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TRANSLADO DA ÁGUA

DO BUEIRO (BDTC) Ø
1,00M PARA O FUNDO
DA VOÇOROCA
 Uma erosão de grandes proporções se
aproxima da PR435, KM 44,2, trecho PR963
(Campinhos) / PRC272 (Ibaiti), saída do
Bueiro (BDTC ø 1,00m), localizado na área
de gestão N° 5 – Gerente Dr.º Sérgio
Gonçalves Leite.
 O desnível entre a ala da boca do bueiro e o
fundo da voçoroca é de 13,60 metros e os
últimos 50,00 metros da voçoroca foram
entulhados com tocos de árvores de
eucalipto, resultante de uma destoca
efetuada pela firma DAIL (Destilaria de
Álcool), proprietária do terreno em questão.
 A solução adotada para evitar que a
voçoroca atingisse a saia do aterro da
PR435 foi o translado da água da boca do
bueiro até o fundo da voçoroca pelo
processo de “descida d’água em degraus”.
Para isto recorreu-se ao ÁLBUM DE
PROJETOS-TIPO da Divisão de Estudos
e Projetos / Diretoria de Obras /DER, em
seu capítulo DRENAGEM encontramos o
projeto padrão com título “Descidas
D’água de Aterros em Degraus”, folha D-
12 deste álbum.
 O material fruto de destoca que se
encontra dentro da voçoroca havia sido
empurrado com trator de esteira para
dentro da área erodita com objetivo de
frear o avanço da voçoroca, mas se
mostrou ineficiente sendo que a voçoroca
avançou em direção a boca do bueiro com
novas frentes de erosão ladeando o
entulho da destoca.
 Este material (entulho) tornou-se um
empecilho para que fosse possível a descida
d’água para o fundo da voçoroca próximo da
boca do bueiro, pois a remoção deste entulho
era bastante onerosa. Em conseqüência foi
necessário conduzir a água em uma vala de
concreto, da boca do bueiro até o fim do
entulho, numa distancia superior a 40,00 m,
para finalmente iniciar a descida para o fundo
da voçoroca.
 A obra foi dividida em 7 (sete) seções e aplicadas juntas
de dilatação entre estas seções:

♦ Seção 1 – Dissipador comprimento


5,06 m
♦ Seção 2 – Segmento “B” comprimento 14,15 m
♦ Seção3 – Segmento “C” comprimento 9,60 m
♦ Seção 4 – Segmento “D” comprimento 9,75 m
♦ Seção 5 – Deflexão comprimento 4,50 m
♦ Seção 6 – Segmento “F” comprimento 6,70 m
♦ Seção 7 – Segmento “G” comprimento 9,60 m
♦ Dissipador de energia comprimento 5,50 m
♦ Comprimento Total 64,86 m
FOTOS - ANTES DA OBRA
PLANTA BAIXA DA
ESCADARIA
PROJETO-TIPO
FOTOS - OBRAS
PRELIMINARES
DISSIPADOR
FERRAGEM DO
DISSIPADOR
FOTOS - DISSIPADOR
SEGMENTO “B”
ESTACAS

EXECUTAR UM JOGO DE ESTACAS A CADA 2,50 ml. TRÊS ESTACAS EM LINHA ESPAÇADAS DE 2,50m
TRANSVERSALMENTE PROFUNDIDADE DA ESTACA 1,50m.

FERRAGEM DA RESUMO DA FERRAGEM NA VALA


ESTACA N6 20 UND C=1,20 ∅ 5mm P/3ml = 24,00m
N7 20 UND C=1,50 ∅ 5mm P/3ml = 30,00m
N8 12 UND C=3,00 ∅ ¼” P/3ml = 36,00m
N9 10 UND C=4,80 ∅ ¼” P/3ml = 48,00m
N10 12 UND C=0,50 ∅ 5mm P/3ml = 24,00m
N11 12 UND C=2,00 ∅ ¼” P/3ml = 24,00m

FERRO ∅ 5mm 60,00ml ÷ 3 = 20,00m / ml.


(2 BARRAS)

FERRO ∅ ¼” 108,00ml ÷ 3 = 36,00m / ml.


(3 BARRAS)

∅ DA ESTACA 0,20m EXECUTADO A TRADO 10


Nº10 ESTRIBO Nº 11 FERRO LONGITUDINAL
10

1 ∅ 5mm C=0,50m C = 50,00m 1 ∅ ¼” C = 2,00m


FOTOS - SEGMENTO “B”
SEGMENTO “C”
FOTOS - SEGMENTO “C”
FOTOS - SEGMENTO “D”
DEFLEXÃO
FOTOS - DEFLEXÃO
SEGMENTO “F”
FOTOS - SEGMENTO “F”
FOTOS - SEGMENTO “G”
FOTOS - DISSIPADOR DE
ENERGIA FINAL
FOTOS - VALA DE ACESSO DA
PR435
FOTOS - FINAL DA OBRA
FOTOS - ESCADARIA
COM ÁGUA DA CHUVA
DO DIA 19/10/2009
 CUSTOS DE SERVIÇOS PARA TERCEIROS ENTIDADE
ATENDIDA: PR-435 km 44+500 metros trecho Congonhinhas - Ibaiti CÓD.:
PERÍODO DE ATENDIMENTO: 14/10/2008 ATÉ 30/06/2009 INCLUI
DESPESAS DE COMBUSTÍVEL: ( x ) SIM NÃO ( ) U.A.
PRESTADORA DO SERVIÇO: ESCRITÓRIO REGIONAL NORTE VELHO – IBAITI

SALÁRIO
HORAS
CÓD. PESSOAL POR CUSTO
TRABA.
HORA
21006 ENCARREGADO DE TURMA 763 30,64 23.378,32
PEDREIRO/CARPINTEIRO/ARMADOR
20013 OPERÁRIO 9.337 9,96 92.996,52
MOTORISTA
OPERADOR DE EQUIPAMENTO PESADO
ENCARREGADO DE SERVIÇO
A - CUSTO DE MÃO DE OBRA 116.374,84
CUSTO
CÓD. MATERIAL UD QUANT. POR CUSTO
UNID.
13900 AREIA M³ 43,76 28,93 1.265,98
15018 ARAME RECOZIDO KG 4,00 4,62 18,48
13001 BRITA 1 M³ 36,51 31,59 1.153,35
13002 BRITA 2 M³ 15,00 31,31 469,65
17320 CIMENTO T 11,55 262,40 3.030,72
15538 FERRO CA-50 KG 2.102,25 3,01 6.327,76
13018 RACHÃO M³ 13,00 30,68 398,84
CONCRETO M³ 67,50 15.745,00
18020 TUBO 0,20 UD 21,00 13,53 284,13
B - CUSTO DE MATERIAL 28.693,91
CUSTO CUSTO
HORAS HORAS CUSTO
CÓD. EQ UI P AMENTO HORA HORAS
PROD. IMPROD. TOTAL
PROD. IMP.
37007 Parati 31 50,35 41 13,20 2.102,05
34608 Caminhão carroceria pequeno 628 50,22 833 18,55 46.990,31
32214 Caminhão basculante 5 m³ 100 103,98 36 30,78 11.506,08
34604 Caminhão carroceria médio 44 51,24 28 17,82 2.753,52
32055 Carregadeira frontal de pneus 31 128,92 25 53,24 5.327,52
32180 Caminhão basculante 8 m³ 5 92,01 3 28,21 544,68
34180 Cavalo mecânico + carreta prancha 11 95,36 21 34,21 1.767,37
34603 Caminhão oficina 7 76,27 17 24,49 950,22
32120 Motoniveladora 2 144,36 6 55,12 619,44
32252 Retroescavadeira 118 59,60 106 26,28 9.818,48
34025 Rolo CA-250 6 99,75 10 41,95 1.018,00
32006 Trator esteira 20 182,83 26 65,33 5.355,18

C - CUSTO DO EQUIPAMENTO 88.752,85

CUSTO TOTAL = (A + B + C ) 233.821,60

Obs.: Tabela data base 15/05/2009.


 Obra concluída em 2009 pela equipe:

 Eng.º Sérgio Gonçalves Leite – Gerente de


obras e serviços área 05.
 Eng.º Ivo Otto Klein – Eng.º Chefe
ERNV/DER – Ibaiti.
 Wilson Luiz Bazzo – Superintendente do 3º
Centro Regional/DER – Londrina.
Sustentação de Ala
de galeria com varas
de eucalipto
Características da Obra:
 Local: PR486, Trecho PR323 / Rio Piquiri,
Km 99,3.
 Fato: Ala da Galeria 3X3m a Jusante da
PR486 afastou-se do corpo da galeria
provocando sua ruína.
Ocorrência:
 A ala existente sofreu afundamento no
solo de sustentação deslocando-se
horizontalmente 0,70m e verticalmente
0,90m.
 O terreno de sustentação da ala é
formado por uma camada de solo-mole
com altura média de 50 metros.
Conseqüências:
 Nos períodos da enchentes da galeria a
correnteza arrastava parcialmente o aterro
da PR486 destruindo o acostamento da
rodovia.
Solução adotada:
 A ala afundada foi mantida enterrada pela
dificuldade de sua remoção, somente as
paredes laterais foram removidas para
permitir a construção de nova ala.
 Para sustentação da ala foi construída
uma grelha de concreto armado apoiada
sobre um paliteiro de varas de eucalipto.
As varas foram posicionadas em volta da
ala afundada e gravadas no solo com
bate-estaca de 250,0 Kg de martelo, até o
encontro com solo Firme. A espessura
das varas de Eucalipto variava entre 27 e
35 centímetros.
 Foi construído nova ala sobre a grelha de
concreto armado nos moldes do projeto-
tipo / dispositivos de drenagem.
 OBS: O uso de madeira (eucalipto) como
fundação da obra foi possível pela
abundancia desta madeira na região e sua
eficácia é atribuída pelo posicionamento
em relação a obra, ou seja totalmente
submersa na água o que confere a
madeira maior durabilidade.
 Pesos Envolvidos:
 Concreto..............................15,9 t
 Embuxo de terra..................23,9 t
 Água....................................54,0 t
93,8 t
 Quantidade de estacas de eucaliptos:
 34 unidades
 Peso por estaca de eucalipto:
93,8 / 34 = 2,76 t
Seqüência de desenhos
com ilustração do
processo construtivo
Relatório
Fotográfico da obra.
Visualização do acostamento da
PR486 destruído por enchente.
Água da galeria desviada da
obra por barragem interna na
galeria e através de calha feita
com tambor de lata.
Detalhes construtivos da ala da
galeria sobre a grelha de sustentação.
Visita a obra em 1987, um ano
após a construção. A galeria está
intacta mais já se inicia o processo
de assoreamento do leito do rio,
cobrindo a laje da Obra.
Fotos da visita a
obra em 2009
Visão da galeria com relação a
PR486.
Visão da ala após 23 anos da
construção sem registro de novos
deslocamentos.
Visão da bacia Hidrográfica do
rio Taquara com alto índice de
assoreamento com inundação de
2,0 metros da galeria.
 Agradecimento especial ao Eng.º André
Seninski, fiscal de pontes do DER na
época, por ter auxiliado na locação do
bate-estacas.
Equipe – Ano 1986
 Eng.º Antonio Roberto Willibor – Engº
Chefe do 17° Distrito Rodoviário/DER –
Cruzeiro do Oeste.
 Eng.º Ivo Otto Klein – Eng.º Auxiliar do 17°
Distrito Rodoviário/DER – Cruzeiro do
Oeste.
Contenção de
Erosão em galeria
com Crib-Wall.
Características da Obra:
 Local: PR482, Trecho Maria Helena /
Nova Olímpia, Km 182,3, lado esquerdo
sentido Maria Helena / Nova Olímpia,
cidade Nova Olímpia.
 Fato: Ala da galeria 2,2X2,2m a jusante da
PR482 afastou-se do corpo da galeria
provocando a ruína da ala e da saia do
aterro da rodovia.
Ocorrência:
 A ala existente deslocou-se verticalmente
afundando 0,60cm devido a erosão na sua
base de sustentação.
Conseqüências:
 Nos períodos de enchente na galeria a
correnteza arrastava parcialmente o aterro
da PR482 destruindo o acostamento e
parte da pista de rolamento na rodovia.
Solução adotada:
 A ala foi parcialmente mantida, apenas
reconstruída parte danificada.
 Para proteção da saia do aterro foi usado
uma ancoragem chamada Crib-Wall que
também serviu para sustentação lateral da
ala recuperada.
 O Crib-Wall se mostrou eficiente para a
necessidade da presente obra que era
proteger o aterro do lado do rio com
material resistente ao impacto da água e
dar sustentação ao peso do aterro com
equilíbrio de cargas.
 O Crib-Wall consiste na montagem de
peças de concreto armado, chamadas
macho e fêmea, com comprimento de
2,0 metros. A montagem do Crib-Wall
permite a execução de células de vários
formatos conforme a necessidade do
equilíbrio de forças dos elementos
ancorados.
Desenhos do
projeto do Crib-Wall.
 Para sustentação do Crib-Wall foi executado
um lastro de pedra marroada, espalhado e
compactado com trator de esteira (D-6) até
a expulsão do solo-mole existente. Altura da
camada de solo-mole aproximadamente
2,0metros
Fotos demonstrando a
formação das células do
Crib-Wall travadas com
pedra marroada.
Célula com um Bloco de Drenagem.
Célula com dois Bloco de Drenagem.
Relatório Fotográfico
da obra.
Aterro da PR482 destruído e ala
da galeria afundada em 1987.
Obra recuperada ano 1988 com:

 Três linhas de ancoragem com Crib-Wall.


 Recomposição da ala.
 Construção do aterro com banqueta.
Fotos da obra em
2009.
Visão do Crib-Wall, aterro reconstruído
e vegetação de bambu formada, lado
esquerdo da galeria.
Foto do Crib-Wall lado esquerdo
da galeria.
Foto do Bambu formado, banqueta
de aterro e sarjeta.
Foto da Galeria visto da rodovia.
Vista panorâmica na rodovia.
Agradecimentos:
 Eng.º Ricardo Egg V. Monteiro por fornecer
o projeto do Crib-Wall.

 Biólogo Sinuar Goetzke pela sua presteza


no atendimento e orientações na indicação
das espécies vegetais apropriadas ao
plantio em solo arenito Caiuá.
Equipe do período da obra (1988)

 Eng.º Otávio Silveira da Rocha – Eng.º


Chefe do 17° Distrito Rodoviário/DER.

 Eng.º Ivo Otto Klein – Eng.º Auxiliar do 17°


Distrito Rodoviário/DER.

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