Mesquinhamente nutris De tributos de sacrifícios E hálitos de preces A vossa majestade; E morreríeis de fome, se não fossem Crianças e mendigos Loucos cheios de esperança.
Quando era menino e não sabia
Pra onde havia de virar-me, Voltava os olhos desgarrados Para o sol, como se lá houvesse Ouvido pra o meu queixume, Coração como o meu Que se compadecesse da minha angústia.
Quem me ajudou Contra a insolência dos Titãs? Quem me livrou da morte, Da escravidão? Pois não foste tu que tudo acabaste, Meu coração em fogo sagrado?