de completo es- das. em que havia um lugar para cada dominavam o saber clássico e não só
Filippo Lippi. patrocinados por Cosi- cenrro de atração, representado em dos de Constantinopla após a ocupa- qummento da herança cultu ral da An- coisa. Cada coisa devia estar no seu lu- se expressavam em latim como tinham
mo - ou Bouicelli, o próprio Miche- outros países pela corte real , vários ção da cidade pelos turcos. em 1453. tiguidade.. Rompendo radicalmente gar e nenhum espaço exisria para a ino- seus próprios nomes lati.nizados.
langelo e Leonardo da Vinci, protegi- centros. como Florença. Roma. Vene- Ficíno realizou um imenso trabalho de com o obscurantismo medieval, o Re- vação - um espelho da organização Eles formavam o que o escritor hún-
dos por Lorenzo - . davam à corte za e Milão. disputavam c patrocina- tradução e comentário das obras de nascimento - daí o seu nome - seria social da época. Foi justamente co ntra ga ro Arthur Koestler ( 1905-1983) de-
dos Medici brilho. prestígio e sofisti- vam a cultura. Ter a sua volta um pu- Platão e seuneguidores. A biblioteca o renascer da cu.ltura clássica . Essa in- esse sistema petrificado que o homem nominou a ·'República das Letras'' e
cação incomparáveis, que compensa- nhado de artistas e intelecruais bri- da Academia reunia enorme coleção terpretação é amplamente contestada culto do Renascimento se rebelou , es- fon1m a própria alma do Renasci men-
vam em muito as origens plebéias da lhantes era prova de presrígio para os de manuscritos gregos. pela pesquisa histórica do século XX. timulado pelas formidáveis transfor- to. Para esses homens. a demolição do
familia. O Renascimento foi também príncipes c papas da época. A obsessão do homem culto renas- Nem a Idade Média foi. em toda a sua mações materiais que o desenvolvi- sistema escolástico representava uma
uma época de políticos refinados - e Nos jardins do palácio Medici, Co- cen tista por tudo que viesse da Anti- duração, um período de rrevas nem o mento burguês colocava diante de seus enorme liberdade de pensamento, a
destituídos de escrúpulos. simo fundou em 1440 a Academia Pla- guidade clássica greco-romana levou Rénascimento representou uma ruptu- ol hos. O platonismo da Academia flo- possibilidade de uma especulação inte-
Homens como Cesare Borgia tônica. copiada da famosa escola de os historiadores dos séculos XVlll e ra total com a Idade Média. rentina. altamente espiritual e mistico, lectual sem limites. A verdade já não
(1475-1507) . filho do papa Alexandre Filosofia ao ar livre mantida por Pia- XlX a uma imagem tão fácil quanto Quem leu o Livro O nome da rosa. de era antes de tudo uma reação ao aristo- devia ser procurada nos livros de Ads-
32 SUPIIl SUPIR 33
tóte1es. mas na grande obro do nnture·
za. Ocorre que a destruição do c1~ncaa
aristotélica deixou o Renascamcn to
desprovido de uma ci~ncia SIStcmall.ro·
Uma arte centrada no homem
da. Os sábio da época estavam des· O Renascimento foi, em primetro lugar, um movamento
lumbrados demais com a mfinita 'a ri e· artístico. Mais do que qualquer outra coisa, o que ficou daquela
dade das coisas deste mundo p.1ra <.c época foram suas vigorosas imagens - das quais estão
dar ao árido trabalho de ~astemnuz.tc;-o~o aqui alguns exemplos. Em temas cristãos ou da
dos no,.os conhecamenux.
Antiguidade greco-romana, a arte passou a ter o homem como
Eles procura\'llm por toda a pane a
dh·erstdade. lança' am-sc il a\Cnturosa medida de tudo. sem esquecer a própria condição humana
exploração de mundos desconhcC1dos. do artista Deixando para trás o anontmato dos
cria\'lUII jardins botãmco> e Jardtru. artistas medievais, os pintores passaram a assumtr
zoológ•cos. ooleCJona'-'3m mincraa • plenamente sua individualidade - a ponto de ptntarem
disseca,'llm cadá' cres humanos c dc auto-retratos de agudíssima observação psicológica
animais. mediam o mo,.1memo do~ a\·
tros. escre,.iam mmuciosn> dCSCTiçóes
das mais dh crsas ali\ idades profiss10·
nais e técmcas. mas seu. tratado~ nfio
ultrapassa' am ainda o cstág.to dos ca·
tálogos. O alemão Lconhard Fuch~
(1501-1566). por exemplo. C>crevcu c
arrolou em ordem nlfubéticn ccrcu de
quinhcma~ plnmas. Foi incapu.t. po·
rém. de formular qualquer teoria sobre
a vida vegetal.
&rmr.-pontn>
vezes três.
36 SUfER suna 37
l
A penicilina deixou de procurá-los: ·os
laboratórios já não pJeci·
savam de melões, pois es-
deos. partículas de DNA
(ácido desoxirribonucléi-
co) situadas no citoplas-
LQcavam o Penicillium no- ma das células bacteria-
Uma das mais poderosas armas da Medicina la/um em grandes tanques nas. Os plasinídeos car-
contra as infecções foi descoberta por acaso: no mofo de uma de fermentação , de onde regam informações gené-
e~raíam o medicamento ticas de um microorga-
cultura de bactérias que estragou uma pesquisa em quantidade suficiente nismo a outro e são res-
para que os Aliados ga- ponsáveis l'el<~. produção,
á sessenta anos. um simpático se- velho de guarda-chuva, para fazer ex- em determinados casos.
H nhor escocês, de cabelos grisa-
lhos e olhos azuis, trabalhava oo labo-
periências. Foram dez anos de tentati-
vas frustradas, até que, em 1938 , dois
nhassem a _guerra também
contra as infecções. Hoje,
os métodos se aperfeiçoa-
de eozirilas especiais qui
bloqueiam a ação dos
ratório do Hospital St. Mary, em Lon- colegas de Fleming, o australiano Ho· ram m uito máis: já exis· antibióticos.
dres. Durante dias, ele observou o' ward Florey (1898-1968) e o alemão te)l1 seis variedadeS de pe- Cristms de penici lina vistos pelo microscoplo Esta descoberta permi-
comportamento de uma cultura de naturalizado inglês Ernst Boris Chain nicilina sintética fabricada tiu melhorar as novas ge-
Staphylocc.ccus aureus, o temível baci- (1906-1979) , junto com colaboradores em laboratório. crianças, os antibiótic,os da família ra~õe~ de antibióticos. Mas não eli-
lo que causa infecção general.izada. da Universidade de Oxford, consegui- das tetraciclinas costumam enfraque- mmou o circulo vicioso. Enquanto
Podsso, não pôde conter um gesto de ram obter 1 grama de penicilina pura. ovas descpbertas não tardaram. cer os ossos e . manchar o esmalte os cientistas tratam de supe;-ar a re-
impaciência ao perceber certa manhã
que, apesar de todas as precauções,
A persistência de Fleming a·cabaria re-
compensada. Além de ser agraciado
N Ainda durante a guerra, em 1944, dentário. Consumidos por gestantes,
o bioquímico russo naturalizado norte- tendem a pro.vocar má-formação dos
sistência dos plasmídeos; as bactérias
acumulam forças para se defender
sua experiência literalmente mofara. com o título de sir pelo rei Jorge VI. americano Selman Waksman embriões. dos novos atacantes.
·o calor excepcional do verão que der· ele, junto com Florey e Chain, ga· (1888-1973) anunciou a descoberta da
reteu os londrinos naquele agosto de uso indiscriminado de antibióti- Medicina não ficou parada des;
1928 também foi o responsável pelo
nhou o Prêmio Nobel de Medicina em
1945 pela descoberta e aplicação do
estreptomicina, o antibióti.co que age,
entre outras moléstias, contra a tuber- O cos tem outro lado nocivo - A de a épQca em que Fleming,
falecido em 1955 aos 74 anos, pro-
nascimento do fungo verde de mofo antibiótico. culose. Em 1952, Waksman também induz um aumento no número .de
na placa das bactérias. ganbou o Prêmio Nobel de Medicina. bactérias resistentes. Como numa curava objetos mofados para extrair
Mas Alexander Fleming - este era nquanto Florey e Chain isolavam Foi ele, por sinal, quem cunhou a pala- guerra interminável, os cientistas fungos em quantidade suficiente pa-
o nome do pesquisador escocês, na
época com 47 aoos - não se deixou
Alexander Fleming, pai da penicilina
E a penicilina em Oxford, estourou
e que designa uma das armas mais po- a Segunda Guerra Mundial. Ironica·
VJa antibiótico, do latim "contrário" e ériam armas cada vez mais destrutí-
do grego " vida", para designar os me· vas, enquanto os microorganismos
ra fabricar penicili.na. Os laborató-
rio$ descobriram novos antibióticos e
desanimar por causa do acidente. Ao derosas de que a Medicina dispõe pa- mente, a carnificina em que mergulhou dicamentos fabricados a partir de subs- fazem armaduras éada vez mais resis· souberam produzi-los em grande
contrário, soube aproveitá-lo. Perce- ra salvar vidas. o mundo funcionou como estímulo ao tâncias vivas que combatem outras tentes. Numa população de bilhões quantidade. Diante da resistência
beu que as bactérias morreram por desenvolvimento do remédio, pois, pa- substâncias vivas. Existem hoje cente- de bactérias, sempre existirão aque- das bactérias. criaram remédios aio-
causa do fungo Penicillium noratwn. s estatísticas do Departamento -ra c.urar tantos soldados 'feridos, o fun· nas deles. ó sanitarista Oswaldo Ca- las capazes de resistência a antibióti- da mais espertos. A mais recente
Depois de isolá-lo, Fleming descobriu
que de continha uma substância capaz
A de Saúde dos Estados Unidos go de onde se extrai a penicilina passou
mostram que nos quinze anos após a a ser procurado por toda parte. Logo
-margo; superintendente da Fundação cos. Quando se usa o remédio, as
para o Remédio Popular, dé São Pau· bactérias vulneráveis morrem, en-
geração, em vez de matar a bacté-
ria, inibe as enzimas que lhe dão
de matar muitas das bactérias comuns entrada em cena d.os antibióticos fo· os laboratórios farmacêuticos desco· lo, calcula que haja trezentos antibióti- quanto as resistentes se multíplicam, condições de resistir ao antibiótico.
que infectam o homem. Essa substân- ram salvos da morte precoce 1,5 mi- briram a surpreendente fonte de onde cos em uso - o que não quer dizer que passando às novas gerações a imuni- A Medicina está em vantagem na
cia, que Fleming chamou penicilina, lhão de norte-americanos. No Hospi- poderia ser produzido em grandes outros mais nao tenham sido isolados. dade adquirida aos antibióticos. batalha contra as
doenças infeccio-
impede a produção das moléculas de tal Emílio Ribas, em São Paulo. que quantidades- melões podres·. No Brasil, e.s tão em três de cada dez Até a década de 60. os cientistas sas. Mas a guerra ainda oào está
'
acreditavam que a resistência ocorria ganha. •
carbono que formam a membrana da trata exc.lusivamente de doenças infec· Por causa dos melões, uma funcio· receitas médicas.
bactéri'a . Quando esta se divide, sua to-contagio!;as, as· mortes por febre ti- nária do laboratório Northern RegiQ· Os antibióticos, porém, têm os de- apenas por causa de mecanismos ·de
parede vai ficando cada vez mais fina fóide baixaram de 14 por cento para nal Research foi considerada excên· feitos de suas virtudes. Podem des- seleçao· genética. Atualmente se co- Para saber mais
até estourar, deixando escapar o cito- 0,7 por cento no mesmo período. trica pelos quitandeiros da cidade de truir, junto com as bactérias inde.se- nhece outro mecanismo· muito mais
plasma do interior. Fleming cbegou a ser motivo de pia- Peoria. em Illinois, Estados Unidos. jáveis, a flora intestinal do paciente. importante, que consiste na transfe- Manual de droges e so/uç6Bs, Nafm8 d8 Sil-
Foi assim, praticamente por acaso, da, pois, na ânsia de dar um sentido Ela sempre procurava as frutas mais Também podem provocar alergias, rência de fatores de resistência de va Staut, Maria Oorys Emmy Menap/JO 0U18Jl,
·que o mundo ingressou na era dos an- prá:t:ico a sua descoberta, comprava vel,has e estragadas das quitandas. In· atacar os rins, perturbar o fígado, o uma bactéria para outra da mesma Msrta Janete Mulaffi Brigano. Edítota P9dagóg;.
tibióticos - palavra inventada treze qualquer .objeto mofado .que visse pe- felizmente para os vendedores, de· aparelho digestivo e a composição do geração. O papel-chave nesta opera- ca e Universitália, São Pauto. 1986
anos depois da descoberta de Fleming la frente, até mesmo galochas e tecido pois de alguns meses a funcionária sangue. Quando administrados a ção é representado pelos plasmí-
52 SU.& IUF& S3
Acor tias roupas onde os idosos procuram levar vida
normal. ,;ajando e se di"ertindo em
11111 locais públicos. em ,·ez de se trancar
,, -./1
dentro de casa. eles tendem a usar
. roupas ainda mais coloridas.
54 1UP&
55
Como explodem as
supernovas
xatamcnte h:i um .mo foi obser· te densa. Os cienüstas dizem que sua No final desse proc~. o nucleo da
E vnda a maas bnlhante e m:u pró-
xima supemova que surwu nos últi·
dens1dnde volumétrica é da ordem de
uma tonelada por centímetro cúbico.
estrela se torna mstã~el. porque 3
energ1a hberadu durante as rear;óes
mos quatro séculos. Dela já falamos o que quer dizer: se. por hipótese. fi. nuclea res Já mio consegue 1mpcd1r \Ua
zéssemos um dado de jogar com a 1mplosão.
no unigo anterior (SUPERINTERES·
SANTE n. • I. ano 2). Na ve rdade. tO· massa de uma anã branca. ele pesaria
uma tonelada. sse desmoronamento é tlio \'lO-
.• ~
dos os anos os astrônomos descobrem
de 20 a 25 supcrnovas em guláxias Sendo assim densa. a anã branca
tem um poderoso campo gravitacio·
E lento que a repulsão eletrônica
normal entre os átomos jtl niio Impe-
muito distantes. Grac;as li proximida-
de, a do ano p<tssado permitiu que nal. Grac;as a este, ela vai retirando de tlue os seus núcleos ~c toquem.
fossem realizados. pela pnmeira vez. lentamente a matéria que forma a No· prática. entilo. a cmela gigante
estu dos intensos c dctnlhatlos de uma atmosfera em tomo de sua compa- se torna uma estrela de nêutrons,
supernova. utilizando os mois moder- nh eira, a estrela giganie. Quando também muito densa. Ela provoca
nos equ ipamentos mualmcntc i\ dispo- suu massa atinge um valor critico. uma ondu de choque ulo imensa que
sição dos cie nt isuas. calculado como sendo aproximada- dá origem a uma explosilo das cama·
As supcmovas observadas nas gn lá· mente 1.4 vezes a massa do Sol. a das exteriores. tão violenta que na
xias distantes são clussific:utlus crn dois anã branca implode. provocando Supcrnova 1987A foram registradas
grupos. conforme sua curva de lumi- uma verdadeira explosão nuclear. velocidades de expansão da ordem
nosidade. Nas do tipo I. u intensidade que n destrói. As cinzas que se es- de 20 mil quilômetros por segundo.
da luz aumenHI e. depo1s de chega r ao palham no meio interestelar dão ori- Os elementos smtctizados no interior
má.ximo. cai rapidamente :ué ex tin- gem a uma nebulosidade remanes- da estrela. bem como outros maiS
guir-se em cerca de 250 dms. N:as do cente da supernova. pesados. como o urún1o. espalham·ie
tipo 11. a intensidade do hu é cinco pelo meio mtcrestelar.
vezes mais rrnca. m~ a queda do bri- s supcmovas do tipo U são oriun- Ainda n!ío M conclusõc..'S defimu-
lho é muito ma1 lenta. A\ curvas de
luz de cada tipo correspondem a mo-
A das de estrelas maciças. que
apresentam estrutura muito semelhan-
vas. mas a existência do hidrogêmo c
a curvn de luz sugerem que a Super·
delos diferentes de explosão. deduti· te à de uma cebola. com camadas su- nova 1987A é do tipo 11. As prcYlSÕCS
dos pelos astrofisicos. perpostas. A camada superlicial é rica teóricas mdic:am que $Upcmovas ~
As supemovas do upo I são forma· em hidrogênio e abai.'l:o dela estão as upo dão ongcm a uma estrela de n(u-
das. na \'Crdade. por dua estrelas. outras. cada uma mais densa que a an- trons e. dependendo de sua rotaçio c
Uma. em geral. é uma estrela g1ga nte. terior. Na realidade. cada camada re- tempcrarura. tronsformam-se nuiD
com nada de espcc:.al. A outra I! uma presenttl uma etapa da formação dessa pulsar. um cxtraordmário. corpo que
anã bronca. ma•~ ou menos do tama- estrela. associada à respectiva tempe· gira muuo rap1üamente c emue mlcn-
nho ua Terra. mas cxtr.1ord1nanamen- rotura c concentração gravitacional. so Ouxo de energ1a a Intervalos e~·
traordinariamente regulares. I~ faz
de um pulsar o melhor mstrumento
para <~ferir a pcrfcic;ão do fune~ona·
mcnto dos relógios. No momento. ~»
astrônomos ngua rdnm que a camnda
gasosa que envolve a Supcmo\-a Balonlsmo: no ar uma
Pels teorls, 1987A se torne menos de nsa, pa111 nova t~o clt verão.
devo hsvor um tenlllr locoll:mr esse pulsar. Tudo 1!150
pulur onde lc v(t n acrcdltnr que nos próximos mt·
eltplodlus ses. ou mesmo unos. muitas outrm
Supernovs descobertas sc r!io fei tas em torno da
1981A. supcrnova. I
Os sstr6nomos
esperam
s~lrs
bslnr psrs o asrr&lorJO RoMJdo Ro{1frlo o. Ft..W MolJttiD • Aventura: ra~ba_,...,.
" " - do MuU4I c» ...,._ • CIMd.u .Afns..,
ComtiÇ8fB Qonuloo NlldOMI c» ~ O..VOI\oo' t C~nho·'!. .Ecn
procurll·lo T~
prot01 escondidas.
56SU.&
PERFIL
ano de 1665 foi fatídico Universal. Muito tempo depois. ele E~tava apenas a um passo da Lei da
para os ingleses. A tacada mesmo explicaria a descobena da Gravitação Universal. A mac;ã. que
pela peste. Londres perdeu gravilação com uma anedota que fi- os ingleses tanto apreciam para fazer
75 mil de seus 460 mil ha- cou famosa. tortas. havia permitido a Newton mu·
bitantes. Ma l a epidemia serenou, Esrava sentado uma noite ao ar li- dar a concepção do Universo. mas.
um incêndio, iniciado numa padaria, vre. quando viu uma maçã cair. No ao contrário da lenda, não tinha caí-
se propagou durante quauo dias, mesmo instante. a Lua se levantava do sobre sua cabeça.
consumindo mais de treze mil casas. no firmament!). Uma pergunta atra· O que havia na cabeça de Newton
Mas. na história da ciência. 1665 fi- vessou sua mente como um relâmpa- além da formidável intuição. era uma
cou conhecido como Anm1s Mirabilis go: a força que faz a maçã cair não se- senhora neurose. resultado de uma in-
- ano maravilhoso. E isso se deveu ria a mesma que mantém a Lua em fância que parecia conspiração do des-
ao gcnio de uma só pessoa: l~aac órbita ao redor da Terra? A questão tino. Para começar. nasceu (no dia de
Newton. Com a Universidade de possuía um alcance incrível: durante Natal de L642) prematuro. minúsculo
Cambridgc fechada devido aos temo· séculos, sob o domínio das idéi:ts de c fraco. Ninguém acreditava que pu-
rcs de contágio, Newton. então com Aristóteles (384-322 a .C.). acreditava- desse sobreviver ao primeiro dia: vi-
a~nas 24 anos. se re(ugiou no cam- se que a Física terrC$trc e a Física ce· veu 84 anos. Além disso. órfão de pai:
po. na casa da mãe. no lugarejo de leste nada tinham em comum. o sitiante lsaac Newton. de quem her-
Woolsthorpe,. onde nascera. dou o nome, morrera três meses an-
No ambienre pacato da aldeia. ao tes. Quando não havia ainda comple-
passar em revista os co nhecimentos Nasceu prematuro e fraco, tado 3 anos, a mãe, Hannah. se casou
que havin adquirido na renomad~1 mas viveu 84 anos de novo, com o pastor protestante
universidade. realizou a maior proe- Barnabas Smith. Este a levou para
za intelectual já alcançada por um Mergulhou então em profundos ra· morar num a cidadezinha próxima de
C!lenusta em qualquer época - algo ciocínios: se a força de atração da Woolsthorpe e exigiu que lsaac fosse
que só teria paralelo no século XX. Terra aruava sobre a Lua. o que deixado com a avó.
com a.~ teorias de Albcrt Einstein. mantinha os planetas em órbita deve· Newton odiaria esse padrasto a vi-
Pois, em seu refúgio campestre. o ria ser uma força do mesmo ti po, da inteira. Cena vez. ameaçou quei-
jovem Newton não só inventou o exercida pelo Sol. E essa força seria má-lo. E certamente projetOu o ódio
cálculo infinitesimaL de aplicaÇ<iO tanto mais fraca quanto mais distante em todos os rívais. Brutal complexo
quase ilimitada nos mais diferentes o planeta estivesse do Sol. Panindo de inferioridade e aguda sensação
ramos da ciência. como também lan- das leis sobre o movimento planetá- de insegurança o acompanhariam até
çou os fundamentos da ótica moder- rio , estabelecidas décadas antes pelo o fim. Foi aluno medíocre. até que
na com um estudo sobre a luz e as astrõnomo e matemático alemão Jo - uma violenta briga com um colega
cores e. principalmente. esboçou sua hanes Kepler. Newton calculou que a ativou nele algum secreto talento
m:~ior contribuição ao conhecimen to força de atração varia de acordo com que o transformou no primeiro da
humano - a Teorin da Gravitação o inverso do quadrado da distância . classe. Tfmido e isolado. possuía.
IUPIIl 59
•
Equase certo •
.. Essa ponte de
madei ra foi
projetada por .
que se propagava no éter - subs-
-tância sutilíssima que preencheria to-
do o Universo. A ciência atual aca-
que tenha Newton. Sem
p regos, ela
se fixava
baria dando razão aos dois: embora
a hipótese do éter universal tenha
morrido virgem por encaixes sido derrubada. sabe-se hoje que a
luz realmente se comporta ora como se
fosse fonnada por part ículas ora como
porém, excepcional habilidade para onda (SUPERTNTERESSANTE n."
inventar e construir brinquedos me- 3). Mas, na segunda métade do sé-
cânicos. como relógios e moinhos de culo XVH, as diferenças científicas
vento. Se dependesse da mãe, que - Universidade entre Hooke e Newton transforma-
enviuvara de novo, Isaac trocaria os de Cambridge, ram-se em interminável desavença
livros pela administração da proprie- onde Newton pessoal.
dade que ela herdara do marido estudou, A culpa, sem dú,·ida. foi do sus-ceií-
vi veu e
pastor. Mas o diretor da escola in- aperfeiçoou
vcl Newton: o contraponto do com-
sistiu com Hannah para que deixas- suas teorias plexo de inferioridade era uma ceneta
se o moço estudar. intelectual que não adm itia a menor
Assim, em junho de 1661 . com 19 contestação. Quase· um ano depois da
anos. entrou no Trinity College, da critica de Hooke, ele continuava tão
Universidade de Cambridge. Como A casa onde nasceu: no jardim, concebeu a Teor/a da Gravitifção abalado que mergulhou em virtual iso-
estudante, primeiro, e logo como pro- lamento. Quando. finalmente. em
fessor. continuava a ser uma figura ex- 1§75. resolveu publicar o livro li de
cênu1ca. Cabelos emaranhados. meias Otica. jesuítas ingleses de Liege. na
caindo nos calcanhares, era o tipo do Bélgica. acusaram-no de erro nas ex-
gên io arna lucado - distraído a ponto periências. A polêmica durou até
de se sentar à mesa do refeitório e es- 1678. quando Newton chegou ao com-
quecer de comer. Puritano. abstêmio. plero esgotamento nervoso. Nos seis
solitário. sua vida se passava e nrre as ano seguintes. ele fugiria a qualquer
salas da universidade. A idade não o tipo de contato imeleciUal.
modificaria muilo: é quase certo que
renha morrido virgem.
Com esgotamento nervoso,
dedicou-se à alquimia
As influências: Keplet",
Galileu e "Descartes Nesse período. entregou-se ao her-
De Descartes, ele herdou ...de Ga/1/eu, uma nova ...e, de Kepler, as/eis metismo. Sua biblioteca particular
Mas a rimidez no relacionamento a Geometria Analft/ca;... concepção da Flsica... do movimento plaMIMfD continha mais de cem tratados sobre
humano era compensada por uma alquimia. muitos copiados a mão por
incrível vontade de saber. Para sorte máquina, que funcionaria para sell'!- di havia ressuscitado a idéia grega de para sucedê-lo. Newton escolheu co· ele. Seu forno de alquimista para ex-
de Newton. a grande revolução pre com base apenas no movimento que a matéria se compunl1a de áto- mo tema inicial do curso seus estu· pcriéncias com metais permaneceu
científica do século XVU já estava de suas partes. Descartes deu ainda mos - e isso seria um ingrediente dos sobre a lut e as cores. De l 670 aceso meses a fio. Sob a influê ncia da
bastante adianrada quando chegou a a Newton outro legado formidável: decisivo na receita newtoniana da a 1672. suas palestras forn.eceriam chamada "arte de transmutação dos
Cambridge. Ele afirmaria mais tar- a Geometria Analítica, novo ramo natureza . .Boyle forneceu-lhe a base material para o li,,ro r de Otictt. O metais··. também sua concepção da
de: se havia enxergado longe. era da Matemática que permitia resolver para sua considerável obra em Qui· centro de sua contribuição era uma natureza se transmudou. Ames. a
porque pudera se apoiar nos ombros problemas, até então insolúveis. pe- mica. More, finalmente. abriu-lhe a nova teoriá das cores. idéia de que a matéria pode exercer
de gigantes. Esses gigantes da revo- los métodos algébricos. porta para o mundo do hermetismo. Baseado nela. concluiu que a dis· ação a distância. como nos fenómenos
lução científica eram Jobannes Ke- Com base em Kepler, Oálileu e da tradiçao mágicá c da alquimia. O torçào cromauca produzida pelas elctrostátlcos c gravitacionais, lhe era
pler (1571 · 1630), o físico italiano Descartes. o jovem Newton pôde fa- fundador da ciência racional modernn lentes convencionais era inevitável: inaceitável: devia haver mecanismos
Galileu Galilei (1564-1642) e o filó- zer uma critica da ciência grega que cr·a. rambém. um amante do oculto. para eliminar essa perturbação das invisíveis operando no éter.
sofo e matemático francês René ainda era ensinada na universidade observações astronômicas. construiu Agora. questões enigmáticas, como
Descartes ( 1596-1650). e anotou em latim num de ~eus ca- o primeiro telescópio por reOexão. o fato de certas substâncias químicas
De Kepler. Newton herdou uma dernos: "Amicus Pfato, amicus Aris- Com uma teoria das cores, Esse foi seu passaporte para o fe- reagirem entre si e outras não . o leva-
decisiva revisão do sistema concebi- totefes, magis ami.m veritas' ' (Platão fundou a Ótica modema · chado c.lube dQS ' grandes cientistas ram a imaginar um principio secreto
do pelo polonês NicoJau Copérnico é amigo, Aristóteles é amigo, mas da época - a Royal Society. a mais regendo as simpatias c as aruipmias
(1473-1543). o primeiro a formular. amiga maior é a verdade). Três ou- • Quando a Universidade de Cam- prestigiosa entidade científica da 1n- cntTe as substâncias. Parece incrível.
ainda como hipótese matemática. a tras influências marcaram a forma- bridge fo·i fechada , devido à peste. glarerra e da Europa. Em 1671. mas a Teoria da Gravitação Univer-
teoria do movimento dos planetas ção de seu pensamento: o filósofo Newton já havia recebido o grau de Newton foi eleito· membro. Era o sal, coluna mestra da Física moderna.
ao redor do Sol - que estaria no francês Piérre Gassendi, o químico bacliarel. Reaberta dois anos depois. início da consagração. Mas havia é descendente direta da filosofia her-
centro do Universo. De Galileu. re- inglês Robert Boyle e o filósofo ele ganhou a condição de fellow, uma pedra no meio do camin]lo. mética. Para Newton. estas eram cor-
cebeu uma nova formulação da ciên- também inglês Henry More. Gassen- que lhe permítia continuar os estu- Seu nome: Robcrt Hooke. um dos reções inevitáveis no pensamento me-
cia da Mecânica, baseada no princí- dos à custa da universidade. Mais mais brilhantes cientistas ingleses e canicista. únlca forma de dar à nature-
pio da inércia. De Descartes, a con- Newton em seu laborat6rlo de alquimia. dois anos. e o catedrático de Mate- líde r da Royal Society. za urn tratamento matemático exato:
cepção mecanicista do mundo - a Conhecido como físico racionalista, e(e foi mática Isaac Barrow. que estava Ao contrário de Newton. Hooke as atrações a distância eram rigorosa-
visão da naturezá como uma grande também um amante das ciimclas ocultas abandonando o magistério. indicou-o acreditava que a luz era uma onda mente quantitativos.
60 SUPIR SUPIR 61
1 NswtDn provou que glaterra. Londres era o encerramento
as marlis u t:Htvem de sua atividade científica criadora.
Na companhia ao efeito confunlo
-411~ dll Lua
Suas preocupações intelectuais se vol-
·tavam para outra direção.l'eotou pro-
dos jovens e do Sol sobre
-116-ITYSAil
dos -nos.
var que as passagens blblicas sobre a
Sanríssima Trindade eram corrup<;ões
sentia-se bem Quando, como se
vê na posição 1,
tardias do texto original. Dedicou um
livro à interpretação das profecias de
Sol, Lua e Terra Daniel e do Apocalipse de São Jof1o.
2 esmoem
Em agosto de 1684. uma_visita do Mergulhou num estudo exaustivo e in-
alinhamento, fecundo sobre a cronologia das antigas
astrônomo Edmond Halley urou New- Isso c.usa marés
ton da concha em que se fechara. Hal- excepcionalmente
civilizações.
ley, cujo nome seria dado a um co~e altas. A órbita Como diretor e. depois, presidente
ta. era uma espécie de fiel escude1~0 da Lua em redor da Casa da Moeda, recebia um polpu-
de Newton. Soubera que este hav1a da Terre é do salário anual de 2 mil libras. o que
resolvido o problema da explicação fí- mostrada t:Ht fonna o transformou rapidaroeme num ho-
sicil dos movimentos planetários: foi clrcutar para mem rico. Poderia comentar-se em
cobrar a demonstração. Newton pro- facilitar 11 figura; ser um marajá da administração ing.te-
meteu atender. Da promessa resultou. na verdade, ela .sa. Mas não sossegou: voltou sua raiva
é defonnada contra os falsificadores de dinheiro,
quase três anos depois, il obra funda- ATRAÇÃO devido ã atração
mental da ciência moderna: Philoso- ...enquanto o II/6S()fO Lelbnlz
levando vários à forca. Em 1703. foi
Um dos raros amigos de Newton --- •• ---- _ GRAVITACIONAL grevl tsclonsl
phiae Noturalis Principia Mothemotica fo i seu maior rival e oposltor exercida J»IO Sol
eleito presidente da Royal-- Society.
foi o astrónomo Hal/ey... que dirigiria corno ditador até o final
( Pri11cipios matemáticos da Filosofia
natural - veja o quadro). da vida. Seus llltimos anos foram de-
Com a primeira edição ~e quatro- dicados a uma nova briga - desta
t el\tOS exemplares. financiada pelo A partir dessas três leis, Newton vez. com um adversário à altura: o fi.
próprio Halley, o_s PPillcipia. co~o a Assim narerra calculou a (orça centrípeta (de fora
para dentro) necessária para fazer
lósofo e matemático alemão Gottfried
Wilhclm Leibniz (1646-1716). Motivo:
obnl ficou conhec1da, proJCtarnm lme-
diawmente o nome de Newton. Os jo- como no céu um corpo transformar seu movi- a prioridade na invenção do cáJculo
vens cientistas fizeram dele o seu mo- Como qualquer llistória inglesa mento retilíneo e uniforme em mo- infinitesimal.
delo. Newton, de seu làdo. senlia-se que se preze. também esta envol- vimento circular. Depois chegou à
bem nessa companhia - particular- veu uma aposta. Cenário: uma ta- sua famosa Lei da G ravitação Uni- Combateu Leibniz mest11o
mente. na companhia de Fatio de berna londrina. próxima à Royat versal: cada particula de matéria do
Duillier. matemáúco suíço rcs1dente Universo atrai qualquer outra com depois que ele ntOWeU
Society. época: 1684. Animada pe-
em Londres. Depois da relação com a lo álcool. uma discussão se mstala uma força proporcional ao produto
mae, a amizade com Falio foi sua entre três celebridades: o astrôno- i de suas massas e inversamente pro- Na verdade. Newton foi o inven·
mais profunda experiência afetiva. mo Edmond Halley; o então presi- ~ porcional ao quadrado da distância tor, e Leibniz. o primeiro a publicar
Sob a inHuência da fama e do amigo, que as separa. Não se sabe se New- a invenção. Mas a polêmica era boa
começou a abandonar a solidão.
dente da Royal Society, Rol,lert
1
Hooke; e o ~ lustre arquiteto Chris-
topher Wren. O assunto. c mo Na a.celeraçâo, a lei fundamental
ton recebeu os 40 shillings de
Wren. mas seus Prirtcipia se torna-
demais para ser deixada de lado com
argumentos razoáveis. Newton redi-
convém a lntelecruais desse pqrte. ram o paradigma da Física clássica. giu pessoalmente a maior pane dos
Diretor da Casa da Moeda, Quando a sonda espacial norte-
é o mov1mento dos "Planetas ao re- A partir dessa hipótese. acres· artigos em sua defesa assinados por
levou falsários á forca centa. era possivel deduzir mate- americana Voyager abandona o sis- seus panidários. Como presidente da
dor do Sol.
Halley diz que se pode calcular a maticamente as órbitas dos plane- tema solar e. sem nenhuma propul- Royal Society. nomeou um comité
Protestante fervoroso. participou da força que mantém os planetas em tas. estabelecidas por KepleJ. E são. continua a se deslocar nó espa- " imparcial" para investigar o caso,
res1sténcia da Universidade de Caro- órbirn. Ela variaria com o inverso mais: tinha certeza disso porque ço. é o princípio da inércia que está enq uanto secretamente escrevia o re-
bridge à temativa do rei James 11 de do quadrado da distância que os se- fizera pessoalmente os cálculos. sendo mais uma vez confirmado. latório oficial com as conclusões des-
torná-la católica. Depois <.la revolução para do Sol. 1-looke argumema uns vinte ànos antes. durante u Quando. milhões de vezes todos os se mesmo comitê. Nem a morte de
incruenta de 1688. que derrubou Ja- que. se isso for verdade. serâ preci- peste de Londres: mas depo~s .se dias. os motoristas aceleram seus Leibniz o acalmou: qualquer artigo.
mes do poder, foi eleito representante so demonstrar, a partir d11i. todas desinteressara do assumo. A lrtSIS· carros, a relação entre a força pro- sobre qualquer assunto. continuava a
da Universidade na conferéncia de as leis sobre o movimento planetá- tencia de Halley o convenceu a duzida pelo motor e a aceleração ser uma boa oportunidade para espi-
Londres. que estabeleceu o acordo rio , descobertas por Kepler algo retomar o estudo. Durante três quer corpo tende a manter-se inde- do veiculo é governada pelo princí- nafrar o filósofo alemão. Somente
entre os revolucionários VItoriosos. Is- que ele próprio está ceno de poder anos. Newton trabalhou nas idéias finidamente em repouso ou em mo- pio fundamental da dinâmica. sua própna mone, em 20 de março
to lhe deu oportunidade de travar re- fazer. Wren propõe então: quem esbol;adas naquele " ano maravi- vunento reu1íneo e uniforme (prin- Quando um nadador. ao atravessar de 1727. pós fim à pcndcoga. E pen-
lações com-os notáveis do país - ~o resolver o problema receberá um lhoso·· de sua juventude. Quando cipiO da inércia); 2) caso uma força uma piscina. empurra com os bra- sar que dessa mente conturbada nas-
Ire eles. o filósofo John Locke. A v1da prêmio simbólico de 40 s{lillings. A finalmente publica suas conclu- externa atue. a aceleração que o ços e pernas n água para trás e re- ceu a mais prodigiosa obra cientffica
intensa da capital o atraiu. Tanto que disputa estimula Halley a viajar . a sões. em 1687. está criada uma corpo recebe é proporcional à in- cebe d11 água a força equivalente já produzida por um homem em to-
fez gestões j unto ao político Charles Cambridge. à procura do soht;\no rtova Física, simples e coerente. lcnsidade da {orça (princfpio fun- que o impulsiona. é o princfpio da dos os tempos. •
Montaguc. futuro Lord Halifax. para tsaac Newton. Q11al não é sua sur- Sua base são as três leis sobre o damental da dinâmica): 3) toda vez ação e reação que está em jogo. José Tadeu Arantes
arranjar emprego ali. Em 1696. Mon- presa quando Newton lhe diz ctuc. movimento dos corpos. apresenta- que um corpo recebe de outro uma Depois de Einstein e da Mecânica
tague conseguiu-lhe a nomeação para a realmente. já havia considerado a das no livro I dos Principia. força. ele também exerce sobre es- Quãntica. a Física de Newton já Para saber mais
diretoria da Casa da Moeda. possibilidad_e de que a fo!ça de Em linguagem atual. elas podem te uma força de mesma intensidade não explica o Universo. Mas expli-
~Mwton. coltoç.... 0. Pfi"D d<Nes, vo/1111.,. XIX.
Mudou-se finalmente para Londres. atração vanasse segundo o mverso ser assim redigidll$: I) A. menos e direção. mas de sentido contrário ca uma infinidade de fenôménos Abti CIJilUtal. Slo Pavio. 1974
Fatio havia voltado para a Suíça. ape- do quadrado da distância. que atue uma rorc;a e:«ema. qual- (princípio da ação e reação). comuns do mundo coúdiano. o Mlg~M do Co$1110. S. GrouiJff e J.P C•n~t.
sar dos protestos de Newton. que se Edilonl Pnmo/, Rio de JaMfto, 1978
é obscura
nhado pela argentina Manha Leyros.
em cores vi\·as. bem difc rente~ dos
tons pastel do clássico baralho fran·
66 . . . . 67
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COMPORTAMENTO
MUNDO DE
84SUP&
sura as
•
partidas. Se Eduardo
O ábaco CUBIGRAMA tivesse jogado duas
atômico Números partidas a mais do que fonnas
jogou teria jogado Faça apenas dois cortes nesta
Você tem aqui dois ábacos tantas vezes quanto figura e forme um quadrado.
com bolinhas coloridas. De Leandro. Quantas vezes
acordo com sua cor. cada cada um deles jogou?
bolinha tem um valor atómico
bem específico. que vai de
O a 9. Preste atenção. pois A soma de, três números Motos,
não há bolas de cores
diferentes com o mesmo
pares consecutivos é lSO. carros
Quais são eles?
valor. Vejamos agora qual e rodas
é o seu desafio: deduzu
o valor atômico de cad<~ No estacionamento estão
bolinha da mesma cor. Quantas 52 veículos. carros
e motocicletas.
fazendo seus d tlculos a
parti r das somas dos
vezes Joãozinho, que é um
valores das bolinha~ que jogaram craque nas comas. deu
estão na mesma colu na uma olhada e contou
vertical. apresentadas no Eduardo e l..eaodro 134 rodas. Agora ele
primeiro ábaco. Depois. disputaram um torneio quer saber quantos
faça a soma das bolinhas de xadrez durante o automóveis e quantas
das coluna~ verticais do qual jogaram dezoito motos estavam lá.
segundo ábaco.
Juntando fonnas
Junte essas figuras de tal JCito que elas formem um retàngulo
que tenha cinco quadradinhos num dos lados e seis no outro.
A: De outro mo- 1: Cidade do 1: Nome dn pn:·
do - Medida li· Peru. chave !lidcnte do Bm·
oear indocbinesa da naveguf\âo <il de 1919 J
cqul\-dlcnrc a 400 do rlt> Ama· 1'122 - Em lU·
~ 00 0000
1'0
metros ~ Circu·
lo de amizades.
8 : Conrunto de
ontcres,\Cs finnnceiro> de um
pai' - SímbOlo químico d<l
zona>- T.:m
0> pc' de bar·
ro. 2: O cnrpo
em oposiçio ao espírito - Pro-
ferir discucsos. 3: Ap:m:lho que
g:or supcnor. U:
lmponantc. fa·
milía lingllbtu:a
mdigena da Aménca - Mar·
j,!tlrct.... U"J'C!Ci:oh>tn tWrte•
I I I
tj . • • • bismuto. C: Abrcv de {óot.
mcdoda ín~lesa de comprimen·
imita os movimentos humano)
- Nome da mai• l':om<Xa da'
amcnc.ana em docurncntaç-.Jo.
111: Sobrenome do atual se·
to (invcr!.}- Cidndc otemfo na mulheres de Perón. 4. lnicifiis do cretário d:o Cultura de S:~vu·
trunl Nnpoleào venceu os alia- 26 ...presidentc dos EUA -Mal · dor - Siglu de mxa anunl
do• em IKI~ 0 : Conado reme cheiroso; - Contemplar. 5,. pngn pelos usutlrtns de auto·
- Corre para o mar. E: O no- Mâc-dc-samo no culto ooruha- móvel• - O nudco do põ~·
~~~~ de Strnvinsky - Persona- Tubo com que Sé <\~Segura a Slll· sc~;~u . IV: l'cssvn no qual a
gem de famol<O livro do cscd· da de um líqui~o de uma cuvído· voz 'c ahcra devido ~ pluuri·
tur orlandcs Swih. F: Pcncn· de. 6. Sobrenome do aurm· do li· MU - Jogo de carta' crn q~e
ccmc à .;ociedade secreta que vro O beijo do mulltt•r tlrimlw gunha o plor,'Cir<) que prim~i·
u~n como !'!(mbolos os instru· - Iniciais do dentista criudhr dn ro reúne um naipe cornplctl:>.
mcntO> QO pedreiro e do arqui- T eotia da Relatividadc - Pro· V: Ouc re mete - Iniciais uc
IC!CI- Muuo udcrcnte . G: Po· longamcnto do telhado al~m da Copémico , VI: Exrcmaçáo
de ""' bi$SCXto - Nome cari· prumada das paredes. 7: Escrc· - H:\hitn de 'C ;chmontnr de
nhoso dado no compo<itor de 1•eu com Karl Marx o Mtmifesw cnmc c:rua VIl: Rcsultullo
'"Shmpa ·· - DanÇa de rodu Comunista - Conhccidh prodU· fcli~ (pl. ) - Como foi ~ha·
Respostas na página 90 mcdícvol difundidn nu França tor de cinema•... De L:ourcnr1is mndo Mu,~lini .
c nn I nplatcrrn. - Nome antiy.o di> sibemul
86 87
Surpresas da Arqueologia
Pelo caminho
dos sábios Lição para o homem branco
Da A lquimia à Quúnica. Ana Maria Preservação do meio ambiente. Ma· tolíci~mo por influt:ncia de umn
Alfonso Goldfurb. Editora do Ullivu- nifesto do chefe SeattJe ao presidente rni,ssito francesa. virou nome daquc·
sidade dt St1o Paulo - Nova Ste/1(1, dos EUA , Editora Babel Cullllral. In que -.cria a principal cidade do
Silo Paulo. /987 E.~tndo de Washington. Foi uma •
São Paulo. /987
homenagem dos colonizadores à
Ante~ de construir equipamento~ ~un fidelidade ao trotado. Quan·
A técnica com-
fi ,. .i ~ queira do banho-
capazes de substituir ou ampliar
~us sentidos. o bomem lida,·a com
do soube da 1déia. o chefe prote~
tou, alegando que cada vez que ai·
t ~
-'
·' maria. usada nos
laboratórios e Oib
o espaço que ocupava. com inteli·
gêncm bastante para sobreviver
guém mencionasse o nome da c1dnde
ele <enn perturbado no ~u 'IOnO
I cozinhas pan1 em perfeita harmonia com a natu·
, aquecer lentamen- reza. Talvez a melhor prova disso
eterno.
O manifesto. éle 1855. é u re5·
~
te poçOcs e ali- seja o clássico manife.$to do chefe posta de Senulc à proposta do prc·
'
' ,-·~·- me ntos. não passo Seaulc. pela primeira vez traduzido sidcntc norte-americano Franklin
de uma invcnÇl10 no Brasíl diretamente do original Pearcc de comprar as terras indlgc·
de Maria. 11 Judiu, inglês. nos. Pode ser lido ~m mciu horu
uma eglpcin he lcn izadu que viveu no O chefe indígena Seathl - mas ~crvc ele reflexão pu ru wda
inicio da era cristã. a lquimista co· ( 17CXI·I866), depois con heci ào co- a vida. E. com certeza. o mois cor·
nhecida por sua gra nde cont ribuição mo Scallle. liderou os Duwamish, reto texto csc1,1t0 até hoje abordan-
ao desenvolvime nto das práticas de Suquamish. Sarnaoisb. Skopamish c do a relação do homem com o seu
laboratório. Stakrnish. do Nordeste dos Estados ambiente.
O livro de Ana Maria Goldfarb Unidos. e foi o primeiro signatário A linguagem ~tica do manifes·
conta histOrias curiosas. como essa. do trutado de Port EJiiou. pelo to ni10 prejudica sua exatidão cien·
mas antes de tudo t um fascinante qual c~sas tribos aceitaram o bran- tlfica c: permanece surpreendente·
estudo histórico da sabedoria huma· co na região que habitavam em mente atual quando comparnda à\
troca de uma reserva. reiYmdicaçóc~ dos ecologista~ •
na . Originalmente. uma tese de do u· Sca11lc. que se converteu ao ca· A.C. •
torado - e . por mcrlvel que pareça
para o gênero. mui to gostosa de ler
•
- . o trabalho foi orientado por um
.•
dos papas da História da Ciéncia no
Bmsil , o professor de Oulmica Si·
mão Mathias. da Universidade de
Da pedra ao chip Tem a oensidade nccessúria às consult~
rápidas - por exemplo. q uando foi que
•
...
São Paulo. Acompanhada por ele,
Ana Mana trilha os caminhos percor·
Evolução na comullicação - D o sllex
ao ilfdo, Giovanni Giovonnini (orga·
apa receu o pnmei ro jornal? - . além
de histórias curiosas: o anúncio da der- •• • ..•
ridos em outras épocas pelos sábios nizador), Editora Novo Fronttira, Rio rota sofrida por Napoleão, em Water-
alquimistas que. a pretexto de "fabri· dt Jantiro. 1987 loo foi levado a Londres. em prime1rn
car ouro" ou "descobrir o elix1r da mão. por um pombo-correio de pro-
longa vida". nada m:us faziam que
exercitar o pensamen to pam ate nder
às e xigências materiais e espiri tuais
A informação e as
comu nicações es·
tão ligadas de for-
priedade da famllia Rothsehild. A IR·
formação exclusiva ajudou o~ Roth~·
child a ganhar uma bolada.
...
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das sociedades em q ue viviam.
Ana Ma ria disseca o que é mágico e
o que é real e mostra que a Oulmica.
ma indissolúvel às
conquistas sociais e
tecnológicas da hu ·
O livro acena ao procurar sempre
relacionar os aspectos técnicos dn co-
mu nicação com as rea lid ades soc.ais.
. .'.
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~·
ao contrário do <1ue se imagina, não é manidade. Foi a.~ Como uo analisar o pape l do rádio no~
um aperfeiçoame nto mode rno da AI· sim que · Giovann i pa fses subdesenvo lvidos: "É o único
quim ia . da mesmo forma que a Histó· G iovann ini, presi- ve rdade iro meio de comun icuçi.lo de
ri a não pod e ser e nte ndida apenas co- de nte da Fede ra· massa capoz de fala r às ilimitada~ •
mo uma sucessão de fatos. Esse livro é c;ão ltaliuna dos Editores de J a mais e da massas analfabetas". Em te mpo: o
um dos estudos mnis completos sobre o agência A NSA . apresentou na Itália. em A viso-Relntio11 oder Zeitwrg. sc man ~·
assu nto editados no pais e a bibliogrn· 198-1. uma coletânea de artigos destinn- rio publicado e m F.strasburgo. na
fia que o acompanha serve de base pa· dos a resumir e consolidar a história da França. ent 1609. é o primei ro perió-
ra quem pretenda seguir a autora nessa comunicação. desde a Idade da Pedro~ dico de que se tem notícia -a infor· - Ora VlVa. professor• Encon1remos o metró maJS anugo oo munoo-
viagem à História. • mé a contemporânea era da informática. mac;ão está na página 147. •
Anll,ony de Chrl•to O livro chega em boa hora ao Brnsil. R•ch•l Regi•
IUfB 89
88 IUI'&
I Serviço ao
Números em seqüência Motos, carros e rodas Assinante
Cubigrama ·x é o número de carros com quatro rodas
X = primeiro número
X + 2 = segundo número cada um
X + 4 = tercci.ro número 52 - X ê o número de motos com duas rodas
X + X ~ 2 .._ X ..- 4 = 150 cada uma
3X + 6 = 150 +(X) + 2 (52- X) =I).( Deus so. Diz ele que de acordo com o
JX = t.S0- 6 4X ~ l().l - 2X = 134 veneno as serpentes no Brasil são Você tem alguma dúvida
3X = 144 2X = 134- 10-1 Só entendo a explicação '·científica'' divididas em três grupos. e para ca- sobre sua assinatura?
X =.1!!:! = -1.~ X = 15 do artigo &g Bang (SI n.• 2) sobre da um há um soro específico. Na
3 52- 15 = 37 a origem do Universo como o ápice realidade, são quatro grupos, pois,
O primeiro número é 4.'!, o seeundo Gitavam no estacionamento 15 automóveis e
do bobaquismo (sic). Isso cheira além das Bothrops, das Crotalus e
Utilize estes
50 e o terceiro 52. - 37 motoódetas.
mais. a ciência de. oosocômio do que das Micrurus citadas, há as Lachesis telefones:
de candidato a um prêmio Nobel. mwus, com um soro especifico, dif e- SER VJÇP DE A Tl!NDIMENTO AO ASSINANTE
Quantas vezes jogaram O ábaco atômico Então, o nada a~uto explodiu e rente dos outros. SÃO PAULO
Da$ 8:00}$ 18:00 (lninterNpto)
surgiu tudo isso? E hilariante. Fico Manoel Rodrig ues Ferreira fooc.: (011)82l$22
E = partidas jog<>das por Eduardo na expectativa de uma teoria mais São Paulo, SP RIO 0t: IANEIRO
L = partidas J<>gadas por Leandro D» S..:(K)ü 18:00 (lftltiurrupr.o)
Fooc: (011) 29S,S~
inteligente que tenha a sensatez e a RECIFE
L= E + 2 2E + 1 = 18 grandeza de reconhecer Deus <'-<>mo Existe realmente o grupo das Lacbe- Da> $:lO " I:!:lO< das J 4:00 " 18:00
E + L = 18 2E = 18 - 2 F-: (0$1) 22A.o&$)
E + E + 2 = 18 E = 16+:2 = 8 o criador desse Universo. sis. M.as e/11$ são e~tremsmente rarils, SALVADOR
tanto que o lnsütuto Butan ts nem se- ~l;(l(lis ll:OOcd.as 14~às 18:00
Al do Cardoso Fo:we: (07J)2A7·J022
Eduardo jogou oito \'Clô Goiânia, GO quer fa7, a distribuição do soro espedli- 8.ELO HORIZONTE
Juntando f ormas L= 8 + 2 = 10 Du8:30 às 12:00e d8.\.J3:30 ãs 18:00
Leandro jogou.dcz ''ezes co contra seu veneno. Acidentes com 11$ Fooo: (031)21$-:WS
@ artigo Pode a ciência crer em Deus? Lachesis são tntados com soro poliva- f'OIUO A I EGRE
Oas8:)0ti IZ:OOecla$J4!00is 18:.10
(SI n.• I), escrito por um físico inglês, lente, ou então rom o soro das " - ' (OSI 2) ll-9034
Cortando formas deixa patente a deliberação da ed.ito- Bothrops. Daí por que, na série de rrr
CIIRmeA
O;u 8-:.lOb U:OOC" da• 14:00i.t. 18:30
ria em abrir espaços para assuntos po- f 010 que ilustnl o artigo, a surucucu. for-
f - : (041) ZQ-3013
BAAsiUA
lêmieos, o que é étimo. O tema fui. ~1:30il11:00cd•~
0 0 0 0 0 0 no entanto, mal abordado. Pior fui o
malmente pertencente ao gmpo dJJS La-
chesis, aparocru j unto com 11$ Bothrops.
ll:30ti 18:00
Fon<: (06J)1;l6.<;96l
•••
fl.ORIAlWI'OLIS
~ 9:00U
Fooe: (1)1$2) 44-'1980
COI,\NIA
II:OOc.diU 14:00i.a. 17:00
-
Fooe: (062)261-J.Jil
A/ódio Tovar
Gollinla, GO Excelente o iu:tigo de capa sobre Al-
bert Einsteio (Sl n.• 2). Parabéns ao
SUPIIt 91
Nas
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W JÁ t UM HOMEM!
::;yif,_~Em sociedades primitivas, ritos repe-
~ tidos de geração em geração marcam
'!J.J.... a passagem do jovem para o mundo
ê?~ dos adultos. Nas sociedades modernas
essa passagem se faz na adolescência, um perío-
do difícil. Saiba o que os próprios jovens pensam
dessa experiência inevitável.
DRlT ISH
AlRWAYS
AP RESENTA
O SEU
NOVO PERFIL
É DE DOER
Há milhares de anos a humanidade
vem sofrendo, mas só recentemente a A.LÕ, ALÕ \fARCIA. 'os
medicina começou a ter boas explica- 1~:tt:i';Se tudo correr bem, 2010 será o ano em
~ ções para tanta dor. O que existe de ver- "( que os terráqueos porão os pés em ~ar-
dade em algumas dores doerem mais que outras? te. Conheça o complicado esquema que
Afinal, para que serve a dor? Sem dor de cabe- ~ envolve essa aventuradeexploraropla-
ça, você vai conhecer as respostas para tudo isto neta vermelho, tão próximo na imaginação, mas
e ainda receber uma boa notícia: 99 por cento das 140 vezes mais longe do que a Lua.
dores têm cura.
, ÉFOGO
1fttablPi'Tão difícil quanto foi para o homem
~ aprender a fazer o fogo. tom sido
hoje apagá-lo de maneira rá-
pida. Devorador de vidas c
patrimônios, especialistas têm es-
quentado a cabeça para fazer com
que o fogo seja melhor con- '-~~~
trotado e custe menos a A pamr de fevereiro. você tem 111•1s 11111 çr.111dc mnuvu pHJ vcl.lr com J Oruish Airways. o Bcx:i111; BRITISH AIRWAY
todo mundo. 747. Isso mesmo. A Bricish A1rways va1 colO<'n o 747 em tod~X o. ~us três vóm >CJII~n;us direros p3~
Londres. Até porque o 747 tem o perfil que t<><lu brJ~IIc~ro fllhl~. 111m l'>pa<;o mtcmo. com maior confor-
10 rua os plSS2gciros. E dentro dele vocr- Vai St' \Urpn.'C'mler COIIl • 110\ J cb~ CXl'CUtiva Club World.
Pense Grande.
~e-ats~~
ELETRÓNICA DIGITAL SA