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 Comitê do novo Enem contará com instituições estaduais

A Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) participará do


comitê de governança do novo Enem. A decisão foi tomada durante reunião nesta terça-feira, 28, em
Brasília, entre membros da entidade, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes.

Com isso, o comitê reunirá reitores de todas as instituições de educação superior públicas – federais,
estaduais e municipais – além de secretários de educação. O órgão terá, entre suas responsabilidades,
discutir e acompanhar a elaboração do novo Enem e seu impacto no currículo do ensino médio.

Os reitores de instituições estaduais e municipais vieram ao Ministério da Educação conhecer o novo


modelo. Todos concordaram com os princípios da proposta do ministério, que prevê um processo de
seleção capaz de orientar o currículo do ensino médio, a partir de um exame que tem como objetivo
avaliar a capacidade de compreensão e de resolução de problemas pelo aluno e o uso criativo do
conhecimento.

Para o ministro, mais importante que definir a maneira de utilização do novo exame e o prazo para isso é
criar um círculo virtuoso de discussão, que torne a passagem da educação básica para a educação
superior menos traumática e estressante para o aluno, além de privilegiar a capacidade analítica do
estudante. “A participação de todas as instituições públicas nesse processo daria um padrão de
referência à educação básica muito significativo”, avaliou Haddad.

O ministro sugeriu um prazo de três anos para que as instituições implementem a medida de maneira
“tranqüila, segura e com objetivos comuns”. “Se a nota do novo Enem for considerada para o ingresso
sob qualquer das formas propostas, será um grande salto de qualidade”, afirmou.

As instituições podem optar entre quatro alternativas, ou ainda usá-las de forma combinada. O novo
Enem poderá ser usado como única fase; como primeira fase; como parcela da nota do vestibular; ou
para preencher as vagas remanescentes do vestibular.

A maioria dos reitores demonstrou interesse em adotar uma das formas já neste ano. Na reunião, ficou
definido também que as instituições discutirão a proposta com suas comunidades acadêmicas e que a
Abruem escolherá os seus membros de composição do comitê de governança nos próximos 30 dias. A
Abruem representa 32 instituições estaduais e municipais de educação superior.

Maria Clara Machado

Saiba mais sobre o novo Enem

 Consed e MEC discutem universalização do Enem


Os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) no comitê de
governança do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aprovaram o princípio da universalização
da prova a ser adotada. O exame pode servir também para o estudante que fez o ensino médio na
modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de conclusão. A proposta foi apresentada
na quinta-feira, dia 14, pela presidente do Consed, Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação,
Fernando Haddad.

O Ministério da Educação vai fazer um estudo de logística para garantir o acesso de todos os estudantes
aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil, que é
aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o novo Enem terá
datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar
o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.

O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com
isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso à educação
superior, não o contrário, como ocorre hoje.

Assessoria de Comunicação Social

 Conselho de secretários estaduais propõe exame universal


já em 2010
O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será universalizado no ano que vem. Ou seja, todos
os estudantes da rede pública serão obrigados a fazer a nova prova. O exame pode servir também para
o estudante que fez o ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de
conclusão. A proposta foi apresentada na manhã desta quinta-feira, dia 14, pela presidente do Conselho
Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação,
Fernando Haddad.

Ao acatar a proposta, Haddad pediu um estudo de logística para garantir o acesso de todos os
estudantes aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova
Brasil, que é aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o
novo Enem terá datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova
pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”,
explicou.

O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com
isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso à educação
superior, não o contrário, como ocorre hoje.

Para Maria Auxiliadora, o novo formato do exame provoca debates nos estados e a aproximação entre
os secretários de educação e reitores.

Assessoria de Comunicação Social

Ouçatrecho da fala do ministro na reunião do Consed

Republicada com acréscimo de informações.

Saiba mais sobre o novo Enem

 Encontro discute novo Enem e mudanças no currículo


O Fórum dos Coordenadores Estaduais do Ensino Médio e a Secretaria da Educação Básica do
Ministério da Educação discutem, na próxima semana, o novo Enem e mudanças no currículo do ensino
médio. A reunião será em Brasília, nos dias 26 e 27.

No encontro com os integrantes do fórum, explica Maria Eveline Villar Queiroz, coordenadora-geral do
ensino médio, o MEC vai apresentar o Ensino Médio Inovador, que é um programa de apoio técnico e
financeiro oferecido às redes estaduais que desejam melhorar a qualidade do ensino. Para receber o
apoio, diz a coordenadora, o estado precisa aderir e apresentar um projeto.

Entre as inovações que o Ministério da Educação sugere estão a ampliação da carga horária dos três
anos do ensino médio para três mil horas (hoje são 2.400 horas); a leitura como elemento central e
básico em todas as disciplinas; estudo da teoria aplicada à prática; fomento às atividades culturais;
professor com dedicação exclusiva.

Colocar a leitura no centro do currículo, segundo Maria Eveline, tem o objetivo de preparar o cidadão
para ter êxito tanto nos estudos como na vida. Às vezes, a dificuldade do estudante não está no
conteúdo da disciplina, mas na forma de ler e de interpretar os códigos, diz a coordenadora. “A leitura dá
autonomia no aprendizado, na escola, na universidade e no mundo do trabalho.” O programa também
quer oferecer uma escola mais atrativa para o aluno e, assim, reduzir os índices de abandono.

O diretor de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep), Heliton Ribeiro Tavares, vai apresentar o novo Exame Nacional do Ensino Médio,
proposto pelo MEC. Os modelos de provas, o número de questões, a segurança da aplicação, o
calendário. No mesmo encontro, o fórum vai saber do andamento do debate sobre a revisão das
diretrizes curriculares do ensino médio. Esse tema será abordado pelos consultores Antônio Flávio
Barbosa, da PUC-RJ, e Alfredo Veiga Neto, da UFRGS.

Estatísticas – Dados do documento sobre o programa Ensino Médio Inovador, extraídos da Pesquisa
Nacional de Amostragem de Domicílio (Pnad 2006), indicam que dos 10,4 milhões de brasileiros de 15 a
17 anos, mais de 50% não estavam matriculados no ensino médio naquele ano. A mesma Pnad revela
que o acesso ao ensino médio é desigual entre grupos da população: apenas 24% de jovens na faixa
etária de 15 a 17 anos, dos 20% mais pobres, estão no ensino médio, enquanto que entre os ricos o
índice é de 76,3%.

Quando o ensino médio é analisado por região, a Pnad também retrata desigualdades. No Sudeste,
73,3% dos jovens na faixa de 15 a 17 anos estão no ensino médio, mas no Nordeste, esse índice cai
para 33,1%. A Secretaria da Educação Básica também buscou na pesquisa Juventude e Políticas
Sociais no Brasil, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2005, dados para
traçar outro quadro que oferece aos integrantes do fórum: naquele ano, 34% dos jovens de 15 a 17 anos
ainda estavam no ensino fundamental; 17% dos jovens nessa faixa etária não estudavam; e na faixa de
18 a 24 anos, 66% não estudavam. Os motivos da evasão, diz a pesquisa, se concentram em duas
situações: 42,2% dos homens deixam a escola para trabalhar, e 21,1% das mulheres, por causa de
gravidez.

Ionice Lorenzoni

* Republicada com correção de informações

 Enem dará acesso a cursos superiores de tecnologia e


licenciaturas
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adotado como
forma de seleção de estudantes por 18 institutos federais de
educação, ciência e tecnologia, como prova única ou
simultaneamente ao vestibular tradicional. Os estudantes
poderão escolher entre licenciaturas e cursos superiores de
tecnologia. Há vagas em todas as regiões do país.

Os institutos oferecem aproximadamente cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais
variadas áreas e cerca de três mil para licenciaturas. Em especial, formação de professores de química,
física, biologia e matemática — os institutos têm a prerrogativa legal de reservar 20% das vagas à oferta
desses quatro cursos.

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta hoje com 222 escolas em
funcionamento. Chegará a 354 até 2010. “O novo Enem permitirá economia de tempo, de força de
trabalho e de recursos materiais e financeiros, além de ampliar e melhorar o acesso a cada instituição
em âmbito nacional”, diz nota aprovada pelo conselho dos dirigentes da rede, encaminhada ao Ministério
da Educação.

Os cursos superiores de tecnologia, de menor duração e voltados especificamente para o mercado de


trabalho, têm crescido tanto nas instituições públicas quanto nas particulares. De acordo com o Censo da
Educação Superior, divulgado em fevereiro, o número de alunos que ingressaram em cursos da área
aumentou 390% entre 2002 e 2007 — de 38.386 para 188.347 estudantes. É o maior crescimento
registrado nas matrículas em cursos superiores. O número de cursos tecnológicos e de matrículas nessa
modalidade de ensino teve crescimento superior ao das graduações presenciais.

Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, há uma mudança de
perspectiva em andamento. “O país parece ter entendido o papel do ensino técnico e profissionalizante
para o desenvolvimento. O novo Enem será fundamental para as licenciaturas e para os cursos de
tecnologia”, disse.

Assessoria de Imprensa da Setec

Confira as notícias sobre os Institutos Federais

 Entrevista do Ministro Haddad à Globo News


Rio de Janeiro 15/04/09 - Em entrevista ao canal Globo News, o ministro da Educação, Fernando
Haddad, falou sobre soluções para combater a evasão escolar, principalmente no ensino médio. Na
visão do ministro, é necessária uma revitalização desse nível educacional, que já começou – com a
reforma do Sistema S e a expansão da rede federal. Segundo Haddad, outro passo importante para a
melhoria do ensino médio é a formulação do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que
pretende substituir o vestibular tradicional.

O secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, ressaltou que a taxa do Enem, mesmo

com o aumento, permanece inferior à de vestibulares convencionais. Ele destacou que o exame permite ao estudante

participar de diversos programas de acesso ao ensino superior.

O MEC anunciou também que será rigoroso com os estudantes isentos que não comparecerem para fazer o exame. De

acordo com o órgão, quem não apresentar uma justificativa para a ausência, no exame seguinte, terá de pagar pela

inscrição. O ministério vai definir ainda quais serão as justificativas aceitas. Segundo a pasta, do total de 8,7 milhões de

estudantes inscritos, 2,5 milhões faltaram, um percentual de 28,6%.

"Não podemos jogar fora 2,5 milhões de provas como ocorreu no ano passado. Muito papel, muito dinheiro público." A

maior parte dos faltosos é estudante isento da taxa de inscrição. Segundo o ministro, 65% não tiveram que pagar a taxa

e faltaram no ano passado. Essa e outras medidas vão gerar uma economia de 20% nos gastos com o exame. Este

ano, os estudantes que não compareceram ao exame do ano passado e são isentos não terão que pagar pela inscrição.

Eles receberão uma mensagem, a mesma enviada no ano passado, alertando sobre o desperdício e convidando-os a

participar da prova.
Perguntado se, ao cobrar a taxa dos estudantes pobres que faltarem ao exame, o MEC estaria desrespeitando a Lei

12.799/2013, que estabelece a isenção para os candidatos de baixa renda e alunos de escolas públicas, o ministro

explicou que a lei trata de inscrição para a faculdade. "Entendemos que a lei trata da isenção da inscrição para a

faculdade, não é do Enem [que é um exame mais amplo]. Existem princípios que estão na Constituição, de

economicidade, de coibir desperdício", disse.

O Enem será aplicado nos dias 24 e 25 de outubro. As inscrições serão feitas pela internet, nosite do Instituto Nacional

de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do dia 25 deste mês ao dia 5 de junho. A taxa de inscrição

deverá ser paga até o dia 10 de junho. No ano passado, cerca de 6,2 milhões de estudantes fizeram o exame. A

expectativa é que 9 milhões se inscrevam este ano.

A nota no Enem pode ser usada para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que

disponibiliza vagas no ensino superior público; o Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições

privadas; e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que garante vagas gratuitas em

cursos técnicos. O exame também é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies),

obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras e certificação do ensino médio.

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