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Oxitocina, gravidez e alegria!

A oxitocina é uma das hormonas do bem-estar estando associada aos sentimentos mais
positivos. Um abraço, um beijo, um carinho é o suficiente para que os níveis desta hormona
aumentem. A oxitocina é uma hormona segregada nos tecidos cerebrais e sintetizada pelo
hipotálamo. Esta pequena parte do cérebro controla reações biológicas e inatas como a fome,
a sede e a temperatura do corpo, bem como as reações viscerais de luta ou fuga associadas a
emoções base como o medo e a ira. Durante muito tempo pensou-se que ela era apenas uma
hormona, que viajava na corrente sanguínea e afetando todo o organismo, descobrindo-se
depois que a oxitocina atua também como um neurotransmissor, permitindo a comunicação
das células cerebrais. Tanto nos seres humanos como nos animais, este mensageiro químico
estimula as contrações uterinas no trabalho de parto e induz a produção de leite para a
amamentação do bebé. Alguns cientistas, afirmam que o sistema de vinculação nos mamíferos
estará associado com a oxitocina. Isto porque foi encontrada em elevadas concentrações
durante e após o nascimento e demonstrou-se que está envolvida na bioquímica do afeto. É
também libertada, durante as relações sexuais tanto no homem como na mulher.

A oxitocina é produzida pelo corpo, sendo a substância responsável pelas contrações que
preparam o corpo da mãe para expulsar o bebé, por fazer o leite sair na hora certa e por
estimular o instinto de cuidadora muito antes de ver o seu filho.

A troca de olhares entre o bebé e os seus pais faz com que se sinta uma sensação dentro do
seu peito indiscritível. Este acontecimento sensorial é apenas uma das reações químicas
estreitamente ligadas à oxitocina. Por muito que não tenha ouvido falar nela, certamente já
passou por muitas das sensações de alegria e bem-estar onde uma das responsáveis de se
sentir assim é a oxitocina.

A oxitocina tem um papel fundamental nas relações e, por isso, é muito conhecida como a
hormona do amor. A atração e o prazer nas relações sexuais, são da sua responsabilidade tal
como também pela criação do vínculo com o bebé.

Existem várias pesquisas que demonstram que a oxitocina influência nos comportamentos, na
redução do stress e ansiedade tendo a capacidade de fortalecer vínculos. O Journal of the
National Association of Neonatal Nurses, sugeriu, por exemplo, que o ” contato pele a pele
entre pais e bebés prematuros aumenta os níveis de oxitocina e, assim, fortalece o vínculo, o
que ajuda a diminuir o risco de atrasos no desenvolvimento neurológico associados à
prematuridade. Outro estudo, realizado pela Universidade de Oxford, em Inglaterra,
comprovou que a presença desta hormona melhora a cooperação e a confiança nos
relacionamentos, habilidades fundamentais para a convivência em grupo”.

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