BOVFM1PSGÓSJP
EDUC AÇ ÃO TECNOLÓGIC A
O Livro do
Guia do
Professor
FICHAS PEDAGÓGICAS
ATIVIDADES E PROJETOS
AVALIAÇÃO
OUTROS RECURSOS
FICHA
PEDAGÓGICA 1 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Transformação de um objeto simples num complexo
Pesquisa
A maior parte dos objetos que nos rodeiam e que utili-
zamos diariamente têm uma longa história. Muitas outras
espécies também são capazes de produzir objetos: os pás-
saros constroem ninhos, as aranhas constroem teias e o
bicho-da-seda produz o seu casulo. Inicialmente o Homem
criou objetos por imitação da Natureza, em função das
suas necessidades, das exigências do ambiente e da dis-
ponibilidade de materiais. Progressivamente foi capaz de
os alterar, de aumentar o seu grau de complexidade e de
os fazer evoluir.
Seleciona um objeto e pesquisa o elemento natural que
o inspirou, a evolução da sua forma e da técnica de pro-
dução ao longo do tempo.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
O que é a tecnologia?
FICHA
PEDAGÓGICA 2 O que é a tecnologia?
(Cont.)
A ciência e a técnica
A vida dos primeiros seres humanos na Terra foi modificar
muito difícil e até custa a compreender como sobre-
viveram a tantos perigos. Toda a Natureza se apre- controlar
sentava como sua inimiga: o sol que queimava, a
neve que enregelava, os ventos que derrubavam, as
trovoadas que metiam medo, os raios que incendia- utilizar
vam, as chuvas que inundavam, os animais que os um produto
atacavam. A tudo o Homem resistiu, inventando as
suas primeiras defesas: os abrigos, os trajes, os ma-
chados, as flechas; inventando construções que lhes
facilitaram a vida: os carros de rodas, as pirogas e
as canoas, os moinhos de vento, as azenhas dos cur-
sos de água, etc. Inventar as rodas dos carros ou as
velas dos moinhos exigiu a meditação de muitas ge- utilizar
rações de homens que, para isso, teriam observado um sistema
atentamente e realizado grande número de expe-
riências; são duas das mais notáveis descobertas da
Humanidade, embora comparadas com o que hoje
temos, nos pareçam de pouco valor. A observação
da Natureza foi-lhes, dia a dia, aumentando o
saber, depois aplicado em construções úteis.
proteger
e conservar
a Terra,
defender
o planeta.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
História das técnicas e das invenções
tador à cirurgia por laser, continuam a alterar permanen- Durante a última Idade do Gelo,
caçadores da Morávia
temente as nossas vidas. E o Homem continua a progredir, (atualmente na República Checa)
fazendo novas descobertas e produzindo novos inventos, aprenderam a endurecer
na convicção de que é possível ir mais longe num processo permanentemente o barro,
cozendo-o ao fogo numa lareira.
de evolução infinita. As primeiras cerâmicas cozidas
ao fogo eram miniaturas de
animais de barro.
c. 20 000 a. C. – Agulha
Usando agulhas de osso para
furar peles de animais, uniam-nas
com finas tiras feitas de tendões
de animais ou de couro.
c. 13 000 a. C. – Arpão
Foi inventado o arpão, que é basicamente uma lança
com uma farpa na ponta. A farpa fazia com que a
arma se mantivesse espetada no corpo do animal.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 História das técnicas e das invenções
(Cont.)
c. 3500 a. C. – Prego
Mesopotâmia c. 3500 a. C. – Bronze, Mesopotâmia
Os primeiros pregos de cobre eram pouco O cobre puro era demasiado maleável para ser usado em
rígidos e caros e, por isso, a maioria do ferramentas. Só com o aparecimento do bronze – uma liga
mobiliário antigo tinha de ser feito com de cobre e estanho – as ferramentas metálicas começaram
juntas entalhadas. a substituir as de pedra.
c. 2500 a. C. – Pesos-padrão
Mesopotâmia
c. 3000 a. C. – Fio de prumo
Os pesos primitivos dessa região
Egito eram feitos de pedra e esculpidos
Os construtores egípcios foram os primeiros a utilizar o com a forma de um ganso
fio de prumo – um fio ou cordão com um peso na ponta. adormecido.
5000 a. C. 1000 a. C.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 História das técnicas e das invenções
(Cont.)
c. 85 a. C. – Moinho, Grécia
A invenção do moinho de água
significou o fim da necessidade de moer
o grão manualmente com um almofariz
e pilão para obter farinha. As primeiras
800-700 a. C. – Serra de ferro, Assíria rodas hidráulicas de azenha ou moinho
As primeiras serras foram simples lâminas de sílex de água giravam na horizontal, e só
dentadas e provavelmente seriam pouco melhores do funcionavam bem em cursos de água de
que raspadores. Só com a fundição dos metais é que caudal rápido.
a serra se tornou numa ferramenta de corte útil.
79 – Compasso e calibrador
Itália
Os pedreiros e carpinteiros romanos foram os
primeiros a desenhar círculos com a ajuda de
compassos e a transferir medidas por meio de
calibradores ou compassos curvos.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 História das técnicas e das invenções
(Cont.)
FICHA
PEDAGÓGICA 3 História das técnicas e das invenções
(Cont.)
FICHA
PEDAGÓGICA 3 História das técnicas e das invenções
(Cont.)
1800 – Bateria
Alessandro Volta
Volta construiu a 1860-1870 – Broca em espiral
primeira bateria feita à máquina, Vários
com uma pilha de
Todas as brocas eram em forma
placas de zinco e
1876 – Telefone, Alexander Graham Bell de colher ou goiva até à
de cobre
Quando procurava uma maneira de transmitir várias invenção da broca em espiral
intercaladas com
mensagens telegráficas em simultâneo por um único fio, que permitia velocidades de
tecido embebido
Alexandre Graham Bell inventou o telefone. As primeiras perfuração muito maiores.
em água salgada.
palavras que pronunciou ao telefone foram ouvidas Vulgarizaram-se por volta de
quando, depois de ter entornado ácido das baterias nas 1860, com o desenvolvimento
calças, gritou ao seu assistente pedindo-lhe ajuda: das máquinas que as
“… vem cá, preciso de ti!”, o qual ouviu as palavras fabricavam.
vindas do novo aparelho que haviam construído.
1885 – Automóvel, Karl Benz
A invenção dos automóveis
com motores a gasolina
é reivindicada por muitos
inventores.
1821 – Motor elétrico, Michael
Faraday
O cientista inglês Michael
Faraday apresentou um simples 1885 – Motociclo, Gottlieb Daimler
dispositivo, em que um fio Gottlieb Daimler construiu um motociclo
conduzindo corrente elétrica para demonstrar a praticabilidade dos
rodava em torno de um íman. veículos com motores a gasolina.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 História das técnicas e das invenções
(Cont.)
FICHA
PEDAGÓGICA 4 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Impacto social da tecnologia – A política dos 3R
A política dos 3 R
Reduzir
Muitos produtos podem ter consequências nega- A redução é a melhor forma de diminuir os efeitos nega-
tivas para o ambiente, depois de terminada a sua tivos dos resíduos no ambiente e é conseguida através da di-
utilidade. minuição de resíduos pela indústria, pela utilização de novos
materiais biodegradáveis e pela adoção de novos processos
Basta olhar, por exemplo, para os enormes cemi- e tecnologias menos poluentes.
térios de automóveis para compreendermos que Os consumidores, por seu lado, devem evitar consumos
desnecessários e seguir alguns exemplos, tais como:
estas imensas quantidades de metal a enferrujar, de – não utilizar loiça descartável;
plásticos a deteriorarem-se, de óleo e combustível a – usar caixas resistentes para guardar alimentos, em vez
verter estão a envenenar os solos, os lençóis de água de os embrulhar em folhas de plástico ou de alumínio;
– reutilizar os sacos de supermercado;
e a vida animal, além de interferirem, visualmente, – comprar embalagens familiares, em vez de embalagens
na paisagem. individuais;
– preferir produtos com recarga.
Por outro lado as populações também poluem. A
produção em massa, por um lado, melhorou a qua-
lidade de vida pela quantidade e variedade de pro-
dutos que temos à nossa disposição mas, por outro Reutilizar
lado, esta “sociedade de consumo” tem um lado ne- A reutilização é a utilização de um produto mais de uma
vez, não necessariamente para o mesmo fim para o qual foi
gativo, que se traduz no consumo excessivo e no concebido.
desperdício. Existem objetos que são concebidos para serem usados
várias vezes, em vez de serem deitados fora depois da pri-
Calcula-se que uma família média, nos países meira utilização. A opção por produtos reutilizáveis diminui
tecnologicamente desenvolvidos, deite fora anual- a curto prazo a quantidade dos resíduos domésticos que têm
mente várias toneladas de lixo e desperdício. que ser eliminados.
Eis alguns gestos simples que cada um pode fazer para
reutilizar:
– utilizar garrafas de vidro com depósito, que têm retorno
e podem ser utilizadas novamente;
– utilizar o verso das folhas já usadas para rascunho;
– utilizar embalagens diversas (copos de iogurte, de ge-
lado, etc.) para guardar pequenos objetos (clipes, cane-
tas, berlindes, jogos, etc.);
– usar frascos de vidro para guardar compotas e doces.
Reciclar
A reciclagem traduz-se fundamentalmente na valorização
de determinados componentes dos RSU (Resíduos Sólidos Ur-
banos), na qual se recuperam ou regeneram diferentes maté-
rias, por forma a dar origem a novos produtos. É também
uma forma de diminuir a quantidade de resíduos, poupando
recursos naturais e energéticos.
É necessário que os materiais sejam sujeitos a uma sepa-
ração na origem, para poderem ser reciclados.
Exemplos de produtos recicláveis:
– o papel e o cartão são reciclados para darem origem a
papel e cartão novos;
– os metais podem ser fundidos e dão origem a novas
peças;
Esta situação tem vindo a preocupar as autoridades – as embalagens de vidro, após reciclagem, podem dar
locais e nacionais e os cidadãos, exigindo soluções origem a novas embalagens;
de modo a ultrapassar estes problemas. Daqui re- – os plásticos também podem ser recuperados quer quí-
mica quer fisicamente e moldados de novo.
sulta a política dos 3 R.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Tecnologia e consumo
FICHA
PEDAGÓGICA 6 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Informação ao consumidor
A embalagem
A embalagem é muito importante para o arma-
zenamento e a proteção do conteúdo contra a dete- Análise de uma embalagem
rioração, por insetos e humidade, e a danificação. • Com que materiais é fabricada? Serão tóxicos? De onde
provêm?
Pode servir de poderoso instrumento de comer-
• Podemos recuperar e/ou reciclar esta embalagem? Em
cialização através de formas, cores e texturas esteti- caso afirmativo, como reutilizá-la?
camente atraentes, conferindo uma identidade à • Quantas embalagens envolvem o produto?
linha do produto que acondiciona, de tal forma, que • Podemos encontrar o mesmo produto com outra apresen-
chega a induzir o consumidor a adquirir um produto tação?
cujo volume ou dimensões não correspondem à rea- • A embalagem excede em muito o volume do produto?
lidade. • A embalagem contém todas as informações de que neces-
sito para me esclarecer sobre o produto?
Mas a embalagem encerra alguns fatores de
risco que importa estudar, pois, pelo seu processo
de fabrico, pode pôr em causa o ambiente e o con-
sumidor. É o caso do plástico esponjoso, que é um Rotulagem
material muito útil para as embalagens, mas cujo
A rotulagem de um produto é o seu “bilhete de identi-
conteúdo é profundamente prejudicial ao ambiente, dade”. Como instrumento de informação, o objetivo da ro-
pois não é possível reconvertê-lo depois de usado. tulagem é dar a conhecer o produto ao consumidor, para
que este faça opções corretas de compra e disponha de ele-
mentos sobre a sua utilização.
As indicações dos rótulos devem ser completas,
rigorosamente verdadeiras, precisas e esclarecedoras,
quando respeitem à natureza do produto: composição, qua-
lidade, quantidade, validade, condições de conservação e
utilização ou a qualquer outra característica própria do bem
a que se referem.
O consumidor, ao tomar contacto com um produto que
pretenda adquirir, deve ficar a conhecê-lo através do respe-
tivo rótulo.
Observa e analisa
No rótulo deste alimento pré-embalado estão in-
cluídas as menções obrigatórias sobre:
1) a denominação de venda, ou seja, o nome do
produto que indica a sua verdadeira natureza;
2) a lista de ingredientes, que são todas as subs-
tâncias que o compõem, incluindo os aditivos
que nele se integram;
3) a data de durabilidade mínima;
4) o nome da firma que lançou o produto;
5) a quantidade líquida existente na embalagem;
6) outras menções, tais como a origem e as con-
dições especiais de conservação e o modo de
utilização.
FICHA
PEDAGÓGICA 7 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Um dia com o nosso lixo
FICHA
PEDAGÓGICA 1 UM MUNDO DE OBJETOS
História concisa de um objeto técnico (a lâmpada)
Observa
Certos materiais, como o ferro, por exemplo, quando
aquecidos a altas temperaturas emitem luz. A esse fenó-
meno dá-se o nome de incandescência. Foi esse o princípio
que Thomas Edison utilizou para produzir a primeira lâm-
pada elétrica.
Não se poderá, propriamente, afirmar que Thomas Edi-
son inventou a lâmpada, mas foi o primeiro a desenvolver
um modelo de lâmpada incandescente comercializável, em
1879. Este facto resultou de vários anos de estudo e inves-
tigação e do esforço de muitos outros cientistas.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 UM MUNDO DE OBJETOS
A bicicleta
8
8
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3
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9 9
6
7
A bicicleta é um equipamento que conheces bem. A sua Vamos observar os principais componen-
função principal é a de transportar pessoas por lazer, des- tes e sistemas de funcionamento da bicicleta.
porto ou necessidade de deslocação.
1. Quadro de bicicleta
Em muitas cidades de países desenvolvidos está a in-
2. Guiador
crementar-se o uso da bicicleta por razões ambientais, uma
3. Forquilha
vez que não produz poluição. 4. Selim
A desmontagem e montagem da bicicleta para a sua 5. Roda pedaleira
manutenção permite-nos conhecer os seus componentes 6. Pedais
principais e perceber a maneira como funcionam. 7. Rodas e pneumáticos
8. Travões
Que qualidades pretendemos para um objeto como a 9. Rodas de transmissão
bicicleta? És capaz de responder? 10. Corrente de transmissão
FICHA
PEDAGÓGICA 3 UM MUNDO DE OBJETOS
Os patins em linha
Proteções de pulsos
Cotoveleira
Rodas
As rodas exercem o maior efeito no teu desempenho. Os seus tama-
nhos medem-se em milímetros. Quanto maior for a roda, mais depressa
girará. Também é importante o grau de dureza, cujo fator é indicado
pelo durómetro e que varia entre 74A e 932A. Quanto mais baixo for
o número, mais mole será a roda, e terá, por isso, maior aderência ao
piso.
Uma estrutura na parte de baixo dos patins segura as rodas no seu
lugar. A maior parte das estruturas tem cerca de 30 cm de comprimento. Joelheiras
FICHA
PEDAGÓGICA 4 UM MUNDO DE OBJETOS
A forma e a função dos objetos
FICHA
PEDAGÓGICA 5 UM MUNDO DE OBJETOS
Estes objetos poderiam ser utilizados?
Observa e reflete
Um funil de arame não pode ser utilizado; por-
quê?
Uma chaleira com o bico do lado da asa permite
deitar o chá na chávena?
Imagina
Utilizando objectos do teu dia a dia, procura ima-
ginar alterações à sua forma ou modificar algumas
das suas partes componentes. Faz esboços e regista
as tuas ideias. Será que os teus objetos imaginados
poderiam ser utilizados?
FICHA
PEDAGÓGICA 6 UM MUNDO DE OBJETOS
A forma e a função dos objetos
Observa
Observa os objetos que estão à tua
volta. A FORMA PELAS TÉCNICAS
É DETERMINADA
Seleciona objetos com diferentes fun- DO OBJETO DE FABRICO
ções e formas.
Tenta identificar as suas características
descrevendo:
– a função a que se destinam;
– o material em que são produzidos;
– a relação com os utilizadores;
– a dimensão em relação ao uso que
terá;
– a relação entre a forma e a função.
FICHA
PEDAGÓGICA 6 A forma e a função dos objetos
(Cont.)
FICHA
PEDAGÓGICA 7 UM MUNDO DE OBJETOS
Princípio de funcionamento. Uma lanterna (de pilhas)
A lanterna elétrica
Observa
Os elementos componentes da
lanterna elétrica:
1. Cobertura exterior de plástico
2. Pilhas ligadas em série
3. Contactos metálicos do inter-
ruptor
4. Botão de interruptor
5. Mola metálica
6. Lâmpada/filamento
7. Refletor
8. Terminal da base da lâmpada
9. Anel de vedação (resistente à
água)
FICHA
PEDAGÓGICA 7 Princípio de funcionamento. Uma lanterna (de pilhas)
(Cont.)
Uma lanterna também tem partes feitas com material não condutor de corrente elétrica,
como sejam a cobertura plástica da estrutura exterior da lanterna, que é um isolante elétrico.
A lâmpada incandescente e o refletor compõem o sistema ótico da lanterna. A posição do
refletor deve permitir a obtenção de um feixe estreito de luz.
O circuito elétrico
O circuito elétrico da lanterna corresponde ao principal
princípio físico aplicado ao funcionamento elétrico.
Os circuitos elétricos são constituídos por partes que con-
duzem e partes que interrompem o fluxo da corrente elétrica.
O princípio de funcionamento consiste, assim, em deli-
mitar o caminho da corrente elétrica.
O circuito elétrico pode ser descrito através de um dia-
grama onde as partes mais relevantes são representadas
através de símbolos.
Neste circuito estão representados simbolicamente as
pilhas elétricas, o interruptor e uma lâmpada incandes-
cente. As linhas no diagrama representam os fios metálicos
(condutores), que ligam as partes entre si formando o cir-
cuito completo.
Observa
Observa e identifica os componentes
da lâmpada incandescente:
1. Peça de cerâmica 5. Filamento em metal
2. Fio de ligação da rosca 6. Cápsula em vidro
3. Fio de ligação do terminal inferior 7. Rosca
4. Casquilho em metal
O LED
O LED (Díodo Emissor de Luz), como solução tecnologi- Lente (cápsula)
FICHA
PEDAGÓGICA 8 UM MUNDO DE OBJETOS
Análise de um equipamento técnico – a bicicleta
A bicicleta, um equipamento técnico que bem conheces, é uma máquina composta por vá-
rios componentes cuja função específica, quando articulados no sistema geral, permitem o seu
movimento, multiplicando as distâncias. Cada pequeno movimento das pernas do ciclista é
convertido em muitas voltas das rodas, principal vantagem mecânica da bicicleta.
Analisa os principais componentes de uma bicicleta, identificando a função específica de
cada um deles para o funcionamento do conjunto, bem como dos elementos que asseguram
essa função.
Quadro
Forquilha
Guiador
Roda pedaleira
Rodas de transmissão
(as redutoras)
Pedais
Selim
Corrente de
transmissão
Mecanismo das
mudanças
Travões
FICHA
PEDAGÓGICA 9 UM MUNDO DE OBJETOS
Funções sociais dos objetos
FUNÇÃO
PRÁTICA
FUNÇÃO FUNÇÃO
ESTÉTICA SIMBÓLICA
Função prática
A função prática é predominante, em relação às outras funções, nos objetos que vão ter
uma certa utilidade.
Quando um objeto cumpre essencialmente uma função prática deverá ser funcional, isto é,
deverá servir para aquilo para que foi pensado: não usamos um garfo para comer a sopa
nem uma colher para cortar o bife.
O objeto em que predomina a função prática pode cumprir ao mesmo tempo funções esté-
ticas ou simbólicas.
Função estética
Ao usarmos um objeto podemos fazê-lo apenas para fruir o prazer de olhar, tocar, manu-
sear uma coisa bela, agradável para os nossos sentidos. Dizemos então que a função social
predominante é a função estética.
O que não significa que não seja também um objeto prático ou que não tenha um valor
simbólico.
Função simbólica
A função simbólica é predominante quando o objeto representa um pensamento, um com-
portamento ou uma identidade.
O colar é um objeto estético, mas uma cruz é um objeto de função predominantemente sim-
bólica; uma camisa é um objeto prático (serve para vestir), mas uma camisola com o nome de
um clube ou de um jogador já pode cumprir uma função simbólica e não importa tanto o que
é, mas mais o que representa.
FICHA
PEDAGÓGICA 9 Funções sociais dos objetos
(Cont.)
Função prática
FUNÇÃO
PRÁTICA
ESTÉTICA SIMBÓLICA
Função estética
FUNÇÃO
PRÁTICA
ESTÉTICA SIMBÓLICA
Função simbólica
FUNÇÃO
PRÁTICA
ESTÉTICA SIMBÓLICA
FICHA
PEDAGÓGICA 10 UM MUNDO DE OBJETOS
Ciclo de vida dos objetos
RENOVAÇÃO
DO USO
(REUTILIZAÇÃO)
RECICLAGEM
ALTERAÇÃO
DAS ABANDONO
DO USO
MATÉRIAS-PRIMAS
FICHA
PEDAGÓGICA 10 Ciclo de vida dos objetos
(Cont.)
O objeto, tal como os seres vivos ou as pessoas, tem um percurso que se pode representar
numa linha de vida. Esta linha desenrola-se ao longo do tempo, que pode ser mais longo ou
mais curto. A linha de vida do objeto inicia-se na conceção, vai crescendo com o objeto no
lançamento e atinge a maturidade quando está no seu apogeu (máximo de divulgação, pro-
cura e consumo); começa a decrescer na saturação quando vai deixando de ter interesse, de
ser procurado ou utilizado. Tende, então, para o abandono ou desaparecimento.
Benefício
Planificação Produção
Envelhecimento
Fim da necessidade
Existência de novo produto
concorrente com melhores
resultados
Tempo
FICHA
PEDAGÓGICA 11 UM MUNDO DE OBJETOS
A roda. Reconstruir a história de um objeto
Observa
Observa diferentes tipos de rodas. As formas e o pro-
cesso técnico de construção correspondem a diferentes eta-
pas do desenvolvimento técnico da sociedade.
Observa também diferentes tipos de rodas de acordo
com a sua função e utilização específicas.
Eixo fixo
A invenção do eixo
A roda pode estar presa a um eixo que gira, produ-
zindo o movimento, ou estar encaixada num eixo fixo, en-
quanto gira sobre este.
A roda fixa foi a solução encontrada para as primeiras
carroças, provavelmente em 3200 a. C. na Mesopotâmia.
A roda que se move num eixo fixo corresponde a uma
grande evolução, pois permite movimentos mais rápidos e
mais fáceis. Eixo móvel
FICHA
PEDAGÓGICA 12 UM MUNDO DE OBJETOS
Reconstruir a história de um objeto
Parafuso
Aerogerador Rolamento
Sistema de elevação de Parafuso de Arquimedes. Para elevar água Turbina hidráulica. Produção
pesos de energia
Investiga
Sugestões
Tal como a roda, todos os objetos têm uma história. Às
vezes desaparecem (só se encontram em museus), outras – O relógio
vezes transformam-se. – A caneta
Pensa em alguns desses objetos e tenta reconstruir a sua
– A iluminação
história.
– A bicicleta
Descreve como surgiram, que transformações tiveram,
que inovações tecnológicas sofreram, que novos materiais – Os fechos e as fechaduras de portas
foram sendo utilizados, por que adaptações à sociedade
– Utensílios para transportar líquidos
passaram, que tipo de atividades foram alargando a sua
(azeite, vinho)
aplicação, etc.
FICHA
PEDAGÓGICA 13 UM MUNDO DE OBJETOS
Analisar um objeto
Ficha de análise
Estudar os objetos e conhecer a sua história permite-nos compreender a sua evolução fun-
cional e as suas motivações a nível da forma.
A história de cada objeto é também a história das pessoas em sociedade.
Esta ficha elaborada por Bruno Munari aborda, sistematicamente, os fatores mais impor-
tantes para a análise de objetos.
Nome do objeto – Nem sempre um objeto tem o nome correto. Por vezes
o nome é difícil de lembrar, por vezes recorda-se o nome mas não o
objeto, por vezes o público atribui ao objeto um nome diferente.
Autor – O nome do autor pode ser útil para analisar o objeto de design.
Conhecendo o método projetual de um autor pode apreciar-se melhor o
objeto. Frequentemente, os industriais vendem o nome de um autor muito
mais do que um objeto. Muitos produtos são vendidos sem o nome do
autor, existindo também objetos que foram fabricados há muitos anos e
que se vendem bem só porque são bem feitos e não porque tenham sido
projetados por um determinado designer.
FICHA
PEDAGÓGICA 13 Analisar um objeto
(Cont.)
Ergonomia – Como se agarra? O cabo está regulado de acordo com o peso do objeto
e com o espaço necessário para se usar? Tem pontos perigosos sem proteção? Provoca
cansaço quando se usa durante muito tempo?
Moda e styling – Muitos objetos são produzidos para representar um símbolo de bem-
-estar, de luxo ou de classe. Esses não são objetos de design, pois o design não se ocupa
dessas frivolidades com as quais muitas pessoas gastam tanto dinheiro.
Valor social – O objeto em causa tem também uma função social de eliminação ou re-
dução de trabalhos muito fatigantes ou prejudiciais? Ou de aumentar o nível cultural e
tecnológico da comunidade?
Investiga
Seleciona um objeto artesanal e um de produção em série que utilizes no teu quotidiano.
Realiza uma investigação sobre estes comparando as suas semelhanças e diferenças.
Podes também estudar objetos diferentes da mesma família analisando o modo como estes
cumprem a sua função específica.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 UM MUNDO DE MEDIDAS
A necessidade de previsão de medidas
Observa
O técnico que projetou a linha para o elétrico teve de
prever a que distância os carris teriam de estar do passeio
ou dos prédios para não embater nos mesmos. Este tipo
de cálculo não é realizado por estimativa, precisa de me-
dições e cálculos rigorosos.
Observa
Nestes esquemas técnicos podes perceber que, depen-
dendo da distância entre eixos das rodas do elétrico, do
comprimento do veículo e das curvas que efetua, deverá
existir uma distância entre os carris e os passeios ou muros
e a outra faixa da estrada.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 UM MUNDO DE MEDIDAS
Improvisar medições
Medir alturas
Como sabes, podemos usar formas expeditas para
medir. É o caso do palmo, do pé e do passo, que muitas
vezes utilizas para marcar o campo de futebol no recreio.
Eis uma forma expedita de medir alturas.
Uma experiência – medir a altura da torre. A partir da
base da torre, dá 27 passos em linha reta. Coloca uma vara
vertical nesse ponto e dá, a partir daí, mais três passos. Com
a cabeça no chão, olha para o ponto que queres medir
na torre. Um teu colega marca na vara o ponto onde passa
a linha imaginária.
A tua vara deve estar marcada em cm. Multiplica por
10 a altura do ponto onde passa a linha imaginária e
obténs assim a altura da torre.
Observa
Observa na imagem exemplos de bitolas para medir.
Estas formas expeditas de medição utilizam entalhes cor-
tados numa cana, nós numa corda ou vários pauzinhos.
Medir o vento
Observar as árvores a abanarem ou as roupas a esvoa-
çarem na corda pode dar-nos a ideia aproximada de
como o vento está a soprar.
Com este simples dispositivo, podes obter medidas bas-
tante precisas da força e direção do vento e manter um
registo todo o ano. Um simples cata-vento indica a direção
do vento; um braço com uma concha é o teu instrumento –
anemómetro – que indica a força do vento.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 UM MUNDO DE MEDIDAS
Medida e normalização
Vantagens da normalização
• Aumenta a competitividade.
• Melhora os produtos e serviços.
• Simplifica o processo produtivo, reduzindo o tempo de projeto e os custos.
• Permite a compatibilidade entre produtos.
• Permite uma melhor organização e coordenação do processo produtivo.
• Protege o interesse dos consumidores, garantindo a adequada qualidade dos bens e dos
serviços.
• Aumenta a qualidade de vida, promovendo a segurança, a saúde e a proteção do ambiente.
• Facilita a entrada em novos mercados.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 UM MUNDO DE MEDIDAS
Medida e qualidade
Marca de qualidade
Este símbolo garante que os respetivos produtos estão conformes às normas.
Em Portugal é o Instituto Português de Qualidade que certifica as empresas e os
produtos.
Certificação
A qualidade de um produto obedece a um conjunto de requisitos e de ensaios levados a
cabo por laboratórios especializados de organismos oficiais.
A certificação constitui um instrumento que as empresas utilizam para comprovar que o pro-
duto possui o nível de qualidade mínimo estabelecido pelas normas, facilitando a sua compra
por parte do consumidor, uma vez que ao adquiri-lo tem a completa garantia de que este pro-
duto não apresenta deficiências de fabrico ou problemas de segurança.
A produção
respeita o
defeito zero.
As competências
completam-se.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 UM MUNDO DE MEDIDAS
Critérios de qualidade
Para que um produto tenha qualidade é necessário que seja funcional, fiável, estético, eco-
nomicamente acessível e seguro.
Atributos Características
Facilidade de utilização X
Ruído X
Segurança elétrica X
Secador de cabelo em corte
FICHA
PEDAGÓGICA 6 UM MUNDO DE MEDIDAS
Do infinitamente pequeno ao infinitamente grande
Reflete
O diâmetro de um cabelo humano mede cerca de 80 000 nanómetros. Se uma nanopartí-
cula fosse do tamanho de uma bola de futebol, uma galinha seria do tamanho do planeta.
FICHA
PEDAGÓGICA 7 UM MUNDO DE MEDIDAS
O controlo de qualidade
Medição e marcação do material Dimensões de materiais verificados 100% das partes verificadas.
para corte. com modelo.
Corte das formas detalhadas com Precisão de corte das peças por 50% de todas as peças verificadas
máquina de precisão. comparação com o modelo. em relação do modelo.
Remoção de excessos do material Superfícies lisas, sem rebarba e sem 20% de todas as partes verificadas
(rebarbas). defeitos. pelo controlador de qualidade.
Prensagem a frio das peças por Conformidade das formas com 20% das peças moldadas são
molde e contramolde. o modelo. verificadas.
Pintura (a pistola) – aplicação Superfície completamente lisa e sem 1 em cada 2 verificada pelo
de tinta spray. falhas na pintura. controlador.
Linha de montagem das diferentes Verificação das uniões – ligações 1 em cada 2 verificada pelo
peças: pneus nas rodas; rolamentos, estáveis. controlador.
rodas e tubo telescópio do guiador Rígidas – peças fixas e estáveis –
no “chassis” – base de apoio dos ligações completas (não
pés; guiador no tubo de coluna; desmontáveis) e incompletas
pneus nas rodas e punhos no (desmontáveis).
guiador. Móveis – ligações estáveis,
possibilitando a liberdade de
movimento.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
Representação técnica de um objeto
Observa
Para a construção de um afia-lápis, é necessário que a
mesma seja acompanhada por desenhos técnicos que
devem ter cotas e uma memória construtiva.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 Representação técnica de um objeto
(Cont.)
Observa
Perspetiva explodida
O desenho apresenta uma visão dos principais componentes do skate através de uma pers-
petiva explodida. Através desta representação gráfica descrevem-se os componentes a produzir
e também a forma como estes se ligam entre si. Para a produção de cada um destes compo-
nentes é necessário elaborar os desenhos de execução específica.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
As escalas
1. As escalas
O desenho do teu projeto nem sempre pode ter as ESCALA 1:1 ESCALA 1:1
medidas reais do objeto a executar.
O projeto gráfico de objetos como, por exemplo, um
automóvel não pode ser realizado na sua grandeza real.
Se assim fosse, ou os objetos eram muito pequenos ou a
folha de papel muito grande.
Os teus projetos gráficos vão ser realizados, normal-
mente, em folhas de formato A4.
O que fazer?
Vamos recorrer a escalas. A escala é a relação entre 1. Escala
as medidas do desenho e as medidas reais correspon- natural
dentes do objeto.
3. Escalas de redução
É a escala que normalmente vais utili-
zar nos teus trabalhos. Aplica-se quando o
desenho do projeto gráfico tem que ser de
menores dimensões do que o objeto real.
4. Escalas de ampliação
ESCALA 3:1
Aplica-se quando necessitamos de rea-
lizar um projeto em que o desenho é maior
do que as dimensões do objeto original.
Numa escala de ampliação, o processo
é inverso ao da escala de redução. ESCALA 2:1
Por exemplo, um objeto representado à
escala de 2:1 terá uma dimensão duas
vezes maior que a sua dimensão natural.
ESCALA 1:1
3. Escala de ampliação
FICHA
PEDAGÓGICA 2 As escalas
(Cont.)
O método da quadrícula
Divides o teu desenho em retas paralelas verti-
cais e horizontais, obtendo uma quadrícula.
Para ampliares, executa uma segunda quadrí-
cula, numa folha, do tamanho que pretendes que
venha a ter o teu desenho. Obterás deste modo
uma quadrícula que te permitirá ampliar o dese-
nho. Basta agora que copies o desenho tendo
como referência as linhas deste na quadrícula ini-
cial. Para ampliares, também podes utilizar uma
fotocopiadora ou um retroprojetor.
Usar o pantógrafo
O pantógrafo é um utensílio que nos ajuda a
ampliar ou reduzir uma imagem. Observa o modo
de proceder indicado nas imagens.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
O processo de comunicação
e meios de comunicar.
Aventura, porque a cada momento nascem novos desafios
e novas respostas que geram outros desafios e outras respostas.
Aventura, porque nunca se sabe exatamente o que o futuro
nos reserva de inovador. O longo caminho em busca de me-
lhores, mais eficazes, mais seguros e mais acessíveis meios de
comunicar é uma aventura sem fim.
O processo de comunicação
EMISSOR
A comunicação
mensagem
O ser humano comunica constantemente: mostra-se contente
ou triste, envia e recebe informação, narra acontecimentos, des-
creve situações, pede, interpela, pergunta ou responde.
Em todo o processo de comunicação há um emissor, um re- CANAL
cetor e um canal. É através do canal ou meio de comunicação
mensagem
FICHA
PEDAGÓGICA 3 O processo de comunicação
(Cont.)
Tecnologia da comunicação
O registo de elementos de comunicação nas suas diferen-
tes formas e sobretudo a criação da escrita são as primeiras
formas técnicas de comunicação. O disco de Faísto, feito em
argila e com mais de 240 ideogramas, ainda não inteira-
mente decifrados, é um belíssimo exemplar dos primórdios
das técnicas de comunicação.
As telecomunicações
O Homem teve desde sempre o desejo e a necessidade de
comunicar à distância, ou seja, de telecomunicar (do grego
tele, que significa “longe”).
O grande desafio das telecomunicações, que é também a
sua maior vantagem, é diminuir ou mesmo fazer desaparecer
as distâncias físicas, geográficas. Mas foram precisos muitos Disco de Faísto, cerca de 2000 a. C.
séculos para que as telecomunicações se tornassem rápidas
e fiáveis. Na verdade, foi preciso esperar até ao século XIX
para que a comunicação humana à distância tivesse real-
mente uma evolução visível e significativa.
O próprio termo “telecomunicar” só foi cunhado em 1904,
pelo engenheiro e romancista Edouard Estaunié, membro da
Academia Francesa e diretor da Escola Superior de Telegra-
fia. Só na década de 1930 a palavra foi realmente adotada
para identificar a União Internacional das Telecomunicações
(UIT), organização reguladora internacional resultante do alar-
gamento da União Telegráfica Internacional. Satélite de telecomunicação
Segundo a definição da UIT, que se tornou corrente a partir
de 1947, a telecomunicação é “toda a transmissão, emissão
ou receção de sinais escritos, imagens, sons ou informações
de qualquer natureza, através de fios, radioeletricidade, ótica
ou outros sistemas eletromagnéticos”.
As tecnologias da comunicação
As novas tecnologias permitem uma comunicação cada vez mais fácil.
A videoconferência permite o contacto em tempo real, através da voz e da imagem, entre
pessoas situadas em locais muito distantes.
Hoje é possível realizar operações cirúrgicas à distância, como também é possível controlar
o estado de saúde de um doente.
A Internet permite a comunicação através do correio eletrónico que envia mensagens escri-
tas, sons e imagens, em poucos segundos, para qualquer parte do mundo.
Os transportes e a rede viária podem ser orientados pelo sistema de posicionamento global
(GPS), que permite localizar qualquer pessoa ou qualquer veículo através de sinais enviados
por satélite.
As novas tecnologias da informação aplicam-se a todas as áreas da vida humana.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
Instruções de uso de equipamentos técnicos
• estão organizadas em diferentes partes para O consumo de energia depende da potência do aparelho:
– 950 W nom.: 180 Wh*
permitir ao utilizador encontrar as informações
– 1050 W nom.: 220 Wh*
de que tem necessidade.
(*Equivalente à aspiração de 10 m2 de alcatifa de acordo com
as normas francesas.)
Reparação
Permite ao utilizador determinar a origem de um mau
funcionamento e fornece uma eventual solução de repa-
ração.
Observa
Lê e interpreta as instruções de uso de um “aspi-
rador elétrico” de uso doméstico.
Procura seguir as instruções dadas no texto e ar-
ticula-as com as indicações visuais de procedimento
fornecidas pela imagem.
Podes também realizar esta tarefa, experimental-
mente, usando as instruções de uso de um objeto
técnico à tua escolha.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
A representação gráfica
Usos do desenho
O desenho de representação técnica é um meio
de comunicação de ideias, soluções, resoluções de
problemas materiais que se expressam através do
registo gráfico rigoroso.
Esta forma de representação recorre às regras,
normas e convenções estabelecidas na geometria
descritiva e no desenho técnico.
O conhecimento e o domínio prático destas re-
gras permitem desenhar, num suporte bidimensional,
objetos com leitura bi ou tridimensional, assim como
transmitir com rigor as características particulares
quanto à forma, dimensões, pormenores específicos,
características funcionais e técnicas, posicionamento
no espaço, processo de construção/produção.
Tipologia Tipologia
FICHA
PEDAGÓGICA 6 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
Simbologia da higiene e segurança no trabalho
Os riscos de trabalho, nas profissões, estão Significado das cores nas normas de segurança
relacionados com o ambiente e o modo de pro-
Cor Significado Aplicação
ceder nas várias atividades. Significa, pois, que
as condições inseguras de trabalho poderão
afetar a saúde, a segurança e o bem-estar de Proibição Sinais de perigo
quem trabalha. Stop e proibição
Há, então, riscos de acidente no trabalho?
Claro que sim. Às medidas que tomamos para
não correr riscos de acidente chamamos preven- Precaução Sinalização de zonas
ção de acidentes. Ao conjunto de normas que re- Atenção de risco
gulam essas medidas chamamos segurança. Daí
a denominação de higiene e segurança no tra-
balho. Sinalização de saídas
Situação
Postos de primeiros
de segurança
socorros e salvamento
Obrigação de uso de
equipamento de segurança,
Informação
Prevenir o acidente proteção pessoal
e informação geral
Não podemos deixar afetar a nossa saúde
nem correr riscos de acidentes. Para isso, aplicam-
-se normas que visam:
Equipamento de
afastar o Homem primeiros-socorros
proteger o Homem
FICHA
PEDAGÓGICA 6 Simbologia da higiene e segurança no trabalho
(Cont.)
Regras de segurança
Sinal de
Significado do sinal Símbolo
Antes de iniciares qualquer trabalho, duas grandes regras: a segurança
primeira é que as regras serão respeitadas por todos; a segunda
consiste em não permitir brincadeiras que infrinjam regras de se-
gurança. Isto porque pretendemos uma sala de trabalho alegre Radiações laser
e com muito boa disposição. Não podemos correr riscos que des-
truam a tua alegria.
1. A sala-oficina deve manter-se arrumada. Máquinas de
manutenção
2. Não deixar acumular lixo.
3. O chão deve estar sempre limpo de matérias escorregadias.
4. Os equipamentos: mesas, armários e máquinas devem estar Proteção obrigatória das
dispostos de modo a facilitar a circulação. vias respiratórias
5. Os materiais de trabalho devem ser armazenados em locais
de fácil acesso, seguros e sem o risco de caírem.
Proteção obrigatória
6. As prateleiras devem ser estáveis e estar arrumadas para evi- da cabeça
tar que os produtos armazenados caiam.
7. As mesas de trabalho devem estar sempre organizadas,
tendo-se especial cuidado com os utensílios e ferramentas cor- Proteção obrigatória
tantes. dos ouvidos
8. No trabalho com máquinas, – só quando autorizado pelo
professor – seguem-se cuidados especiais. Proteção obrigatória
9. Quando entregares ferramentas cortantes a alguém, vira sem- dos olhos
pre a parte cortante para o lado oposto dessa pessoa.
10. O vestuário deve ser adaptado ao corpo, sem ser demasiado
largo ou muito apertado. Nunca se trabalha com casacões, Proteção obrigatória
sobretudos, anoraks, etc. das mãos
11. O calçado deve ser de saltos baixos, para facilitar posições
estáveis de trabalho. Proteção obrigatória
12. Os cabelos compridos devem ser presos à cabeça, não haven- dos pés
do risco de serem agarrados. Também é uma medida higié-
nica.
13. Ninguém deverá provar ou cheirar diretamente produtos quí- Proibido fumar
micos, mas dirigir apenas um pouco de vapor para a mão.
14. Os recipientes utilizados não devem ser usados para beber.
15. Antes de usar ou armazenar produtos novos devem ler-se Proibido apagar
as instruções de utilização. com água
16. Nunca se devem encher frascos com substâncias diferentes
das indicadas no rótulo. Põe-se sempre o rótulo antes de
encher o frasco. Proibido fazer chama
17. O conteúdo do frasco sem rótulo deve-se deitar fora.
18. Todos devem saber que se deita sempre ácido na água
e nunca água no ácido. Água potável
19. Em relação à eletricidade, devem seguir-se as instruções
específicas; não se devem desligar as tomadas puxando pelo
cabo elétrico. Proibida a passagem
20. Nas visitas de estudo, devem seguir-se sempre as regras afi- de peões
xadas no local visitado.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Torre eólica experimental
Realiza
Constrói uma torre eólica reutilizando alguns materiais.
Para o cata-vento poderás utilizar como hélice uma gar-
rafa de plástico. Para o sistema de funcionamento da torre,
utiliza CDs e um motor de um leitor de CDs já inutilizado,
madeira para a base e haste da torre.
Colocando a torre exposta ao vento poderás, por exem-
plo, converter a energia eólica em energia elétrica. A hé-
lice, movida pela ação do vento, fará funcionar a
engrenagem que, por sua vez, através da rotação do
motor, acenderá o LED.
LED
FICHA
PEDAGÓGICA 2 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Arte, vento e movimento
O cata-vento
O cata-vento é um objeto que nos indica a direção do
vento. Encontramo-lo nos telhados de muitas casas, ale-
grando festivamente a paisagem.
Cata-vento
FICHA
PEDAGÓGICA 3 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Papagaio de papel
Vais aprender a fazer papagaios de papel! Podes descobrir muitas coisas e como resolver
muitos problemas.
Aprende a fazer uma estrutura. Verifica a necessidade de equilíbrio para a suspensão no ar.
Observa como compensar o peso dos diversos materiais. Terás que pensar na resistência
do fio e na maneira mais prática de o enrolar. Observa como o tamanho se perde na distância
(se ele voar muito alto).
FICHA
PEDAGÓGICA 3 Papagaio de papel
(Cont.)
O lançamento
Escolhe um dia de vento moderado.
Não vás para locais arborizados, com postes ou fios elé-
tricos.
Não deves ficar perto de estradas.
Deves prevenir-te de qualquer acidente.
Leva contigo alguns bocados de papel, cola e uma tesoura.
Por vezes o papagaio não sobe à primeira tentativa e é
preciso fazer no local algumas correções ou arranjos.
Põe-te de costas para o vento, e pede a um amigo que te
ajude.
Logo que o teu papagaio pegar o vento, vai soltando o fio
com impulsos suaves.
Se o papagaio não sobe é porque a rédea não está sufi-
cientemente inclinada.
Se sai picado, é porque a rédea está muito inclinada.
Corrige, modificando o comprimento ou o peso da cauda.
Se o papagaio cair, não o puxes, para não o rasgares
(vai procurá-lo).
Quando precisares de o recolher, enrola o fio regular-
mente, deslocando-te no sentido do vento.
Observa
Diferentes maneiras de fixar o fio e de o enrolar através
de um carreto.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Um forno solar
A taxa de insolação (de sol), em Portugal, pode atingir três mil horas de sol por ano. É, por
isso, uma fonte de energia que não devemos nem podemos desperdiçar.
Observa
O processo mais eficiente consiste em focar os raios so-
lares com um espelho, de modo a concentrar mais luz solar
sobre uma superfície menor para que aqueça facilmente.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 Um forno solar
(Cont.)
Um forno solar
É possível, através de materiais que normalmente são inúteis em nossas casas, construir
objetos que, para além de serem originais, têm uma componente prática.
São necessários os seguintes materiais:
• caixa de esferovite (podem ser obtidos desperdícios nas lojas de eletrodomésticos ou de
congelados);
• embalagem de alumínio de pratos cozinhados, de doces frescos ou de congelados;
• papel de alumínio ou estanho;
• duas placas de vidro: uma ligeiramente maior do que a embalagem de alumínio e outra
para tapar a caixa de esferovite;
• fita adesiva forte.
Como fazer?
• Põe o papel de alumínio na caixa, de maneira a
que ultrapasse o tamanho desta. Coloca a emba-
lagem de alumínio no fundo da caixa.
• Coloca o papel de alumínio sobre os quatro bor-
dos da caixa, de modo a formar quatro planos
(como uma pirâmide invertida), e fixa-o com fita
adesiva.
• Põe os alimentos a cozinhar dentro da emba-
lagem.
• Tapa a caixa com o vidro grande e o forno está
pronto a funcionar. Para que a cozedura seja
mais eficiente, deves colocar a tampa de vidro do
forno perpendicularmente aos raios solares.
Observa
Outro modelo de forno solar.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Pilhas e baterias
As pilhas
As pilhas são dispositivos destinados a aproveitar a pro-
priedade de algumas reações químicas capazes de separar
cargas elétricas e transformar a energia química em eletrici-
dade.
Se colocarmos num recipiente duas placas, uma de cobre
e outra de zinco, tendo o cuidado de as manter separadas, e
se adicionarmos água misturada com ácido sulfúrico – que se
designa por eletrólito – na placa de zinco acumulam-se cargas
negativas ficando a placa de cobre carregada positivamente.
Se ligarmos uma lâmpada para pilhas às duas placas, a lâm-
pada acenderá.
A pilha que acabamos de descrever é pouco prática por-
que contém um ácido que é corrosivo e é perigoso ao trans-
portar. Foram, por isso, elaboradas as pilhas secas que
usamos frequentemente. Estas são constituídas por um reci-
piente de zinco que funciona como placa negativa, possuem
uma vareta central de carvão que funciona como placa posi-
tiva e estão envolvidas por uma solução de cloreto de amónio
em pasta, que funciona como eletrólito. Na base possuem um
Pilha. Vista do interior
material isolante que evita que a vareta central toque na base
de zinco do recipiente. A parte superior da pilha é fechada
com uma resina que segura a vareta central, isolando-a do re-
cipiente de zinco, impedindo também que o eletrólito saia.
As baterias
–
As baterias de acumuladores que se usam nos automóveis
fornecem quantidades consideráveis de eletricidade e podem +
ser recarregadas.
São constituídas por placas positivas e placas negativas
unidas entre si, intercalando uma placa positiva entre duas
negativas para obtenção de maior ação química.
As baterias estão envolvidas por ácido sulfúrico diluído em
água destilada, que se designa por eletrólito. As placas estão
separadas por um material isolante e poroso para que o ácido
possa estar em contacto com todas as placas.
Os bornes terminais são de chumbo.
Placas
Observa Bateria de automóvel
O desenho ao lado mostra como as placas positivas e ne-
gativas estão organizadas. O material que as separa é po-
roso para que estejam sempre em contacto com o eletrólito.
FICHA
PEDAGÓGICA 6 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
A hidráulica
O que é a hidráulica?
O ser humano sempre teve necessidade de aproveitar
a energia disponível na Natureza. A água em circulação
é uma força que pode ser transformada em energia
quando associada a engrenagens, daí a necessidade cons-
tante, ao longo dos séculos, de aproveitar e aperfeiçoar
mecanismos que utilizam a força da água como energia.
Ao estudo e aperfeiçoamento das técnicas empregues
para aproveitar ou transmitir energia através de fluidos
líquidos chama-se hidráulica.
Observa
A imagem representa uma central hidroelétrica. A água
proveniente de um grande reservatório que se encontra a
um nível mais elevado exerce pressão na turbina, fazendo-
-a girar a grande velocidade. A turbina, através do seu
eixo, faz mover um gerador que produz energia elétrica.
Central hidroelétrica
FICHA
PEDAGÓGICA 6 A hidráulica
(Cont.)
A energia hidráulica
A energia da água
Um moinho de vento utiliza a força do vento para pro-
duzir trabalho útil. As rodas hidráulicas transformam a
energia da água corrente em energia útil. Antes de terem
sido inventadas as primeiras máquinas a vapor, os moi-
nhos de vento e as rodas hidráulicas eram praticamente
as únicas máquinas não acionadas pelos músculos dos
homens ou dos animais. Os agricultores utilizavam-nos
frequentemente para moer cereais e bombear a água.
Observa
Observa e analisa estes dois mecanismos de moinhos
que utilizam a força da água – energia hidráulica.
FICHA
PEDAGÓGICA 6 A hidráulica
(Cont.)
Potência hidráulica
Tenta criar a tua própria roda hidráulica simples. Este modelo tem as pás de madeira fina
que são fixadas a uma roda com o eixo central.
As rodas hidráulicas podem ser construídas onde quer que haja água a correr rapidamente
para fazer movimentar as pás da roda. A maior parte das rodas hidráulicas modernas são
máquinas complicadas, usadas para produzir eletricidade.
Chamam-se turbinas hidroelétricas e a eletricidade que produzem chama-se hidroeletrici-
dade. As turbinas hidroeléctricas são geralmente construídas junto de grandes rios ou barra-
gens, onde se faz passar a água através de uma turbina para sair de um reservatório. Também
se pode gerar eletricidade com o movimento das marés.
FICHA
PEDAGÓGICA 7 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Sistemas hidráulicos tradicionais
Rodas hidráulicas
A água é uma fonte de energia fácil de utilizar. Esta força da Natu-
reza desde sempre se ofereceu ao Homem a partir das quedas de água
das montanhas e das correntes dos rios. Desde há muito também que o
Homem, para utilizar essa força, construiu rodas hidráulicas e outros me-
canismos, fruto do seu engenho e consequência das suas necessidades
energéticas. São conhecidos vários modelos ancestrais, como a roda
pendente que a água faz mover ao atuar sobre as suas pás ou a roda
de colheres, na qual o caudal de um rio embate para mover a engrena-
gem de um moinho ou um engenho de elevar água.
Roda vertical
de pás
Observa
A roda foi talvez o elemento mais utilizado na construção de meca-
nismos hidráulicos. Umas funcionavam em torno de um eixo horizontal,
como a que está representada ao lado; outras funcionavam num eixo
vertical, tal como podes ver em baixo; outras estavam munidas de pás
movidas pela corrente da água.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O MUNDO DO PROJETO
Problemas complexos
Atividade
Identifica na tua escola situações que consideres pro-
blemáticas: os bancos dos recreios degradados; os espa-
ços verdes pouco cuidados; a organização da sala de
aula, etc.
Juntamente com os teus colegas preenche uma ficha de
análise dos problemas detetados e divide esses problemas
em problemas mais simples, assinalando soluções que pos-
sam resolver as situações detetadas.
Propõe junto da direção da tua escola ou agrupamento
a resolução do problema identificado, apresentando as
ideias que tiveram para resolver esse problema.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 O MUNDO DO PROJETO
Observar. O que é?
FICHA
PEDAGÓGICA 2 Observar. O que é?
(Cont.)
Ver o todo
Sentir Cheirar
e os pormenores
FICHA
PEDAGÓGICA 3 O MUNDO DO PROJETO
O corpo humano
A mão
A mão é necessária quando pretendemos realizar mo-
vimentos de pormenor e precisão, ou seja, quando neces-
sitamos de habilidade manual.
A mão é uma estrutura muito complexa e tem mais de
25 ossos. Mas é devido a essas pequenas articulações que
podemos realizar gestos tão pequenos e precisos.
A coluna vertebral
É a principal estrutura de suporte do corpo. A grande
amplitude de movimentos que executamos só é possível
pela conjugação da coluna vertebral e dos membros, que
se movimentam devido às articulações e ligamentos mus-
culares.
A coluna vertebral tem duas características importantes:
– a rigidez, que lhe permite suportar o corpo;
– a flexibilidade, que permite ao corpo manter o equi-
líbrio constante, quer em repouso quer em movimento.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 O MUNDO DO PROJETO
O movimento do braço e da mão
Observa
Observa como na nossa vida diária estão presentes os movi-
mentos de preensão e de rotação da mão e a oponência do
dedo polegar.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 O MUNDO DO PROJETO
O corpo e as suas dimensões
5. Distância joelho-solo
6. Distância anca-joelho
FICHA
PEDAGÓGICA 6 O MUNDO DO PROJETO
O esforço humano na deslocação de cargas
O desconhecimento do corpo humano tem levado a que as pessoas tenham, por vezes,
comportamentos que causam graves danos à coluna vertebral e, por consequência, a outros
órgãos, afetando assim a sua saúde.
Observa
Como devem ser realizados alguns movimentos.
Incorreto Correto
Observa
A estrutura da coluna e as
posições do corpo.
FICHA
PEDAGÓGICA 7 O MUNDO DO PROJETO
A embalagem
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O MUNDO DOS MATERIAIS
O comportamento da argila
Argila intermédia
Observação Conclusão
O “anel” parte É uma argila magra. Tens de a preparar de novo, juntando-lhe uma argila gorda
até atingir a plasticidade necessária.
O “anel” não parte É uma argila com boa plasticidade. Podes iniciar os trabalhos.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O comportamento da argila
(Cont.)
A argila
A argila não é uma rocha primitiva, mas um produto
secundário proveniente da erosão das matérias rochosas
primitivas. Algumas vezes encontram-se em depósitos
primários, vizinhos de rochas feldspáticas. Outras vezes,
encontram-se em formações secundárias, em massas
transportadas pela água, junto de aluviões mais recentes.
As argilas podem ser mais ou menos compostas pela
rocha-mãe de onde foram originárias. Estas argilas são
3. Azulejo de Graça Morais
mais puras, embora mais restritas. Outras, as transporta-
das pelas massas de águas, ligam-se a minerais encontra-
dos no seu caminho.
Por essa razão, encontramos argilas com diferentes
cores.
As argilas mais puras são brancas e chamam-se cau-
linos.
Outras são cinzentas, azuladas ou negras e frequente-
mente encontramos amareladas e avermelhadas. As diver-
sas cores são devidas aos materiais «estranhos» retidos na
massa argilosa, variando com a proporção e a natureza
das impurezas. Estas argilas denominam-se barros e são
muito comuns.
A propriedade e característica mais importante da ar-
gila é a plasticidade. A argila com boa plasticidade ab-
sorve água numa quantidade determinada e pode
deformar-se sob a aplicação de pressão, conservando, 4. Estatueta em barro cozido (pré-histórica)
sem ruturas, a forma que lhe é dada.
A argila encontra-se no solo e precisa de ser extraída
para então ser preparada.
A cerâmica e a modelação
Cerâmica é a denominação dada a todos os objetos
produzidos em argila, submetidos à cozedura através de
elevadas temperaturas.
Modelar é o ato de dar forma a qualquer matéria
plástica moldável. Tu já conheces alguns materiais para
modelar: o barro e a plasticina.
A modelação é a denominação geral dada às técni-
cas de trabalhar o barro. 5. Prato em cerâmica de Pablo Picasso
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O comportamento da argila
(Cont.)
Para aplicação dos papéis às funções técnicas que vais realizar interessa conhecer melhor
algumas das suas características, como:
• Resistência;
• Absorção à tinta (características de escrita);
• Propriedades óticas;
• Grau de colagem.
Para que conheças pela prática essas características, realiza as seguintes operações expe-
rimentais e observa o resultado de cada experiência, classificando-o de acordo com o quadro
no final desta ficha.
Resistência
Segura uma tira de papel entre o polegar e o indicador de cada mão, de modo a que os
quatro dedos quase se toquem. Faz pressão para cima e para baixo, puxando a tira. Verifica
assim a força necessária para romper o papel.
Resistência ao vinco
Vinca uma tira de papel, num sentido e depois no outro sentido. Observa se ele ofereceu
a mesma resistência de um lado e do outro.
Amarrotagem
Amarrota na tua mão um pedacinho de papel. Tenta endireitá-lo a seguir. Observa se ficou
muito ou pouco marcado.
Rasgamento
Vinca e separa, puxando, um bocado de papel. Rasga à mão um bocado de papel. Corta
com uma tesoura um bocado de papel.
Observa a linha de separação dos três casos.
Absorção à tinta
Como um conta-gotas, deixa cair uma gota de água sobre o papel. Faz um ponto com um
marcador.
Observa como se espalha a água e a tinta.
Propriedades óticas
Compara amostras de diferentes papéis e vê se és capaz de distingui-los pelo brilho, grau
de brancura, maior ou menor relevo da textura, etc.
Grau de colagem
Com as mesmas amostras podes depois fazer a experiência com cola, verificando quais
aderem mais facilmente.
2.1
Técnicas específicas: técnicas do papel
FICHA
Características dos papéis
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Características Classificação
Rasgamento rasga por uma linha rasga irregularmente rasga muito irregularmente
Sempre que tiveres necessidade de selecionar papel para um trabalho, serve-te dos conhe-
cimentos que adquiriste com estas experiências.
Na execução do teu mostruário, para poderes observar melhor as características dos pa-
péis, como a textura, a espessura, etc., segue as indicações da figura.
VARIEDADES:
• Papel de máquina
• Papel almaço
• Papel de desenho
• Papel de escrita Cola sobre este retângulo uma
• Papel segundas-vias Cola sobre este retângulo uma amostra de papel almaço
amostra de papel de máquina. quadriculado.
2.2
Técnicas específicas: técnicas do papel
FICHA
Executa um mostruário de papéis
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Papéis diversos
VARIEDADES:
• Papel de seda
• Papel vegetal
• Papel mata-borrão
• Papel veludo
• Papel crepe
• Papel lustro
Papel de seda, azul ou rosa,
• Papel fantasia
amarelo, verde, lilás, Papel vegetal normal e de
• Papel metalizado
vermelho. arquitetura.
• Papel plastificado
Podes sobrepor vários. Podes sobrepor dois exemplos.
• Papel autocolante
Cola uma amostra de papel Cola uma amostra de papel Cola uma amostra de papel
metalizado. plastificado. mata-borrão.
2.2
Técnicas específicas: técnicas do papel
FICHA
Executa um mostruário de papéis
PEDAGÓGICA
(Cont.)
VARIEDADES:
• Papel offset-fino
• Papel corrente
• Papel de cores
• Papel de jornal
• Papel de cartaz
• Papel de duplicador
Cola sobre este retângulo uma Cola uma amostra de papel de
amostra de papel de jornal. duplicador.
VARIEDADES:
• Kraft – corrente; branco;
de cores
• Embalagem
Cortar
Corte
Se já sabes traçar as figuras que pretendes, tens que utilizar linhas indicativas diferentes
no caso de serem para cortar ou só para dobrar. Para que não haja enganos, traça sempre a
cheio forte as linhas que são para indicar corte, e, as que são para dobrar, marca-as a linha
tracejada.
Utiliza o equipamento próprio. Na tua sala existe uma mesa onde está colocada uma folha
de cartão grosso ou uma placa de zinco; é nessa mesa, assim protegida, que colocas o tra-
balho para cortar. Também podes realizar esta operação na tua mesa de trabalho, se tiveres
uma prancheta de cartão prensado (ou semelhante) a protegê-la.
Com o x-ato, ou com a faca de sapateiro, corta com o auxilio de uma régua metálica. Não
tenhas a preocupação de cortar à primeira passagem. Segura bem a régua e passa novamente
a lâmina, até que o corte atinja toda a espessura do material.
Repara na posição do teu corpo, tendo cuidado para que os dedos não fiquem na linha
de corte.
Meio-corte
Consiste em passar o x-ato sobre a superfície marcada, só com um corte fino. Essa passa-
gem deve assegurar que o corte atinja somente metade da espessura do material, por isso se
chama meio-corte.
Por esse processo reduz-se a resistência do material naquela linha, para facilitar o vinco e
dar perfeição à linha de dobragem.
Geralmente só se aplica em cartolina e cartões.
Recorte
É a técnica do corte aplicada a uma linha quebrada, fechada, ondulada ou que apresente
sequências de curvas.
Pode ser utilizado o x-ato ou a tesoura, conforme se adequar mais ao tipo de linha.
O treino é muito importante, sobretudo na utilização livre do x-ato.
Se vais utilizar a tesoura, esta deve estar sempre em bom estado, afiada e ajustada, para
que o corte seja fácil e perfeito. O teu polegar entra na argola mais larga da tesoura, deixando
para cima a lâmina que termina em bico e para baixo a mais arredondada.
Ao cortar linhas curvas encosta o teu braço ao teu corpo e conserva a tesoura na mesma
posição. A mão que tem o papel é que terá que dar o jeito, movendo-se na direção da lâmina,
conforme a tesoura vai cortando.
Com algum treino podes ainda fazer recortes à mão, técnica que dá ao trabalho uma ca-
racterística muito própria.
A habilidade manual é aplicada, sobretudo, pelos polegares e indicadores.
2.3
Técnicas específicas: técnicas do papel
FICHA
Técnicas básicas para trabalhar o papel
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Vazamento
Em alguns casos tens que vazar a superfície de um lado ao outro, isto é, retirar um bocado
do material de dentro da superfície.
Esta técnica pode ser feita por diversos processos. Podes vazar uma superfície utilizando
uma tesoura, recortando a forma de vazar. Podes também vazar a superfície utilizando o x-
ato com cuidado sobre o cartão da mesa de corte e retirando por este processo o espaço que
queres separar.
Podes ainda utilizar um alicate vazador, se a superfície a retirar se resume a uns furos. Do
mesmo modo podes utilizar o vazador de pancada, e até o furador vulgar serve para fazer
pequenos furos.
Dobrar
Para dobrar e vincar papel
O papel não oferece grande resistência à dobragem, nem ao vinco, podendo facilmente
dobrar-se e vincar-se com a unha do polegar ou com a dobradeira.
Não esqueças que a linha de dobra é indicada a tracejado.
Colar
A colagem feita com colas rápidas é imediata e não oferece grande dificuldade. Deves,
no entanto, espalhar a cola com cuidado para que esta não exceda a zona de colagem.
Geralmente os tubos já trazem um meio que facilita a aplicação. Este tipo de cola seca
rapidamente, mas é conveniente pressionar a parte a colar. Deves utilizar para isso uma folha
branca limpa, entre a mão que pressiona e a zona de colagem. Quando se trata da colagem
de uma parte solta sobre uma maior, é melhor deitar cola na parte solta e levá-la ao encontro
do sítio de colagem.
No caso de se tratar de uma peça muito pequena é melhor depositar primeiro uma gota
de cola no sítio da colagem e depois levar lá a peça com o auxilio da ponta do compasso ou
do cabo do pincel.
A zona de colagem deve ser marcada a tracejado.
Ao aplicares cola branca ou cola de farinha tens que utilizar um pincel e deves espalhar
muito bem a cola começando do meio para os lados.
2.3
Técnicas específicas: técnicas do papel
FICHA
Técnicas básicas para trabalhar o papel
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Precaução
Para fazer aderir as duas partes, passa um pano limpo absorvendo com ele qualquer
excesso de cola. A dobradeira também auxilia esta operação, se a passares sobre a superfície
colada para que esta fique mais lisa.
Agrafar
A agrafagem é a operação realizada por agrafador. Consiste em unir material – geralmente
papel ou cartolina – por meio de agrafos de arame.
Há diversos tipos de agrafadores. O agrafador normal tem um formato pequeno e serve
para agrafar papéis, folhas soltas ou pequenos volumes. Os agrafadores de cadernos têm
uma braço extensível para abrangerem todo o espaço da folha do caderno.
Há ainda o agrafador-pistola – este dispara os agrafos. É utilizado sobretudo para prender
papéis ou cartolinas em superfícies duras, expositores ou paredes de madeira, por exemplo,
ou para fazer blocos de muitas folhas.
Neste caso, o agrafo não fica fechado como nos antecedentes, mas fica cravado sob pres-
são nas superfícies.
Toma atenção.
1 – Quando utilizares a guilhotina tem as duas mãos ocupadas. Uma pressionando o manípulo de
pressão e a outra no cabo da lâmina.
2 – Ao cortar papel com x-ato deves utilizar uma régua de metal. Segura a régua com uma mão e
corta com a outra, não tendo a preocupação de cortar tudo à primeira passagem. Não deves
fazer pressão demasiada.
3 – Pousa sempre os utensílios de corte de maneira que estejam bem visíveis, mas resguardados.
No caso do x-ato, pousa-o com a lâmina recolhida.
Fios Lãs
• Embrulho • Arraiolos
• Faniqueira • Chetland
• Estore • Mohair
• Chita
• Seda
Telas para base
• Malhas
• Serapilheira
• Juta
• Talagarça grossa
• Tela de esmirna
• Tela de linho
A lã
A lã tem origem nos pelos das ovelhas, carnei-
ros, cabras, lamas, camelos e outros. Conforme o
animal que fornece a lã, esta tem características di-
ferentes.
Já observaste que a lã tem sempre uma certa on-
dulação. Esta ondulação é resultante da ondulação
das fibras e faz com que estejam sempre separadas,
criando entre si bolsas de ar. Mais de metade da
textura do tecido da lã é constituído por bolsas de
ar, por essa razão a lã é um bom isolador térmico.
Cada fibra é coberta por uma membrana muito
fina que não se vê. Esta membrana é como a que Lã tosquiada
Lã lavada
Fio de lã
3.1
Técnicas específicas: técnicas dos têxteis
FICHA
As fibras naturais
PEDAGÓGICA
(Cont.)
O linho
O linho tem origem no caule da planta de linho.
É, por isso, uma fibra de origem vegetal.
Foi outrora uma fibra muito utilizada. Terá sido,
talvez, a primeira fibra que o Homem teceu.
As fibras do caule, mais compridas e fortes, são
matéria-prima para o fabrico de tecidos mais gros-
sos.
As fibras têm um comprimento que vai dos 15
aos 100 cm. Considera-se de boa qualidade o linho
em que as fibras têm cerca de 50 cm de compri- Linho ripado
mento, não tendo fibras mais curtas.
A preparação das fibras do linho faz-se, funda-
mentalmente, pela separação das fibras lenhosas
das fibras têxteis. O processo consiste na fratura
das fibras e na limpeza dos fragmentos da palha
resultantes dessa fraturação. Em seguida, procede-se
à seleção em função do comprimento e da grossura
que apresentam.
O linho ocupa o quarto lugar no consumo mun-
dial de materiais têxteis. Os três primeiro são a lã,
o algodão e a juta.
O linho, hoje muito menos utilizado, foi muito
vulgar em Portugal. Foi plantado e trabalhado
quase em todo o país, sobretudo no Minho e em
Trás-os-Montes, na Beira Interior e no Alentejo. Esta
Linho espadelado
situação, de quase desaparecimento, embora ainda
seja cultivado, deve-se ao seu caráter artesanal e
de consumo caseiro.
Linho fiado
3.2
Técnicas específicas: técnicas dos têxteis
FICHA
As fibras naturais
PEDAGÓGICA
(Cont.)
O algodão
O algodão é uma fibra fundamental na tecela-
gem. Tem a sua origem na penugem que envolve as
sementes do algodão, formadas na flor do algo-
doeiro. É por isso uma fibra de origem vegetal.
O conforto e a flexibilidade do algodão são úni-
cos. A razão das suas excelentes qualidades, em te-
cido, deve-se ao comprimento das fibras: as
inferiores a 2,5 cm dão um tecido mais fino e mais
leve. Algodão
Existe uma grande variedade de fios de algo-
dão, sendo um excelente material para tecelagem
quer pela sua qualidade quer por ser bastante aces-
sível.
Fio de algodão
A seda
A seda tem origem na secreção glandular do Ovos
bicho-da-seda e, por isso, é uma fibra de origem
animal.
Portugal foi um dos primeiros locais na Europa
em que a amoreira foi cultivada e se cuidou do Lavra jovem
bicho-da-seda. A cultura da amoreira e o aprovei-
tamento da seda produzida por este processo teve
origem no Oriente – China, Japão e Índia.
É exclusivamente da folha da amoreira que a la-
Lavra
garta (bicho-da-seda) se alimenta. Deste modo, o
cultivo das amoreiras encontra-se sempre ligado à
produção da seda.
Casulo
Embora hoje em Portugal não se produza seda,
existem várias iniciativas em Trás-os-Montes para
renovar o cultivo da amoreira e a produção da seda
com vista à sua exploração industrial e comercial. Pupa
A seda é um material de grande beleza e extre-
mamente agradável ao tato. É um material caro,
pelo que não é frequentemente utilizado em traba-
lhos de Educação Tecnológica. Borboleta
FICHA
PEDAGÓGICA 3.3 O MUNDO DOS MATERIAIS
Técnicas específicas: técnicas dos têxteis – O fio têxtil
A fiação industrial
A fiação de matérias têxteis, como a lã, o algodão e o linho, o cânhamo e a juta, compreende quatro
operações sucessivas.
Primeira – consiste em limpar, separar, bater, cardar e pentear.
Segunda – tem por fim reunir os filamentos, pouco a pouco, uns com os outros de modo a aumentar
a sua homogeneidade e a sua espessura, isto é, esticar, juntar e torcer as fibras.
Terceira – consiste em fiar as fibras no tear, transformando-as em fios perfeitos.
Quarta – dá ao fio a forma definida, escolhendo-o por espessura e qualidade.
A fiação da seda animal (casulo) tem por fim reunir um certo número de fios simples num só e fiá-los
a fim de obter um fio mais grosso, mas não torcido.
A fiação e torção da seda faz-se mantendo esta em água quente para fazer sair a sua goma. Esta
operação é necessária para tornar a seda apta a ser tingida.
Os restos da seda ou de casulos não perfeitos (fios cortados, etc.) são fiados com as mesmas opera-
ções da lã, algodão, etc.
Esta pequena experiência serve para compreenderes como é constituído o fio têxtil e, ainda,
para conheceres melhor o processo simples da fiação.
Material
• Necessitas de um pouco de fibra têxtil não fiada: pode ser algodão, lã ou linho.
Utensílios
• Roca e fuso.
1.o Processo
• Torce os elementos da fibra entre os dedos ou entre as palmas da mão, ou, ainda, entre
as palmas das mãos e as coxas.
• Conforme fores torcendo, o fio vai aparecendo. Deves adicionar novos pedaços de fibra
enquanto o fio cresce.
2.o Processo
Desenvolve as seguintes fases:
• Coloca um pedaço de fibra têxtil na
parte superior da roca.
• Em seguida retira uma mecha de fi-
bras, torcendo-as e destorcendo-as
entre os dedos, enrolando-a na ponta
do fuso.
• Faz rolar o fuso. Pode ser suspenso
no ar, apoiado no chão ou sobre a
coxa. O movimento circular do fuso
vai torcendo as fibras e assim se cons-
titui o fio. Conforme fores obtendo
o fio, enrola-o no fuso e puxa uma
nova mecha de fibra da roca.
Tecido
Características
Lã Algodão Linho
Cor natural Creme a castanho escuro Branco ou amarelado Branco quando está pronto
FICHA
PEDAGÓGICA 4 O MUNDO DOS MATERIAIS
Técnicas específicas: técnicas cerâmicas – Cozedura
Processamento da chacotagem
É essencial que a mufla aqueça muito lentamente. A temperatura, nas primeiras três horas,
não deve aumentar mais do que 100 oC por hora. É a esta temperatura que se dá a evapora-
ção da água de preparação do barro. Se essa evaporação se fizer demasiado depressa, as
peças partem.
A temperatura da mufla irá continuar a subir lentamente, para que se evapore em seguida
a água de constituição do barro, e por volta dos 400 oC deverá estabilizar um pouco. A esta
temperatura, as matérias orgânicas que estão presentes no barro, como impurezas, carboni-
zam-se.
A partir dos 600 oC, a elevação da temperatura pode ser mais rápida, com vista à fusão
parcial da pasta de barro.
Aos 800 oC, aproximadamente, alguns gãos da pasta de barro fundem, consolidando-se
em volta dos outros.
Está pronta a chacotagem.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 Técnicas específicas: técnicas cerâmicas – Cozedura
(Cont.)
A chacotagem
A fusão parcial do barro, durante a chacotagem, não pode ser observada à vista desar-
mada. Para melhor compreenderes, pensa no “torrão”, feito de caramelo e amendoim: o açú-
car derretido agregou a si os grãos de amendoim ao solidificar.
Também os grãos de argila – ainda que demasiado pequenos para serem vistos à vista
desarmada – são agregados pelo elemento que funde, transformando o barro numa pasta
compacta.
Observa
O gráfico apresenta os fenómenos que se processam na chacotagem, relacionando o tempo
(em horas) com a temperatura da mufla (em graus Celsius) a que se deve elevar a temperatura.
Temperatura (oC)
1000 oC •
900 oC •
Fusão parcial da pasta
800 oC •
Fim da chacotagem
o
700 C •
600 oC •
500 oC •
Carbonização da matéria orgânica
400 oC •
presente no barro
300 oC •
200 oC •
1h 2h 3h 4h 5h 6h 7h 8h
Duração (aproximada) em horas
FICHA
PEDAGÓGICA 4 Técnicas específicas: técnicas cerâmicas – Cozedura
(Cont.)
Observa
Temperatura Cor
Resinosas ou coníferas
São árvores que possuem resina e os seus frutos têm a forma de cone. Próprias dos climas
frios e temperados, e com estrutura muito simples, estas árvores fornecem madeira cujas ca-
racterísticas gerais são a leveza e a facilidade em serem trabalhadas.
Folhosas
São árvores próprias de clima temperados e tropicais. Possuem folhas largas e nervuradas
e o tronco tem forma ovoide. Com uma estrutura mais complexa do que as resinosas, fornecem
madeira com características muito diversas.
Faia
• Textura fina e uniforme
• Dura
• Moderadamente pesada
• Fácil de trabalhar
• Aplicações: mobiliário e revestimento interiores
Carvalho
• Textura não uniforme
• Dura
• Moderamente pesada
• Fácil de trabalhar
• Aplicações: tanoaria e marcenaria
Castanho
• Textura grosseira e não uniforme
• Dura
• Leve
• Fácil de trabalhar
• Muito durável
• Aplicações: mobiliário, decoração e tanoaria
Cerejeira
• Textura fina e uniforme
• Moderadamente dura
• Moderadamente pesada
• Fácil de trabalhar
• Aplicação: marcenaria
5.2
Técnicas específicas: técnicas da madeira
FICHA
As madeiras mais usadas em Portugal
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Eucalipto
• Textura uniforme
• Dura
• Pesada
• Difícil de trabalhar
• Empena e fende com facilidade
• Aplicações: mobiliário, construção civil e pasta de papel
Freixo
• Textura não uniforme
• Moderadamente dura
• Pesada
• Fácil de trabalhar
• Aplicações: cabos de ferramentas, material para des-
porto e mobiliário
Nogueira
• Textura fina e uniforme
• Moderadamente dura
• Moderadamente pesada
• Fácil de trabalhar
• Aplicação: mobiliário
Pereira
• Textura fina e uniforme
• Moderadamente dura
• Moderadamente pesada
• Fácil de trabalhar
• Aplicações: talha, gravação, instrumentos musicais,
marcenaria
Pinho
• Textura grosseira
• Moderadamente dura
• Moderadamente pesada
• Fácil de trabalhar
• Pouco durável
• Aplicações: marcenaria e carpintaria
Apresentamos-te alguns dos metais e ligas com que podes trabalhar, descrevendo as suas
características técnicas principais. Podes observar também alguns exemplos de aplicação des-
ses metais.
Aço macio
• Fácil de trabalhar
• Solda com facilidade
• Deve ser protegido com pintura
• Aplicações: fabrico de parafusos, porcas e outros objetos
Folha de Flandres
• Flexível
• Não oxida
• Solda com solda de estanho
• Aplicação: caixas e latas de conserva, tachos, etc.
Alumínio
• Cor branca acinzentada
• Fácil de trabalhar
• Macio, elástico e maleável
• Bom condutor do calor e eletricidade
• Só pode ser soldado com soldas especiais
• Não oxida facilmente
• Aplicações: embalagens da indústria alimentar, artigos de cozi-
nha, etc.
Chumbo
• Cor branca
• Fácil de trabalhar
• Macio e muito maleável
• Solda com solda e estanho
• Aplicações: canalizações, revestimentos interiores de alguns
recipientes, etc.
Zinco
• Macio e elástico
• Solda com solda de estanho
• Não oxida facilmente
• Aplicações: reservatórios, telhados, utensílios domésticos, etc.
6
Técnicas específicas: técnicas do metal
FICHA
Os metais e ligas que podes utilizar
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Cobre
• Cor avermelhada
• Fácil de trabalhar
• Macio e maleável
• Solda com facilidade
• Não oxida profundamente
• Aplicações: objetos decorativos, acessórios elétricos, caldeira-
ria, etc.
Estanho
• Cor branca azulada
• Muito macio e maleável
• Não oxida
• Aplicações: objetos decorativos, embalagens de géneros alimen-
tares, componente das soldas fracas, etc.
FICHA
PEDAGÓGICA 7 O MUNDO DOS MATERIAIS
Confeção de papel na escola
O papel
Constituído por fibras celulósicas, o papel é um produto de uma das mais
poluentes indústrias atuais.
A matéria-prima para o seu fabrico obtém-se sobretudo a partir da ma-
deira e de outras fibras vegetais, como a cortiça ou o cânhamo, mas pode
ser também fabricado com papel velho ou trapos de linho e algodão.
O processo de fabrico de papel foi, durante séculos, manual.
Iniciou-se na China, onde já era conhecido em 105 d. C. Considerado
grande segredo, demorou muito tempo a desenvolver-se noutros países. Em
Portugal, só em 1411 se iniciou a sua utilização.
A partir do século XIX, quando a madeira passou a ser a matéria-prima
principal, o papel começou a divulgar-se rapidamente e a surgir no mercado
em quantidade.
Diversificaram-se as suas variedades, segundo as utilizações, que também
se generalizaram.
Hoje utiliza-se o papel para inúmeros fins, o que fez crescer excessiva-
mente a sua indústria.
O crescimento desregrado da poluição provocada por este setor da in-
dústria, assim como a desflorestação, atingem já proporções assustadoras.
Por este motivo, todos quantos utilizam o papel como matéria-prima indis-
pensável à vida moderna terão que responsabilizar-se pelos seus próprios
gastos. Do mesmo modo, a criação de estruturas de recolha de papel velho
terá que surgir como meio paralelo de obtenção de matéria-prima.
Executa
Confeção de papel na escola
Corta pequenos bocados de papel de jornal e mergulha-os em água.
Junta um pouco de detergente e deixa em repouso durante 24 horas.
Mexe com as mãos até teres uma pasta. A seguir, com a «varinha má-
gica» ou um liquidificador, torna a pasta mais fina.
Forra uma moldura com um tecido-rede fino e resistente (pano para cor-
tina serve). Coloca um quadro, sem rede, sobre o que está forrado.
Mergulha assim os dois, bem seguros, na tina grande em que está a pasta.
A solução está mexida. Mergulha-os até ao fundo e deixa-os subir à su-
perfície, transportando pasta.
Deixa escorrer bem. Com um feltro absorve o resto da água que a folha
ainda contém.
Retira os quadros e deixa a folha de papel a secar sobre o tecido-rede.
Mais tarde podes fazer evaporar o resto da humidade com o ferro elétrico.
Tens assim uma folha de papel feita por ti.
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O MUNDO DO MOVIMENTO
Criação de uma roda hidráulica
Realiza
Uma roda hidráulica é um dispositivo circular montado
sobre um eixo com pás que a fazem mover. A roda é obri-
gada a girar sob a ação da água. Esta energia, por sua
vez, pode ser transmitida para outro equipamento através
de uma correia ou polia.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 O MUNDO DO MOVIMENTO
Movimento. Rodas e piões
Observa
Observa diferentes tipos de roda. As formas das rodas corres-
pondem ao desenvolvimento técnico da sociedade e variam de
acordo com a sua finalidade.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 O MUNDO DO MOVIMENTO
Tecnologia da bicicleta
A bicicleta é composta por vários componentes cuja função específica, quando articulada
no sistema geral, fazem desta uma máquina com grande vantagem mecânica e de elevada
eficiência. Um pequeno esforço – pedalar – apresenta ganhos significativos na deslocação,
multiplicando distâncias.
Como produto industrial apresenta também elevadas vantagens tecnológicas, sociais e am-
bientais, nomeadamente: um processo de fabricação simples, a economia do material e ainda
um reduzido impacto ambiental no seu uso.
Observa
Observa e analisa os principais
componentes da bicicleta, identificando
a sua função específica e o princípio
físico do seu funcionamento.
A válvula
Função no sistema: a válvula permite a entrada de ar e
evita a saída do mesmo dos pneumáticos, controlando a Tampa
O quadro
Função no sistema: suportar as cargas – peso do utilizador
– e fixação dos componentes da bicicleta.
Princípio de funcionamento: a estrutura triangular do qua-
dro torna-o resistente aos esforços e às cargas.
FICHA
PEDAGÓGICA 3 Tecnologia da bicicleta
(Cont.)
O selim e amortecedores
Função no sistema: amortecer os impactos das oscilações
provocadas pelas irregularidades do solo por ação de
molas helicoidais de compressão.
Princípio de funcionamento: a ação elástica das molas
helicoidais permite que estas se contraiam e se distendam,
como resultado das oscilações provocadas pelas irregula-
ridades do piso.
O dínamo
Função no sistema: gerador de corrente para o funciona-
mento do sistema elétrico.
Princípio de funcionamento: o movimento da roda faz girar
um íman no interior de duas bobinas ligadas entre si. O
movimento do íman provoca nos terminais das bobinas
uma tensão elétrica. A corrente elétrica produzida passa
pelos fios condutores, acendendo as lâmpadas, dianteira
e traseira, da bicicleta.
Sistema de travões
Função no sistema: controlar a velocidade, abrandar e pa-
rar o movimento da máquina em deslocação.
Princípio de funcionamento: um sistema de alavancas li-
gado a um comando por tensão abre ou fecha o par de
calços de borracha contra a roda. Por força do atrito o
calço bloqueia a roda.
As rodas
Função no sistema: movimento de deslocação sobre o ter-
reno, multiplicando a distância, principal vantagem da bi-
cicleta como máquina.
Princípio de funcionamento: a bicicleta é um multiplicador
de distâncias, convertendo os pequenos movimentos das
pernas do ciclista em múltiplas voltas da roda. A distância
que cada pé percorre numa volta dos pedais é menor do
que o perímetro da roda que estes acionam.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 O MUNDO DO MOVIMENTO
Elevar pesos. As roldanas
Utilizado para fins vários, mas sobretudo para as funções de união e aperto
Parafuso
de várias peças.
Uma cunha que se utiliza para levantar mais facilmente uma carga. Com uma
Plano inclinado
pequena inclinação reduz-se muito o esforço humano.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 Elevar pesos. As roldanas
(Cont.)
As roldanas
Os sistemas de roldanas funcionam mais ou menos da mesma maneira que as alavancas.
Ajudam-nos a levantar grandes cargas com um pequeno esforço.
Uma roldana transforma o movimento de puxar para baixo na extremidade de uma corda
num movimento de puxar para cima na outra extremidade. Com roldanas simples, podemos
elevar todos os tipos de cargas ao longo de postes ou de edifícios altos.
Facilitar o esforço
Uma roldana simples não facilita a elevação da carga,
simplesmente muda a direção em que se aplica a força.
Puxa-se a corda de baixo para fazer subir a carga. Com
uma roldana simples, não se pode elevar nada mais pe-
sado do que o que se consegue usando toda a força dos
nossos braços. Todavia, vê o que sucede se usares duas
ou mais roldanas juntas.
Experimenta e reflete
Faz a experiência que te apresentamos na imagem. Tu
e um colega da tua idade seguram um pau cada um. Com
uma corda fixa a um dos paus, fá-la passar no outro pau,
como se indica na imagem. Pede a um amigo mais novo
para puxar a corda. Vê o que acontece. O teu amigo mais
novo, apesar de ter menos força, pode puxar a corda,
mesmo que vocês, os mais velhos, se esforcem por segurar
os paus. Porquê? Reflete. Compara com o que acontece
com as roldanas.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 O MUNDO DO MOVIMENTO
Articulações mecânicas
FICHA
PEDAGÓGICA 5 Articulações mecânicas
(Cont.)
Articulação de mecanismos
Os mecanismos para funcionarem têm sempre articula-
ções entre si.
Uma dobradiça é um mecanismo articulado. Por exem-
plo, o guiador da bicicleta move-se na forquilha.
Observa a articulação destes elementos de mecanis-
mos. Podes compará-la às articulações do corpo humano.
Observa
Dois brinquedos que funcionam com movimento
produzido por elementos articulados.
Os fios que ligam as partes móveis, quando são
esticados, fazem-nos mexer.
FICHA
PEDAGÓGICA 5 Articulações mecânicas
(Cont.)
FICHA
PEDAGÓGICA 5 Articulações mecânicas
(Cont.)
Observa e analisa
Estes brinquedos com mecanismos, que representam
animais, cata-ventos, insetos de asas mexeriqueiras, baila-
rinas, barcos que navegam em águas calmas, são sempre
feitos de materiais reaproveitados.
Observa cada um destes brinquedos e analisa o meca- 4. Anjo, 1997, Virgínio Moutinho
nismo. Faz um desenho em que representes o movimento
que o mecanismo provoca no brinquedo.
7. Brinquedo em metal
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO
Desmontagem e montagem de um objeto
Experimenta
De entre os vários objetos que compõem o teu material escolar, sele-
ciona um e desmonta-o. Observa como as peças estão organizadas,
encaixadas e/ou enroscadas.
Observa
Damián Ortega e Todd McLellan são exemplos de artistas que des-
montam meticulosamente objetos. O primeiro decompõe o objeto e sus-
pende as peças resultantes por cabos presos no teto. O segundo
desmonta os objetos até às peças mais reduzidas e fotografa-os.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO
Criar um produto
FICHA
PEDAGÓGICA 2 Criar um produto
(Cont.)
FICHA
PEDAGÓGICA 3 O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO
O Homem artífice. Os utensílios
Observa
Um dos primeiros métodos de fabrico de uten-
sílios consistia em percutir um núcleo de sílex
com uma pedra menos lascável (“pedra-ma-
chado”), utilizando para os acabamentos um
“martelo” de madeira ou de osso.
Um outro método de fabrico consistia em pres-
sionar a extremidade do sílex com um instru-
mento pontiagudo de madeira, osso ou pedra,
até se desprender uma lasca da superfície infe-
rior. Este método de talhar cuidadosamente per-
mitia um maior controlo e levou à manufatura de
uma grande variedade de instrumentos.
Preparação do barro
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Eliminação de bolhas de ar
Técnica
Plasticidade final
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Técnica da bola
Executa uma pequena tijela, aplicando o processo descrito para a técnica da bola.
Prepara a quantidade de barro necessária. Retira-lhe as bolhas de ar e confirma a plasticidade.
Modela a bola e abre a cavidade.
Continua a abrir, adelgaçando a espessura das paredes.
Aperfeiçoa o rebordo.
Coloca-a sobre o teu plano de trabalho. Corta-a ao meio com o garrote.
Observa a espessura das paredes, a toda a volta e na secção do corte. Tira as tuas conclusões.
Avalia a tua experiência.
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Preparação do barro
Modelação da bola
Técnica
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Técnica do rolo
Levanta um copo pelo processo do rolo.
Prepara e une o fundo.
Levanta as paredes, sobrepondo-as ao fundo.
Liga bem os rolos uns aos outros e ao fundo.
Utiliza um garfo para que a barbotina adira bem às duas partes. Podes ainda tirar partido
desse utensílio na decoração da tua peça.
Avalia a tua experiência.
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Confeção do rolo
Confeção do fundo
Técnica
Utilização da barbotina
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Técnica da placa
Faz uma pequena experiência, construindo uma caixa de forma cúbica com 10 cm de lado.
Para auxílio, prepara uns moldes de cartolina.
Prepara as placas de barro e corta-as segundo os moldes.
Monta a tua caixa colando as placas com barbotina e reforçando com um rolo fino de
barro pelo lado de dentro.
Faz também uma tampa para a tua caixa.
Cola uma pega na tampa.
Utilizando a técnica da placa podes também construir peças com outras formas.
Avalia o teu trabalho.
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Acerto da tampa
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Preparação da base
Execução técnica
Adaptação da técnica:
Conceção
– motivos decorativos
– formas e cores utilizadas
Nota: Caso executes a decoração de uma peça, adapta os aspectos da ficha de avaliação que julgues
necessários a uma melhor avaliação do teu trabalho.
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Vidragem e cozedura
Experimenta a aplicação das técnicas de decoração e vidragem de peças chacotadas.
Poderás, com os teus colegas, orientados pelo vosso professor, executar um mostruário
sobre a aplicação das técnicas de vidragem.
Prepara as bases. Podem ser pequenos planos de barro, com 15 x 15 cm, ou utiliza azu-
lejos já chacotados.
Em colaboração com o teu professor procede ao enfornamento das peças a vidrar.
Avalia a tua experiência e o resultado do teu trabalho.
Vidragem e cozedura
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Aplicação do vidrado
Técnica
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Moldagem simples
A moldagem simples pode ser aplicada em duas situações:
• moldagem da “face” de uma placa;
• moldagem de um objeto completo.
Moldagem simples
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
• vedação do molde
Desmoldagem:
Representação por prensagem
• limpeza do molde
Preparação do barro
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Moldagem completa
A moldagem denominada por tasselos é aplicada para reproduzir objetos em pleno relevo
que podem ser reproduzidos por via plástica ou por via líquida.
Avalia os teus conhecimentos e o grau de êxito dos trabalhos que realizas, utilizando para
isso a ficha de verificação e controlo. Faz as adaptações necessárias.
Moldagem completa
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Modelo
Desmoldagem
Preparação do molde
Reprodução do Modelo
Desmoldagem
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Execução do projeto:
• dimensões
• enquadramento
Conceção
• motivos do desenho
• composição final geral
Transporte do azulejo
Fixação do desenho
Enfornamento:
• preparação dos azulejos retirando o vidrado
das arestas laterais
• colocação nos suportes de enfornamento
Cozedura
Controlo da temperatura
Execução
Colocação do painel:
• preparação da superfície recetora
• preparação dos azulejos
• aplicação, sequência, alinhamento,
estabilidade e segurança
4
Técnicas específicas da cerâmica – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Execução do projeto:
• dimensões
• enquadramento ambiental
• seleção do mural e forma das placas
Conceção
Chacotagem:
• enfornamento
• controlo da temperatura
• grau de cozedura
Técnica
Cozedura do vidrado:
• preparação de placas para a vidragem
• colocação
• controlo de temperatura
Colocação do painel:
Execução
A embalagem
Identifica, seleciona e regista uma situação problemática para a qual vais realizar o teu
projeto de trabalho.
Descreve pormenorizadamente, em frases curtas, o que deves fazer.
De acordo com o enunciado, procura e recolhe todas as informações de que necessitas.
Organiza todos os dados recolhidos e projeta todas as soluções possíveis para a situação
enunciada. Escolhe a solução que te parece melhor, tendo em vista a dimensão, a forma e,
sobretudo, a funcionalidade.
Confeciona a tua embalagem seguindo o projeto. Seleciona os materiais necessários que
mais se adaptem tecnicamente e que sejam mais económicos. Enumera as técnicas a utilizar.
Avalia o teu trabalho.
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Funcionalidade
Conceção
Adequação do material
Originalidade
Simplificação do trabalho
Vincagem
Corte
Execução
Colagem
Acerto do trabalho
Limpeza
5
Técnicas específicas do papel – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Vestuário em papel
Confeciona uma túnica em papel de fantasia com as tuas medidas.
Escolhe um modelo e estuda-o.
Seleciona material para completares o teu trabalho.
Aplica conhecimentos de dobragem, recorte e colagem.
Aproveita as texturas ou pinta.
Avalia a qualidade do teu trabalho.
Vestuário de papel
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Dobragem
Técnica
Recorte
Colagem
Acabamento
Conceção
Originalidade
5
Técnicas específicas do papel – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Máscaras
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Funcionalidade
Conceção
Originalidade
Adequação do material
Organização
Simplificação do trabalho
Aplicação da técnica
Técnica
Acabamentos
Limpeza
5
Técnicas específicas do papel – Ficha de verificação e controlo
FICHA
do processo de fabrico e construção
PEDAGÓGICA
(Cont.)
Bloco de apontamentos
Organiza uma quantidade de folhas brancas para confecionares um bloco de apontamentos.
Mede, risca e corta um retângulo de cartão que se adapte ao tamanho das folhas.
Aplica as técnicas que aprendeste.
Na confeção deste trabalho deves ter em conta a recuperação e aproveitamento de papéis
e cartão cujas medidas são insuficientes para outros trabalhos.
Quando tiveres o teu bloco pronto, preenche a ficha de verificação e controlo e tira con-
clusões sobre as tuas possibilidades.
Bloco de apontamentos
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Organização
Aproveitamento de material
Corte
Dobragem e vincagem
Técnica
Colagem
Agrafagem
Acabamentos
Adaptação da técnica
Conceção
Originalidade
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Montagem da teia
Técnica
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
conta:
• função do objeto
• forma e dimensão do objeto
• processo de ligação das peças
O que consegui
Aspetos a considerar
Muito bem Razoável Mal
Fases de trabalho
FICHA
PEDAGÓGICA 1 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Construção de pontes
Experimenta
Com uma simples folha de papel constrói vários tipos
de pontes.
1.o Experimenta dobrá-la em três partes iguais.
2.o Dobra e cola a folha com cerca de 1 cm de espes-
sura.
3.o Dobra a folha em leque.
Analisa e realiza
A resistência não depende apenas do material utili-
zado, mas também da forma. Uma folha de papel é frágil,
mas poderá tornar-se resistente dependendo da forma
como a dobramos.
Utiliza outros materiais para criares outras estruturas e
realiza a mesma experiência.
FICHA
PEDAGÓGICA 2 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Tipos de pontes – classificação estrutural de pontes
5. Ponte em viga/treliça
FICHA
PEDAGÓGICA 3 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
As estruturas nas coisas naturais
Observa
Observa a teia de aranha e o esqueleto,
analisa as suas características e explica como
estas estruturas naturais realizam as suas fun-
ções.
FICHA
PEDAGÓGICA 4 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Analisar estruturas: o guindaste
O guindaste/a grua
Por certo já observaste obras de construção civil. Um guindaste é uma estrutura resistente,
com elementos articulados entre si, que possibilita a realização de movimento em várias dire-
ções.
Os guindastes de torre são utilizados para a construção de edifícios de muitos andares.
Em vez de transportar materiais de um lado para o outro, no solo, o guindaste de torre iça-os
até à altura desejada, poisando-os de seguida com grande precisão. Para isso possui uma
lança giratória e um contrapeso para equilibrar o peso levantado.
1.
2.
3.
4.
Observa e analisa
Observa a triangulação da torre e da lança princi-
5.
pal e analisa a função dos tirantes para a estabilidade
e equilíbrio da grua.
6.
8.
Legenda:
7.
1. Lança principal
2. Tirante
3. Contrapeso – bloco de betão que serve para equilibrar
o peso levantado
4. Plataforma do guincho – na qual se situa o sistema de
roldanas para a elevação de cargas, desloca-se ao longo
da lança
9.
5. Cabine – onde se encontram os comandos dos motores
elétricos que permitem operar os movimentos da grua
6. Mecanismo giratório – sistema de engrenagens que per- 10.
mite à lança rodar 360o
7. Torre – estrutura de suporte e elevação da grua
8. Guincho
9. Cesto de carga
10. Base – pode ser reforçada com blocos de betão para
maior estabilidade da grua
FICHA
PEDAGÓGICA 5 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Analisar estruturas: a ponte
A ponte da Normandia, tal como a ponte Vasco da Gama, em Lisboa, é suportada por
cabos. Neste tipo de pontes, os cabos suportam o peso do tabuleiro e transferem-no para os
pilares e para os viadutos de acesso de ambos os lados. Significa isto que as cargas de tensão
do tabuleiro se equilibram mutuamente, à semelhança de uma pessoa que transporta uma
mala em cada mão.
Pilares principais Cabos de suspensão
Estrutura de apoio Suportam o peso do
intermédio da ponte com tabuleiro e transferem
vários vãos. Servem de as cargas exercidas sobre
suporte dos cabos (tirantes) o tabuleiro para os pilares
Caixas de fixação e recebem as cargas e os viadutos de acesso
Os cabos prendem-se verticais e horizontais (margens). São feitos de
a caixas de fixação nas transmitidas pelo tabuleiro múltiplos cordões de aço
secções superiores dos aos cabos, direcionando- separados e encontram-se
pilares. -as para as fundações. revestidos de uma cobertura
de plástico que conserva os
cordões unidos e protege-os
do tempo.
Sulcos contra a chuva
Como o gotejar da
chuva pode levar uma Supervão
ponte a oscilar, Parte central do tabuleiro que dista
o revestimento dos cabos de um pilar ao outro 856 m de
é estriado. comprimento, facilitando o tráfego
marítimo que passa sob a ponte.
Tabuleiro rígido
Os tabuleiros feitos em
betão pré-esforçado
garantem a solidez
necessária da ponte.
Sobre o tabuleiro
assentam as vias
rodoviária e/ou
ferroviária.
Ponte da Normandia
A ponte da Normandia atravessa
o estuário do rio Sena.
FICHA
PEDAGÓGICA 6 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Analisar estruturas: o arranha-céus
O arranha-céus
Há muitos anos que as estruturas de aço constituem a
espinha dorsal dos edifícios mais altos do mundo.
Com a evolução de novos materiais, como, por exemplo,
o betão pré-esforçado de alta resistência, tem sido possível
construir os edifícios com alturas cada vez maiores.
Os pilares são normalmente presos a uma soleira de
betão subterrânea, na qual se ancoram as colunas verticais
do arranha-céus. Os pilares e as soleiras (placa) funcionam
não só como sustentação do peso do edifício, mas também
do seu conteúdo. As paredes são construídas sobre as placas
e apoiadas pelos pilares.
O vidro está a ser usado cada vez mais para a constru-
ção da parede exterior, reforçado por uma estrutura (muro
de vedação) de aço inoxidável.
Para construir edifícios mais altos sem aumentar o peso
das estruturas, os construtores têm procurado soluções de
reforço com vigas diagonais.
1. Estrutura de um arranha-céus
Observa e analisa
Observa a estrutura de um edifício e identifica os elemen-
tos de reforço estrutural – os pilares e a soleira. Analisa como
é feito o reforço da estrutura para a instalação dos vidros
(parede exterior – muro de vedação).
FICHA
PEDAGÓGICA 7 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Analisar estruturas: a catedral medieval
A catedral medieval
As igrejas medievais têm como característica altas abó-
badas, suportadas por pilares e colunas maciços.
No século X foram adotadas muitas ideias arquitetóni-
cas romanas, tais como a nave central e as naves laterais.
Em meados do século XII apareceram os arcobotantes e as
abóbadas de ogivas.
Observa e analisa
Observa as diferentes soluções estruturais da catedral
– os arcos, os pilares e as abóbadas – e analisa a função
dos arcobotantes e dos contrafortes.
Arco ogival
Abóbada
Arcobotante
Capitel
Nave lateral
Contraforte
Nave central
Pilar
As atividades e projetos que se apresentam são apenas possibilidades didáticas, não correspondendo a qual-
quer orientação prescritiva. São propostas e hipóteses de trabalho alternativas. O elevado número de atividades
apresentadas mostra-nos que, apesar da natureza curricular prescritiva que decorre das “metas curriculares”,
ainda se abre um espaço de liberdade de criação de propostas educativas contextualizadas aos universos con-
cretos de alunos, turmas, escolas e comunidade educativa e social.
ATIVIDADES
VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
E PROJETOS
ATIVIDADES
VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA (cont.)
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
8 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Temática: Incineradora de resíduos: um problema eco- Foco: Debater questões sobre ecologia e desenvolvi-
lógico na região mento sustentável
Descrição: Imagina que na tua cidade, bem perto da tua escola ou da tua casa, resolvem instalar uma fábrica
para queimar resíduos hospitalares. O que acontecerá no futuro? Que implicações trará esta situação para
o ambiente e para a saúde? O que podemos fazer?
Recursos: Papel ou tecido para as faixas, t-shirts, tintas, material para elaboração de cartazes e folhetos, câ-
mara de vídeo
Objetivos de aprendizagem:
– Desenvolver o espírito crítico e de pesquisa;
– Desenvolver o trabalho de grupo e a cooperação;
– Desenvolver os diferentes domínios da língua materna;
– Identificar problemas, argumentar e propor soluções;
– Identificar os efeitos da tecnologia no ambiente e na sociedade.
Desenvolvimento:
– Atribuição de papéis: o diretor da escola, o diretor do hospital, o dono da fábrica onde se instalará a inci-
neradora, o presidente da câmara municipal, os ecologistas, os peritos ambientais, os habitantes, os repre-
sentantes do movimento a favor/contra a instalação da incineradora;
– Divisão em dois grupos: pró e contra a instalação da incineradora;
– Realização de uma assembleia, debatendo o tema e representando os papéis atribuídos;
– Cada grupo define a sua estratégia: utilização dos meios de comunicação locais (rádio, jornais); pintura de
faixas e t-shirts para expressar o seu ponto de vista; elaboração de cartazes, folhetos informativos; organi-
zação de uma marcha de protesto/apoio;
– Simulação de um debate televisivo (cada aluno representa o papel atribuído), em que cada grupo contribui
com propostas e sugestões para solucionar e/ou minimizar o problema;
– Escolha de um aluno para moderar o debate e outro aluno para o registar em vídeo;
– Divulgação da atividade à comunidade escolar.
Avaliação: Recolha e tratamento de informação; Domínio dos conceitos mobilizados; Apresentação do tra-
balho.
ATIVIDADES
UM MUNDO DE OBJETOS
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
6 UM MUNDO DE OBJETOS
Descrição: A montagem e desmontagem de um objeto permite conhecer os seus componentes principais e com-
preender a forma como funcionam.
Objetivos de aprendizagem:
– Decompor objetos, enumerando e analisando os elementos que os constituem;
– Interpretar objetos técnicos e compreender a função das suas partes;
– Reconhecer a tecnologia como resposta às necessidades humanas.
Desenvolvimento:
– Escolha do objeto;
– Desmontagem do objeto;
– Análise estrutural – o objeto e as partes constituintes;
– Análise funcional – como funciona o objeto?
– Montagem do objeto;
– Elaboração de uma ficha técnica.
ATIVIDADES
UM MUNDO DE MEDIDAS
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
6 UM MUNDO DE MEDIDAS
Descrição: Esta atividade tem um caráter experimental e prático sobre o uso de instrumentos de medição.
Vocabulário: Transferidor
Objetivos de aprendizagem:
– Utilizar o transferidor, a régua e o esquadro com precisão e rigor.
Desenvolvimento:
–·Abordagem inicial sobre:
(i) a necessidade da existência de medidas rigorosas;
(ii) a importância de se saber que a diferentes tipos de medidas correspondem diferentes unidades de medida
e instrumentos para a sua medição;
(iii) os diferentes tipos de ângulos (raso, agudo e obtuso);
– Realização de exercícios práticos de medição e construção de ângulos.
ATIVIDADES
A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
6 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
Temática: Representação pelo desenho técnico Foco: O desenho técnico como representação rigorosa
Descrição: Pretende-se com esta atividade que os alunos compreendam que o desenho técnico tem um caráter
de rigor e precisão, pois é a partir dele que se passa para o processo de produção e fabricação de um
objeto.
Objetivos de aprendizagem:
– Definir o conceito de objeto técnico;
– Interpretar objetos técnicos, sendo capaz de os decompor e compreender a função das suas partes.
Desenvolvimento:
– Seleção e análise de um objeto simples;
– Abordagem aos conceitos de representação técnica de um objeto;
– Desenho técnico do objeto, em diferentes vistas;
– Elaboração de um folheto de instruções técnicas para utilizadores desse equipamento.
Nota: Pode explorar, no âmbito deste tema, a Ficha Pedagógica n.o 27 – Representação técnica de um objeto, p. 8.
ATIVIDADES
VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIA
E PROJETOS
ATIVIDADES
VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIA (cont.)
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
8 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Descrição: Como se pode medir a velocidade do vento? O instrumento apropriado chama-se anemómetro,
e é constituído por três ou quatro pequenos hemisférios ocos, que giram em torno de um eixo, movidos pelo
vento. Este dispositivo pode ser construído e testado através de um projeto experimental simples.
Recursos: Uma garrafa de plástico, areia, palito de espetada, rolha pequena, cartão grosso de embalagem,
quatro formas descartáveis de metal
Objetivos de aprendizagem:
– Identificar recursos naturais (vento) aplicados na produção de energia;
– Demonstrar experimentalmente que a energia eólica pode ser observada e medida.
Desenvolvimento:
Apresentação dos materiais necessários à construção do anemómetro e explicação do processo de execução:
– Enche-se a garrafa de plástico com areia;
– Fura-se a tampa da garrafa e faz-se passar o palito de espetada, deixando cerca de 4 cm do lado de fora
da garrafa;
– Cortam-se duas tiras de cartão com 30 cm de comprimento e 3 cm de largura;
– Faz-se um corte no centro de cada tira (metade da largura) para que estas se encaixem ao cruzar;
– Passa-se o centro das tiras encaixadas pelo palito e cola-se uma rolha pequena na extremidade do palito.
Esta construção deve ficar com pouca folga, mas o eixo deverá poder girar facilmente;
– Cola-se uma forma de metal em cada uma das extremidades das tiras de cartão.
Avaliação: Qualidade da execução técnica; Aplicação correta de materiais, ferramentas e utensílios; Avaliação
e testagem do produto final
Nota: Pode explorar, no âmbito deste tema, a Ficha Pedagógica n.o 33 – Torre eólica experimental, p. 9.
ATIVIDADES
O MUNDO DO PROJETO
E PROJETOS
Pela sua natureza, a Unidade 6 – O Projeto é transversal aos vários domínios, dos 5.o e 6.o anos de escolari-
dade. Aplica-se, portanto, em todos os trabalhos de projeto que os alunos realizem.
Sugerem-se algumas propostas de caráter transversal que os alunos poderão trabalhar.
ATIVIDADES
O MUNDO DO PROJETO (cont.)
E PROJETOS
5. Título: Classificar e organizar a informação – Como estão organizados os livros nas bibliotecas?
Descrição: Nas bibliotecas, os livros estão organizados por autor, título e assunto. A cada uma destas catego-
rias corresponde o código, que pode ser numérico, de letras ou de cores. Levar os alunos a observar e a ana-
lisar como os livros estão organizados na biblioteca da escola constitui uma atividade de elevado alcance
educativo.
PLANIFICAÇÃO
7 O MUNDO DO PROJETO
Descrição: Esta atividade permite aos alunos identificar problemas e subdividi-los de forma a encontrar soluções
mais viáveis.
Conteúdos: O projeto: aprender a trabalhar com método; Resolução de problemas, projeção de soluções –
fases do processo de resolução de problemas
Objetivos de aprendizagem:
– Desenvolver capacidades para identificar a melhor solução, para a apreciação dos prós e contras e para a
avaliação crítica das soluções alcançadas.
Desenvolvimento:
– Organização da turma em grupos;
– Seleção de um objeto simples;
– Debate com os alunos e reflexão sobre o que podem melhorar no objeto que escolheram;
– Criação de um guião de análise do objeto;
– Estudo do objeto de modo a identificar quais as partes que podem ser melhoradas nesse objeto;
– Proposta de melhoramento do objeto estudado, justificando as opções.
Nota: Pode explorar, no âmbito deste tema, a Ficha Pedagógica n.o 40 – O mundo do projeto, p. 10.
ATIVIDADES
O MUNDO DOS MATERIAIS
E PROJETOS
ATIVIDADES
O MUNDO DOS MATERIAIS (cont.)
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
7 O MUNDO DOS MATERIAIS
Descrição: A reciclagem de papel é uma atividade que se enquadra num domínio experimental, também muito
ligada à ecologia e preservação do meio ambiente. Permite aos alunos explorar a produção artesanal de
papel (reciclagem) e criar efeitos texturados nas folhas que produzirem.
Vocabulário: Reciclagem
Recursos: Quadros de madeira com tecido de rede fina, quadros sem tecido, varinha mágica ou liquidificador,
tinas de plástico, panos absorventes
Objetivos de aprendizagem:
– Reconhecer processos de transformação das matérias-primas.
Desenvolvimento:
– Reflexão sobre o crescimento da indústria ligada ao fabrico de papel e a consequente desflorestação e po-
luição que provoca no ambiente;
– Preparação de papéis para demolhar (pode-se promover uma campanha de recolha de papel velho na
escola e na comunidade);
– Preparação do espaço para a reciclagem de papel;
– Reciclagem de papel, explorando a aplicação de diversos produtos (ex: borra de café, fios de algodão, fo-
lhas secas, pétalas de flores, etc.);
– Secagem do papel;
– Limpeza e arrumação do espaço de trabalho;
– Listagem de possíveis aplicações do papel reciclado produzido.
Avaliação: Domínio da técnica de reciclagem de papel; Organização do espaço de trabalho; Interesse e em-
penho demonstrado
ATIVIDADES
O MUNDO DO MOVIMENTO
E PROJETOS
4. Título: Produção de mecanismos simples que explorem a produção de movimento mecânico (pequenos brin-
quedos)
Descrição: Realização de uma abordagem prévia sobre os tipos de movimento nos mecanismos. Exploração
experimental sobre a aplicação dos tipos de movimento mecânico. Testagem de alguns exemplos de brinquedos
com mecanismos (autómatos) realizados em papel/cartão. Os alunos, em grupo, realizam um projeto para a
construção de brinquedos simples. Sugere-se a consulta de sítios da Internet onde se podem encontrar vários
exemplos deste tipo de aplicações, como é o caso do Automata e Robives.
ATIVIDADES
O MUNDO DO MOVIMENTO (cont.)
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
7 O MUNDO DO MOVIMENTO
Descrição: A criação de um brinquedo é uma forma lúdica para explorar mecanismos simples de transmissão
de movimento. Trabalhando com materiais simples, a proposta é a construção de um brinquedo que funcione
com um sistema mecânico excêntrico, ou seja, a transferência de um movimento circular, acionado pela ma-
nivela, para um movimento de subida/descida.
Recursos: Caixa pequena de cartão, palitos de espetada, rolhas de cortiça, palhinha, tesoura, cola quente
Objetivos de aprendizagem:
– Reconhecer mecanismos elementares que transformam e transmitem movimento;
– Construir mecanismos simples, explorando soluções técnicas de transmissão de movimento.
Desenvolvimento:
– Corta as abas da caixa. Assim ficarás com uma estrutura oca, parecida com uma moldura. Aproveita as
abas para cortar triângulos e cola-os na parte de trás da caixa, em cada canto, para reforçar a estrutura;
– Para a transmissão do movimento precisas de duas rodas. Desenha-as em cartão e corta-as;
– Fura as rodas, uma ao centro e outra num outro ponto, fora do centro. Esta é a roda mandante, ou seja,
a roda excêntrica;
– Atravessa o palito de espetada pelo furo da roda excêntrica e cola-a mais ou menos ao meio do palito. Atra-
vessa o palito de um lado ao outro da caixa, no sentido horizontal, deixando as pontas de fora. Cola uma
rodela de rolha de cortiça numa das pontas do palito. Do outro lado da caixa deixa uma ponta maior, para
a construção da manivela;
– Corta um pequeno retângulo de cartão e cola-o na ponta maior do palito. Do outro lado do retângulo cola
um pedaço de outro palito para fazer a pega da manivela;
– Fura a parte superior da caixa e passa um pedaço de palhinha por este orifício e cola-o mais ou menos a
meio. Passa um palito pela palhinha e, do lado de dentro da caixa, cola a outra roda à extremidade do pa-
lito. Esta será a roda mandada;
– Testa o mecanismo. Ao rodares a manivela, a roda mandante deverá fazer subir e descer a roda mandada.
Funciona?
– Constrói o elemento (poderás reaproveitar materiais) que queres ver subir e descer e cola-o na outra extre-
midade do palito, na parte superior da caixa.
Avaliação: Domínio dos conceitos mobilizados; Qualidade técnica do brinquedo construído; Criatividade/ori-
ginalidade
ATIVIDADES
O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO
E PROJETOS
4. Título: Execução de objetos em que materiais, ferramentas e etapas estão previamente definidas
Descrição: A partir de uma ficha de projeto fornecida aos alunos, individualmente ou em grupo, estes executam
os objetos propostos de acordo com as dimensões e sequencialização das etapas indicadas, transformando
os materiais com as ferramentas e outros utensílios de trabalho definidos na ficha.
5. Título: Elaboração de instruções de uso, limpeza e conservação de uma ferramenta, utensílio ou equipamento
Descrição: O que se propõe nesta atividade é que os alunos elaborem instruções de uso, limpeza e conservação
de uma ferramenta ou equipamento existente na sala, à sua escolha ou à escolha do professor, de preferência
que já tenham manuseado. Sugere-se, por exemplo, a tesoura de costura, a tesoura para metal, a lima, martelos
e alicates. O professor deverá ter em conta o risco para a integridade física dos alunos.
ATIVIDADES
O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO (cont.)
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
7 O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO
Descrição: Tudo o que consumimos gera resíduos, incluindo a tecnologia. A procura de dispositivos mais efi-
cientes, com novas funcionalidades, leva a que se troquem e deitem fora os aparelhos que já não se usam,
aparecendo uma nova categoria de resíduos: o e-lixo. A recolha, separação e armazenamento destes compo-
nentes, constitui um capital importante, que pode e deve ser aproveitado.
Conteúdos: Fabricação e construção: Organização e planificação das tarefas; Processos técnicos de fabrico
e construção
Objetivos de aprendizagem:
– Recolher e reutilizar materiais, reduzindo o seu impacto ambiental;
– Organizar materiais e recursos por tipologia, tendo em vista a sua reutilização;
– Identificar e distinguir uniões rígidas de uniões móveis (fixas e desmontáveis).
Desenvolvimento:
– Discussão e reflexão sobre a questão do tratamento a dar ao e-lixo (o e-lixo escolar, o e-lixo doméstico);
– Levantamento do e-lixo produzido e listagem do material que interessa recolher (por exemplo: teclados, ratos,
disquetes, cassetes VHS, pen drive, etc.);
– Organização e implementação de uma campanha de recolha seletiva na escola;
– Construção, identificação e colocação dos recipientes adequados à recolha;
– Construção e identificação dos recipientes adequados ao armazenamento (reutilização de embalagens de
cartão, por exemplo);
– Separação, desmontagem e armazenamento dos materiais recolhidos por tipologia;
– Visualização de imagens de obras de arte contemporânea, em que a utilização do lixo é o elemento principal
(Vik Muniz, Chris Jordan, Tim Noble e Sue Webster, entre outros);
– Debate sobre o eventual reaproveitamento dos materiais recolhidos – construção de brinquedos, escultu-
ras, etc.
Avaliação: Investigação e pesquisa – recolha e tratamento da informação; Domínio dos conceitos mobilizados
ATIVIDADES
O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
E PROJETOS
PLANIFICAÇÃO
6 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Descrição: Materiais que aparentemente parecem frágeis podem formar estruturas muito resistentes. A criação
de um concurso de pontes poderá comprovar isso mesmo. A originalidade da forma, da estrutura da ponte
e a escolha dos materiais ditará o vencedor.
Conteúdos: Estruturas resistentes: Tipos de estruturas; Forma e função das estruturas; Funções das estruturas
e dos seus componentes
Recursos: A selecionar por cada equipa de alunos (esparguete, palitos, palhinhas, rolinhos de papel, paus de
gelado, cola, fita-cola, plasticina, etc.)
Objetivos de aprendizagem:
– Reconhecer que alguns objetos são mais resistentes do que outros;
– Relacionar a resistência com as propriedades dos materiais;
– Identificar conceitos de fragilidade e resistência de uma estrutura.
Desenvolvimento:
– Divulgação do concurso (regulamento e critérios de avaliação);
– Formação de equipas;
– Seleção de materiais e técnicas a utilizar;
– Realização de estudos e desenho da estrutura da ponte;
– Construção dos elementos estruturais;
– Montagem da ponte, seguindo o projeto elaborado;
– Exposição dos trabalhos;
– Concurso de pontes: avaliação e testagem das pontes.
Nota: Pode explorar, no âmbito deste tema, a Ficha Pedagógica n.o 68 – Concurso de construção de pontes, p. 14.
Planificar o trabalho é uma atividade necessária para a coordenação e participação ativa de todos os mem-
bros do grupo. Conforme vão sendo realizadas e concluídas as várias tarefas de cada etapa, é necessário pla-
nificar novamente as tarefas da etapa seguinte do projeto.
Atividade/projeto: __________________________________________________________________________________________________________
TAREFA
RESPONSÁVEL ONDE COMO QUANDO
O que é necessário
Nome Local Que meios utilizar Datas
fazer
Data: ______/______/______
APRECIAÇÃO
O nosso desempenho em grupo
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Não satisfaz Satisfaz Bom
Clima de trabalho
Tomada de decisões
Apreciação global:
Data: ______/______/______
Unidade de trabalho
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Atividade/Projeto
__________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Planeamento do trabalho
Nome: __________________________________________________________________________
Data: ______/______/______
Designação do projeto
__________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Funções
Durabilidade
Materiais
Construção
Economia
Apreciação global
Nome: __________________________________________________________________________
Data: ______/______/______
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 1 VIAGEM PELO MUNDO DA TECNOLOGIA
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 2 UM MUNDO DE OBJETOS
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 3 UM MUNDO DE MEDIDAS
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 4 A COMUNICAÇÃO NO MUNDO DA TECNOLOGIA
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 5 VIAGEM PELO MUNDO DAS ENERGIAS
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 6 O MUNDO DO PROJETO
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 7 O MUNDO DOS MATERIAIS
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 8 O MUNDO DOS MATERIAIS
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 9 O MUNDO DO FABRICO E DA CONSTRUÇÃO
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas.
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
REGISTO DE
AVALIAÇÃO 10 O MUNDO DAS ESTRUTURAS RESISTENTES
Esta ficha serve para o registo de avaliação de cada aluno da turma nos domínios do saber (conhecimentos),
saber fazer (procedimentos) e saber estar (valores e atitudes). Utiliza-se a escala: Nunca, Raramente, Às vezes,
Regularmente e Sempre.
Pode-se também adaptar esta ficha para utilização num mapa de registo de avaliação para todos os alunos
da turma ou ainda para a aplicação de uma ficha de autoavaliação para o aluno.
Este registo de avaliação deve ser adaptado tendo em conta as abordagens realizadas em contexto de sala
de aula e turma e ainda as propostas de trabalho desenvolvidas
DOMÍNIOS ESCALA
É responsável e organizado.
Museu Botânico da Universidade de Museu Nacional da Floresta Museu dos Transportes e Comunicações
Coimbra Parque do Engenho Pinhal do Rei R. Nova da Alfândega
Departamento de Botânica da UC Marinha Grande Edíficio da Alfândega
3049 Coimbra Codex 4050 Porto
http://www1.ci.uc.pt/museubotanico/ Museu Nacional dos Lanifícios www.amtc.pt/
Universidade da Beira Interior
Museu Zoológico Covilhã Museu do Vidro
Departamento de Zoologia da http://www.museu.ubi.pt/?cix=2990&lang= Palácio Stephens
Marinha Grande
Universidade de Coimbra 1&v=133718
3004-517 Coimbra
Museu Vivo de Insetos Sociais
Museu do Mar
R. 5 de Outubro, 40
Museu Mineralógico e Geológico R. Júlio Pereira Melo, Jardim da Parada
7940-456 Vila Ruiva
Lg. Marquês de Pombal 2750 Cascais
Cuba
3000 Coimbra http://www.cm-cascais.pt/museumar/ www.cappas-insectozoo.com.pt/index1.html
Observatório Astronómico de Lisboa Centro Lúdico da Imagem Animada Estação Ciência – USP
Tapada da Ajuda Coliseu do Porto www.eciencia.usp.br
1300 Lisboa Rua Passos Manuel, 137 Espaço Ciência Viva
www.oal.ul.pt/ Porto http://www.cienciaviva.org.br
Observatório Astronómico do Pinhal do Museus Estrangeiros - Espanha Museu de Astronomia e Ciências Afins
Rei www.mast.br
Casa das Ciências da Corunha
S. Pedro de Muel Museu Nacional de Informática e
Parque de Santa Catarina, s/n
2430 Marinha Grande Telecomunicações
15005 Corunha
galeria.gem51.com/v/projectos/oapr/ www.mnit.org.br
www.casaciencias.org/
Oceanário de Lisboa
DOMUS – Casa do Homem Museu de Ciência e Tecnologia
Esplanada de D. Carlos I – Doca dos
Av. do Mar www.mtc.pucrs.br
Olivais
Corunha
1998 Lisboa Museu da Vida
Calle Sta Teresa, 1
www.oceanario.pt/
15002 La Corunha – Espanha www.museudavida.fiocruz.br
www.casaciencias.org/domus/index.htm
Parque Biológico de Vila Nova de Gaia
Museu de Ciências Naturais
Av. Vasco da Gama
Cidade das Artes e das Ciências de Brasil
Avintes – VN Gaia
Valência www.fzb.rs.gov.br/museu/isic
Av. Autopista del Salor, 1/7
Pavilhão da Água
46013 Valência Outros países – podemos fazer uma
Parque da Cidade
www.cac.es/ visita e pesquisa virtual através da
Porto
Internet
Museu da Ciência de Barcelona
Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
R. Teodor Roviralta, 55 American Museum of Natural History
Parque das Nações
08022 Barcelona Nova Iorque – EUA
Lisboa
www.amnh.org/
www.pavconhecimento.pt/
Museu das Ciências de Castilha la Mancha
Plaza de la Merced, 1 Cité des Science. La Villete
Planetário da Fundação Calouste
16 001 Cuenca www.cite-sciences.fr
Gulbenkian
www.jccm.es/museociencias
Pç. do Império – Belém
Eureka The Museum for Children
1400 Lisboa
Parque das Ciências de Granada www.eureka.org.uk
www.planetario.online.pt/
Av. Del Mediterraneo, s/n
18006 Granada Experimentarium Dinamarca
Planetário e Cinema Imax de Espinho
www.parqueciencias.com/ Copenhaga – Dinamarca
Av. 24, 800
4500 Espinho ferieboling.dk/pt/dinamarca-
Brasil – podemos visitá-los experimentarium.html
www.multimeios.pt
virtualmente através da Internet
Centro Ciência Viva do Porto – Planetário Biblioteca Virtual dos Museus de Ciência e Exploratorium – San Francisco
do Porto Divulgação Científica do Prossiga San Francisco – EUA
R. do Campo Alegre, 823 (fornece sugestões de links) www.exploratorium.com
4150 Porto www.prossiga.br/divulgaciencia
www.astro.up.pt/planetario Museum of History of Science
Biblioteca Virtual dos Museus de Ciência e www.mhs.ox.ac.uk
Visionarium, Europarque Divulgação Científica da SBPC
Centro Económico e Cultural, Espargo (fornece uma grande quantidade de London Science Museum
4520 Santa Maria da Feira sugestões de links) Londres – UK
http://www.visionarium.pt/ www.sbpcnet.org.br/caderno/museu.htm www.sciencemuseum.org.uk