Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Acidentes Ambientais
Acidentes Ambientais
1. MUNDO ............................................................................................................................ 2
1.1 EXPLOSÃO DA PLATAFORMA DE PETRÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO (2010) .. 2
1.2 VAZAMENTO DE LAMA TÓXICA NA HUNGRIA (2010).......................................... 3
1.3 EXPLOSÃO DE USINA NUCLEAR NO JAPÃO (2011) ............................................... 4
1.4 VAZAMENTO DE GÁS NATURAL NA CALIFÓRNIA (2015) .................................... 5
2. BRASIL............................................................................................................................... 6
2.1 VAZAMENTO DE ÓLEO EM BACIA DOS CAMPOS (2011) ...................................... 6
2.2. INCÊNDIO NA ULTRACARGO (2015) ....................................................................... 7
2.3 BARRAGEM DE MARIANA (2015) ............................................................................. 8
2.4 BARRAGEM DE BRUMADINHO (2019) ..................................................................... 9
1. MUNDO
1.1 EXPLOSÃO DA PLATAFORMA DE PETRÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO
(2010)
Notícia:
“Plataforma de petróleo explode no Golfo do México
Local fica a oeste de onde houve a explosão que causou derramamento.
Sete helicópteros, dois aviões e quatro navios estão a caminho do local.
Uma plataforma de petróleo explodiu nesta quinta-feira (2) no Golfo do México. Os 13
funcionários que nela trabalhavam conseguiram escapar sem ferimentos graves, segundo a
guarda costeira americana.
A plataforma que explodiu, a Vermillion Oil Rig 380, operada pela Mariner Energy, está
localizada perto da Deepwater Horizon, a plataforma da BP que explodiu em 20 de abril e
afundou dois dias depois, causando o pior desastre ambiental da história dos EUA.
A suboficial da Guarda Costeira, Ranel Casey, disse que a explosão foi relatada por um
helicóptero por volta das 9h30 (horário local, 11h30 em Brasília) desta quinta-feira (2). Sete
helicópteros, dois aviões e quatro navios estão a caminho do local, cerca de 140 quilômetros
a sul de Vermilion Bay, costa da Louisiana. Ranel disse que não foi determinado se a
estrutura é uma plataforma de produção ou de perfuração e também não sabe informar se
tinha alguém a bordo. Foi avistada fumaça, mas não se sabe se o equipamento ainda está
queimando.
Os 13 operários foram localizados e estão a salvo, no entanto, um sofreu ferimentos, apontou
o porta-voz.
Retirado de: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/explosao-de-uma-
plataforma-de-petroleo-no-golfo-do-mexico.html
Escolhi esta notícia pelo profundo abalo que o petróleo pode causar no ambiente, sendo
altamente inflamável e poluindo a terra e cursos de água com os quais entra em contato e
envenenando os seres vivos daquele ecossistema.
Por ser uma cobertura inicial apresenta poucos dados, nem pôde ser especificado se a
plataforma era de perfuração ou produção, ou ainda se a plataforma continuava em
chamas no momento da notícia. É importante salientar que independente da causa a
empresa deve ser responsabilizada por negligenciar os equipamentos causando enorme
transtorno aos trabalhadores e poluindo os oceanos de forma irreparável.
Consequentemente, alterando e prejudicando todos os ecossistemas, direta ou
indiretamente envolvidos, chegando, inclusive, à nossa própria espécie em diversas partes
do planeta.
1.2 VAZAMENTO DE LAMA TÓXICA NA HUNGRIA (2010)
Notícia:
“Lama tóxica mata quatro na Hungria
Soldado, usando equipamento de proteção, ajuda na limpeza de rua inundada por lama
tóxica na cidade de Devecser
Notícia:
Usina nuclear explode no Japão
Governo aumentou a área de isolamento em torno da usina de Fukushima de 10 km
para 20 km, mas assegurou que não houve vazamento de material radioativo
A explosão da usina Fukushima Daiichi, mostrada pela rede de TV NHK
A usina nuclear Fukushima Daiichi explodiu neste sábado, porém sem provocar
vazamento de material radioativo, segundo informações confirmadas pelo governo
japonês. O nível de radiação aumentara de forma alarmante na região após o devastador
terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira.
Segundo a imprensa japonesa, a explosão aconteceu às 15h36 da hora local (3h36 de
Brasília), aparentemente quando uma equipe tentava esfriar um reator nuclear da usina
número 1. A rede de televisão NHK mostrou imagens da explosão da usina, que gerou
uma nuvem de pó e derrubou parte do teto das instalações.
O porta-voz do Executivo, Yukio Edano, afirmou que a explosão não foi no reator
nem produziu um grande vazamento radioativo. Em entrevista coletiva, disse que o
acidente não danificou o depósito que protege o reator, e aconteceu por conta de uma
reação química entre hidrogênio e oxigênio.
As autoridades japonesas ampliaram de 10 para 20 quilômetros o raio de evacuação
da população ao redor da usina. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A
agência solicitou urgentemente às autoridades japonesas informações sobre a explosão.
O terremoto que atingiu a região na sexta danificou o sistema de refrigeração da
central, que paralisou suas atividades, sem que isso impedisse o aumento da pressão no
reator nuclear. O incidente ocorreu pouco depois de os responsáveis da usina nuclear
terem anunciado que haviam conseguido reduzir a pressão no reator.
Inaugurada em 1961, a usina número 1 da Tokyo Electric Power em Fukushima, com
o nome de Daiichi, fica 270 quilômetros ao nordeste de Tóquio e contava com permissão
para continuar ativa até 2021.
O terremoto de sexta-feira, de 8,9 graus na escala Richter, fez com que fossem
paralisadas as 11 usinas nucleares situadas nas zonas mais afetadas, como estabelecem as
normas japonesas diante de casos como este.
Depois do terremoto, a radioatividade recebida em uma hora por uma pessoa na usina
nuclear de Fukushima correspondia ao limite anual admissível, segundo a agência Kyodo.
Retirado de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI217694-
15227,00-USINA+NUCLEAR+EXPLODE+NO+JAPAO.html
Notícia:
Vazamento de gás na Califórnia é um desastre ambiental que não para há dois meses
O maior vazamento de gás natural já registrado está colocando em risco a saúde de
milhares de residentes no sul da Califórnia, e pode intensificar a mudança climática na
região. Dois meses após ser detectado, ele ainda não pôde ser contido por cientistas e
engenheiros.
O desastre ambiental é tão grave que alguns especialistas que atuaram no vazamento de
petróleo Deepwater Horizon da BP, em 2010, estão trabalhando para conter este
problema.
Levará pelo menos mais alguns meses para encontrar a fonte e reparar o vazamento, o
que requer uma perfuração cuidadosa longe do próprio tanque para evitar inflamar o gás
e provocar uma explosão. Milhares de famílias de Porter Ranch foram realocadas, muitas
delas sem saber quando estarão de volta em suas casas.
Durante dois meses, o vazamento vem emitindo gás natural na atmosfera a até 50.000 kg
por hora. Isso é grave porque, embora o gás natural seja uma fonte de energia melhor do
que o carvão quando se trata de emissões, em sua forma bruta ele destrói o clima, e 195
países vêm se esforçando para mantê-lo fora da atmosfera.
De acordo com um relatório do Environmental Defense Fund, que está monitorando a
quantidade de gás vazado em tempo real:
Estima-se que o metano está vazando no local de Aliso Canyon a uma taxa de cerca de
1,8 milhão de metros cúbicos por dia. Esse é o mesmo impacto de efeito estufa de curto
prazo que a emissão de 7 milhões de carros.
Isso é uma má notícia para os moradores locais, que sofrem com dores de cabeça e
dificuldade para respirar – duas escolas foram realocadas para o primeiro semestre de
2016. Além disso, o vazamento é potencialmente devastador em escala planetária. Um
porta-voz do Air Resources Board da Califórnia diz ao Mashable que o vazamento está
despejando o equivalente a “oito ou nove usinas de carvão” de metano em nosso clima já
frágil.
2. BRASIL
2.1 VAZAMENTO DE ÓLEO EM BACIA DOS CAMPOS (2011)
Notícia:
Há 5 anos, empresa derramou 3.700 barris no litoral do Rio. ANP puniu petroleira, e
inquérito da PF indiciou 19 pessoas por crime ambiental e sonegação de informações
Apesar da notícia se estender, estes são os únicos detalhes técnicos nela contidos. Os dados
indicam bem o local afetado, mas pecam em não conter detalhes do ecossistema local e como se
espera que esse vazamento afete este e a comunidade local. A explicação do vazamento é rasa,
mas ilustra bem a origem do vazamento, já sobre ele faltam dados: quanto tempo durou? Como
foi feito o reparo? Qual a composição do óleo?
E, apesar de terem dado a quantidade do derrame em barris falta uma unidade de medida mais
acessível à população (litros ou quilos). Ainda assim, a matéria foi bem escrita, conseguindo
trazer dados essenciais, por fim, a matéria cita que surgiram rachaduras a partir da pressão
exercida, sem dar o necessário enfoque ao fato de a empresa ter sido irresponsável nos cálculos
e práticas, causando tal desastre.
Notícia:
Em nota, a Ultracargo disse que o incêndio está em uma bacia de contenção e que
atingia quatro tanques. Os bombeiros estão trabalhando para resfriar os tanques
vizinhos, para evitar a propagação. O texto diz ainda que é muito cedo para estipular
danos.
A notícia foca nos danos humanos e físicos dando poucas informações técnicas sobre o
acontecido. Diversas questões importantes para dimensionar os danos do incêndio e
para entender o ocorrido ficaram sem resposta, como: Qual o conteúdo dos tanques?
Qual a capacidade dos tanques? Quando o incêndio teve início? Como o incêndio teve
início?
Notícia:
“Barragem se rompe, e enxurrada de lama destrói distrito de Mariana
Acidente foi em Bento Rodrigues e bombeiros confirmam uma morte.
Localidade está sendo esvaziada; MP vai investigar causa do acidente.
Notícia:
Mar de lama avançou sobre área administrativa da empresa e casas na área rural da
cidade.
O rompimento ocorreu no início da tarde de hoje, na Mina Feijão. A Vale informou sobre o
acidente à Secretaria do Estado de Meio-Ambiente às 13h37. Os rejeitos atingiram a área
administrativa da companhia, inclusive um refeitório, e parte da comunidade da Vila Ferteco.
(...)
A empresa diz que, dos 427 empregados que estavam no local, apenas 279 foram localizados.
Segundo o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, vazaram 12 milhões de metros cúbicos de
rejeitos - na tragédia de Mariana, há 3 anos, foram 43,7 milhões.”
A notícia se preocupa somente com os danos humanos e físicos dando poucos detalhes
sobre as questões técnicas, conteúdo da barragem, cursos de água atingidos, ecossistema
local, falha responsável pelo rompimento, entre outros.