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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Escola de Ciências Humanas e Sociais


Departamento de Educação e Psicologia

2.º Ciclo em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências do 2.º
Ciclo do Ensino Básico

Seminário Interdisciplinar no 2.º ciclo do Ensino Básico- Ciências


Naturais

Discentes:
Ana Alexandra Monteiro Matos n.º 53184
Joana Gomes Silva n.º 60037
Luís Carlos Martins Monteiro n.º 60046
Manuela Maria Lamas Costa n.º 14093
Raquel Gomes Silva n.º 60038

Docente: Maria Helena Santos Silva

Vila Real, 2019


Índice

Teste de Ciências Naturais- 5.º ano ............................................................................ 3

Grelha de correção do teste de Ciências Naturais- 5.º ano .............................................. 9

Análise crítica de atividades experimentais ................................................................. 10

Análise Crítica da Ana Matos ............................................................................... 11

Reflexão Crítica do Luís Monteiro ....................................................................... 12

Reflexão Crítica da Raquel Silva .......................................................................... 13

Reflexão Crítica da Joana Silva ............................................................................ 14

Reflexão Crítica da Manuela Costa ...................................................................... 16

Referências Bibliográficas .......................................................................................... 17

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Teste de Ciências Naturais- 5.º ano

Ficha de verificação de conhecimentos de Ciências Naturais - 5º Ano Dezembro de 2018

NOME: ___________________________________________________ N.º: _____ TURMA: ______

Professor: __________________

Classificação _________________ Assinatura do EE _______________________


Lê atentamente cada questão antes de responderes. Bom trabalho!
Capítulos: 1 e 2. Números Naturais e Potências de expoente natural

1.ª Parte

A Terra apresenta características que, segundo o conhecimento científico atual, a


tornam num único planeta que apresenta condições favoráveis à existência de vida.
Os seres vivos encontrados nos mais diversos ambientes, podem ser classificados
de acordo com o meio onde desenvolvem a sua atividade (figura 1). Aí, esses seres vivos
encontram todas as condições necessárias para a sua sobrevivência.

1.1. Indica duas condições que possibilitam a existência de vida na Terra.


________________________________________________________________
________________________________________________________________

1.2. Identifica um ser vivo, representado na figura 1, que habita um ambiente terrestre.
________________________________________________________________

2. Na resposta a cada uma das questões de 2.1. a 2.3., seleciona a única opção que
permite obter uma afirmação correta.
2.1. A biosfera é…
(A) O conjunto dos ambientes existentes na Terra.
(B) O conjunto de seres vivos existentes na Terra e o ambiente onde desenvolvem
as suas atividades.

3
(C) O conjunto dos seres vivos de um determinado ambiente.
(D) O conjunto dos seres vivos existentes na Terra.
2.2. É exemplo de um ser vivo que habita num ambiente aquático…
(A) O lince.
(B) A águia.
(C) O pinguim.
(D) O cavalo marinho.

2.3.São exemplos de ambiente aquáticos os…


(A) Desertos e as florestas.
(B) Desertos e os lagos.
(C) Rios e as montanhas.
(D) Lagos e os oceanos.
3. Preenche os espaços em branco com os termos corretos.
O planeta Terra apresenta características tais como o facto de ser rodeado por uma
camada gasosa designada ________________. Por outro lado, destaca-se também a
existência da _______________ composta por toda a água encontrada na Terra. O
conjunto das rochas que constituem o planeta Terra designa-se _______________,
enquanto ao conjunto de todos os seres vivos e dos seus habitats dá-se o nome de
_______________.

4. Algumas atividades humanas são responsáveis pela destruição de muitos habitats.


Refere duas medidas de conservação da natureza, que permite a preservação de muitos
habitats de seres vivos.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

4
2.ª Parte

1. Os solos são essenciais à existência de vida na Terra.

1.1. Indica o que se entende por solo.


________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

1.2. Refere dois agentes atmosféricos que contribuem para a erosão das rochas.
________________________________________________________________
________________________________________________________________

2. Na resposta a cada uma das questões de 2.1. a 2.3., seleciona a única opção que
permite obter uma afirmação correta.

2.1. Os horizontes de um solo correspondem a…


(A) Camadas de constituição e aspetos distintos encontradas nos solos.
(B) Camadas de constituição e aspetos semelhantes encontradas nos solos.
(C) Camadas de constituição distinta, mas de aspeto semelhante encontradas nos
solos.
(D) Camadas de constituição semelhante, mas de aspeto distinto encontradas nos
solos.
2.2.Na figura 2, o algarismo 4 representa:
1
(A) A rocha-mãe 2
(B) O Horizonte C
3
(C) O Horizonte B
(D) O Horizonte A
4

5
2.3. Ordena, de 1 a 4, as afirmações seguintes de modo a traduzir corretamente o
processo de formação do solo.
Solo progressivamente mais espesso, onde surgem plantas e pequenos animais.
Desenvolvimento de microrganismos nas fendas das rochas.
Enriquecimento do solo em húmus, formando-se um solo maduro.
Desagregação da rocha-mãe por ação dos seres vivos e agentes atmosféricos.

3. Observa a figura 2, que representa uma experiência, com diferentes tipos de solos.
3.1. Como explicas a diferença entre a quantidade de água no primeiro e no segundo
gobelé?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

3.2. Indica qual a propriedade que se pretendeu testar com a realização desta
experiência?
________________________________________________________________

3.3. Tendo em conta a experiência, qual dos três solos representados é o que apresenta
melhores condições para a agricultura? Justifica a tua resposta.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
3.4. Faz corresponder as expressões apresentadas na coluna A ao tipo de solo
referido na coluna B.
Coluna A Coluna B
a) Solo muito permeável. 1) Solo argiloso
b) Solo pouco poroso. 2) Solo arenoso
c) Solo adequado à agricultura. 3) Solo franco
d) Solo pouco adequado à agricultura.
e) Solo pobre e muito poroso.
f) Solo pouco arejado.
a) _______; b) _______; c) _______; d) _______; e) _______; f) _______
3.ª Parte
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4. A litosfera corresponde ao conjunto de rochas existentes no planeta Terra e que
constituem a sua superfície. Nesta superfície existem diversos tipos de rocha, com
diferentes aspetos e propriedades.

4.1.Indica a rocha representada na figura 3.


___________________________________________________________________

4.2.Refere duas rochas existentes no território português para além da identificada


na questão 1.
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4.3.Refere uma aplicação do basalto.


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

5. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) e falsas (F).


(A) Os minerais são formados por rochas. ____
(B) Algumas rochas fazem efervescência com o ácido clorídrico. ____
(C) Os cristais das rochas apenas são visíveis ao microscópio. ____
(D) As rochas são sempre constituídas por vários minerais diferentes. ____

6. O Pedro e a Inês colecionaram algumas amostras de rochas e pretendem identificar


três delas. Para isso, testaram e registaram algumas das suas propriedades.
Observa os registos e responde às questões.

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Rocha Cor Estrutura Cheiro Textura Reação ao
Ácido
Bafejada Sem
Faz
A Escura Maciça não cheira minerais
efervescência
a barro distintos
Bafejada Sem
Não faz
B Escura Maciça não cheira minerais
efervescência
a barro distintos
Bafejada Sem
Faz
C Acinzentada Maciça cheira a minerais
efervescência
barro distintos

6.1. Lê as opiniões dos dois acerca das rochas A e B.

Pedro: Pela cor, acho que a amostra A é basalto


Inês: Não, estás enganado. Acho que a amostra A é calcário negro.

6.2.Tendo em consideração os dados da tabela, qual dos dois terá razão?


Justifica a tua resposta.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

6.3.Refere de acordo com a sua origem, que tipos de rocha existem na Natureza.
_____________________________________________________________________________

Fim

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Grelha de correção do teste de Ciências Naturais- 5.º ano

Ficha de Avaliação Sumativa 1


Grupo Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Total
Questão 1.1 1.2 2.1 2.2 2.3 3 4 1.1 1.2 2.1 2.2 2.3 3.1 3.2 3.3 1 2 3 4 5.1 5.2 21
N.º Cotação 4 4 4 4 4 8 4 4 3 4 4 4 6 3 4 4 6 4 8 8 6 100

Nome

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
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Análise crítica de atividades experimentais

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Análise Crítica da Ana Matos
A imagem da figura 1 representa duas atividades experimentais direcionadas para o 5.º
ano de escolaridade, onde se pretende determinar o comportamento da água quando a ela
se adicionam substâncias.
Analisando ambas as atividades experimentais observamos que se iniciam com uma
questão problema: “O que acontece quando se adicionam substâncias à água?”. Podemos
constatar se trata de uma questão de resposta aberta, ou seja, implica mais do que duas
hipóteses de resposta e onde os alunos terão que, após a realização da atividade
experimental, tecer os seus comentários para responder à questão, constituindo assim um
ponto positivo no que diz respeito à estrutura do protocolo. Após o professor ter dado
uma breve motivação aos alunos, este, em vez de lhe apresentar a questão problema,
poderia sugerir aos alunos, ou grupos que fossem eles a determiná-la.
Segue-se a lista de material da experiência que podemos verificar que está completa,
ainda assim, considera-se que existe um excesso de informação a este nível, já que esta
lista é também acompanhada de uma imagem. Talvez se pudesse apresentar apenas uma
destas opções como indicativo do material a usar, ou então, apresentar a imagem e deixar
o local destinado ao material para preenchimento dos alunos.
Em ambos os casos apresenta-se o modo de proceder (procedimento), onde se faz uma
descrição dos passos que os alunos terão que seguir para a realização da experiência. Na
primeira atividade os alunos terão que adicionar sal, em apenas um gobelé, e na segunda
experiência terão que adicionar farinha num gobelé e azeite no outro.
Em ambos os casos, não se pede aos alunos que se pronunciem acerca das suas
espectativas acerca dos resultados da experiência. Seria positivo que fosse pedido aos
alunos que formulassem as hipóteses, ou seja, o comportamento que esperavam que a
água tivesse quando a ela se adicionasse sal, no caso da atividade 1, e ainda, farinha e
azeite, no caso da atividade 2. Estas hipóteses seriam posteriormente comparadas com os
resultados efetivos da atividade experimental.
O protocolo apresentado não contempla o campo das observações, onde os alunos teriam
que referir ou desenhar as suas observações, após terem realizado a atividade
experimental. Para além disso, este contempla imagens ilustrativas do resultado da
atividade, fazendo com que os alunos não tivessem que a executar para realmente chegar
à resposta, comprometendo assim a motivação e o interesse pela realização da atividade.
Por fim também não é pedido aos alunos que concluam. Neste campo os alunos deveriam
comparar as suas hipóteses, formuladas no início da atividade, com as observações e

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concluir efetivamente qual o comportamento da água quando a ela se adicionam
substâncias, respondendo à questão problema inicialmente apresentada.
Sugere-se que os alunos façam uma reflexão acerca do funcionamento da atividade
experimental, descrevendo o funcionamento do grupo, caso esta tenha sido realizada em
grupo, e as suas espectativas no decorrer do trabalho.

Reflexão Crítica do Luís Monteiro


Realizando uma análise critica sobre as atividades experimentis acima
apresentadas podemos encontrar aspetos positivos, assim como também aspetos menos
bem conseguidos na apresentação das atividades.
Ambas as atividades experimenmtais apresentadas se relacionam com o
comportamento da água, desta forma foi colocada uma questão inicial, como deve estar
presente no inicio de todos os protocolos experimentais. A abertura/motivação da
atividade deve surgir através de uma questão problema para que com a realização das
atividades se consiga obter uma explicação (solução) para a mesma.
No que diz respeito ao conteúdo da questão, pode inferir-se que esta foi bem
enunciada, visto não se tratar de uma questão de resposta fechada – sim ou não, mas sim
de resposta aberta, podendo esta dar origem a vários tipos de resposta.
Relativamente ao material, este foi descrito no protocolo e indicado na imagem
lateral, de forma que alunos os alunos com mais dificuldades consigam identificar melhor
os materiais de laboratório, servindo também de complemento para aqueles que já
possuem este conhecimento.
Dois aspetos negativos que estão presentes neste protocolo é a indicação completa
de todos os passos que os alunos devem cumprir para a realização da atividade
experimental, o que a meu ver, não devem estar indicados todos os passos para o professor
ter a oportunidade de levantar uma questão à turma relativamente às estratégias possíveis
para a realização do problema inicial.
Outro aspeto negativo que deve ser apontado é na imagem da segunda atividade
experimental estar representado o resultado da mesma, retirando assim o estado de
curiosidade dos alunos na obtenção da resposta e levando ainda a uma falta de motivação
na realização da mesma, visto já terem observado o resultado na imagem.
Depois destes aspetos, devemos ainda salientar que não existe nenhuma indicação
para alunos apresentarem as suas conclusões acerca da atividade, o que pode levar que os

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mesmos não consigam relacionar os resultados da atividade experimental com situações
que acontecem no nosso dia a dia. Este tópico é também muito importante para dar uma
resposta à questão problema inicialmente enunciada.

Reflexão Crítica da Raquel Silva


Os protocolos das Atividades Experimentais que nos propusemos analisar dizem
respeito ao comportamento da água na presença de algumas substâncias, nomeadamente,
sal (na primeira Atividade Experimental), farinha e azeite (na segunda Atividade
Experimental). As Atividades Experimentais aqui referidas estão presentes no manual
escolar “Páginas da Terra” do 5.º ano de escolaridade.

Fazendo agora uma análise crítica a estes protocolos começo por comentar que a
questão problema apresentada é um ponto positivo, esta está formulada no sentido de a
resposta a essa mesma pergunta não ser apenas de sim ou não, mas antes uma resposta de
nível aberto, após a realização das Atividades Experimentais.

Relativamente à descrição do material considero que é uma informação dada em


demasia uma vez que, para além da lista de material necessário que os alunos terão que
utilizar, é ainda apresentada uma imagem ilustrativa onde constam esses mesmos
materiais; neste sentido, considero que deveria ser apresentada apenas a imagem para que
os alunos identificassem o material de laboratório e, assim, eles próprios realizariam a
lista de material necessário.

Para além destes aspetos, importa ainda acrescentar que, o procedimento não era
propriamente necessário dado o reduzido número de variáveis que os alunos vão
manipular. Desta forma, considero que deveríamos deixar que, através da questão
problema e do material disponibilizado através da imagem, os próprios alunos
descrevessem um procedimento para aquelas Atividades Experimentais, para que, dessa
forma, os alunos se tornem mais autónomos nas suas práticas e sejam capazes de
desenvolver o seu próprio raciocínio.

Antes da realização das Atividades Experimentais é de extrema importância


questionar os alunos sobre aquilo que eles acham que vai acontecer, ou seja, incentivá-
los a formular hipóteses para possíveis resultados. Neste caso em particular, perguntar-
lhes, por exemplo, o que é que eles acham que acontece quando se mistura a água com o
sal? Este é um fator importante porque motiva os alunos para as Atividades

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Experimentais pois eles anseiam que a sua hipótese esteja correta, permite que os alunos
se pronunciem relativamente aquilo que eles acham que vai acontecer e faz com que eles
possam concluir tendo em conta a hipótese que formularam.

Nestes protocolos experimentais não é pedido aos alunos que tomem notas daquilo
que vão observando enquanto realizam a atividade, o que faz com que os alunos se
possam perder um bocado durante a Atividade Experimental e não permite que os alunos
possam comparar aquilo que acontece com aquilo que era espectável para eles. Outro
ponto que não é exigido neste relatório é o preenchimento de uma conclusão sobre o que
fizeram nas Atividades Experimentais, tópico que considero bastante pertinente uma vez
que permite aos alunos compararem aquilo que observaram ao longo das atividades com
a hipótese que tinham formulado inicialmente; para além disso, é através da conclusão
que os alunos retiram o conhecimento científico que se pretende que os alunos adquiram.

Por último, é de salientar a apresentação da imagem no final do protocolo, onde é


evidenciado o resultado final de ambas as atividades experimentais. Na minha opinião
essa imagem não deveria constar no referido protocolo porque faz com que os alunos
fiquem desmotivados em relação ao que irá acontecer nas Atividades Experimentais,
fazendo também com que os alunos não desenvolvam o seu espírito crítico e criativo,
através da formulação de hipóteses, pois esta deixa de fazer sentido uma vez que os
resultados já estão apresentados.

Reflexão Crítica da Joana Silva


As atividades experimentais que decidimos analisar dizem respeito ao comportamento da
água quando se adicionam substâncias, e estão presentes no Manual “Páginas da Terra”
do 5.º ano de escolaridade.

A este respeito importa referir que, em ambas as atividades, está presente a questão
problema (“O que acontece quando se adicionam substâncias à água?”) bem formulada
pois a pergunta que é colocada não envolve uma resposta de sim ou não, mas antes uma
resposta de teor aberto que terá de ser respondida no final da realização da atividade
experimental. A meu ver, este aspeto constitui um ponto positivo do protocolo da
atividade já referida.

Referindo-me agora ao material, é importante salientar o facto de este estar todo


descrito no protocolo da atividade experimental não sendo, por esta razão, necessária a
imagem 5 que se encontra ao lado direito. Deste modo, no protocolo, apenas deveria de

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surgir uma das duas vertentes: uma primeira hipótese incluiria a descrição do material a
utilizar, mas não teria a imagem; a segunda hipótese apenas teria a imagem, e a descrição
do material seria feita pelos alunos com base na imagem que lhes era apresentada.

Em seguida, em ambas as atividades experimentais, é apresentado todo o


procedimento para a realização da atividade experimental, onde é feita uma descrição dos
passos que os alunos terão de seguir para a realização das atividades experimentais. Uma
vez que o material já é dado bem como a questão-problema colocada inicialmente, não é
necessário descrever o procedimento que os alunos terão de seguir pois estes já possuem
as ferramentas necessárias para a concretização das atividades. A descrição do
procedimento pode ser feita pelos alunos na elaboração do relatório das atividades
experimentais.

Um ponto negativo acrescentar aponta para a ausência da formulação da hipótese,


isto é, em nenhum ponto de ambos os protocolos é pedido aos alunos que elaborem a
hipótese. Afunilando para estas atividades experimentais, os alunos indicavam o que
achavam que iria acontecer quando à água se acrescenta sal, na primeira atividade, e
farinha e azeite, na segunda atividade. É bom para os alunos que se pronunciem quanto
às suas expectativas em relação à atividade que estão a realizar porque faz com que o
aluno se motive e interesse mais pelo que está a fazer.

Para além do já referido anteriormente, é ainda de notar o facto de nenhum dos


protocolos pedir que os alunos apresentem as suas observações nem as conclusões. No
que se refere às observações estas são úteis pois os alunos ilustram ou descrevem o que
viram durante a realização das atividades experimentais. Em relação às conclusões
considero que estas são importantes pois os alunos vão comparar aquilo que achavam que
iria acontecer (ou seja, o que colocaram nas hipóteses) com as observações, e assim,
concluem efetivamente respondendo à questão- problema.

Por fim, um aspeto a salientar é a imagem que é colocada em ambas as atividades


que ilustram o resultado final. Este aspeto faz com que os alunos não necessitem de fazer
as atividades experimentais para obter a resposta à questão- problema o que faz com que
os alunos percam a motivação e o interesse pelas experiências.

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Reflexão Crítica da Manuela Costa
As atividades experimentais expostas na figura destinam-se a alunos do 5.º ano de
escolaridade, pretende-se com estas, saber o comportamento da água quando à mesma se
adicionam algumas substâncias como sal, farinha e azeite.
Um aspeto positivo é o de as duas atividades se iniciam com a questão problema
“ O que acontece quando se adicionam substâncias à água?” trata-se de uma questão em
que os alunos após realizarem as experiências podem observar o que ocorreu e registarem
os resultados obtidos, e também as conclusões, portanto é uma questão de resposta aberta.
Relativamente ao material considero que a listagem está completa, o que atento
não ser um aspeto positivo, pois os alunos poderiam acabar de preencher a mesma e deste
modo incentivar a curiosidade sobre o nome do material a usar durante uma experiência.
As imagens que se encontram no protocolo também são um aspeto menos positivo, pois
desta forma já está a apresentar aos alunos o que se pretende da experiência, o que de
certa forma poderá desmotivar os alunos.
Em relação ao procedimento das duas atividades, não é solicitado aos alunos que
formulem hipóteses acerca das mesmas, o que seria positivo pois, assim os alunos
poderiam colocar as hipóteses do que aconteceria na atividade 1 quando se adiciona sal à
água e na atividade 2, quando se adiciona farinha e azeite. Desta forma os alunos
poderiam fazer a comparação das hipóteses iniciais com os resultados obtidos após a
realização das atividades.
O protocolo não possui o item das observações, para os alunos desenharem e
registarem o que observaram durante a realização da atividade, e também não possui o
item das conclusões que é essencial para os alunos poderem comparar as hipóteses iniciais
com o que observaram no decorrer da experiência, e obter a resposta inicial da questão
problema.

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Referências Bibliográficas

Peralta, C., Calhau, M. & Sousa, M. (2013). Páginas da Terra- Ciências Naturais-5.º
ano, Porto: Porto Editora.

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