Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Religare ligar uma coisa a outra coisa, ou religar uma coisa que esteve um dia
unida e por um motivo qualquer houve uma ruptura. Quando então o indivíduo faz
religião ele se religa a um acontecimento primordial a um acontecimento mítico e ao
fazer isso ele se suspende do tempo cronológico e invoca a presença daquele tempo
que permanece sempre como um tempo cosmogônico.
A religião (do latim: religio significa “prestar culto a uma divindade”, “ligar nova-
mente”, ou simplesmente “religar”) pode ser definida como um conjunto de crenças
relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, di-
vino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que
derivam dessas crenças.
A partir das formas religiosas dos povos antigos encontra-se diferentes ciclos
culturais, logo dando origem ao fenômeno religioso.
Correto meio de vida – abandonar o meio de vida errado, ganhar a vida de uma
forma correta.
Esforço correto – estar prevenido para não deixar surgir estados maléficos da
mente, desde seu surgimento através de esforço, exercitando a mente com energia.
Abandonar os estados maléficos da mente que já tenham surgido, fazendo esforço,
exercitando a mente com energia.
Muito embora haja tantas diferenças, ambas acreditam no final como salvação,
a felicidade eterna. Tal fim pode então ser enriquecido por ambos, mutuamente. Tam-
bém concordam com o profundo laço entre homens e mulheres. Claro que, se nesse
caso a discussão seja entre membros religiosos completamente dogmáticos e funda-
mentalistas, convencidos que sua própria religião é a única verdadeira, a comunhão
é impossível. Mesmo que em alguns certos pontos, suas religiões se encontram.
7. ANALISE A EXPRESSÃO DE SABEDORIA DE CONFÚCIO, CONFORME A
AFIRMAÇÃO: NÃO FAÇAS AO OUTRO AQUILO QUE NÃO QUEIRAS QUE FA-
ÇAM A TI, COMPARANDO-A COM UMA PALAVRA SIMILAR DE JESUS CRISTO,
RESSALTANDO AS POSSIVEIS DIFERENÇAS.
Para conviver bem em grupo é preciso que aja empatia. Porque a falta de em-
patia não deixa as pessoas crescerem e progredirem na vida, não temos mérito ne-
nhum em tratar bem a quem nos trata bem também, mas sim em tratar bem a quem
nos trata mal. É preciso aceitar a opinião, o ponto de vista diferente do seu e adotar
uma postura de tolerância como princípio básico de mediação das relações interpes-
soais.
Ninguém precisa pensar e agir como eu, mas eu preciso respeitar e aceitar a
opinião do outro, “Fazei aos outros aquilo que queiras que os outros façam a ti”, e
relacionar-se com o outro implica em muitas dificuldades, possibilitando o apareci-
mento de conflitos e confrontos.
Isto se deve pelas diferenças que existem entre as pessoas: o modo de pensar,
a maneira de sentir, a maneira de ser, tudo isto é individual e se estabelece em de-
pendência à uma história de vida pessoal.
Mateus 7,12 diz: Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam,
fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas. Essa regra, que pode ser uma
resposta à sua pergunta, era bem conhecida entre os judeus. Isso ensina que não
basta não fazer o mal, mas é necessário fazer o bem. Nesse sentido o ensinamento
de Cristo é mais exigente do que aquele presente na tradição hebraica.
8. EXPLIQUE O SENTIDO DO TERMO JOHREI, CONFORME EMPREGADO PELA
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL, RESSALTANDO SUA RELEVÂNCIA NA SOLI-
DARIEDADE HUMANA.
Trata-se de um método usado para canalizar a luz divina através da mão, eli-
minado as máculas da natureza humana. Acreditam que o johrei foi revelado por Deus,
concretizado pelo mestre fundador e permitido aos fiéis da igreja messiânica mundial.
Benefícios do Johrei:
Houve uma pausa: por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens.
Mas no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o Batista, que foi “pro-
feta”, e “mais de que profeta” (Mt 11.9), apareceu, revelando às multidões a vontade
de Deus a respeito delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as
profecias sobre a vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E chegou esse tempo do
Profeta ideal, em quem tiveram realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt
18.18; At 3.22), revelando Ele nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai celestial. E
compreende-se que a atividade profética não tivesse a sua paragem em Jesus Cristo,
continuando duma maneira nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de
Pentecoste. Então, as palavras de Joel receberam parte do seu cumprimento: “vossos
filhos e as vossas filhas profetizarão” (Jl 2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostuma-
ram os crentes a ouvir os profetas, que se lhes dirigiam em nome do Senhor. Entre
estes são mencionados: Ágabo e outros, vindos de Jerusalém (At 11.27,28; 21.10);
profetas em Antioquia (At 13.1); Judas e Silas (At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o
evangelista (At 21.9). S. Paulo também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e
seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e 4.11, compreendendo nós, por essas passagens, que
esses obreiros, tomando parte proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram al-
gumas vezes inclinados a pensar que não podiam restringir o ímpeto da fala. O autor
do Apocalipse também se refere freqüentes vezes aos profetas cristãos, que são con-
siderados como seus irmãos (Ap 22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24;
22.6).
Cinco atitudes assumidas por Jesus Cristo, o indicam como o maior de todos os pro-
fetas: Jesus interpretava as Escrituras, mas lhe dava um sentido novo, porque as pro-
fecias antigas se cumpriam Nele; Jesus usava a linguagem própria de um profeta,
mostrando ao povo o caminho da bênção e o caminho da maldição. Jesus realizava
gestos proféticos, devidamente fundamentados em milagres espontâneos, que se tor-
navam ao mesmo tempo patentes e incontáveis. Jesus anuncia sua morte e ressur-
reição como acontecimentos proféticos, em que as Escrituras antigas se cumprem.
Moisés foi o primeiro grande profeta do A.T e escreveu os cinco primeiros livros da
Bíblia, o Pentateuco. Depois vieram outros que transmitiam a palavra de Deus. Mas
Moisés profetizou que um dia viria outro profeta como ele. (Dt 18.18): “Suscitar-lhe-ei
um profeta...”
Mas se olharmos a história de Jesus nos evangelhos, ele não é visto como um profeta
ou O Profeta semelhante a Moisés, apesar de que em algumas referências as pessoas
o chamavam de profeta, eles conheciam pouco sobre Ele. Por ex. quando Jesus disse
a mulher samaritana um pouco da sua vida passada, ela imediatamente disse que Ele
era profeta (Jo 4.19), o cego de nascença também falou que Jesus era profeta (Jo
9.17). Mas havia uma expectativa de que viria o profeta predito por Moisés, como por
exemplo, na multiplicação dos pães e peixes, alguns exclamaram “Este é, verdadei-
ramente, o profeta que devia vir ao mundo” (Jo 6.14).
O Islã é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Alcorão, um texto consi-
derado pelos seus seguidores como a palavra literal de Deus. pelos ensinamentos e
exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) deMaomé, considerado pelos
fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçul-
mano.
Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primor-
dial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio
de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas. Os seguidores do islão afir-
mam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou cor-
rompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalte-
rada da revelação final de Deus.
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior
destes é o amor” (1 Co 13.13).
“Toda celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo e do seu corpo, que é a Igreja, é
ação sacra por excelência” (Sacrosanctum concilium, n.7).
A liturgia é o cume no qual se funda a ação da Igreja e a fonte da qual brotam todas
as virtudes. Os filhos de Deus mediante a fé e o batismo, se reúnem em assembleia,
louvam a Deus na Igreja, participam do Sacrifício e comem da ceia do Senhor.
Todo ato litúrgico da Igreja Ortodoxa não é, absolutamente, vivido como uma osten-
tação triunfalística, pois os sinais servem para convidar o fiel a voltar o próprio olhar
sobre si e não para fora de si. A Liturgia não quer atingir a imaginação nem seu fim é
doutrinar e submeter os fiéis ao poder de outros homens que decidam por eles. A
Igreja e a Liturgia outra coisa não são do que um ambiente no qual saímos de nós
fisicamente e espiritualmente para conseguir sempre mais e sempre melhor voltar o
próprio olhar em si mesmo, lugar no qual Deus se revela. Para tal fim, é indispensável
abrir os olhos do coração, isto é, da própria interioridade.
A liturgia cristã em nossos dias deve representar mais que ordens de culto, mais que
uma obrigação religiosa dominical, deve ser fruto de uma nova consciência, de um
coração transformado pelo amor de Deus que adora em sincera gratidão.
Deus vem ao nosso encontro - revelação tem lugar na história concreta dos homens.
Deus revela-se primeiro na história de Israel, que conserva um lugar inalienável na fé
cristã. No seio da história, o próprio Deus age e fala. Foi Ele que escolheu o seu povo,
para lhe confiar uma missão no meio das nações. Deus que é sempre o primeiro a
amar, ama sempre sem reservas. Ele não espera, para amar os homens, a resposta
que eles poderão dar a este amor.
Ao dizer “eu sou o caminho, a verdade, e a vida”, Jesus não apenas indica qual é o
caminho para a casa do Pai, mas se revela explicitamente como sendo Ele próprio
esse caminho. A expressão “eu sou o caminho” significa que Ele, Cristo, é o único
Mediador entre Deus e o seu povo.
Jesus é tanto o caminho do homem para Deus, como fica claro nesse próprio texto de
João 14, como também é o caminho de Deus para o homem. Isso significa que as
bênçãos que procedem do Pai alcançam os redimidos por meio do Filho.
Jesus não é apenas o caminho, mas é também a verdade. Ele é a verdade em pessoa,
no sentido de que Ele é o único que revela o Pai. Ele é a perfeita revelação da obra
redentora de Deus para o homem caído em seus pecados (Mateus 11:27). Jesus é a
verdade que liberta, santifica e conduz os santos a casa do Pai (João 8:32; 17:17).
Ao dizer “eu sou a vida”, Jesus se coloca como sendo a fonte da vida que se opõe à
morte. Ele tem a vida em si mesmo. Por isso, somente Ele pode ser o doador da vida
para os que são seus.
Após dizer “eu sou o caminho a verdade e a vida”, Jesus conclui dizendo: “ninguém
vem ao Pai senão por mim”. Essa declaração é o resultado natural da frase anterior.
Ela indica o quão os homens são absolutamente dependentes de Cristo com relação
à comunhão com Deus.
Assim, quando Jesus revela a verdade redentora de Deus que liberta os homens da
escravidão do pecado, e quando concede a vida que produz comunhão com o Pai,
então, sendo o caminho, Ele próprio é quem leva os redimidos para junto do Pai.
Em gratidão pela salvação realizada por meio da graça a nosso favor devemos cami-
nhar em direção a Deus pela dedicação litúrgica.
Mas, qual foi o caminho usado por Jesus? Sendo Filho de Deus, que é Amor, Jesus
veio a esta terra por amor, viveu por amor, irradiando amor, doando amor, trazendo a
lei do amor, e morreu por amor. Depois, ressuscitou e subiu ao Céu, realizando o seu
plano de amor. Pode-se dizer que o caminho percorrido por Jesus tem um só nome:
amor. E que nós, para segui-lo, devemos caminhar por esse caminho: o caminho do
amor.
Devemos fazer frutificar esse amor. De que modo? Amando. Não somos plenamente
cristãos sem esta nossa contribuição segura. Amando, seguiremos Jesus Caminho e
seremos, como ele, caminho até o Pai, para muitos de nossos irmãos e irmãs. E se-
remos cristãos mais convincentes se vivermos juntos este mandamento do amor que
Jesus nos deu.
É preciso que se entenda claramente que existe uma diferença fundamental entre
nossa vida diária como culto a Deus e o culto que a ele prestamos publicamente,
juntamente com os demais irmãos em Cristo. Determinadas atividades que seriam
pertinentes à nossa vida como culto não seriam próprias a este culto público.
O desafio, seja numa formula litúrgica tradicional, seja numa formula litúrgica mais
contemporânea, é compreendermos que precisamos levar o povo a adorar a Deus em
espírito e em verdade, e isto não se dá apenas no ambiente de culto, mas a adoração
comunitária no culto deve ser refletida nas atitudes diárias de cada cristão.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NORTE DO BRASIL
CURSO LIVRE DE TEOLOGIA
Recife
2018
JULIO CESAR GENUINO DA SILVA LIMA
Recife
2018