A Dívida
Fernanda Montez
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Sumário
Prólogo
Capitulo 1 – Existindo na mentira
Capitulo 2 – Um vôo nada esclarecedor
Capitulo 3 – Cartas na mesa
Capitulo 4 – Adaptação
Capitulo 5 – Apenas assinando um contrato
Capitulo 6 – Despertando a ira
Capitulo 7 – Um jogo para dois
Capitulo 8 – Conte uma história
Capitulo 9 – Em quem confiar
Capitulo 10 – Certo espaço
Capitulo 11 - ESPECIAL SOVELEV I
Capitulo 12 – Oscilação
Capitulo 13 – Convite indesejado
Capitulo 14 – ESPECIAL SOVELEV II
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Capitulo 15 – Sistema
Capitulo 16 – Intuição
Capítulo 17 – Deveria saber
Capítulo 18 – Poderia ser?
Capítulo 19 – Pedido
Capitulo 20 – ESPECIAL SOVELEV III
Capitulo 21 – Quebrado
Capitulo 22 – Choque
Capitulo 23 – ESPECIAL SOVELEV IV
Capitulo 24 – O preço
Capitulo 25 – ESPECIAL SOVELEV V
Capitulo 26 – Resultado
Capitulo 27 – Ao seu lado
Epílogo
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Prólogo
fazer.
Aos poucos se afastaram da área
mais central de Moscou, seguindo por ruas
cada vez menos movimentadas, e aos olhos
do passageiro, mais escuras. Até que
pararam em frente a um pequeno
restaurante, ou seria um bar? Enfim, o tipo
de lugar que surpreendeu o jovem, já que
tinha em vista algo bem mais tenebroso. As
luzes pareciam estar desligadas, assim como
o pequeno estacionamento se encontrava
vazio, levando a crer que o estabelecimento
se encontrava fechado. Mesmo acreditando
que assim o fosse, não contrariou quando os
dois homens que lhe acompanhavam
sinalizaram que descesse.
Ainda que suas pernas se
recusassem, que as mãos suassem e seus
nervos estivessem em frangalhos na busca
desesperada de uma saída inexistente, ele
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Capitulo 1 – Existindo na
mentira
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comigo fisicamente.
- Ele é um criminoso, é isso? – As
palavras pareciam pesadas em minha boca.
- Eu só estou lhe avisando do que a
espera daqui pra frente. Você é uma garota
forte, vai saber o que fazer. – Discordei
completamente, eu não sabia nem o que
fazer agora! Imagino como será quando
chegar lá.
- Deveria ter feito isso vinte e quatro
anos atrás. Agora é tarde. – Murmurei me
dirigindo em direção a porta da frente.
- Que Deus te abençoe minha filha. – Foi
a última coisa que ouvi antes de bater à
porta de casa. Desci os degraus das escadas
lentamente puxando a mala comigo, minha
mente estava completamente paralisada e
em estado de choque. Na entrada do prédio
um sedã preto e de vidro fumê me esperava
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Capitulo 4 – Adaptação
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Capitulo 5 – Apenas
assinando um contrato
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Capitulo 6 – Despertando a
ira
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são;
Mas, quando adormeço, surges em meus
sonhos,
E, luzindo no escuro, fulgem em meio ao
breu;
E tu, cujo vulto reluz entre as sombras,
Cuja forma mostra-se alegre,
Na claridade, tua luz é ainda maior,
Que, ante meus olhos baços, faz tua sombra
brilhar!
Como (eu diria) seriam meus olhos
abençoados
Ao ver-te à luz do dia,
Quando, na calada da noite, tua sombra bela
e imperfeita
Permanece sob minhas pálpebras durante o
sono!
Todos os dias são noites, até que eu te veja,
E as noites, dias claros, ao mostrar-te em
meus sonhos.”
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sensações.
- Esse homem vira minha vida de cabeça
pra baixo. – Resmunguei fechando a porta
da biblioteca atrás de mim. De certa forma
começando a temer por minha sanidade.
***
Foi um dia menos do que improdutivo. E
minha completa falta de atenção durante a
aula de russo, resultou no uso pouco
convencional da régua para disciplina, pelo
menos, na atualidade. Escutar a conversa
das mulheres que sempre acabava sendo
algo engraçado e confuso não funcionou
daquela vez. Porque minha cabeça só
gritava uma mesma pergunta: O que
aconteceu comigo? Que branco completo
foi aquele, onde fui incapaz de sequer
lembrar meu próprio nome, de todos os
motivos que tinha para querer manter maior
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descanso.
Abaixou o copo, o apoiando no braço da
poltrona e sua expressão era de puro
escárnio, já devo ter dito milhões de vezes o
quanto detesto aquele projeto de sorriso
patético. Tamborilava os dedos no objeto
fazendo um pequeno barulho graças a
aliança que usava no anelar estar indo de
encontro ao delicado cristal. Notar o item
fez com que a minha mão esquerda pesasse
com a pequena algema que comprovava a
nossa ligação, e a minha não declarada
prisão.
- Por que? Deseja a minha companhia? –
Perguntou voltando a levar a bebida aos
lábios. Lá estávamos nós de novo.
Claramente o Sovelev tinha um prazer
secreto em me deixar desconfortável, e
obviamente aquela também era uma
referência velada ao que aconteceu mais
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princípio, comecei:
- Quem é ela, Olívia? – Dispensei
qualquer tipo de rodeio, indo diretamente ao
ponto. Embora, meu tom de voz fosse
baixo, não queria quebrar a áurea de paz
que transmitia o lugar. Parecia estar
esquecido, como um pertence bonito que
possuímos e não usamos temendo danifica-
lo. É, uma boa definição.
- Acredite, senhora, não se trata de uma
boa história. Além do mais, não tenho como
lhe dar detalhes... – Seu nervosismo fazia
seu sotaque ficar mais forte, e lamentei por
colocá-la naquela posição, porém que outra
oportunidade teria? E procurar saber com o
Sovelev estava completamente fora de
questão.
- Mas pode me contar o que preciso
saber no momento. – Interrompi suas
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nuvem.
Cheguei no hall com passos rápidos e já
me preparando psicologicamente para a
enorme tempestade que Ian Sovelev faria
sobre o meu atraso. Talvez ele mesmo tenha
esquecido, afinal ninguém foi atrás de mim
para informar que o Sr. Frio queria a minha
presença. A ideia parecia absurda até no
pensamento. Sem dar de encontro com uma
alma, segui para a sala de jantar, onde as
refeições eram feitas normalmente. A mesa
não estava posta, e também sem sinal do
Sovelev. Comecei a duvidar do meu relógio
biológico, poderia ainda estar afetado pelo
fuso horário. Só sobrou a opção de ir até a
cozinha, e lá eu encontrei um verdadeiro
caos, empregadas corriam de um lado a
outro carregando panelas, taças e várias
outras coisas que não registrei; todas sob o
comando de Olívia.
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comprimento.
- Muito prazer senhorita Mcmillan. – Eu
poderia ganhar o titulo: Meiga do ano,
apenas por essa performance. Me virei para
o Sr. Frio que me estudava com a
sobrancelha arqueada, pelo visto sou sua
piada particular. – Desculpe a interrupção.
Queria saber se o Sr Ivan virá hoje, mas
vendo que está ocupado, posso voltar outra
hora...
Jamais fui tão dócil assim e estava
começando a me sentir enjoada, talvez
aquele perfume extremamente doce
estivesse contribuindo para isso também.
Esperei pelo próximo passo do Sovelev.
“Vamos ver quantos pontos ele consegue”
pensei.
- Não tem problema, afinal a senhorita
Mcmillan já está de saída. – Afirmou
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Capitulo 9 – Em quem
confiar
isso.
- É melhor que vá descansar, teremos
visitas hoje à noite. – Tendo minha
curiosidade desperta, imaginei que tipo de
visitas seria. A simples idéia de ter a
senhorita Mcmillan presente no mesmo
espaço que eu tirava qualquer expectativa
positiva desse evento. Já que estou a um
bom tempo apenas com a companhia dos
empregas da mansão e o dono da mesma.
Virei uma espécie de reclusa, ou melhor, fui
transformada nisso.
Apesar de tudo optei por não perguntar
nada sobre o assunto. Apenas assenti me
dirigindo a porta, mas alguma força absurda
que não aprendi a controlar me fez olhar por
sobre o ombro, meu intuito era vê-lo de
costas, porém o Sr. Frio ainda encarava
minhas ações e sorriu irônico ao me pegar
num ato que deveria ser discreto.
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nessas horas.
- Ariel, você está bem? – Chamou minha
atenção e fui incapaz de não sorrir com seu
tom preocupado. Muitas vezes ela agia
como se fosse minha irmã mais velha, o que
não era bem verdade já que tínhamos a
mesma idade, e ela ainda pareia ser mais
nova com seus cachos dourados esvoaçantes
e jeito de falar doce.
“Defina bem.” Pensei. Se em algum
dicionário estiver a discrição: raiva
homicida, impaciência com o silêncio e um
sentimento de ser a pessoa mais solitária do
mundo, então sim, eu estou. Já que não
responderia isso de fato, apenas murmurei
um “Claro” contido e pouco convincente.
- Acho que você precisa de um passeio a
tarde comigo, isso definitivamente te fará
bem. – Como dizer a sua amiga que não tem
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humilhante.
- Por favor, não irei a lugar algum sem
Elissa e duvido que ela vá para qualquer
parte longe de Dimitri. Só quero sair um
pouco. – Minha voz era baixa e quase doce.
Estou implorando, teria até direito a
lágrimas falsas se eu fosse de fato uma boa
atriz, como estou longe de ser, me apeguei à
expressão sofrida. Jogue com as cartas que
tem. Me encarou por alguns segundos que
pareceram séculos.
- Dois seguranças lhe acompanharam e
Olívia pode lhe entregar um cartão, caso
precise, ela sabe onde eles estão. Espero que
esteja aqui antes das oito horas da noite.
Vamos levar isso como um voto de
confiança que estou lhe dando.
Levantou da cadeira arrumando o terno
que usava, pegou os seus preciosos
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Capitulo 11 - ESPECIAL
SOVELEV I
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Capitulo 12 – Oscilação
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personificação do mistério.
- Não sei por que essa implicância toda,
o que isso tem haver com você... – Ele
estava irritado, porém não ao ponto de
causar medo.
- Por que me importo com você. – Falei
em tom firme surpreendendo até a mim
mesma. E ele parou me encarando como se
eu fosse a criatura mais exótica que já viu
na vida. Levantei o abraçando por sobre os
ombros lhe dando um leve beijo. Há tempos
havia descoberto que o melhor jeito de
combater o Sovelev não era brigando, é o
tratando bem porque não sabia como agir ao
ser tratado com carinho, esses seus instantes
de desconcerto eram adoráveis. Eu perdia às
vezes a paciência e só faltava jogar um jarro
na sua cabeça, mas estava decidida a fazê-lo
se abrir, afinal foi o único caminho aceitável
que nos sobrou. Voltei a me deitar e ele
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Capitulo 13 – Convite
indesejado
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sério.
- Eu estou bem. Não sinto mais nada. –
A voz era leve e seu olhar demonstrava
paciência.
- Que bom. – Eu não sabia como agir a
partir dali. O que aconteceu na noite
passada não facilitava as coisas, porque
agora estava ainda mais confusa sobre o que
éramos, e o que de fato senti por ele. Não
sou nenhuma garotinha, entendo que amor
não nasce do nada, mas era muito possível
que a paixão aparecesse. O coração
acelerado, o efeito do toque, até mesmo dos
olhares, eram provas disso. Mas existiam
tantas barreiras para contornar, sentia a
desesperança antes de sequer começar.
Fiquei longe com os meus pensamentos só
voltando a mim quando ele se levantou.
- Estarei no escritório caso precise de
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– Azul.
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Capitulo 14 – ESPECIAL
SOVELEV II
“De: D.
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gemido de dor.
– Levanta a cabeça. – Minha voz estava
baixa, porém estava sem paciência e queria
ir o mais rápido possível embora. – Sabe o
eu quero Voisin. Vamos ser rápidos, meus
homens já devem ter esclarecido qual é a
sua situação, embora seja bem óbvia até
mesmo para você.
Esperei um segundo, mas não obtive
nenhum som como resposta. Poderia não ser
o seu intuito, contudo aquilo parecia um ato
de desafio, nada inteligente para alguém
naquela posição. Acenei com a mão e
Miguel se aproximou pronto para o
trabalho, no seu punho um soco inglês, que
logo começou o processo de quebrar ossos e
rasgar carne, estava longe de ser um
espetáculo para se assistir, nem sequer
pisquei. Os pontos principais eram o rosto e
o estômago. A minha passividade diante
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Jean.
Andei um círculo completo em volta
dele, o mesmo conseguiu abrir um dos olhos
que estava menos inchado tentando
acompanhar o que acontecia.
– Se lembra da garotinha que você
pegou em Clamart*? – Sua boca abriu um
pouco e pude ver refletido em seus olhos o
medo assim como o brilho de memória. Um
dos seus primeiros crimes, o mais asqueroso
entre eles. – Já parou para pensar no que ela
sentiu? Claro que não, você é um animal,
um doente.
Minha boca tinha um gosto amargo e eu
sabia bem qual era o verdadeiro significado
de “ver vermelho”. É por ser quem sou que
vi vários seres como aquele amarrado. E
lamento pelo conceito de humanidade ao
dizer que nenhum nunca se arrependeu do
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Capitulo 15 – Sistema
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como responder.
- Não sei ainda. – Murmurei. – Talvez
seja apenas uma questão de tempo.
Abaixei os olhos, não tinha como passar
a confiança necessária para afirmar isso. Já
era muito surpreendente que Ian tivesse me
deixado falar com meu pai por um tempo.
- Sinto sua falta, Ariel. –A sua voz
estava baixa, não era costume dele se
expressar muito. Antes que pudesse
responder qualquer coisa fui interrompida
por uma voz feminina que chamava pelo
meu pai. – Ai meu Deus mulher! Largue do
meu pé.
- Já está na hora da sua caminhada. Diga
tchau a Ariel. – A voz estava mais firme e
meu pai revirou os olhos. Não aguentei
segurar uma gargalhada. O clima tinha se
tornado instantaneamente mais leve.
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pensamentos.
- Então você gosta de preto. – Ele já
tinha me dito que a sua cor favorita era azul,
contudo sempre usava preto, vai entender.
Franziu o cenho.
- Meu pai gostava de preto. – Aquela
parecia ser o tipo de resposta que damos
sem pensar, como se nos escapasse. Assim
como ele parecia estar escapando para longe
em suas lembranças. – Minha cor é azul,
mas uso preto porque preciso de discrição.
- Ah claro. Porque uma Lamborghini vai
passar despercebida em qualquer lugar. –
Soltei uma risadinha sarcástica enquanto ele
me olhou e fez uma careta.
- Pensei que já tivesse te ensinado algo
sobre ser irônica comigo. – Tentava fazer
uma cara séria, mas falhava totalmente.
Sorri.
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esposa distraidamente.
- Como se você tivesse algum. –
Debochou. Eu prestava atenção a discussão
assim como Elissa. Eles pareciam e agiam
como bons amigos de anos, o que de fato
deveriam ser.
- Acho que Elissa pode dizer alguns dos
meus “talentos”. – Talvez tenha sido o fato
dele fazer aspas com os dedos, ou a malicia
implícita no seu tom, mas eu acabei ficando
extremamente vermelha, porém não mais do
que a que foi mencionada. Ian levantou as
mãos como se estivesse se rendendo.
- Por favor, não me torture com suas
histórias de galanteador barato. – Fingiu um
tom desesperado. Todos rimos e depois de
um tempo eu meio que fui sequestrada para
conhecer o closet gigantesco de Elissa,
assim como o quarto do casal, que era todo
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mansão.
- São apenas pensamentos... Felizes. –
Murmurei. O olhar dele permaneceu em
mim por mais tempo e eu o sustentei.
- Felizes... – Pareceu estudar a palavra,
como se saboreasse as suas nuances. Deixei
que ele refletisse no que quer que fosse, mas
em poucos segundos o carro voltou a andar
parando na entrada. – Acho que isso é bom.
Fiquei surpresa com essas palavras e me
permiti fita-lo rapidamente capitando um
meio sorriso. Estamos realmente chegando a
algum lugar, Sovelev?
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Capitulo 16 – Intuição
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deles.
Sei bem como é difícil arrancar alguma
coisa do Sovelev, qualquer informação que
ele julgue ser importante fica guardada a
sete chaves no fundo do oceano. Ela sorriu
batendo palminhas, como é fácil fazê-la
feliz, hein?
- Ótimo, porque nosso objetivo de hoje é
encontrar algo que te deixe estonteante para
a festa que será neste fim de semana. Não
sei porque mas tenho a leve impressão de
que você nem procurou por algo no seu
closet. – Quem sou eu para dizer que ela
estava errada? Peguei um sobretudo preto
com luvas também pretas e estava pronta,
Elissa já era o meu oposto com o sobretudo
amarelo e os saltos. Não fui até o escritório
pedir permissão para sair, acho que
tínhamos passado dessa fase e ainda tinha o
cartão de crédito que me foi dado, sendo
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improvisada ir ao chão.
- Ian Sovelev! – Exclamei irritada e
constrangida, porém logo foi esquecido
porque estava mais interessada em escutar
sua gargalhada contagiante. Depois de um
tempinho ele se recuperou respirando fundo.
– Isso não se faz. – Resmunguei cruzando
os braços na altura dos seios. Ainda deitado
apoiou sua cabeça na mão e me olhou
tranquilamente.
- Não há nada aí que já não tenha visto e
tocado. – Deu um meio sorriso do tipo
“você é tão minha” e não tive como
contestar isso. – Conheço seu corpo melhor
do que você.
Balancei a cabeça em negativo ainda
parada no mesmo lugar.
- Sempre tão convencido. – Disse
lançando lhe um sorriso. – Vou tomar
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construindo algo.
Me pus de pé tirando o vestido, o
deixando de qualquer jeito pelo quarto.
Deitei na cama só com a roupa de baixo e
meu rosto banhado em lágrimas. Porcaria,
desde quando sou de chorar assim? Não sei
o que fazer porquê dessa vez a culpa é toda
minha. Abracei o seu travesseiro e com o
cheiro ali presente surgiu mais uma onda de
choro.
- Eu estou apaixonada por você. –
Murmurei. – Não me deixe aqui assim.
E essa coisa que continua me segurando
sobre o nada, o meu amor.
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Frio.
Apenas duas pessoas me fizeram visita
desde que vim para a Rússia e se Siderov
tinha o mínimo de amor à vida não seria ele
me esperando lá embaixo no momento.
Perguntei onde a pessoa estava e fui
informada de que a mulher me esperava na
sala principal. Respirei aliviada quando ela
disse: “A senhora está...”
Em passos apressados e descalços fui até
a sala principal, mais conhecida como
minha sala de leitura e sentada com as
pernas cruzadas estava Elissa que assim que
me viu se levantou com um sorriso e veio
ao meu encontro de braços abertos, e
caramba! Eu estava necessitada de um
abraço. Depois de alguns minutos num
aperto reciproco ela se afastou me
encarando. Nunca tive amigas muito
próximas, mas agora entendo o que garotas
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***
Okay, existem certas burradas que só
cometemos uma vez na vida, graças a Deus
e a capacidade lógica por isso. Bem, encher
a cara de vodka e vinho estava
definitivamente vetado da minha lista de
coisas para se fazer enquanto viva, lição
aprendida com sucesso, ou quase isso.
Duvidava muito que entenderia qualquer
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Perguntei surpresa.
- Sim. – Deu de ombros como se não
fosse nada, e de fato não o era para ele.
Contudo meu coração se aquecia com o seu
cuidado. – Se precisar de algo vá até o
escritório, ou chame Olívia.
- Tem certeza que não serei barrada na
entrada. – Sorri irônica e ele estreitou os
olhos para mim.
- Sua tenacidade é encantadora, embora
as vezes tenha vontade de arrancar esse
sorrisinho do seu rosto. – Abri a boca em
um espanto fingido. – Creio que conheço
algumas técnicas.
- E quais seriam essas, Senhor?
- Incluem você, a mesa do meu
escritório, ou pode até ser a biblioteca... –
Tocou o queixo parecendo refletir enquanto
minha respiração ficava em suspenso. O
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Capítulo 19 – Pedido
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comigo.
- Eu costumava pensar que assim
ajudaria muitas pessoas. A ideia de salvar
vidas me cativava totalmente. – Sorri um
pouco envergonhada. – Mas medicina vai
muito além de um sonho branco.
- É um jeito bonito de se pensar... –
Refletiu voltando a fitar o teto.
De fato o era, entretanto como eu
conseguiria acreditar que salvar os outros
era o meu dever e que podia fazer isso,
quando a pessoa que eu mais amava morreu
sem que pudesse fazer nada? Remédios,
horas e mais horas no hospital e apenas a
via definhando diante de mim. Passei a mão
nos olhos como se estivessem coçando, mas
na verdade eles ardiam pelas lágrimas
presas, era sempre assim quando eu pensava
na minha mãe. A saudade nunca vai
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Capitulo 20 – ESPECIAL
SOVELEV III
dele. Assustador.
Sempre quis acreditar que cada ambiente
da mansão era obscuro demais, como se
clamasse pela solidão, para que ela se
sentasse em um dos sofás ou admirasse uma
das pinturas na parede. Talvez porquê assim
fosse mais fácil, do que ver que realmente o
buraco do vazio está em mim. A cada
instante sendo aberto por uma lembrança
que um cômodo na casa me traz. Aquele
agonizante grito silencioso de memória. Eu
nunca o superava, mas recentemente esses
flashes de passado ruim, vem sendo ocultos
pela luz ofuscante que Ariel traz. Enquanto
a tinha ali caminhando ao meu lado, tudo
parecia passar por mim sem realmente me
alcançar. Nunca precisei pensar em alguém
além de mim mesmo e as atitudes que vinha
tomando ultimamente não pareciam
pertencer a mesma pessoa que vinha sendo
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inexistentes.
- Você sempre parece mais bonita a cada
vez que te olho. – Sussurrei a estudando. Vi
a surpresa e a timidez banharem os traços
finos do seu rosto. Talvez por eu não falar
coisas assim com frequência e de um jeito
tão intenso, contudo não deixava de ser uma
verdade. Era linda. E por saber que isso não
chegava a ser metade do que sentia por ela,
crescia o receio do desconhecido.
Seus lábios pousaram sobre os meus e
voltei a me concentrar apenas no momento,
mais tarde poderia refletir acerca dos meus
sentimentos, - Aí está um pensamento que
nunca imaginei ter; o beijo tênue de
agradecimento pelo elogio não permaneceu
por muito tempo assim, tomei o comando
passando meus dedos pelo seu cabelo a
mantendo no movimento que eu queria,
como ela sabia acompanhar perfeitamente.
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pegar.
Dei de ombros. Já que estava naquele
ritmo porque não mostrar o quão ruim podia
ser? Ela mesma disse que desejava a
verdade.
- Pensei que passaria com o tempo, mas
tê-la no lugar onde queria, tornou tudo ainda
pior. Sua recusa, ou raiva não significava
nada. No fim, estava sob os meus cuidados,
me pertencia. Querendo ou não. – Seus
olhos me estudavam e continuou calada
provavelmente lembrando dessa época. –
Mas então você mudou, radicalmente! – Ri
ainda meio incrédulo com aquilo. –
Entenda, eu sei lidar com o ódio, mas
qualquer coisa próxima de carinho me deixa
desnorteado, mesmo agora. Me tornei
incapaz de não deixa-la estar em cada
pensamento meu, de não querer conversar e
conhecê-la melhor. Ver além do que
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Capitulo 21 – Quebrado
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desabar completamente.”
- Ao contrário do que pensa também
sinto o amor, do jeito que me mostrou como
sentir. Mas comigo é diferente, na minha
forma de amar, eu te liberto.
Com essa última punhalada saiu batendo
a porta atrás de si. Ofeguei me jogando na
cama e gritei com o travesseiro pressionado
no rosto, as lágrimas escorriam livres e
molhavam o lençol. Estive sempre certa, o
nosso amor era impossível. Eu corria algum
tipo de perigo e por isso teria que deixar o
homem que amo. Acabei de gritar o
culpando e afastando na última noite que
teríamos juntos, quando o que mais
precisava era dos seu braços me
envolvendo.
Então era essa tarefa que Dimitri tinha e
não concordava, seu olhar em um instante
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Capitulo 22 – Choque
e mente no lugar.
Continuei a passar os dedos pelo seu
cabelo, bem delicadamente, sem querer sair
daquela bolha em que estávamos, minha
respiração aos pouco entrando em compasso
com a dele, e mesmo que não conseguisse
ver seu rosto, sabia que estava acordado,
relutante assim como eu.
Imaginar uma nova vida em algum lugar
distante dele, das poucas pessoas que se
tornaram uma constante na minha realidade,
era como retirar um pedaço importante do
que sou. Logo eu, que nunca tive uma
amizade muito profunda com ninguém,
encontrei naquilo que supus ser um
pesadelo, mais do que um ombro amigo
uma pessoa divertida e sincera, me
perguntei vagamente se haveriam condições
de me despedir de Elissa, muito embora
nem soubesse o que dizer a ela. . Também
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despedidas.
Com seus passos cadenciados caminhou
em minha direção, enquanto uma mão
apertava a outra num reflexo de ansiedade.
- O Sr. Sovelev me mandou perguntar se
deseja ajuda para organizar suas coisas,
senhora. – Falou em um tom profissional e
até um pouco distante, provavelmente
aquele era outro pedido de Ian, para que ela
se contivesse? Balancei a cabeça diante
daquela atitude, muito a cara do Sovelev
querer que as pessoas escondessem o que
sentiam, apenas para que na sua visão, não
me ferissem.
- Avise a ele que está tudo pronto. Já
desço. – Levantei até parar em sua frente e
antes que fizesse qualquer movimento para
cumprir sua tarefa a abracei delicadamente
pelos ombros, e sem qualquer outro gesto
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conversarem.
Ao lançar um olhar por sobre o ombro vi
um Sovelev de braços cruzados e seu rosto
não revelava nada, nenhuma emoção, como
um quadro em branco. A vontade naquele
instante foi correr para os seus braços,
porém me contive. Realmente, uma
conversa se fazia necessária, aquela poderia
ser a última por um bom tempo.
- Vou deixar vocês a sós. – Informou
Dimitri se retirando rapidamente, entrando
pelo corredor oposto. Procurei a coragem
para encarar o homem parado a poucos
metros de mim. Lentamente abriu os braços
num claro convite para que fosse me
encaixar ali, e quem era para negar, não?
Meus passos me levaram e no seu calor me
acolhi deixando ser apertada suavemente.
Beijou o alto da minha cabeça antes de dizer
num murmúrio para irmos até seu escritório.
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Capitulo 23 – ESPECIAL
SOVELEV IV
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ela”.
Numa das gavetas estavam as roupas
que ela trouxe de NY, fiz com que Olívia as
“guardasse”, pois seria mais fácil a
transição se não houvesse sempre
lembranças aos seus olhos. Tirei um
moletom antigo dali e caminhei de volta
para o quarto, lhe entreguei sem encará-la
realmente, entretanto pude ver de relance
um sorriso nascer em seus lábios. Prendi
minha concentração em um ponto qualquer
da parede, e analisei uma forma de começar
toda aquela merda.
- Achei que tudo podia sair como
planejado. Mas não sou o que pensei, e
alguém descobriu isso antes que até que
mesmo eu visse. – Sabia que para ela nada
que falei fazia qualquer sentido, mas
aguarde anjo estou prestes a quebrar nos
dois. – Nada dura para sempre, Ariel. Tudo
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quebra.
A olhei transmitindo apenas com isso
tudo o que havia dentro de mim, ou seja,
nada. Estou me congelando novamente para
mantê-la bem, ao menos, o melhor possível.
Murmurou que não conseguia me
compreender, porém eu sabia que lá no
fundo ela estava bem ciente.
- Eu vivo numa tempestade durante toda
vida, e a arrastei até o meio disso tudo. –
Estou pagando pelos pecados que carrego
comigo, e não vou deixar que você seja
arrastada junto. – Imaginei que poderia
mantê-la sem que se envolvesse. – Ri com
aquela ironia. – Não posso.
E por fim chegamos ao grande desfecho
de toda loucura, a razão da dor que eu teria
que suportar. Tenho que ter a força para
mandar Ariel embora. Disse que não se
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Capitulo 24 – O preço
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Capitulo 25 – ESPECIAL
SOVELEV V
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lentamente em russo:
- Ian Sovelev, acho que estava esperando
a minha ligação. – A tranquilidade dele me
foi enervante, mas apenas mantive minha
mão livre fechada em punho ao lado do
corpo num reflexo para me controlar antes
de dizer qualquer coisa.
- O que quer? – Perguntei, já que era a
questão principal, deixando de lado todo o
resto irrelevante. Ao notar do que se tratava
a ligação, o karpienko voltou rapidamente
para o computador deixando de lado o que
estava fazendo antes e se concentrando em
localizar a pessoa com quem eu falava,
apesar de acreditar no talento dele duvidava
muito que fosse rápido o suficiente.
- Esteja as três da manhã na praça
vermelha, bem em frente à Catedral de São
Basílio. Apenas você. Caso contrário... – A
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Capitulo 26 – Resultado
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perdi inconsciente.
- Sim, mas antes de vê-lo precisa se
alimentar. Deus sabe pelo que passaram... –
Sua voz foi se quebrando antes do fim da
frase. Ali estava uma mulher que era muito
mais mãe de Ian do que qualquer outra
coisa. Quão doloroso deve ter sido ver o seu
estado atual, segurei suas mãos afagando de
leve tentando dar apoio num sofrimento que
compartilhávamos. – Coma e poderá passar
o tempo que quiser ao seu lado, vocês dois
necessitam isso.
Se disser que senti o sabor de tudo que
coloquei na boca, estaria mentindo. O que
realmente marcou foi o café que desceu
quente por minha garganta me fazendo
lacrimejar, porém sem perder o ritmo. Tudo
que ecoava em minha mente era “Apenas
olhá-lo...” Sem todo aquele sangue,
consciente, segurar sua mão. Aqueles gestos
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comparar.
- Estou muito bem, Sr. Sovelev. –
Aproximei meu rosto do seu. Poucos
centímetros de distância. Queria resumi-los
a nenhum. – Por sua causa. – Completei
sorrindo de uma forma que não fazia há um
tempo.
- Na verdade, se não fosse por mim você
nunca teria estado nesse tipo de situação,
para começar... – Falou com amargura.
- Por Deus, Sovelev. Não me entregou a
eles, fui sequestrada. Esqueça qualquer
dessas ideias estúpidas, nem tudo de ruim
que acontece no mundo recai sobre seus
ombros. – Estava fora de cogitação deixá-lo
começar com o seu discurso punitivo sobre
si mesmo. – Estamos bem, vivos. E não me
importa o que diga, não sairei do seu lado. –
O encarei séria. Se ele pretendia erguer
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Epílogo
4 meses
depois...
IAN
Uma neblina sutil cobria o horizonte a
minha frente escondendo alguns aspectos do
lugar, de qualquer forma não estava ali para
apreciar a vista, nem mesmo desejei ter que
ir para longe