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Módulo 6 - Eficiência Energética PDF
Módulo 6 - Eficiência Energética PDF
Eficiência Energética em
Aplicações de Motores
Elétricos
CTC_M6_V2_T
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
5 MANUTENÇÃO EFICIENTE................................................................................165
5.1 A SITUAÇÃO DA MANUTENÇÃO NO BRASIL ................................................166
5.2 INSTALAÇÃO EFICIENTE ................................................................................167
5.2.1 Instruções Gerais ...........................................................................................167
5.3 MANUTENÇÃO EFICIENTE .............................................................................168
5.3.1 Montagem e desmontagem de rolamentos ....................................................168
5.3.2 Lubrificação ....................................................................................................169
5.3.3 Alinhamento ...................................................................................................170
5.4 MÉTODOS DE MANUTENÇÃO........................................................................174
5.4.1 Manutenção Corretiva ....................................................................................175
5.4.2 Manutenção Preventiva..................................................................................175
5.4.3 Manutenção Preditiva.....................................................................................175
REFERÊNCIAS.......................................................................................................176
ANEXOS .................................................................................................................177
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Índice de Gráficos
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Índice de Tabelas
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Índice de Figuras
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450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
Gw
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1997 1998 2000 2001 2002 2004 2006
Fonte: Dados retirados do Balanço Energético Nacional – 2007. Disponível em: http://ben.epe.gov.br
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Da energia consumida pela indústria 42%, segundo Balanço de Energia Útil
- 2004 é utilizado apenas para o funcionamento de sistemas motrizes, o que significa
que eles são os maiores vilões da conta de energia e que qualquer melhora em seu
funcionamento pode alterar significativamente os totais gastos com eletricidade.
Gráfico 1.6: Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na indústria
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I: Obrigatoriamente:
a) nome do consumidor;
b) número de inscrição no CNPJ ou CPF quando houver;
c) código de identificação;
d) classificação da unidade consumidora;
e) endereço da unidade consumidora;
f) número dos medidores de energia elétrica ativa e reativa e respectiva
constante de multiplicação da medição;
g) data das leituras anterior e atual dos medidores, bem como da próxima
leitura prevista;
h) data de apresentação e de vencimento;
i) componentes relativas aos produtos e serviços prestados, discriminando
as tarifas aplicadas;
j) parcela referente a impostos incidentes sobre o faturamento realizado;
k) valor total a pagar;
l) aviso de que informações sobre as condições gerais de fornecimento,
tarifas, produtos, serviços prestados e impostos se encontram à disposição
dos consumidores, para consulta, nas agências da concessionária;
m) indicadores referentes a qualidades do fornecimento, de acordo com a
norma específica;
n) número de telefone da Central de Tele atendimento e/ou outros meios de
acesso à concessionária para solicitações e/ou reclamações;
o) número de telefone da Central de Tele atendimento da Agência
Reguladora Estadual conveniada com a ANEEL, quando houver e;
p) número 080061 2010 da Central de Tele atendimento da ANEEL.
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Em 2001 o país passa por uma crise energética devido aos altos valores do
petróleo, longo período sem investimentos no setor, agravado pela falta de chuvas.
Tendo em vista este novo cenário, o governo decreta a Lei 10.295 que trata de
estabelecer uma política nacional de eficiência energética para máquinas e
aparelhos consumidores de energia, comercializados no país.
Capítulo I
Art. 1º Os equipamentos objeto desta regulamentação correspondem aos
motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola esquilo, de fabricação nacional ou
importados, para comercialização ou uso no Brasil, incluindo tanto os motores
comercializados isoladamente quanto os que fazem parte de outro equipamento.
Fabricação: Dezembro/2009.
Comercialização: Junho/2010.
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1.4.1 PROCEL
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1.4.2 PROINFA
1.4.3 PROESCO
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• Motores;
• Otimização de Processos;
• Ar condicionado e ventilação;
• Refrigeração e resfriamento;
• Gerenciamento energético;
• Melhoria da qualidade da energia, inclusive correção do fator de potência;
• Redução da demanda no horário de ponta do consumo do sistema
elétrico.
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S p lit-P h a se
C a p a cito r d e
P a rtid a
G a io la d e C a p a cito r
E sq u ilo P e rm a n e n te
P ó lo s
S o m b re a d o s
C a p a c ito r d o is
V a lo re s
A ssín cro n o
R o to r
R e p u lsã o
B o b in a d o
R e lu tâ n c ia
S ín cro n o
Ím ã s
P e rm a n e n te s
In d u ç ã o
M o to r C A L in e a r
Ím ã s
P e rm a n e n te s
D e G a io la
A ssín cro n o
R o to r
B o b in a d o
T rifá sico
P ó lo s L iso s
U n ive rsa l
R e lu tâ n c ia
S ín cro n o
Ím ã s
E xc ita çã o P e rm a n e n te s
S é rie
P ó lo s
E xcita çã o S a lie n te s
In d e p e n d e n te
E xcita çã o
Mo to r C C C om pound
Ím ã s
P e rm a n e n te s
E xcita çã o F a b ric a d o p e la W E G
P a ra le la
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120 × f
n= × (1 − s )
2p
Onde: n = Rotação do motor em condições nominais de operação (rpm);
ƒ = Freqüência (Hz);
p = Número de pares de pólos;
s = Escorregamento.
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Número de Série
Fator de Serviço Esquema de ligação
Item do motor Carcaça
Potência
Rotação
Regime de Rolamento
Classe de Serviço Corrente Lubrificação
isolamento
Grau de proteção
Tensão
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A evolução dos fios condutores, dos filmes isolantes, das chapas de aço,
das ligas de alumínio e das técnicas de projeto ao longo do tempo tem contribuído
para a redução do peso e do tamanho do motor elétrico. Como pode ser observado
na Figura 1, o peso de um motor de mesma potência no decorrer do século XX foi
reduzido aos dias atuais a 8% do peso de seu antecessor de 1891.
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Figura 2.4: Espaço ocupado por fios (de idêntica Figura 2.5: Evolução dos imãs
seção de cobre) com diversos tipos de isolação
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A E B F H
(105º) (120º) (130º) (155º) (180º)
Figura 2.7: Classes de isolamento
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2.4.4 Proteções
2.4.4.1 Termostatos:
2.4.4.3 Termoresistência:
• Resistências Calibradas
• Pt 100, Ni 100, Cu 100.
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Cuidados:
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2.4.5 Mancais
Pista externa
Pista interna
Elemento
rolante
Gaiola
X X XX
Os dois últimos algarismos,
multiplicados por 5,
indicam o diâmetro do
furo do rolamento em
O segundo algarismo indica a
largura e diâmetro externo do
rolamento.
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2.4.5.3 Vedações
Exemplo:
2.4.6 Lubrificação
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Vantagens da Graxa:
• Lubrificam e vedam;
• Reduzem o barulho;
• Não necessitam bombeamento.
Desvantagens da Graxa:
• Não trocam calor;
• Não removem contaminantes;
• Menor poder de penetração;
• Não fluem.
• Temperatura;
• Contaminantes;
• Vedações deficientes.
O´ring
Labirinto
V´ring
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Características:
- Cria modelos sólidos a partir de desenhos de partes/peças.
- Cria modelos parametrizados para a confecção de linhas de produção.
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Características:
- Analisa o desempenho de máquinas de indução monofásicas, bifásicas e
trifásicas;
- Considera desequilíbrio da fonte;
- Considera todos os tipos de enrolamentos (simétricos e assimétricos);
- Considera todas as assimetrias do núcleo magnético;
- Baseado em um projeto existente;
- Flexível de acordo com as necessidades do projeto;
- Permite variar as principais dimensões da máquina
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2.5.1 W22
Economia de Energia
Durante a vida útil de um motor elétrico, em média 90% dos custos de
operação são referentes ao consumo de energia elétrica, enquanto somente 10%
estão relacionados aos custos de aquisição, instalação e manutenção motor. A nova
linha W22 excede os valores de rendimento previstos em norma, resultando em
menor consumo de energia.elétrica.
Sustentabilidade
Sustentabilidade é a capacidade de criar processos, produtos, serviços, de
forma a não causar impactos negativos ao planeta. Ecologicamente correto e
economicamente viável esta é a linha W22 a mais alta tecnologia em sintonia com a
preservação ambiental.
Durabilidade
O ferro fundido de alta resistência mecânica utilizado na fabricação dos
motores industriais é produzido pela própria WEG, com um alto padrão de
qualidade. Associando a qualidade do ferro fundido às vantagens de um design
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Conversor de Freqüência
A linha W22 adota o exclusivo sistema de isolamento WISE (Weg Insulation
System Evolution), desenvolvido pela WEG, que eleva a rigidez dielétrica do
bobinado, permitindo a operação com inversores de freqüência até 690 Volts*.
Extensão da Linha
A plataforma W22, oferecendo alta eficiência, redução das intervenções
para manutenção e baixo custo de operação, será a base para os futuros
desenvolvimentos WEG. Em conjunto com os novos motores de imã permanente e
motores Exd, uma concepção Eco de motores compactos com materiais de
construção otimizados está sendo desenvolvida. Os princípios da linha W22
constituem a base para uma classe de motores elétricos de inegável sucesso a nível
internacional.
Aplicações
O motor Trifásico Alto Rendimento Plus pode ser aplicado em bombas,
ventiladores, exaustores, britadores, moinhos, talhas, compressores e outras
aplicações que requeiram motores assíncronos de indução trifásicos com o máximo
de rendimento e consumo reduzido.
Características
• Grau de Proteção: IP55;
• Vedação de mancais: V’Ring;
• Carcaça: Ferro fundido;
• Potências: 0,16 a 500cv (carcaças 63 a 355M/L);
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Opcionais
• Freqüência: 50Hz;
• Grau de proteção: IPW55, IP56, IP65 e IP66;
• Isolamento: Classe "F" (carcaças 63 a 100L);
Classe "H" (carcaças 63 a 355M/L);
• Outras tensões sob consulta;
• Resistência de aquecimento;
• Graxeiras nas carcaças 160M a 200L ;
• Prensa-cabos;
• 2ª ponta de eixo;
• Placa de bornes (duplo aterramento);
• Labirinto taconite (carcaças 90 a 355M/L);
• Rolamentos de rolos na tampa dianteira a partir da carcaça 160M (IV, VI
e VIII pólos);
• PT100 nos mancais;
• Eixo em aço inox;
• Ventilador de alumínio;
• Retentor;
• Outros opcionais sob consulta.
2.5.3 Wmagnet
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Aplicações
Os motores de ímãs permanentes Wmagnet são motores síncronos com
características diferenciadas. Em contraste à gaiola de esquilo dos motores de
indução, o Wmagnet possui ímãs de alta energia no interior do rotor em uma
configuração especialmente desenvolvida para minimizar vibrações e ruído e
maximizar a eficiência em toda a faixa de variação de velocidade, atendendo
aplicações como compressores, elevadores, bombas centrífugas,
ventiladores,exaustores, esteiras transportadoras, veículos elétricos e outras.
Características
• Extra Alto Rendimento;
• Sistema de isolamento WISE;
• Acionado por Inversor de freqüência com controle vetorial sensorless;
• Grau de proteção: IP-55;
• Potência: 11kW a 150kW;
• Carcaça: 132S a 250S/M;
• Faixa de rotação: 90 a 3600rpm;
• Tensão: 380V;
• Vedação dos mancais: V'ring
• Isolamento: Classe "F";
• Fator de serviço: 1.00;
• Forma construtiva: B3D;
• Auto ventilado;
• Graxeira;
• Plano de pintura WEG 202P;
• Acionado por inversor de freqüência WEG CFW09 PM.
2.5.4 Well
Aplicações
A linha WELL (WEG Extra Long Life) foi especialmente projetada para
maximizar a confiabilidade e produtividade do seu equipamento. Confiabilidade a
toda prova para as indústrias de processamento contínuo, onde redução de
intervenções para manutenção e baixos níveis de ruído são essenciais.
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Características
• Grau de proteção: IPW66;
• Potência: 1 a 400cv;
• Carcaças: 90S a 355M/L;
• Polaridade: II, IV, VI e VIII pólos 220/380V (90S a 200L);
• Tensão: 440volts com 6 cabos (225S/M a 355M/L);
• Sobrelevação de temperatura dos mancais reduzida à 45ºC para os
motores de IV, VI e VIII pólos e 50ºC para os motores de II
pólos(alimentação senoidal e potência nominal)
• Projeto mecânico otimizado provendo vida útil dos rolamento prolongada
(L10 mínimo 50.000h para acoplamento direto);
• Tolerâncias de batimento do eixo reduzidas conforme Norma NEMA MG1,
Seção IV;
• Exclusivo sistema de relubrificação por pressão positiva com pino graxeiro
e válvula de expurgo automático, permitindo a relubrificação dos mancais
dianteiro e traseiro em serviço;
• Referência na indústria petroquímica no quesito vibração;
• Nível de vibração reduzido de acordo com a NBR / IEC 34-14;
• Planicidade dos pés inferior a 0,127mm, permitindo fácil instalação e
alinhamento;
• Sistema de vedação;
• Vedação dos mancais: W3 Seal (exclusivo sistema de vedação WEG);
• Sistema de Isolação WISE (WEG Insulation System Evolution);
• Isolamento: Classe “F” (∆T 80ºK);
• Fator de Serviço: 1.15;
• Resistência de aquecimento;
• Pintura interna anticorrosiva e componente usinados protegidos contra
corrosão;
• Acabamento em pintura epóxi, plano 211P;
• Cor: Amarelo - Munsell 10YR 8/14;
• Placa de bornes;
• Defletora em ferro fundido e chapéu para montagem vertical;
• Resistência de aquecimento;
• Garantia diferenciada.
Opcionais
• Freqüência 50 Hz;
• Outras tensões;
• Planos de pintura;
• Sensores de temperatura no bobinado (Termostato, PT 100, termistores);
• Isolamento classe H;
• Prensa cabos;
• Rolamento de rolos na tampa dianteira a partir da carcaça 160 (IV, VI
e VIII pólos);
• Ventilador de alumínio, bronze ou ferro fundido;
• Eixo em aço inox;
• 2ª ponta de eixo;
• Categoria de conjugado "H";
• Encoder;
• Sistema de ventilação forçada;
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2.5.5 Wmining
Aplicações
A linha Wmining foi especialmente desenvolvida para operar nos diversos e
severos ambientes do segmento de mineração. Motor com características
eletromecânicas diferenciadas que proporcionam durabilidade, resistência e
robustez, para oferecer uma solução dedicada a este segmento.
Características
• Grau de proteção: IPW-66;
• Potências: 0,5 a 500cv;
• Carcaças: 90S a 355M/L;
• Polaridade: II, IV, VI e VIII pólos;
• Tensões: 220/380V (até a carcaça 200L) e 220/380/440V (a partir da
carcaça 225S/M);
• Vedação dos mancais: W3 Seal (exclusivo WEG);
• Caixa de ligação adicional (acima da carcaça 160);
• Sistema de isolação WISE (WEG Insulation System Evolution);
• Ventilador e tampa defletora em ferro fundido;
• Isolamento classe “F” (ΔT 80K);
• Resistência de aquecimento;
• Fator de Serviço: 1,15;
• Proteção térmica no bobinado (alarme/desligamento);
• Chapéu de proteção para formas construtivas na vertical com eixo para
baixo;
• Cor: Laranja Segurança (Munsell 2.5 YR 6/14).
Opcionais
• Dupla ponta de eixo;
• Pintura interna anti-corrosiva;
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
2.5.6 Wdip
Aplicações
A linha WDIP (WEG Dust Ignition Proof) foi especialmente desenvolvida
para maximizar a segurança e a qualidade dos motores para aplicações em áreas
classificadas como Zona 21, atendendo aplicações como processamento de grãos,
cereais, fibra têxtil, tinta em pó, polímeros, etc. Este motor oferece segurança na
presença de poeira combustível, em conformidade com as normas brasileiras NBR
IEC 61241-0 e NBR IEC 61241-1.
Características
• Grau de proteção: IPW-66;
• Termistor PTC 140°C - desligamento;
• Plano de pintura 202 P - pintura antimicrobiana NOBAC;
• Vedação mancais W3Seal (Retentor com mola 63, 71 e 80);
• Isolamento "F" (∆T 80K)
• Sistema de Isolação WISE (WEG Insulation System Evolution);
• Fator de serviço 1.00;
• Tensões: 220/380V ou 440V, com 6 cabos;
• Placa Bornes;
• Caixa de ligação adicional;
• Apto a operar com inversor de freqüência.
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
2.5.7 Wwash
Aplicações
A linha Wwash foi especialmente desenvolvida para atender os requisitos do
setor Alimentício, Farmacêutico e outros que tenham a necessidade de higienização
e limpeza do ambiente com água. Motor pintado com exclusiva tinta WEG NOBAC®
que possuem propriedades antimicrobianas, fornecendo soluções confiáveis e de
última geração para os casos onde a higiene e saúde são fundamentais.
Características
• Grau de proteção: IPW-56;
• Potência: 0,16 a 50cv;
• Carcaças: 63 a 200L (outras carcaças sob consulta);
• Polaridade: II, IV, VI e VIII pólos;
• Tensão: 220/380V, 380/660V, 440V, 220/380/440V;
• Vedação dos mancais: Retentor de VITON (mola em aço inoxidável);
• Sistema de Isolação WISE (WEG Insulation System Evolution);
• Isolamento: Classe “F” (∆T 80K);
• Fator de Serviço: 1.15;
• Resistência de aquecimento;
• Pintura interna anti-corrosiva;
• Eixo e parafusos de fixação em aço inoxidável AISI 316;
• Pintura WEG NOBAC®;
• Cor: Branca (plano de pintura WEG 211P com acabamento PU).
Opcionais
• Defletora com chapéu para montagem vertical;
• Flanges A, C e C-DIN;
• Vedação dos mancais: W3 Seal (exclusivo sistema de vedação WEG);
• Isolamento: Classe “H”;
• Graxa especial para Câmaras Frigoríficas;
• Linha motor para Redutor Tipo 1;
• Outros opcionais sob consulta.
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Aplicações
Motor projetado exclusivamente para Laminadores e Mesa de Rolos,
apropriado para trabalhar com inversor de freqüência. Motor de baixa manutenção,
confeccionado em carcaça de Ferro Fundido Cinzento FC200, especialmente
desenvolvido para atender a severidade do ambiente siderúrgico.
Características
• Grau de proteção: IPW-66 ;
• Totalmente fechado sem ventilação;
• Fator de Serviço: 1,00 ;
• Categoria N;
• Vedação dos mancais: W3 Seal (exclusivo sistema de vedação WEG);
• Sistema de Isolação WISE (WEG Insulation System Evolution);
• Carcaças: 132M, 160L, 180M, 200L e 225S/M (demais carcaças sob
consulta);
• Isolamento: Classe “H”;
• Placa de bornes;
• Dupla vedação com prensa cabos na passagem dos cabos;
• Eixo, parafusos de fixação e placa de identificação em aço inox;
• Pintura interna especial e pintura externa com acabamento em Poliuretano
(Plano de pintura 212P);
• Aletas Radiais/Circulares;
• Cor: Verde (RAL 6002).
Opcionais
• Graxeira;
• Freqüência 50Hz;
• Categorias D e H;
• Resistência de aquecimento;
• Sensor de temperatura nos enrolamentos;
• Dreno.
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
1 nC
Cn = × × C Cn (3.2)
η ac nN
Pc
η ac = (3.3)
Pn
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Portanto: 1 kW = 1000 W.
1 cv = 0,736 kW
Cc = CO + k c .n x (3.4)
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 3.1
Cc = C0 + (k c × n) = Linear (3.7)
Pc = (C0 × n) + (k c × n 2 ) (3.8)
Figura 3.2
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Cc = C0 + (k c × n 2 ) = Parabólico (3.9)
Pc = (C0 × n) + (k c × n 3 ) (3.10)
Figura 3.3
kc
Cc = = Hiperbólico (3.11)
n
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Pc = k c = Constante (3.12)
Figura 3.4
Neste caso a equação (3.4) não se aplica, pois não se pode determinar sua
equação de maneira precisa, logo o seu conjugado deve ser determinado utilizando
técnicas de integração gráfica. Na prática, analisa-se como conjugado constante,
pelo máximo valor de torque absorvido.
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 3.5
C c = C0 + ( k c × n x ) (3.13)
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Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
1 n1
C cméd =
n. 2 − n.1 ∫n2
C c .dn
1 n1
Ccméd =
n.2 − n.1 ∫
n2
(C0 + k c × n x ).dn
1 ⎛ ⎛ 1
n1
x +1 ⎞ ⎟
⎞
Ccméd = ⎜ (C0 × n) + ⎜ × kc × n ⎟
n.2 − n.1 ⎜⎝ ⎝ x +1 ⎠ n2 ⎟⎠
⎛ ⎛ n x +1 − n1x +1 ⎞ 1 ⎞⎟
Ccméd = C0 + ⎜⎜ k c × ⎜⎜ 2 ⎟⎟ ×
⎟ (3.14)
⎝ ⎝ n2 − n1 ⎠ x + 1 ⎠
⎛ nx ⎞
Ccméd = C0 + ⎜⎜ k c × 2 ⎟⎟ (3.15)
⎝ x +1⎠
Portanto, tem-se:
⎛1 ⎞
Ccméd = C0 + ⎜ × k c × n2 ⎟ (3.17)
⎝2 ⎠
⎛1 ⎞
Ccméd = C0 + ⎜ × k c × n22 ⎟ (3.18)
⎝3 ⎠
kc
Cc = (3.19)
n
Supondo que a rotação da carga varia entre n1 e n2, figura 3.7, o conjugado
médio de carga é dado por:
1 n2 k
C cméd = ∫
c
.dn
n 2 − n1 n 1 n
60
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
kc ⎛n ⎞
C cméd = × ln⎜⎜ 2 ⎟⎟ (3.20)
n 2 − n1 ⎝ n1 ⎠
2
⎛n ⎞
J ce = J c × ⎜⎜ C ⎟⎟ (3.21)
⎝ nN ⎠
61
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
J t = J m + J ce (3.22)
Obs.: Uma grandeza muito usada para medir o momento de inércia é o "Momento
de Impulsão", conhecido como GD2 da carga, expresso em kgm2. Sua relação com o
momento de inércia é dado por:
GD 2
J= (3.23)
4
Pn
Cb =
2.π .nS
62
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
C P (% ) =
C P ( Nm)
× 100
C n ( Nm)
Obs.: Na prática, o conjugado de rotor bloqueado deve ser o mais alto possível para
que o motor possa vencer a inércia inicial da carga e possa acelerá-la rapidamente,
principalmente quando a partida é com tensão reduzida.
Na prática, este valor não deve ser muito baixo, isto é, a curva não deve
apresentar uma depressão acentuada na aceleração, para que a partida não seja
muito demorada, sobreaquecendo o motor, especialmente nos casos de alta inércia
ou partida com tensão reduzida.
63
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Na prática, o conjugado máximo deve ser o mais alto possível, por duas
razões principais:
a) motor deve ser capaz de vencer eventuais picos de carga, como pode
acontecer em certas aplicações, como por exemplo: britadores,
misturadores, calandras e outras.
b) motor não deve perder bruscamente a velocidade quando ocorrem
momentaneamente quedas excessivas de tensão.
C máx ( Nm)
C máx (%) =
C n ( Nm)
Um / Un
Figura 3.10: Fatores de redução k1 e k2 em função das relações de tensão do motor e da rede
Um/Um
Portanto:
⎛ Ip ⎞ ⎛I ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ = k1 × ⎜⎜ p ⎟⎟
⎝ In ⎠U ⎝ In ⎠U n
64
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
⎛ CP ⎞ ⎛C ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ = k 2 × ⎜⎜ P ⎟⎟
⎝ C n ⎠U ⎝ Cn ⎠U n
⎛ C máx ⎞ ⎛C ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ = k 2 × ⎜⎜ máx ⎟⎟
⎝ C n ⎠U ⎝ C n ⎠U n
3.R2 .I 22
CM = (3.24)
2.π .n S .S
A − ( B × n)
CM = (3.25)
(C × n 2 ) − ( D × n) + E
65
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
⎛ A − ( B × n) ⎞
n1
1
C mméd =
n2 − n1 ∫ ⎜⎜⎝ (C × n
n2
2
⎟
) − ( D × n) + E ⎟⎠
(3.26)
Usualmente tem-se:
⎛C C ⎞
C mméd = 0,45 × ⎜⎜ P + máx ⎟⎟ × C n (3.27)
⎝ Cn Cn ⎠
CP
C mméd = 0,60 × × Cn (3.28)
Cn
Para partidas com tensão reduzida o tempo de rotor bloqueado pode ser
corrigido como segue:
66
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
2
⎛U ⎞
t rb = tb × ⎜⎜ n ⎟⎟ (3.29)
⎝Ur ⎠
A tabela 3.1 apresenta os valores limites para TMÁX e ΔTMÁX, para cada
classe de isolante utilizada.
210 − 40 − 80
t rb ( F) k 90
= = = 1,3846
t rb ( B) 185 − 40 − 80 65
k
Portanto: trb(F) = 1,3846.trb(B)
235 − 40 − 80
t rb ( H ) k 115
= = = 1,7692
t rb ( B) 185 − 40 − 80 65
k
67
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
235 − 40 − 80
t rb ( H ) k 115
= = = 1,2778
t rb ( B) 210 − 40 − 80 90
k
Portanto: trb(H) = 1,2778.trb(F)
O ideal seria que o tempo de aceleração fosse bem menor que o tempo de
rotor bloqueado. Quando não pode ser muito menor, pelo menos deve obedecer a
relação abaixo:
dw
CA = J (3.31)
dt
w = 2.π .n (3.32)
J = Jt = Jm + Jce (3.33)
68
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
dn
C mméd − C rméd = ( J m − J ce ) × 2.π × (3.35)
dt
Portanto:
J m + J ce
dt = 2.π . × dn (3.36)
C mméd − C rméd
Integrando, tem-se:
J m + J ce
ta n
∫ dt = 2.π .
0
Cmméd − C rméd ∫ dn
0
⎛ J m + J ce ⎞
t a = 2.π .n × ⎜⎜ ⎟⎟ (3.37)
⎝ C mméd − Crméd ⎠
69
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
70
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Conjugado
X
Rotação
• Compressores
• Bombas
à pistão • Bobinadeira de
centrífugas
• Talhas fios, panos e
• Calandras • Ventiladores,
Exemplos de • Bombas à papel
• Bombas de Misturadores
Aplicação pistão • Descascador
vácuo centrífugos
• Britadores de toras
• Compressor
• Transportadore • Tornos
centrífugo
s contínuos
da carga referida ao J ce = J c × ⎜⎜ C ⎟⎟
motor ⎝ nN ⎠
Relação de n
R= C
transmissão nN
Conjugado resistente Crméd = R × Ccméd
médio
⎛C C ⎞
Conjugado N/H Cmméd = 0,45 × ⎜⎜ P + máx ⎟⎟ × Cn (×9,81)
⎝ Cn Cn ⎠
motor médio ⎛C ⎞
D Cmméd = 0,60 × ⎜⎜ P ⎟⎟ × Cn (×9,81)
⎝ Cn ⎠
⎛ J m + J ce ⎞
Tempo de aceleração t a = 2.π .n N × ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ Cmméd −C rméd ⎠
2
J = momento de inércia (kgm ) n = rotação (RPS)
Unidades
C = Conjugado (Nm) t = tempo (s)
De “B” para “F” trb(F) = 1,3846.trb(B)
Quando se deseja
mudar de classe de De “F” para “H” trb(H) = 1,2778.trb(F)
isolamento
De “B” para “H” trb(H) = 1,7692.trb(B)
71
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.1.18 Exercício 1
Deseja-se saber qual motor deve ser acoplado a um ventilador que possui
as seguintes características:
• U = 440V
• F = 60 Hz
• Partida Direta
2) Característica do ventilador:
72
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
(a) (b)
Figura 3.14: Diagrama de força (a); Diagrama de comando (b)
Sempre que a instalação permitir, o tipo de partida deve ser direta, já que o
motor foi projetado para estas condições (corrente e tensões nominais).
A corrente elevada de partida do motor ocasiona as seguintes
conseqüências prejudiciais:
73
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
74
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Ocorrem situações em que este tipo de partida não pode ser empregado,
como é mostrado na figura a seguir.
O alto conjugado resistente (CR) faz com que na partida em estrela o motor
acelere no máximo até 85% da rotação nominal e aí ocorre a comutação.
Neste ponto a corrente que era aproximadamente igual à nominal, vai para
320% o que não traz vantagem pois na partida a corrente era de 190%.
75
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
(a) (b)
Figura 3.19: Diagrama de força (a) e comando (b), com relé de tempo YΔ
76
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
A chave de partida compensadora pode ser usada para motores que partem
sob carga. O conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do
conjugado de partida do motor.
77
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
(a) (b)
78
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Após o decurso desta o contato 15-16 de KT1 que atua sobre o circuito da
bobina de K3, comuta.
79
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo paralelo (ΔΔ) assim as
bobinas passam a receber tensão nominal (220V).
80
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Após a partida o motor deve ser ligado em estrela paralelo (YY), assim as
bobinas passam a receber tensão nominal (220V).
81
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Este por sua vez fecha seu contato 13-14 energizando K2.
82
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.3.1 Introdução
83
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
• Variadores mecânicos;
• Variadores hidráulicos;
• Variadores eletromagnéticos;
• Variadores eletroeletrônicos.
84
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
85
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
86
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.3.1.5 Moto-redutores
87
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
88
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
89
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
90
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
91
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
92
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
93
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
ROTAÇÃO
TIPO BAIXA ALTA
Conjugado
Constante
Potência
Constante
Conjugado
Variável
94
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.3.7 Exercício 2
3.4.1 Introdução
• V’Ring;
• Retentor;
• Labirinto de Taconite;
• W3Seal.
3.4.2.1 V’Ring
Vedação utilizada nas linhas Standard e Alto Rendimento Plus como padrão
IP55.
95
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.4.2.2 Retentor
Vedação utilizada nas linhas Standard e Alto Rendimento Plus como IP56,
onde sua aplicação suporta ambientes úmidos, ou com contaminantes líquidos. Os
retentores convencionais são de nitrílica, onde suportam uma temperatura máxima
de 120ºC. Acima desta temperatura, é necessária a utilização de retentores de viton.
96
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.4.2.4 W3 Seal
3.4.3 Pintura
97
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
98
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
99
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.4.4.3 Termostatos
100
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
101
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
102
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.4.5 Acessórios
103
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.4.5.2 Chapéu
104
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.4.6 Exercício 3
3.5.1 Introdução
C = φ m .I 2
105
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
U1
φm =
f1
106
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
determinada pela seleção dos intervalos de mudança da ponte direta para a ponte
reversa. Este tipo de conversor é usado principalmente onde baixas freqüências (0 a
20 Hz) são ajustadas continuamente e em acionamentos de grandes potências. Isto
se deve ao fato de que para freqüências maiores que 20 Hz, o intervalo de disparo
dos tiristores para geração de uma onda fundamental de tensão já não é mais
possível, pois ocorre uma distorção excessiva na forma de onda de saída, não
existindo o comportamento de uma senóide.
Exemplos de utilização:
107
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
M Motor
Figura 3.51: a) Blocodiagrama de conversor por corrente imposta b) Formas de onda de tensão
e corrente.
E as seguintes desvantagens:
108
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Nos sistemas com tensão imposta existem várias formas de se obter esta
relação U/f (tensão/freqüência) proporcional. Entre elas temos:
109
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 3.53: Forma de onda de tensão e de corrente de saída com circuito intermediário
variável
110
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.3.1 Generalidades
111
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
112
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
113
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Entretanto, na realidade, para que essas duas faixas possam ser possíveis,
há necessidade de se considerar os seguintes fatores:
114
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
C
CN
115
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
116
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Com estes valores pode ser calculado o fluxo estatórico através de λs=∫(VS
- Rs.Is)dt, desta forma estima-se o fluxo rotórico a partir do fluxo estatórico. Embora
isto envolva o calculo das indutâncias do motor, tornando desta forma a orientação
de campo sensível a variação deste parâmetro.
Te = K.imr.isq
117
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
SELF-COMMISSIONING
Operação
• Operação Abaixo de 3 Hz
O motor pode operar nesta freqüência desde que por um tempo pequeno
caso contrario o inversor perde a orientação.
118
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
119
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 3.64: Enfraquecimento de campo para valores de tensão e freqüência acima dos
nominais
120
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
• Microcontrolador (CPU);
• Memórias (EPROM - EEPROM - RAM);
• Sistema de entrada e saída de dados.
Microcontrolador
121
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
122
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.7.1 Introdução
C×n
P=
k
123
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Onde: P = Potência;
C = Conjugado;
n = Rotação;
k = Constante relacionada com unidades utilizadas.
Cc = Co + k c × n x
Onde: Cc = Conjugado resistente da carga;
Co = Conjugado da carga para rotação zero;
kc = Constante que depende da carga;
x = Parâmetro que depende da carga, podendo assumir os valores -1, 0, 1, 2.
124
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
OBSERVAÇÃO:
125
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
CURVA DE DERATING
1
0.9
D
0.8 C
(TR = T/Tn)
0.7 B E
0.6
A
0.5
0.4
0.3
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8
f/fn
Curva Derating Standard
CURVA DERATING
TRECH O
LIM ITES DERATING
A 0 ≤ f/fn <0.25 T R = (f/fn) + 0.50
B 0.25 ≤ f/fn <0.50 T R = 0.4(f/fn) + 0.65
C 0.50 ≤ f/fn <0.83 T R = 0.3(f/fn) + 0.70
D 0.83≤ f/fn <1.0 T R = 0.95
E f/fn > 1.0 T R = 0.95 / (f/fn)
126
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
127
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
CASOS ESPECIAIS:
128
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
100
%
90
80
Fator de Redução
70
60
129
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
M M M
3~ 3~ 3~
M M M M
3~ 3~ 3~ 3~
130
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
131
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Ii(1)ef
FP= ⋅ cosϕ
2
Ii
(1)ef + ∑Ii(n)ef
2
ou:
1
FP = . cos ϕ
∑ Ii(n)ef
2
1+ 2
Ii(1)ef
∑ Ii (n)ef
2
TDH =
Ii (1)ef
Obtém-se:
1
FP = . cosvarphi
1 + TDH 2
132
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Na figura 3.73 é possível observar que o fator de potência será igual ao fator
de deslocamento para correntes de entrada puramente senoidais.
Figura 3.73: Exemplos que ilustram as diferenças entre fator de deslocamento e fator de
potência
I) UTILIZAR QUANDO:
133
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
134
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Para estas freqüências que não podem ser atenuadas pela reatância de
rede, são utilizados o que se define por FILTROS DE LINHA. Estes filtros de linha
são circuitos formados por capacitores e indutores associados, que podem efetuar a
atenuação de determinadas freqüências críticas definidas a princípio. Estas
freqüências críticas podem causar interferência eletromagnética em equipamentos
sensíveis, tais como equipamentos de telecomunicações, sistemas digitais de
computação, sistemas de transmissão de dados, etc.
135
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
136
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.9.2 Bombas
Para faixas de rotações entre rotação nula até a rotação nominal, não
existem problemas com relação a sua operação, uma vez que, com a diminuição da
rotação da bomba, haverá também uma diminuição do conjugado resistente da
carga (de forma quadrática), diminuindo-se conseqüentemente a corrente aplicada
ao motor, não havendo, portanto problemas de sobreaquecimento por redução de
ventilação nem de sobrecarga no motor.
137
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.10 Ventiladores
138
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Vt = ω × r
Como:
ω = 2.π.n
Então:
Vt = π.n.D Æ Vt = 2π.n.r
Nota-se então que, na medida em que o raio (ou diâmetro) da peça diminui,
é necessário que a sua rotação aumente para que a velocidade tangencial (ou de
superfície) permaneça constante.
C c = Fc × r
Onde: Cc = Conjugado da carga;
Fc = Força de corte;
r = Raio.
139
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
resistente é baixo, e que para peças de grande diâmetro a rotação deve ser baixa e
o seu conjugado resistente é alto.
IMPORTANTE
140
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.14 Extrusoras
3.5.15 Trefilas
141
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.16 Misturadores
• Bobinadores/desbobinadores AXIAIS;
• Bobinadores/desbobinadores TANGENCIAIS.
142
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.19 Fresadoras
143
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
3.5.21 Centrífugas
144
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
145
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Neste item serão abordados os pontos que mais influenciam nas decisões:
Por que se investir em eficiência energética, como diagnosticar a situação atual e
em quanto tempo este investimento retornará para a empresa?
146
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Na figura 4.2 fica mais evidente como o custo de aquisição dos motores é
incipiente em relação ao consumo de energia elétrica quando os avaliamos ao longo
de sua vida útil estimada, evidenciando o quanto custo adicional com motores de
alto rendimento pode tornar-se irrelevante frente à economia de energia gerada.
147
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 4.4:
(4.1)
148
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
O exemplo a seguir (figura 4.5) ilustra esses pontos a partir de dois motores
com diferença de vinte anos entre as datas de fabricação, tempo suficiente para um
acréscimo de 2,5% no rendimento
149
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 4.6:
Figura 4.7:
Figura 4.8:
150
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 4.9:
151
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
• Potência: 100 CV
• 4 pólos
• Fabricante: WEG
• Data de fabricação: 01/07/2008
• Linha de produto: Alto Rendimento Plus
• Correntes de trabalho: 61,5A
152
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 4.11:
153
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
(4.2)
(4.3)
154
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
155
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
156
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
(4.4)
157
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
4.4.1.1 Desenvolvimento
158
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Nesta avaliação foi possível verificar que a partida dos motores gerava um
grande pico de corrente e, até que o segundo motor partisse, ele se tornava uma
carga a mais para o primeiro, tornando assim a partida do conjunto pesada e lenta,
como mostrado na figura 5.18, onde a partida completa do conjunto levou
aproximadamente 40 segundos e o pico de corrente foi de aproximadamente 180 A,
o que a longo prazo influenciaria negativamente na vida útil dos motores.
Figura 4.18: Registro do tempo de partida dos motores (configuração atual) – Zanotti Elásticos
159
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
A partir da análise das curvas da partida e regime das máquinas foi feita
uma proposta de utilização de apenas um motor, com potência de 25 CV – 4 pólos e
adaptação de um mancal no local do motor que seria retirado, como mostra a figura
4.19.
Como pode ser visto na figura 4.20, o processo de partida se tornou mais
suave, com um pico de corrente muito menor e uma aceleração real a carga em
menor tempo (pico de aproximadamente 60 A e aceleração da carga em 30
segundos).
Figura 4.20: Registro do tempo de partida dos motores (configuração proposta) – Zanotti
Elásticos
160
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Figura 4.21:
4.4.1.3 Considerações
161
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
4.4.2.1 Desenvolvimento
162
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
4.4.2.3 Considerações
163
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Antes
Depois
164
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5 MANUTENÇÃO EFICIENTE
4ª Geração
Indicadores de Manutenção
165
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167
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168
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5.3.2 Lubrificação
Procedimento:
• Limpar o pino graxeiro e a região ao redor com pano de algodão;
• Caso não possa ser relubrificado em operação, parar o motor e adicionar
metade da graxa;
• Rodar o motor por um minuto, e pará-lo novamente;
• Adicionar o restante da graxa e liberá-lo para operação normal.
Cuidados básicos
• Acionar a pistola engraxadeira em uma balança para medir a quantidade
de graxa expelida;
• Evitar a mistura de graxas;
• Manter a superfície da graxa nivelada e o recipiente fechado.
Posição de trabalho
• Motores projetados para operar na horizontal e que opera na vertical,
reduzir o período de relubrificação pela metade.
• Temperatura de operação
• A cada 15 ºC acima da temperatura de projeto, o período de relubrificação
é reduzido pela metade.
Figura 5.2
169
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5.3.3 Alinhamento
Figura 5.3
170
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171
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Desalinhamento de polias
Um dos motivos mais comuns para a interrupção não planejada da
operação das máquinas acionadas por correias é o desalinhamento das polias. O
desalinhamento das polias pode aumentar o desgaste das polias e das correias,
bem como aumentar os níveis de ruído e vibração operacionais, o que pode resultar
na parada não programada das máquinas. Outro efeito colateral do aumento da
vibração é a falha prematura dos rolamentos. Essas falhas também podem ser
causa para uma parada não programada de máquinas.
Figura 5.7: Medição do desalinhamento paralelo e angular usando uma régua ou um pedaço de
barbante
172
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Isso significa que apenas as faces das polias são alinhadas umas com as
outras e não necessariamente as ranhuras nas quais as correias trabalham. Este
método resulta em níveis variados de precisão quando as polias apresentam
espessuras diferentes ou são de marcas ou fabricantes diversos.
As ferramentas que alinham as ranhuras das polias permitem o alinhamento
onde ele é mais importante: nas ranhuras da polia, aumentando consideravelmente
a precisão, independentemente da espessura, marca ou fabricante das polias.
173
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REFERÊNCIAS
176
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ANEXOS
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
o
LEI N 10.295, DE 17 DE OUTUBRO DE 2001.
o
Art. 1 A Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia visa a alocação eficiente
de recursos energéticos e a preservação do meio ambiente.
o
Art. 2 O Poder Executivo estabelecerá níveis máximos de consumo específico de energia, ou
mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou
comercializados no País, com base em indicadores técnicos pertinentes.
o
§ 1 Os níveis a que se refere o caput serão estabelecidos com base em valores técnica e
economicamente viáveis, considerando a vida útil das máquinas e aparelhos consumidores de
energia.
o
§ 2 Em até 1 (um) ano a partir da publicação destes níveis, será estabelecido um Programa de
Metas para sua progressiva evolução.
o
Art. 3 Os fabricantes e os importadores de máquinas e aparelhos consumidores de energia são
obrigados a adotar as medidas necessárias para que sejam obedecidos os níveis máximos de
consumo de energia e mínimos de eficiência energética, constantes da regulamentação específica
estabelecida para cada tipo de máquina e aparelho.
o
§ 1 Os importadores devem comprovar o atendimento aos níveis máximos de consumo
específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, durante o processo de importação.
o
§ 2 As máquinas e aparelhos consumidores de energia encontrados no mercado sem as
especificações legais, quando da vigência da regulamentação específica, deverão ser recolhidos, no
prazo máximo de 30 (trinta) dias, pelos respectivos fabricantes e importadores.
o o
§ 3 Findo o prazo fixado no § 2 , os fabricantes e importadores estarão sujeitos às multas por
unidade, a serem estabelecidas em regulamento, de até 100% (cem por cento) do preço de venda
por eles praticados.
o
Art. 4 O Poder Executivo desenvolverá mecanismos que promovam a eficiência energética nas
edificações construídas no País.
o
Art. 5 Previamente ao estabelecimento dos indicadores de consumo específico de energia, ou
de eficiência energética, de que trata esta Lei, deverão ser ouvidas em audiência pública, com
divulgação antecipada das propostas, entidades representativas de fabricantes e importadores de
177
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
o
Art. 6 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
o o
Brasília, 17 de outubro de 2001; 180 da Independência e 113 da República.
178
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
o o
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n 10.295, de 17 de outubro de 2001, e no Decreto n
4.059, de 19 de dezembro de 2001,
DECRETA:
o
Art. 1 Fica aprovada a regulamentação específica que define os níveis mínimos de eficiência
energética de motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo, de fabricação nacional
ou importados, para comercialização ou uso no Brasil, na forma dos Anexos I e II deste Decreto.
o
Art. 2 O estabelecimento dos níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência
o
energética dos demais aparelhos e máquinas, bem como os programas de metas previstos no art. 2
o
da Lei n 10.295, de 17 de outubro de 2001, serão objeto de regulamentações específicas por meio
de portarias interministeriais dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, após aprovação do Comitê Gestor de Indicadores e
Níveis de Eficiência Energética - CGIEE.
o
Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
o o
Brasília, 11 de dezembro de 2002; 181 da Independência e 114 da República.
179
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Anexo I
CAPÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
o
Art. 1 Os equipamentos objeto desta regulamentação correspondem aos motores elétricos
trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo, de fabricação nacional ou importados, para
comercialização ou uso no Brasil, incluindo tanto os motores comercializados isoladamente quanto os
que fazem parte de outros equipamentos.
III - uma única velocidade nominal ou múltiplas velocidades para operação em uma única
velocidade nominal;
VII - seja do tipo totalmente fechado com ventilação externa, acoplada ou solidária ao próprio
eixo de acionamento do motor elétrico.
o
Art. 2 O Anexo II apresenta esclarecimentos adicionais que contribuem para a caracterização
dos motores abrangidos.
CAPÍTULO II
o
Art. 3 O indicador de eficiência energética a ser utilizado é o rendimento nominal.
180
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
o
Art. 4 O método de ensaio para determinação do rendimento nominal é a variação do Método 2
- Ensaio Dinamométrico com medição indireta das perdas suplementares e medição direta das
2 2
perdas no estator (I R), no rotor (I R), no núcleo e por atrito e ventilação, descrito na norma NBR
5383 -1 /2001 da ABNT - Máquinas Elétricas Girantes - Parte 1 - Motores de Indução Trifásicos -
Ensaios. O rendimento nominal deve ser determinado nas condições de tensão nominal, freqüência
nominal e potência de saída nominal no eixo do motor.
o
Art. 5 Os níveis mínimos de rendimento nominal a serem atendidos estão definidos na tabela
abaixo, incluindo as linhas de motores padrão e alto rendimento.
o
§ 1 Estes valores estão sujeitos às tolerâncias descritas na norma NBR 7094/2000 da ABNT.
o
§ 2 Entende-se por motores da linha padrão e da linha de alto rendimento os motores elétricos
o o
trifásicos de indução rotor de gaiola de esquilo caracterizados tecnicamente nos arts. 1 e 2 e com
rendimentos nominais mínimos iguais ou superiores aos estabelecidos na tabela a seguir.
Pólos Pólos
cv ou hp Kw 2 4 6 8 2 4 6 8
1,0 0,75 77,0 78,0 73,0 66,0 80,0 80,5 80,0 70,0
1,5 1,1 78,5 79,0 75,0 73,5 82,5 81,5 77,0 77,0
2,0 1,5 81,0 81,5 77,0 77,0 83,5 84,0 83,0 82,5
3,0 2,2 81,5 83,0 78,5 78,0 85,0 85,0 83,0 84,0
4,0 3,0 82,5 83,0 81,0 79,0 85,0 86,0 85,0 84,5
5,0 3,7 84,5 85,0 83,5 80,0 87,5 87,5 87,5 85,5
6,0 4,5 85,0 85,5 84,0 82,0 88,0 88,5 87,5 85,5
7,5 5,5 86,0 87,0 85,0 84,0 88,5 89,5 88,0 85,5
12,5 9,2 87,5 87,5 87,5 86,0 89,5 90,0 88,5 88,5
181
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150 110 93,0 93,5 94,1 92,5 94,5 95,0 95,0 93,6
CAPÍTULO III
o
Art. 6 A placa de identificação permanente de um motor deve conter claramente o rendimento e
o fator de potência nominais do motor, observados os demais requisitos definidos na norma NBR
7094 da ABNT.
CAPÍTULO IV
o
Art. 7 O processo de avaliação da conformidade para verificação dos níveis mínimos de
eficiência energética dos motores trifásicos, caracterizados em conformidade com o Capítulo I desta
regulamentação, é o da etiquetagem, realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial - Inmetro, por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE.
o
§ 1 Antes da comercialização de um modelo básico de motor, este deverá ser submetido pelo
fabricante ou importador ao Inmetro para autorização de comercialização no Brasil. Entende-se por
modelo básico um motor que represente um conjunto de motores com mesmas características
elétricas e mecânicas e produzido por um mesmo fabricante.
o
§ 2 A autorização de comercialização conferida pelo Inmetro não isenta o fabricante ou
importador da responsabilidade de comercializar seus equipamentos dentro dos índices mínimos de
eficiência definidos nesta regulamentação.
o
Art. 8 Os laboratórios responsáveis pelos ensaios que comprovarão o atendimento dos níveis
mínimos de rendimento nominal dos motores fabricados ou comercializados no País são aqueles
credenciados ou designados pelo Inmetro.
o
Art. 9 O CGIEE poderá, eventualmente, e com o conhecimento do Inmetro, designar outros
laboratórios capacitados para realizar os ensaios pertinentes, quando os credenciados ou
reconhecidos não puderem atender às solicitações ou ficarem impedidos momentaneamente de
atender aos pedidos. Nesse caso, os laboratórios deverão ser previamente auditados por técnicos
indicados pelo Inmetro, com base na norma NBR ISO 17.025, da ABNT, e o ensaio acompanhado por
especialista indicado pelo Inmetro.
CAPÍTULO V
Art. 10. As máquinas motrizes de uso final que tenham regulamentação específica relativa a
o
níveis mínimos de eficiência ou máximos de consumo de energia, conforme Decreto n 4.059, de
2001, não estão abrangidos por esta regulamentação.
182
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Parágrafo único. Entende-se por máquinas motrizes de uso final os equipamentos que possuem
motores como um dos seus componentes.
Art. 11. As máquinas motrizes de uso final que não se enquadram no art. 10 devem possuir, na
sua placa de identificação ou em placa adicional, os dados do motor ou dos motores componentes,
explicitando as informações de rendimento e fator de potência nominais.
Art. 12. Caberá aos fabricantes das máquinas motrizes de uso final, a comprovação perante o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ou ao órgão por ele indicado, de que
um determinado motor componente de um modelo básico de máquina motriz de uso final, não está
abrangido por esta regulamentação.
Art. 13. Os motores, tanto da linha padrão quanto de alto rendimento, componentes de
máquinas motrizes de uso final que são fabricados ou importados em carcaças inferiores às
referenciadas pela norma NBR 7094/2000, da ABNT, conforme correspondência entre potência
nominal e velocidade síncrona, também estão cobertos por esta regulamentação.
Parágrafo único. O prazo e a condição de adequação para os motores abrangidos pelo caput
deste artigo, quando se tratar de modificações onerosas, encontram-se explicitados nos arts. 19 e 20
desta regulamentação.
CAPÍTULO VI
Art. 14. As empresas importadoras de motores e de máquinas motrizes de uso final, abrangidos
por esta regulamentação, devem comprovar o atendimento aos níveis mínimos de eficiência
energética durante o processo de importação.
Art. 15. No processo de importação dos motores e de máquinas motrizes de uso final de que
trata esta regulamentação, deverá haver a anuência do Inmetro para concessão da Licença de
Importação, obtida previamente ao embarque no exterior.
CAPÍTULO VII
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
Art. 16. A fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta regulamentação, em todo
o território nacional, será efetuada pelo Inmetro e pelas entidades de direito público com ele
conveniadas.
CAPÍTULO VIII
VIGÊNCIA
Art. 17. A data-limite para fabricação no país ou importação do exterior de motores que não
fazem parte de máquina motriz de uso final e que não atendam ao disposto nesta regulamentação é a
da entrada em vigor deste Decreto.
Art. 18. A data-limite para comercialização dos motores fabricados no país ou importados do
exterior que não fazem parte de máquina motriz de uso final e que não atendam ao disposto nesta
regulamentação é 28 de fevereiro de 2003.
183
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
Art. 19. A data-limite para fabricação no país ou importação do exterior de máquinas motrizes
de uso final cujos motores componentes são abrangidos e que não atendam ao disposto nesta
regulamentação é 28 de fevereiro de 2003.
Parágrafo único. Para as máquinas motrizes de uso final para as quais o atendimento desta
regulamentação implicar em modificações onerosas, financeiramente, tecnicamente ou
operacionalmente, comprovadas junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior - MDIC ou ao órgão por ele indicado, o prazo do caput fica estendido para 30 de setembro
de 2003.
Art. 20. A data-limite para comercialização de máquinas motrizes de uso final cujos motores
componentes não atendam ao disposto nesta regulamentação é 31 de julho de 2003.
Parágrafo único. Para as máquinas motrizes de uso final para as quais o atendimento desta
regulamentação implicar em modificações onerosas, financeiramente, tecnicamente ou
operacionalmente, comprovadas junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior - MDIC ou ao órgão por ele indicado, o prazo do caput fica estendido para 30 de dezembro
de 2003.
Anexo II
Este Anexo apresenta esclarecimentos adicionais para caracterizar os motores objeto desta
regulamentação, conforme descrito a seguir:
Motores de várias velocidades nominais e motores com inversores embutidos não são
equipamentos abrangidos por esta regulamentação, já que os seus projetos são para uso em
velocidade variável.
No entanto, os motores que sejam de velocidade única, que atendem aos outros critérios
definidos neste Anexo, e que podem ser usados com inversores em aplicações de velocidade variável
como uma característica adicional, são equipamentos abrangidos por esta regulamentação. Em
outras palavras, ser adequado para uso com um inversor não exime um motor das exigências aqui
definidas.
Quando o motor sem selo mecânico ou retentor é abrangido por esta regulamentação, o motor
com selo mecânico correspondente também é abrangido. É obrigatório que o rendimento do referido
motor seja aferido em ensaios com a retirada dos selos ou retentores instalados.
Os motores com potências intermediárias são abrangidos por esta regulamentação. O valor do
rendimento mínimo que se aplica é o da potência adjacente mais próxima da potência nominal do
184
Módulo 6 – Eficiência Energética em Aplicações de Motores Elétricos
mesmo. Para motores com potências intermediárias eqüidistantes de duas potências adjacentes,
deverá ser exigido o rendimento do motor com potência nominal superior a dele.
o
Um motor elétrico, com as características definidas no art. 1 do Anexo I, e que possa ser
acoplado a uma bomba está abrangido por esta regulamentação.
o
Um motor elétrico, com as características definidas no art. 1 do Anexo I, cuja aplicação exige
rolamentos de rolos ou rolamentos para carga axial, está abrangido por esta regulamentação. É
permitido que o rendimento do motor seja aferido em ensaios com a utilização de rolamentos de
esferas radiais.
Motores elétricos de indução trifásicos com projetos elétricos e mecânicos especiais para
aplicações específicas estão excluídos desta regulamentação. Os fabricantes destes motores
deverão comprovar esta exclusão junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior ou ao órgão por ele indicado.
Motores elétricos certificados para áreas classificadas, com exceção daqueles do tipo não
acendíveis, não estão abrangidos por esta regulamentação. Os fabricantes destes motores deverão
comprovar esta exclusão junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ou ao
órgão por ele indicado.
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Anexo
PROGRAMA DE METAS
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Art. 4º A data limite para fabricação no País ou importação dos motores objeto da
regulamentação aqui tratada e que não atendam ao disposto no art. 3º deste Anexo será de
quatro anos a partir da entrada em vigor desta Portaria.
Art. 5º A data limite para comercialização no País dos motores referidos no art. 4º
será de quatro anos e seis meses a partir da vigência deste ato.
188