Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Referência
http://www.ufjf.br/revistaipotesi/files/2011/04/5-Poesia-t%C3%A9cnica-e-tecnologia.pdf
“De que técnica se fala? De que poesia? De que tecnologia? As novas tecnologias
condicionam ou determinam o fazer poético? Em caso afirmativo, de que forma o ambiente
tecnológico afeta este fazer? Deve-se acreditar 48 Ipotesi, Juiz de Fora, v. 12, n. 2, p. 47 -
58, jul./dez. 2008 que os meios ou suportes da prática poética não se anulam, mas se
multiplicam? De que maneira a analogia entre poesia e técnica permite ler um poeta
contemporâneo?”
““Na época atual”, escreve Pierre Lévy, “a técnica é uma das dimensões fundamentais onde
está em jogo a transformação do mundo humano por ele mesmo” (lev y, 1993, p. 7). Para
Lévy, a incidência do que ele chama de “realidades tecnoeconômicas” sobre todos os
aspectos da vida social, e também os deslocamentos menos visíveis que ocorrem na esfera
intelectual obrigam-nos a reconhecer a técnica como um dos mais importantes temas
filosóficos, políticos e estéticos de nosso tempo. Sob esse ponto de vista, pode-se afirmar
que a técnica afeta o mundo da linguagem, no mais amplo sentido deste termo. “
apud LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo:
Editora 34, 1993.
“Uma outra forma de pensar a relação entre arte, técnica e tecnologia é analisar as
aproximações e separações que elas sofreram e sofrem através dos tempos.”
“Toda essa discussão sobre a crise do livro, afinal, serve, entre outros motivos, para
assinalar
aquilo que Neil Postman resume muito bem: “as novas tecnologias alteram a estrutura de
nossos
interesses: as coisas sobre as quais pensamos. Alteram o caráter de nossos símbolos: as
coisas com
que pensamos. E alteram a natureza da comunidade: a arena na qual os pensamentos se
desenvolvem”
(postman apud RISÉRIO, 1998, p. 11)”
https://jacquesellulbrasil.wordpress.com/2011/12/01/236/
http://www.scielo.br/pdf/ss/v13n2/1678-3166-ss-13-02-00425.pdf (resenha):
“L’empire du non sens (1981b), analisa como a arte é também transformada pelo meio
técnico.”
“ Ele distingue a operação técnica, isto é, o que o homem fez em todas as sociedades da
Antiguidade quando utilizou certas 08_Res_01_Parra.pmd 426 27/07/2015, 16:38 427
Revisitando o pensamento de Jacques Ellul na sociedade do século xxi scientiæ
zudia,técnicas para caçar, pescar, construir uma cabana, colher frutos etc., e o fenômeno
técnico que o mundo ocidental conhece a partir do século xviii, que faz a técnica ir além
dessa ordem simplesmente prática. A partir desse século reflete-se sobre as técnicas e
opera-se a racionalização de sua utilização, o que produz uma mudança completa de
perspectiva.”
“ As técnicas serão avaliadas umas em relação às outras em função do critério da eficá- cia.
E a preocupação da imensa maioria dos seres humanos de nosso tempo passará a ser a
procura, em toda ordem de coisas, do método absolutamente mais eficaz. Assim, para Ellul,
o fenômeno técnico pode resumir-se “na procura do melhor meio em todos os âmbitos”.”
“La technique ou l’enjeu du siècle (1954), publicada em inglês em 1964 como The
technological society e que alcançou grande repercussão nos Estados Unidos e no Canadá;
Le système technicien (1977) e Le bluff technologique (1988)”
A questão da técnica_Heidegger
<http://www.unirio.br/cch/filosofia/Members/ecio.pisetta/Biblio.A%20questao%20da%20tecni
ca%20-Martin%20Heidegger.pdf/view>
“ Mas de modo mais triste estamos entregues à técnica quando a consideramos como algo
neutro; pois essa representação, à qual hoje em dia especialmente se adora prestar
homenagem, nos torna completamente cegos perante a essência da técnica.”
“Todos conhecem os dois enunciados que respondem à nossa questão. Um diz: técnica é
um meio para fins. O outro diz: técnica é um fazer do homem. As duas determinações da
técnica estão correlacionadas. Pois estabelecer fins e para isso arranjar e empregar os
meios constitui um fazer humano. O aprontamento e o emprego de instrumentos, aparelhos
e máquinas, o que é propriamente aprontado e empregado por elas e as necessidades e os
fins a que servem, tudo isso pertence ao ser da técnica. O todo destas instalações é a
técnica. Ela mesma é uma instalação; expressa em latim, um instrumentum.”
“A concepção corrente de técnica, segundo a qual ela é um meio e um fazer humano, pode,
por isso, ser chamada de determinação instrumental e antropológica da técnica”
“ademais, ainda serve para definir a técnica moderna, da qual outrora supunha-se com
razão ser algo totalmente diferente e, por isso, algo de novo diante da técnica manual mais
antiga.” ele exemplifica com o avião a ato, turbinas elétricas e máquinas de alta frequência
“É claro que uma estação de radar é mais complexa do que um catavento. É claro que a
construção de uma máquina de alta frequência com engrenagens necessita de diferentes
processos de trabalho da produção técnica industrial. É claro que uma serraria num vale
perdido da floresta negra é um meio primitivo em comparação com uma hidroelé- trica no rio
Reno.”
“Tudo se decide na questão de pensar o produzir em toda a sua amplitude, e isso significa
ao mesmo tempo no sentido dos gregos. Um levar à frente, po…hsij, não é somente algo
feito manualmente, não é somente o levar a aparecer e à imagem do poético-artístico.
Também a fÚsij, o que a partir de si emerge, é um produzir, é po…hsij. A fÚsij é inclusive
po…hsij no mais alto sentido. Pois o fÚsei que se apresenta tem em si mesmo (™n ˜autù) a
irrupção do produzir; por exemplo, no advento da flor no florescer. Em vista disso, o que é
produzido manual e artisticamente, por exemplo, a taça de prata, tem a irrupção do produzir
não em si mesmo, mas num outro (™n ¥llJ), no artesão e no artista.”// não cola o grego//
-------------------------------------------------------
file:///C:/Users/Jiovan/Downloads/1749-2124-1-PB.pdf
“A única alternativa seria o exercício do “pensar” para além do mero calcular, que Heidegger
denominou de pensar meditante (das besinnliche Denken). Esse pensar seria poiesis tal
como a techne antiga, na qual estavam conjugadas a atenção à verdade e a atenção ao fluir
da própria coisa”pg20
“A tecnologia pode ser ao mesmo tempo um mal e um bem. A tecnologia tem sempre esta
biunivocidade sobre a cultura. Não se pode anunciar apenas um dos sentidos. O meio
termo é o resultado que se obtem da negociação entre a cultura e a tecnologia. “ pag
“Por isso, a comunidade tecnológica não é mais apenas humana; o termo apropriado seria
“trans-humana”, pois o próprio elemento humano é, tal como o dado histórico e o dado
natural, agenciado como um objeto que vale enquanto argumento no interior do ambiente
funcional. O liame dessa comunidade, diferente da palavra franca na assembleia, é a
palavra cifrada dos códigos de máquina e linguagens artificiais. “página 36
“A separação, no plano da essência, proposta por Heidegger, entre arte e técnica, e entre a
antiga poiesis e a produção tecnológica, acentua a fenda que exclui a mentalidade
tecnocientífica das mais altas balizas do espírito, as quais são deixadas apenas com os
artistas. “pag 36
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Artigo :
Palavra-chave:
Tecne e poiesis
2.0 Heidegger
técnica/Poiesis
“Um dia o rei Tamuz recebeu o deus Thoth, inventor, entre muitas outras coisas, da escrita.
Segundo o deus Thoth cada uma das suas invenções, particularmente a escrita, iriam tornar
Tamuz um rei reconhecido e indispensável para o seu povo. No entanto, o rei quis saber da
utilidade de cada uma das invenções, por exemplo, da escrita. Para Thoth a escrita era a
maior façanha de todas, aquela que iria melhorar tanto a sabedoria como a memória do
povo. Tamuz retorquiu que o inventor de uma arte não pode ser o melhor a ajuizar sobre o
bem ou mal que esta provocará a quantos a aplicarem. Muitas vezes em vez do bem que se
anuncia é o mal que chega. Para Tamuz a escrita é disso um exemplo: aqueles que a
utilizarem deixarão de exercitar a memória e tornar-se-ão esquecidos, pois confiam que a
escrita lhes trará á lembrança as coisas. Esta confiança nos sinais gráficos fá-los perder a
confiança nos seus próprios recursos. A escrita serve assim para rememorar e não para
desenvolver a memória. É ilusória a sabedoria que se espera. Os alunos terão fama de a
possuirem mas isso não corresponde á verdade pois receberão uma quantidade de informa-
ção sem a instrução adequada. Considerarse-ão muito conhecedores mas serão bastante
ignorantes. Estão cheios do conceito de sabedoria mas não de verdadeira sabedoria.”
t
radução de artigo “fernando teólfilo, disponível em
disponível em:
<http://www.bocc.ubi.pt/pag/teofilo-fernando-Postman.pdf>
Nail Postiman em
http://www.collier.sts.vt.edu/1504/pdfs/technopoly-neil-postman.pdf
fonte
Plato Phaedrus and Letters VII and VIII. New York Penguin Books, 1973
Fernando teófilo
disponível em:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/teofilo-fernando-Postman.pdf
seria pertinente um roda de rodapé com Habermmans quando ele fala sobre tecnica e
progresso como ideologia em crítica a marcuse?
livro da coleção dos pensadores e artigo … disponível em
<http://www.sfu.ca/~andrewf/books/Portug_Marcuse_ou_Habermas.pdf>
“Contudo, é certo que atualmente essa espécie biológica subsiste como dominante frente às
outras apenas enquanto está em parabiose com os artefatos tecnológicos.”
Página 28
---------------------------------------------------------------------------------------------------
“no-mundo.
O horizonte da reflexão de Heidegger em A Questão da Técnica
já é outro: é no âmbito mais geral da análise do “fim da filosofia” e da
“superação da metafísica” que A Questão da Técnica se insere. De fato,
a partir da viragem (Kehre) de seu pensamento, Heidegger passará a
pensar a filosofia como metafísica, explicitando que a metafísica não
é apenas uma disciplina da filosofia, a ser posicionada ao lado, por
exemplo, da ética, da estética ou da lógica; uma disciplina que estudaria,
conforme a definição dos tratados aristotélicos assim nomeados, os
primeiros princípios, as causas e o fundamento do que há. Na medida
em que a filosofia, em sua essência, busca justamente a causa, o primeiro
princípio, o fundamento do que há, ela, filosofia, é metafísica.
“pg 514
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/nh/v2n2/v2n2a06.pdf
aaaa
“ “Amor e justi- ça para com as coisas seja vossa escola”, já notava Nietzsche,
abandonando a atitude homem contra mundo e o pretenso privilégio incondicional do
homem perante as coisas.1”407